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Exame Clínico em Estomatologia A estomatologia, como especialidade, é recente, antes tínhamos a semiologia a qual era medica ou odontológica, sendo a nossa mais especifica, no entanto existem n doenças sistêmicas que se refletem na cavidade oral o que levou a criação de fato da estomatologia. O exame clínico é dividido em duas etapas, uma subjetiva, o exame clinico ou anamnese, na qual o paciente relatará sua percepção sobre os sinais e sintomas, e a etapa objetiva, o exame físico, onde o profissional irá descrever detalhadamente os sinais e pesquisará os sintomas relatados pelo paciente. Exame Clínico (Anamnese) Nesse exame vamos obter: · Identificação do Paciente · Queixa Principal (o motivo que levou o paciente procurar o profissional – com as palavras do paciente) · Historia da doença atual (historia da queixa principal, a sintomatologia (percepção, periodicidade, frequência, alivio/exarcebação e agravamentos) o desenvolvimento dessa patologia (evolução), se houve tratamento e seus resultados, se há exames e os resultados e o estado atual da doença) · Historia medica (se tem alguma doença, faz uso de medicamentos, possui alergias, já realizou algum procedimento cirúrgico) · Antecedentes familiares (doenças da família, os de primeiro grau) · Hábitos e vícios É importante salientar que não se tem somente com o olhar saber o que o paciente esta sentindo, você não tem como, olhando para o paciente, por exemplo, saber o nível de dor, por isso devemos confiar no que o paciente diz, se tratando de um exame subjetivo. Tal fase de conversa/entrevista com o paciente configura a Anamnese, que é onde o cirurgião dentista faz com o paciente em busca de sintomas, características subjetivas que só o paciente pode relatar, afinal, ele que esta com algum incomodo. E é ai que mora o risco, pois podemos encontrar pacientes hipocondríacos, com síndrome de Munchausen a qual se trata de um transtorno factício, ou seja, os indivíduos fingem ou causam a si mesmo doenças ou traumas psicológicos para chamar atenção ou simpatia dos médicos, dentistas, enfermeiros, e quando se monta o diagnóstico os exames de imagem e laboratoriais não comprovam tais patologias, usualmente é causada em paciente que tem problemas psicológicos com falta de atenção da família e etc. Exame Físico Se trata de um exame objetivo, não se vai mais atras de somente sintomas, mas de sinais, aquilo que aparece, o paciente diz “Eu tenho uma dor la tras na boca” ai você acaba por ver uma ulcera, por exemplo, na região de molar, então você está vendo sinais. Lembrando que a ficha clínica/prontuário é um documento judicial, podendo ajudar ou condenar o profissional de saude em caso de erros. Assim tudo de irregular que seja visto na cavidade bucal e que chame atenção deve ser anotado no prontuário e deve se dar a devida atenção; Para este exame se faz uso dos recursos semiotecnicos, ou seja: 1. Inspeção: este se inicia a partir do momento que o paciente entrar no consultório você deve prestar atenção nele, no jeito de andar (se deambula normal, se treme...) a partir da i você já consegue ver sinais, por exemplo, um paciente que já teve um AVC um braço normalmente vem mais junto ao tórax/abdome enquanto o outro ta mais solto, uma perna “arrasta”, então só por essa observação você já consegue imaginar vários diagnósticos; se tem manchas visíveis, assimetrias. Neste é nescessario que se observe cautelosamente cada região anatômica, o profissional deve procurar, perceber e distinguir as alterações de cor, textura, superfície, contorno e tamanho, além de reconhecer as variações do aspecto normal da boca 2. Palpação: corresponde ao tato e a pressão realizados numa determinada área, o tato fornece dados sobre a porção superficial e a pressão, sobre a porção profunda bem como sus consistência e temperatura local 3. Temperatura (pode indicar a presença de infecções e dar pistas para um possível diagnpstico), Pressão (o paciente pode mentir sobre estar fazendo uso de medicamentos de controle ou estar com dose desajustada) Para mais o exame físico é dividido em exame físico de loco regional, extrabucal e intrabucal. Exame Fisico Local ou Locorregional Se examina as estruturas da cabeça e do pescoço. Através de manobras semiotécnica, avaliam-se os sinais presentes. Pode ser Extrabucal: avalia cabeça, nariz, olhos, ouvidos, pescoço, ATM, gânglios Intrabucal: Inclui o exame dos tecidos moles (lábios, palato, orofaringe e língua) e dos tecidos ósseos (maxila, mandíbula, rebordo alveolar e dentes) bucais. É essencial que o profissional siga uma sistemática de exame físico intrabucal, sem alterar a ordem de análise dos sítios anatômicos de acordo com a queixa principal do paciente. Desta forma, dificilmente o cirurgião-dentista se deixará influenciar pelas hipóteses do paciente além de detectar eventuais alterações em outras localizações.
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