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Administração de Redes Microsoft

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SISTEMAS DE
 INFORMAÇÕES 
 GERENCIAIS
Produção do Material 
Didático-Pedagógico
 Escola Superior Aberta do Brasil
Diretor Geral:
Nildo Ferreira
Secretário Geral:
Aleçandro Moreth
Diagramadores
Felipe Silva Lopes Caliman
Rayron Rickson Cutis Tavares
Copyright © Todos os direitos desta obra são da Escola Superior Aberta do Brasil.
www.esab.edu.br
www.esab.edu.br 3
Sumário
1. Apresentação..........................................................................06
2. Conhecendo o Microsoft Windows Server 2012 ................... 07
3. Preparação do Ambiente de Estudos.....................................15
4. Instalação do Microsoft Windows Server 2012 ..................... 23
5. Instalando o Pacote de Linguagem para Português.............. 36
6. Ferramentas e novidades do Microsoft Windows Server ..... 41
7. Resumo ................................................................................. 47
8. Apresentação 1 ..................................................................... 48
9. Configurações do Ambiente de Rede da Máquina Virtual e do 
Microsoft Windows Server 2012 ............................................ 49
10. Domain Name Service .......................................................... 58
11. Configuração do Serviço DNS................................................69
12. Instalação do Serviço DHCP ................................................. 77
13. Configuração do Serviço DHCP..............................................89
14. Resumo..................................................................................99
15. Apresentação 2.....................................................................100
16. Instalação e Configuração do AD DS....................................101
17. Usuários e Computadores do Active Directory......................119
18. Política de Grupos de Usuários e Computadores.................126
19. Servidor WEB com Internet Information Service (IIS)...........136
20. Administrando o Servidor com o Windows PowerShell........146
21. Resumo 3..............................................................................152
22. GLOSSÁRIO.........................................................................153
23. BIBLIOGRAFIA.....................................................................154
www.esab.edu.br 4
PALAVRAS DO TUTOR
CITAÇÃO DE MARCAS NOTÓRIAS 
 
Várias marcas registradas são citadas no conteúdo deste 
módulo. mais do que simplesmente listar esses nomes e informar 
quem possui seus direitos de exploração ou ainda imprimir 
logotipos, o autor declara estar utilizando tais nomes apenas 
para fins editoriais acadêmicos. 
Declara ainda, que sua utilização tem como objetivo, 
exclusivamente na aplicação didática, beneficiando e divulgando 
a marca do detentor; sem a intenção de infringir as regras 
básicas de autenticidade de sua utilização e direitos autorais. 
E por fim, declara estar utilizando parte de alguns circuitos 
eletrônicos, os quais foram analisados em pesquisas de 
laboratório e de literaturas já editadas, que se encontram 
expostas ao comércio livre editorial. 
 
OBJETIVOS GERIAS: Ao final deste módulo, o aluno terá 
condições de aprender a utilizar o sistema operacional Microsoft 
Windows Server 2012 em um ambiente de Rede de Computadores, 
instalando e configurando um servidor de rede, criar e manter 
contas de usuários, segurança do servidor e serviços básicos e de 
gerenciamento.
EMENTA: identificar as necessidades do cliente para o projeto, 
analisar as restrições de negócio para o projeto, analisar requisitos 
técnicos e seus desafios, caracterização da rede existente, 
caracterização do tráfego de rede, cabeamento estruturado, 
subsistemas do cabeamento estruturado, rede secundária, plantas 
e desenhos do projeto de redes, redundância e contingência, lans 
virtuais (vlans), sistemas de firewall, sistemas de proxy, redes 
virtuais privadas, gerenciamento de redes.
EIXOS TEMÁTICOS: instalação e configuração do Microsoft 
Windows Server 2012, configuração básica de serviços de rede e 
instalação e configuração de recursos avançados de rede e 
gerenciamento.
www.esab.edu.br 5
SOBRE O AUTOR
Mestre em Informática (2015) pela UFES, Especialista em 
Telecomunicações e Gerenciamento de Redes pela UVV (2003) - 
Vitória e Bacharel em Ciência da Computação (2001) pela FAESA. 
Atua como Coordenador de TI e Professor da Coordenadoria de 
engenharia Elétrica do IFES – Campus Vitória. Possui experiência 
na área de Ciência da Computação, com ênfase em 
Telecomunicações, Gerenciamento de Redes, Multimídia e 
Segurança da Informação.
 
www.esab.edu.br 6
 
INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DO MICROSOFT WINDOWS SERVER 2012
Para iniciar os estudos, no eixo temático “instalação e configuração 
do Microsoft Windows Server 2012”, vamos começar conhecendo 
o Microsoft Windows Server na versão 2012, o ambiente de 
virtualização Oracle VirtualBox. o processo de instalação do 
servidor e seus pacotes de idiomas e as principais ferramentas e 
novidades dessa versão do Microsoft Windows Server.
Ao final deste eixo temático você deverá:
•	 Conhecer as versões do Microsoft Windows Server.
•	 Identificar os requisitos de hardware e software para sua 
instalação.
•	 Identificar as principais funcionalidades do Microsoft 
Windows Server 2012.
•	 Instalar e configurar o ambiente de virtualização.
•	 Instalar o Windows Server 2012 nesse ambiente.
•	 Adicionar pacotes de idiomas para personalização do 
Sistema Operacional.
•	 Identificar as principais ferramentas e novidades do Microsoft 
Windows Server 2012.
www.esab.edu.br 7
 
Introdução
 
Em informática, um servidor é um sistema de computação 
centralizada que fornece serviços a uma rede de computadores. 
Esses serviços podem ser de natureza diversa, como por exemplo, 
arquivos e correio eletrônico. Os computadores que acessam os 
serviços de um servidor são chamados clientes. As redes que 
utilizam servidores são do tipo cliente-servidor, utilizadas em redes 
de médio e grande porte (com muitas máquinas) e em redes onde 
a questão da segurança desempenha um papel de grande 
importância. O termo servidor é largamente aplicado a 
computadores completos, embora um servidor possa equivaler a 
um software ou a partes de um sistema computacional, ou até 
mesmo a uma máquina que não seja necessariamente um 
computador.
A história dos servidores tem, obviamente, a ver com as redes de 
computadores. Redes permitiam a comunicação entre diversos 
computadores, e, com o crescimento destas, surgiu a ideia de 
dedicar alguns computadores para prestar algum serviço à rede, 
enquanto outros se utilizariam destes serviços. Os servidores 
ficariam responsáveis pela primeira função.
Com o advento das redes, foi crescendo a necessidade de as 
redes terem servidores e minicomputadores, o que acabou 
contribuindo para a diminuição do uso dos mainframes.
O crescimento das empresas de redes e o crescimento do uso da 
Internet entre profissionais e usuários comuns foi o grande impulso 
para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de tecnologias para 
servidores.
www.esab.edu.br 8
Windows Server 2012
O Windows Server é uma plataforma para compilar uma 
infraestrutura de aplicativos, redes e serviços Web conectados, do 
grupo de trabalho ao data center. O Windows Server 2012 foi 
desenvolvido para expandir a definição de um sistema operacional 
de servidor, com grandes avanços na visualização, armazenamento 
e rede. Os novos recursos do serviço permitem que seus clientes 
tenham uma experiência mais rápida e possam acessar seus 
bancos de dados e aplicações com mais segurança e agilidade.
A combinação do novo Server ao Windows Azure e ao System 
Center também permitirá que os usuários gerenciem e entreguem 
aplicações e arquivos em nuvens privadas, hospedadas ou 
públicas, com base em seu estilo de trabalho e negócios.
Outra facilidade do sistema é a capacidade de replicação, que 
permite a criação de quantas replicas de documentos forem 
necessárias pela empresa.Os usuários ainda poderão gerenciar 
seus arquivos a partir de vários servidores diferentes e também 
fazer o storage virtual, onde mais de uma maquina conversa entre 
si.
Outro recurso interessante do Windows Server é a Virtualization 
Desktop Infrastructure (VDI), ou virtualização de desktop, em 
tradução livre, que permite que qualquer máquina ligada à rede 
receba o desktop do usuário. A ferramenta ainda permite o acesso 
ao desktop remoto em dispositivos móveis como smartphones e 
tablets.
Os clientes podem utilizar todos os recursos e facilidades do 
armazenamento na nuvem para gerenciar sistemas, desenvolver 
aplicações, banco de dados e visualização de documentos. A 
Microsoft realizou uma pesquisa prévia com os primeiros 70 
clientes do sistema, em que 52% esperam que, com o uso Server 
2012, seja possível uma redução no tempo de inatividade, e 41% 
dos usuários acreditam que poderão economizar na carga de 
trabalho, garantindo 15 horas de produtividade salvas por ano por 
empregado.
www.esab.edu.br 9
Requisitos de instalação do Windows Server 2012
Seguem abaixo os requisitos mínimos e recomendados para a 
instalação do Windows Server 2012:
1.1.1 Memória RAM
• Mínimo: 512 MB (para ambos os tipos de instalação: Server 
Core e Full).
• Recomendado: 2,5 GB (para o tipo de instalação Full).
• Configuração ótima: 4 GB ou superior (para o tipo de instalação 
Full).
1.1.2 Processador
• Mínimo: 1 GHz (para o tipo de instalação Full).
• Recomendado: 2 GHz (para o tipo de instalação Full).
• Configuração ótima: 3 GHz ou superior (para o tipo de instalação 
Full).
1.1.3 Disco rígido
• Mínimo: 32 GB (para ambos os tipos de instalação: Server Core 
e Full).
• Recomendado: 60 GB (para o tipo de instalação Full).
• Performance: 80 GB (para o tipo de instalação Full).
1.1.4 Unidades/ Vídeos/ outros
• Unidade de DVD-ROM.
• Super VGA (800 × 600) ou superior.
• Teclado e Microsoft Mouse ou dispositivo apontador compatível.
• Funcionalidades nas versões do Microsoft Windows 
Server 
A seguir serão apresentados os principais recursos do Microsoft 
Windows Server em suas versões, de acordo com as dimensões 
de desempenho e escalabilidade, segurança, computação, rede, 
armazenamento e integração com soluções em nuvem.
Desempenho e Escalabilidade:
www.esab.edu.br 10
Figura 1: Requisitos de desempenho e escalabilidade.
Segurança 
Figura 2: Requisitos de segurança.
www.esab.edu.br 11
Computação
Figura 3: Requisitos de Computação.
Redes e comunicação
Figura 4: Requisitos de rede.
 
www.esab.edu.br 12
Armazenamento 
Figura 5: Requisitos de armazenamento.
Integração com a nuvem
Figura 6: Integração com a nuvem.
Resumo das versões do Windows Server 2012
Há 4 edições do sistema operacional Windows Server 2012. As 
organizações devem selecionar a edição do Windows Server 2012 
que melhor atenda às suas necessidades. Os administradores de 
rede podem economizar custos, selecionando a edição apropriada 
do Windows Server 2012 ao implantar um servidor para uma 
função específica.
www.esab.edu.br 13
a) Windows Server 2012 Standard
a. Fornece todas as funções e recursos disponíveis no 
Windows Server 2012.
b. Suporta até 64 soquetes e até 4 TB de memória RAM.
c. Inclui duas licenças VM para um servidor que tem até 
2 processadores. É necessária uma licença adicional 
para cada 2 processadores.
b) Windows Server 2012 Datacenter
a. Fornece todas as funções e recursos que estão 
disponíveis no Windows Server 2012.
b. Suporta 64 soquetes, até 640 núcleos de processador, 
e até 4 TB de memória RAM.
c. Inclui licenças ilimitadas para VM que são executados 
no mesmo hardware para um servidor que tem até 
dois processadores. É necessária uma licença 
adicional para cada 2 processadores.
c) Windows Server 2012 Foundation
a. Permite a criação de até 15 usuários, e não pode ser 
associado a um domínio.
b. Suporta 1 núcleo do processador e até 32 GB de 
memória RAM.
c. Inclui funções de servidor limitados.
d. Não inclui os Serviços de Domínio Active Directory.
Vendido através de licenças OEM.
d) Windows Server 2012 Essentials
a. Serve como a próxima edição do Small Business 
Server.
b. Não suporta Hyper-V Server Failover Clustering Server 
ou RDS.
c. Não é possível instalar o Server Core.
d. Suporta até 25 usuários e 50 dispositivos.
e. Suporta 2 núcleos de processamento e 64 GB de 
RAM.
f. Deve ser o único DC no domínio.
Os administradores devem observar que nesse novo licenciamento 
a versão Standard agora vem com todos os recursos que a versão 
www.esab.edu.br 14
Datacenter possui, ou seja, podemos fazer Cluster, Virtualização, 
Bitlocker, etc. Nessa edição do sistema não será mais 
comercializada a versão Enterprise. Esses e outros recursos serão 
apresentados no capítulo a seguir.
www.esab.edu.br 15
 
Instalação do Oracle VirtualBox 
Primeiramente, devemos instalar o Oracle VirtualBox para que 
possamos instalar o sistema operacional servidor utilizado 
nessa Unidade. Para tanto, realize o download da versão mais 
atualizada do aplicativo, disponível no sítio Internet do fabricante1.
DICA1: Lembre-se de realizar o download da versão adequada 
ao seu sistema operacional desktop.
DICA2: O sistema operacional Windows 10 não é oficialmente 
suportado como sistema operacional hospedeiro.
Após o término da instalação do Oracle VirtualBox, será preciso 
criarmos uma máquina virtual com os seguintes requisitos:
•	 Memória RAM: 1GB
•	 Sockets de Processador / Núcleos: 1
•	 Tamanho do disco rígido: 32 GB
•	 Desativar recursos de áudio (afinal, estamos trabalhando 
com SERVIDOR!!)
 https://www.virtualbox.org/wiki/Downloads
https://www.virtualbox.org/wiki/Downloads
www.esab.edu.br 16
Figura 7: Tela inicial do Oracle VirtualBox.
Para a criação da máquina virtual que iremos utilizar no decorrer 
dessa Unidade, clique na opção para criar uma nova máquina 
virtual e siga as etapas descritas a seguir.
Figura 8: Primeira etapa do assistente.
Após o preenchimento das opções iniciais (nome da máquina 
virtual, tipo do sistema operacional e respectiva versão), avance 
para a próxima etapa, clicando no botão Continuar.
www.esab.edu.br 17
A seguir, defina a quantidade de memória RAM para essa máquina 
virtual. O VirtualBox, automaticamente, recomenda uma quantidade 
de memória RAM, de acordo com as escolhas do sistema 
operacional e respectiva versão. Respeitando o valor já pré-
definido, ajuste a quantidade de memória de acordo com seu 
desejo. 
Lembre-se que esse quantitativo de memória RAM será consumido 
da memória física do computador quando a máquina virtual estiver 
em operação. Portanto, não defina uma quantidade de memória 
que não estará disponível.
Figura 9: Definição da memória RAM para a máquina virtual.
Clique em Continuar para avançar para a próxima etapa do 
assistente de criação da máquina virtual, onde será definida a 
configuração do disco rígido virtual.
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Figura 10: Escolha do disco rígido virtual.
Seguindo a mesma recomendação indicada na configuração da 
memória RAM, vamos definir o disco rígido virtual que para a 
configuração. Aqui você pode escolher entre: criar um novo disco 
ou reutilizar um disco rígido virtual existente. Para a configuração 
que estamos realizando, escolha a opção para criar um novo disco 
virtual e clique na opção Criar.
Nesse momento, o VirtualBox questiona acerca do tipo de disco 
rígido virtual que se deseja criar. Observe que as opções 
apresentadas fazem referencia a outros programas de virtualização 
disponíveis no mercado (VMware, Parllels Desktop e QEMU).
Vamos escolher a opção VMDK (Virtual Machine Disk) para 
criarmos o disco rígido virtual por este ser um padrão compatível 
com a maioria dos programas de virtualização. 
Clique em Continuar para a próxima etapa do assistente.
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Figura 11: Definição do tipo de disco rígido virtual.
Nessa etapa, iremos definir como o VirtualBox irá gerenciar o 
disco rígido que estamos criando. Duas opções estão disponíveis: 
alocação dinâmicaou tamanho fixo. 
A opção Alocação Dinâmica permite que o VirtualBox aumente o 
tamanho do disco virtual por demanda, ou seja, na medida que a 
ocupação do disco no sistema operacional virtualizado ocorra, o 
VirtualBox irá crescer o tamanho do arquivo que representa o 
disco rígido virtualizado. Esse aumento ocorrerá até o tamanho 
definido em sua configuração.
Já na opção Tamanho Fixo, o VirtualBox tentará alocar o espaço 
para o arquivo que representa o disco virtual imediatamente.
Para continuarmos com o assistente de criação da máquina virtual, 
escolha a opção Dinâmica e clique no botão Continuar.
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Figura 12: Gerenciamento do disco virtual.
Agora, defina um nome e o tamanho desejado para a criação do 
disco rígido virtual. Fique atento à definição do nome do arquivo 
quando a utilização de caracteres especiais. Mantenha o padrão 
recomendado pelo seu sistema operacional. 
O VirtualBox já traz, por padrão, as opções preenchidas de acordo 
com as informações definidas nas etapas anteriores. Você pode 
alterar essas opções conforme desejar. Lembre-se das 
recomendações já informadas: não defina um tamanho que disco 
rígido que não estará disponível fisicamente no seu sistema 
operacional hospedeiro. 
Além disso, de acordo com o sistema de arquivos que o local de 
destino estiver formatado, não será possível criar discos virtuais 
de tamanhos muito grandes.
www.esab.edu.br 21
Ao final do assistente de criação da máquina virtual, você terá 
uma tela semelhante à apresentada na Figura a seguir.
www.esab.edu.br 22
Figura 13: Máquina Virtual criada pelo assistente.
Pronto! Agora já podemos iniciar a instalação do sistema 
operacional Microsoft Windows Server 2012.
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Download da Versão do Microsoft Windows Server 2012
Para realizar o download dos recursos necessários para instalação do 
Microsoft Windows Server 2012 recomendamos que seja feito o processo 
de download da imagem de instalação diretamente do portal da 
Microsoft. 
A imagem de instalação permitirá que você consiga realizar seus estudos 
sem problemas de licenciamento uma vez que estaremos utilizando a 
versão de avaliação do Microsoft Windows Server 2012. O download de 
imagens de outras fontes é de SUA inteira responsabilidade.
Até o momento da escrita desse material de estudos, o portal da 
Microsoft para download da imagem de avaliação do Microsoft Windows 
Server 2012 está disponível no endereço eletrônico: https://www.
microsoft.com/pt-br/evalcenter/evaluate-windows-server-2012
Figura 14: Página de download do Microsoft Windows Server 
2012.
Observando a imagem anterior, devemos realizar uma escolha quando à 
mídia de instalação a ser realizada o download. Temos as seguintes 
opções:
https://www.microsoft.com/pt-br/evalcenter/evaluate-windows-server-2012
https://www.microsoft.com/pt-br/evalcenter/evaluate-windows-server-2012
www.esab.edu.br 24
• ISO: será realizado o download de um arquivo no formato ISO 
que corresponde à mídia de instalação do Microsoft Windows 
Server 2012.
• VHD – Standard: será realizado o download de um arquivo de 
disco rígido virtual no formato VHD o qual contém o sistema 
operacional Microsoft Windows Server 2012 Standard pré-
instalado. 
• VHD – Datacenter: será realizado o download de um arquivo 
de disco rígido virtual no formato VHD o qual contem o sistema 
operacional Microsoft Windows Server 2012 Datacenter Edition 
pré-instalado.
Para a continuidade dos estudos e, conforme visto no capítulo 1, 
a opção escolhida deve ser o formato ISO. Poderíamos utilizar a 
opção VHD – Standard, porém, o objetivo deste capítulo é 
proporcionar-lhe o conhecimento sobre as etapas de instalação 
do servidor e, portanto, escolheremos a opção ISO.
Figura 15: Informações necessárias para download.
Para continuidade do processo de download, será necessário que 
você preencha as informações corretamente pois o sistema lhe 
enviará um e-mail para o endereço informado contendo instruções 
complementares de validação da imagem de instalação. Ao final, 
clique em CONTINUAR e escolha o idioma da imagem. Infelizmente, 
o sistema não possui o idioma Português – Brasil para a instalação. 
Isso só poderá ser alterado quando o sistema operacional estiver 
instalado (a escolha do idioma do sistema se dará durante a sua 
instalação). Clique em BAIXAR para iniciar o download. Lembre-
se do local de salvamento da imagem pois ele será necessário 
nas próximas etapas.
www.esab.edu.br 25
Figura 16: Escolha do idioma da imagem de instalação.
Figura 17: Download do arquivo ISO.
Instalando o Microsoft Windows Server 2012
Uma vez que foi realizado o download da imagem de instalação do 
Microsoft Windows Server 2012, conforme descrito no item anterior, 
basta editarmos as configurações (selecionando a máquina virtual na 
lista à esquerda do VirtualBox e, em seguida, clicar em CONFIGURAÇÕES) 
de nossa máquina virtual e associarmos o arquivo de imagem à unidade 
óptica nas configurações. A imagem a seguir apresenta a tela 
correspondente.
www.esab.edu.br 26
Figura 18: Tela de configurações da máquina virtual no Oracle 
VirtualBox.
Na tela apresentada, selecione ARMAZENAMENTO (ícone de um 
HDD) e, em seguida, seleciona a unidade óptica na listagem de 
DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO. Ao lado direito dessa 
tela, em ATRIBUTOS, clique no ícone do CD-ROM em DRIVE 
ÓPTICO. Em seguida, escolha SELECIONAR ARQUIVO DE 
DISCO ÓPTICO VIRTUAL. Por fim, localize o arquivo de imagem 
baixado e confirme. A imagem a seguir representa essas etapas.
www.esab.edu.br 27
Figura 19: Seleção do arquivo de disco de imagem virtual.
Ao final do processo, clique no botão OK localizado no rodapé 
dessa tela para confirmar as alterações de unidades de 
armazenamento. A partir desse momento, podemos iniciar a 
máquina virtual e realizar a instalação do Microsoft Windows 
Server 2012 Standard.
www.esab.edu.br 28
Figura 20: Associação da imagem de instalação à unidade 
óptica da máquina virtual.
A partir dessa etapa podemos iniciar a máquina virtual clicando no 
botão INICIAR (->). Basta seguir o assistente de instalação o qual 
nos permitirá escolher diversas opções ao longo de seu processo. 
Ao final do processo de instalação, teremos preparado nosso 
ambiente básico para realização de configurações a serem 
praticadas nesse módulo e que servirão para todo o restante do 
material de estudo. A imagem a seguir representa a primeira etapa 
desse processo onde devemos escolher o idioma para instalação 
do sistema, as configurações regionais e de teclado. Defina suas 
opções e pressione NEXT para continuar. Na tela seguinte, clique 
em INSTALL NOW para iniciar o processo.
www.esab.edu.br 29
Figura 21: Configuração de idioma de instalação, opções re-
gionais e teclado.
Na sequencia da instalação o administrador deve escolher a 
versão do sistenam operacional Microsoft Windows Server 2012 
que deseja instalar. Para nossos estudos, podemos escolher a 
opção Standard Evaluation (Server + GUI). Essa opção instalará 
o Microsoft Windows Server 2012 Standard com recursos do 
CORE e com interface gráfica. A imagem a seguir representa 
essas informações. Observe que não há mais versão x32 para 
esse sistema. Clique em NEXT para continuar.
www.esab.edu.br 30
Figura 22: Escolha da versão do servidor a ser instalada.
Agora, é preciso aceitar os termos de licenciamentos apresentados 
na tela. Para isso, selecione a caixa I ACCEPT THE LICENSE 
TERMS (Eu aceito os termos de licenciamento) e pressione NEXT 
para continuar. Caso não concorde com os termos de licenciamento, 
a instalação não irá continuar e você terá de cancelar o processo.
A seguir, o administrador deve escolher se deseja atualizar um 
sistema existente (o que pode ser útil em caso de recuperação de 
uma instalação anterior que foi danificada) ou se deseja instalar o 
sistema limpo (do zero). Para nossos estudos, vamos escolher a 
segunda opção, CUSTOM: Install Windows Only, para realizarmos 
uma nova instalação do sistema.
www.esab.edu.br31
Figura 23: Escolha entre atualização ou instalação limpa do 
sistema.
Na etapa seguinte, o administrador terá a opção de escolher em 
qual unidade de armazenamento disponível deseja instalar o 
Microsoft Windows Server 2012. Em nosso caso, temos apenas 
uma única unidade de armazenamento a qual foi definida nas 
configurações de nossa máquina virtual ( um HDD de 50GB). Caso 
o administrador queira configurações avançadas da unidade para 
fins de particionamento da unidade de armazenamento, basta 
clicar na opção DRIVE OPTIONS (Advanced). Para nossos 
estudos, basta clicar em NEXT que o assisntente de instalação irá 
realizar o particionamento da unidade de acordo com as opções 
mais comuns para a versão do Microsoft Windows Server 2012 
escolhidas.
www.esab.edu.br 32
Figura 24: Escolha do local de instalação do sistema.
Agora, basta aguardar a evolução da instalação do sistema base 
do Microsoft Windows Server 2012. Nessa etapa, o assistente 
instala os arquivos base do sistema bem como atualizações (caso 
haja conectividade do servidor com a Internet) e os principais 
recursos (Features) de acordo com a versão do sistema escolhida. 
Durante essa etapa, o sistema pode reiniciar automaticamente 
alguma vezes para continuidade do processo de instalação.
www.esab.edu.br 33
Figura 25: Início da cópia dos arquivos do sistema para o local 
escolhido.
Caso todo o processo seja concluído com sucesso, será apresentada 
uma tela onde o administrador deve inserir (e confirmar) uma senha 
para sua credencial. Guarde esta senha em local seguro pois a credencial 
de administrador (Administrator) possui privilégios no sistema os quais 
permitem que ele realize qualquer instalação ou configuração no 
Microsoft Windows Server 2012. A tela a seguir apresenta essa etapa. O 
usuário ADMINISTRATOR é o SUPER USUÁRIO do sistema Microsoft 
Windows Server e não deve ser utilizada normalmente pelo administrador, 
ou seja, após a etapa de instalação do sistema base, o administrador 
deve criar uma segunda credencial para uso diário, atribuindo-lhe os 
direitos necessários para tal.
Lembre-se que essa senha deve atender aos critérios de complexidade 
de senhas. Mais detalhes sobre esse tópico serão vistos no capítulo 
que trata sobre gerenciamento de contas.
www.esab.edu.br 34
Figura 26: Definição da senha da conta Administrator.
Ao final do restante do processo, o sistema estará, finalmente, 
pronto para podermos realizar nossos estudos. A tela a seguir 
apresenta a entrada do sistema, bastando entrar com a combinação 
de teclas padrão do Microsoft Windows para login: CTRL + Alt + 
DEL.
www.esab.edu.br 35
Figura 27: Tela de login do sistema.
Realize o login no sistema e, por fim, instale os recursos GUEST 
ADDITIONS do Oracle VirtualBox no sistema. 
SAIBA MAIS
Para saber como instalar os recursos de GUEST ADDITION no 
sistema siga o link abaixo:
https://docs.oracle.com/cd/E36500_01/E36502/html/qs-
guest-additions.html
https://docs.oracle.com/cd/E36500_01/E36502/html/qs-guest-additions.html
https://docs.oracle.com/cd/E36500_01/E36502/html/qs-guest-additions.html
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Conforme observado no capítulo anterior não há opções para o 
nosso idioma durante o processo de instalação e, portanto, a 
interface gráfica do servidor está no idioma original - Inglês - 
Estados Unidos.
Nesse capítulo iremos aprender a configurar um ou mais pacotes 
de linguagem para que possamos adequar a interface gráfica 
(GUI) do Microsoft Windows Server 2012 para nossos estudos. 
Lembre-se que é comum encontrarmos sistemas no idioma original 
informado anteriormente. Cabe ao administrador se adequar ao 
ambiente caso já haja instalações prévias do Microsoft Windows 
Server 2012. Pressione a tecla do Windows no seu teclado para 
visualizar o menu iniciar do sistema.
Figura 28: Menu iniciar do Microsoft Windows Server 2012.
A seguir, digite em seu teclado a palavra Language. Em seguida, 
escolha a opção SETINGS para acessar opções relacionadas à 
configurações de idioma.
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Figura 29: Acesso às configurações de idioma do sistema.
Agora, escolha a opção Language (primeira da lista de opções) 
para acessar as configurações de idioma do sistema. Na janela 
que se abre, selecione OPTIONS (lado direito) do idioma listado 
para acesso ao link de instalação do novo idioma.
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Figura 30: Janela de configurações de idioma.
Nesta tela é informado que existe o Pacote de Idioma em Português 
para baixar. Selecione esta opção para que seja feito o download 
do pacote. Após a instalação do pacote (clique em DONE para 
finalizar), volte a tela anterior e clique em Advanced Settings (menu 
ao lado esquerdo da tela). 
Na janela que se abre, observe em OVERRIDE FOR WINDOWS 
DISPLAY LANGUAGE e selecione o idioma Português (Brasil) na 
listagem. A seguir, clique no botão SAVE para que as novas 
configurações sejam salvas.
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Figura 31: Configurações avançadas de idioma.
Nesse momento, uma janela de confirmação para realização do 
processo de Log Off será exibida para que as novas configurações 
entrem em funcionamento. Confirme, clicando em LOG OFF NOW.
Figura 32: Tela de modificação das configurações.
Por fim, realize o processo de login no sistema novamente. Agora, 
o idioma de apresentação do sistema está configurado corretamente 
para Português (Brasil). A imagem a seguir apresenta o resultado 
dessa etapa de configuração.
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Figura 33: Idioma de exibição reconfigurado com sucesso.
SAIBA MAIS
Conheça as ferramentas de segurança da Microsoft (MBSA e 
MSAT) para ajudar a manter seu servidor seguro visitando o site:
https://docs.microsoft.com/pt-br/security-updates/
security/19892946 
Conheça a ferramenta de criptografia dados e discos BotLocker 
visitando:
https://technet.microsoft.com/pt-br/library/
mt404673(v=vs.85).aspx 
https://docs.microsoft.com/pt-br/security-updates/security/19892946
https://docs.microsoft.com/pt-br/security-updates/security/19892946
https://technet.microsoft.com/pt-br/library/mt404673(v=vs.85).aspx
https://technet.microsoft.com/pt-br/library/mt404673(v=vs.85).aspx
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Objetivo: apresentar as principais ferramentas e novidades 
disponíveis no Microsoft Windows Server 2012 tais como: AD-DS, 
AD-RMS, BitLocker, BranchCache, Cluster Failover, Gerenciador 
de Recursos de Servidor, Política de Grupos (GPOs), Hyper-V, 
IPAM, dentre outras. Algumas dessas ferramentas serão vistas 
com detalhes nos capítulos seguintes deste material de estudo. 
Aqui serão apresentados os conceitos introdutórios.
Principais Ferramentas
O AD DS (Serviços de Domínio Active Directory) no Windows 
Server 2012 inclui novos recursos que tornam mais simples e 
rápida a implantação de controladores de domínio (no local e na 
nuvem), mais flexível e fácil a auditoria e autorização de acesso a 
arquivos, e também a execução de tarefas administrativas mais 
fácil em escala, seja localmente ou remotamente, por meio de 
experiências consistentes de gerenciamento gráfico e com script.
O Active Directory Rights Management Services (AD RMS) é a 
função de servidor que oferece as ferramentas de gerenciamento 
e desenvolvimento que funcionam com as tecnologias de 
segurança do setor (incluindo a criptografia, os certificados e a 
autenticação) para ajudar as organizações a criarem soluções 
confiáveis para proteção de informações.
O BitLocker criptografa o disco rígido do seu computador para 
fornecer melhor proteção contra roubo de dados ou exposição em 
computadores e unidades removíveis que são perdidos ou 
roubados.
O BranchCache no Windows Server 2012 e no Windows 8 fornece 
consideráveis melhorias no desempenho, no gerenciamento, na 
escalabilidade e na disponibilidade.
Os clusters de failover oferecem alta disponibilidade e 
escalabilidade para várias cargas de trabalho de servidor. Eles 
incluem armazenamento de compartilhamento de arquivos para 
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aplicativos de servidor como Hyper-V e Microsoft SQL Server eaplicativos de servidor que são executados em servidores físicos 
ou em máquinas virtuais.
O Gerenciador de Recursos de Servidor de Arquivos fornece 
um conjunto de recursos que permitem gerenciar e classificar os 
dados que estão armazenados em servidores de arquivos.
Política de Grupo é uma infraestrutura que permite que você 
especifique configurações gerenciadas para usuários e 
computadores através de configurações de Política de Grupo e de 
Preferências de Política de Grupo.
A função do Hyper-V permite criar e gerenciar um ambiente 
virtualizado, usando a tecnologia de virtualização que é integrada 
no Windows Server 2012. O Hyper-V virtualiza o hardware para 
proporcionar um ambiente no qual você pode executar vários 
sistemas operacionais ao mesmo tempo em um único computador 
físico, executando cada sistema operacional em sua própria 
máquina virtual.
O IPAM (Gerenciamento de Endereço IP) é um recurso totalmente 
novo no Windows Server 2012 que oferece funcionalidades de 
administração e monitoramento altamente personalizáveis para a 
infraestrutura de endereços IP em uma rede corporativa.
Os sistemas operacionais do Microsoft Windows Server 
implementam o protocolo de autenticação Kerberos versão 5 e 
extensões para a chave pública e autenticação baseada em senha. 
O cliente de autenticação Kerberos é implementado como um 
SSP (provedor de suporte de segurança) e pode ser acessado na 
interface SSPI.
As Contas de Serviço Gerenciadas Autônomas, que são 
apresentadas no Windows Server 2008 R2 e no Windows 7, são 
contas gerenciadas de domínio que fornecem gerenciamento de 
senhas automático e gerenciamento simplificado de SPN, incluindo 
a delegação do gerenciamento a outros administradores.
A função de servidor nos Serviços de Área de Trabalho Remota 
do Windows Server 2012 fornece tecnologias que permitem que 
os usuários se conectem a áreas de trabalho virtuais, programas 
do RemoteApp e sessões baseadas em áreas de trabalho. Com 
os Serviços de Área de Trabalho Remota, os usuários podem 
acessar conexões remotas a partir de uma rede corporativa ou da 
Internet.
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A Auditoria de Segurança é uma das ferramentas mais avançadas 
para ajudar a manter a segurança de uma empresa. Uma das 
metas principais das auditorias de segurança é verificar a 
conformidade regulatória.
O Gerenciador do Servidor no Windows Server 2012 permite 
que os administradores gerenciem vários servidores remotos que 
estão executando o Windows Server 2012, o Windows Server 
2008 R2, o Windows Server 2008 ou o Windows Server 2003.
Os Cartões Inteligentes e seus respectivos números de 
identificação pessoal (PINs) são uma forma cada vez mais popular, 
confiável e de bom custo-benefício de autenticação bi fatorial. 
Com os controles certos em vigor, um usuário deve ter o cartão 
inteligente e saber o PIN para obter acesso aos recursos da rede.
O Schannel é um SSP (Provedor de Suporte de Segurança) que 
implementa os protocolos de autenticação padrão da Internet de 
SSL (Secure Sockets Layer) e TLS (Transport Layer Security). A 
Interface SSPI é uma API usada por sistemas Windows para 
executar funções relacionadas à segurança, incluindo autenticação.
O recurso Serviços de Implantação do Windows é uma função 
de servidor que permite implantar remotamente os sistemas 
operacionais Windows. Você pode usá-lo para configurar novos 
computadores por meio de uma instalação baseada em rede.
O Windows PowerShell 3.0 inclui muitos novos recursos e 
melhorias na experiência de scripts e automação, como o Fluxo 
de Trabalho do Windows PowerShell, vários novos recursos no 
ISE do Windows PowerShell para agilizar e facilitar scripts e 
depuração, Ajuda atualizável, Windows PowerShell Web Access e 
mais de 2.200 novos cmdlets e funções.
O protocolo DHCP é um padrão IETF (Internet Engineering Task 
Force) desenvolvido para reduzir o custo indireto de administração 
e a complexidade de configuração de hosts em uma rede baseada 
em TCP/IP, como uma intranet particular.
Os serviços DNS (Sistema de Nomes de Domínio) no Windows 
Server 2012 e no Windows 8 são usados em redes TCP/IP para 
nomear computadores e serviços de rede. A nomeação DNS 
localiza computadores e serviços por meio de nomes amigáveis.
A seguir, será apresentada a interface de gerenciamento do 
servidor (Server Manager) que o ponto central de gerenciamento 
do Microsoft Windows Server 2012. A maior parte (ou praticamente 
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tudo) em termos de configurações de recursos e funcionalidades 
de um servidor Microsoft Windows Server pode ser realizada por 
meio desta ferramenta. Sempre que possível nos referenciaremos 
a ela.
1.1 O Sever Manager (Gerenciador do Servidor)
A tela principal do novo Server Manager é a primeira coisa a ser 
mostrada após a instalação do Windows Server 2012 e também é 
de fácil acesso porque é o primeiro botão da esquerda na barra de 
tarefas. O Server Manager possui 3 ítens principais na esquerda: 
Dashboard onde uma visão geral do que se pode fazer é mostrado, 
como também Roles and Server groups permite fácil gerenciamento 
através de um clique no item desejado.
Figura 34: Tela inicial do Server Manager.
No item Local Server o administrador as propriedades do servidor 
local e ali podemos alterar as configurações principais do servidor, 
tais como nome do servidor na rede, colocar a máquina no domínio 
ou grupo de trabalho, Windows Update, Firewall, NIC Teaming 
(nova funcionalidade que veremos em detalhe em um Tutorial aqui 
do portal AndersonPatricio.org), configuração de rede, Internet 
Explorer Settings e etc.
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Figura 35: Local Server.
No item All Servers podemos verificar outros servidores e até 
criar grupos para gerenciamento remoto, esta é uma das grandes 
novidades do Windows Server 2012 que permite gerenciar 
remotamente outros servidores de forma bem fácil. Clicando com 
o botão direito nos servidores listados o administrador tem opção 
de executar diversos comandos. 
O Administrador ainda pode selecionar um servidor da lista em 
clicar em Tasks e ali teremos várias opções a serem executadas 
no servidor em questão, clicando com o botão direito no servidor 
a partir do papel (neste caso File and Storage Services) vai trazer 
ferramentas relacionadas a esta tarefa, permitindo desta forma 
muita facilidade na administração e na dinâmica de uso. 
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Figura 36: All Servers.
Uma outra funcionalidade do Server Manager está no canto 
superior direito onde podemos verificar os botões Manage, Tools, 
View e Help. Na opção Manage o administrador pode gerenciar 
Funções e Funcionalidades, adicionar servidores há um grupo 
existente, criar um novo grupo de servidores e etc. Lembrando 
que tais funcionalidades dependem do contexto.
Figura 37: Menus de gerenciamento e ferramentas para o 
Servidor.
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Nesse eixo temático você conheceu os principais recursos e 
versões do sistema operacional Microsoft Windows Server 2012, 
aprendeu a realizar a instalação do sistema de para-virtualização 
Oracle VirtualBox e criou uma nova máquina virtual para os 
laboratórios, realizou o download da imagem de instalação do 
sistema, instalou o sistema base necessário para o nosso ambiente 
e na pós-instalação, realizou a configuração do idioma de exibição 
do sistema para Português (Brasil).
As etapas desenvolvidas nesse eixo servem de fundamento para 
atividades básicas de administração de redes Microsoft. No eixo 
que segue, aprenderemos a realizar a instalação e configuração 
de recursos importantes para o administrador seja capaz de 
realizar a preparação do Microsoft Windows Server 2012 para o 
ambiente de rede de uma empresa.
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CONFIGURAÇÃO BÁSICA DE SERVIÇOS DE REDE COM MI-
CROSOFT WINDOWS SERVER 2012
Para dar continuidade aos estudos, no eixo temático “configuração 
básica de serviços de rede”, vamos trabalhar conhecendo o 
processo de configuração das interfaces de rede para um servidor 
tanto no ambiente virtual comono sistema operacional servidor, 
instalar e configurar o serviço de nomes do domínio (DNS) e 
instalar e configurar o serviço de configuração dinâmica de hosts 
(DHCP).
Ao final deste eixo temático você deverá:
•	 Instalar e configurar interfaces de rede no ambiente virtual.
•	 Instalar e configurar interfaces de rede no ambiente do 
servidor virtualizado.
•	 Conhecer o serviço de nomes do domínio (DNS).
•	 Instalar o serviço DNS no Microsoft Windows Server 2012.
•	 Configurar o serviço DNS no Microsoft Windows Server 
2012.
•	 Conhecer o serviço de configuração dinâmica de hosts 
(DHCP).
•	 Instalar o serviço DHCP no Microsoft Windows Server 2012.
•	 Configurar o serviço DHCP no Microsoft Windows 2012.
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Configuração da Interface de Rede
A primeira atividade de configuração a ser realizada em um 
servidor de rede é a configuração da interface de rede local. 
Inicialmente, essa interface vem configurada automaticamente, 
ou seja, a configuração de endereçamento IP para o servidor está 
automática.
Em um ambiente de produção, nenhum servidor de rede deve 
possuir essa configuração automática, afinal de contas ele é um 
equipamento SERVIDOR. Além disso, caso esse endereço de 
rede seja alterado por algum motivo, como que os CLIENTES irão 
localizar os serviços providos por esse servidor? Portanto, a 
primeira atividade é a configuração do endereço de rede IP manual 
para todas as interfaces de rede que foram instaladas nesse 
servidor. 
A configuração manual de endereços IP requer que o administrador 
(você!) tenha realizado, previamente, o plano de endereçamento 
que será utilizado no ambiente onde o servidor será inserido. Esse 
plano contém todas as informações que devem ser seguidas na 
configuração do ambiente de rede (endereços IP estáticos, 
endereços IP dinâmicos, máscara de subrede, gateway padrão, 
endereço IP do servidor de nomes de domínio, etc).
Essas informações servirão para podermos configurar, 
posteriormente, outros serviços básicos desse servidor, tais como: 
serviço de nomes de domínio (DNS) e serviço de configuração 
automática de hosts (DHCP).
Para iniciarmos o processo de configuração da interface de rede 
de nosso servidor, faça login no servidor com as credenciais que 
foram criadas no processo de instalação. Após o login, clique com 
o botão direito do mouse no ícone da conexão de rede, próximo 
ao relógio do sistema, no canto inferior direito da tela. Selecione a 
opção CENTRAL DE REDE E COMPARTILHAMENTO. A janela a 
seguir será apresentada.
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Figura 38: Central de Redes e Compartilhamento do sistema.
A seguir, clique com o mouse em ETHERNET para visualizar o 
status da interface de rede e outras opções. Aqui são exibidas 
estatísticas da interface de rede, detalhes de conectividade e 
acesso à botões para configurações avançadas dessa interface.
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Figura 39: Propriedades da conexão de rede ethernet.
Para realizar a correta configuração da interface de rede para os 
experimentos do nosso material de estudos clique no botão 
PROPRIEDADES. Em seguida, selecione na lista de recursos 
associados a opção PROTOCOLO TCP/IP VERSÃO 4 e, em 
seguida, no bot˜so PROPRIEDADES. Na janela que surge, 
configure as seguintes informações:
•	 Endereço IP: 192.168.56.10
•	 Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0
•	 Gateway padrão: 192.168.56.1
•	 Servidor DNS preferencial: 8.8.8.8
Confirme as alterações clicando no botão OK. Confirme a janela 
de propriedades clicando em FECHAR.
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Figura 40: Alteração das configurações de rede IPv4.
Por fim, na janela da CENTRAL DE REDE E COMPARTILHAMENTO, 
selecione a opção ALTERAR CONFIGURAÇÕES DO ADAPTADOR 
no menu ao lado esquerdo da tela. Vamos renomear a interface 
de rede para que possamos identifica-la corretamente no sistema. 
Para tanto, clique com o botão direito do mouse e selecione a 
opção RENOMEAR. Em seguida, digite o nome REDE LOCAL (ou 
outro de sua preferência. Para finalizar, pressione ENTER.
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Figura 41: Renomeando a interface de rede.
Agora, vamos configurar o ambiente de rede no Oracle VirtualBox. 
Para tanto, será necessário DESLIGAR nosso servidor. Realize o 
desligamento e retorne ao Oracle VirtualBox para as devidas 
configurações.
Configurações de ambiente de rede no Oracle VirtualBox
Na janela principal do Oracle VirtualBox, selecione FERRAMENTAS 
GLOBAIS no ícone do canto superior direito dessa janela. Na 
janela que se abre, GERENCIADOR DE REDE DO HOSPEDEIRO, 
vamos adicionar uma nova interface de rede INTERNA clicando 
no botão CRIAR.
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Figura 42: Gerenciador de rede do hospedeiro.
O sistema irá criar, automaticamente, um ambiente de rede interno 
para que possamos utilizar em nosso material. Observe que o 
endereçamento IP vinculado a essa interface está na mesma rede 
lógica que o que configuramos no nosso servidor. O próximo passo 
é associar nossa interface de rede da máquina virtual do servidor 
à essa nova rede interna. Além disso, vamos adicionar uma 
segunda interface de rede ao servidor para que ele tenha acesso 
à Internet.
Para tanto, clique no ícone FERRAMENTAS DA MÁQUINA 
localizado no canto superior direito da janela do Oracle Virtual Box 
e, em seguida, clique em CONFIGURAÇÕES (ícone da 
engrenagem). Clique em REDE e, em seguida, altere as 
configurações de acordo com a figura a seguir.
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Figura 43: Janela de configurações da máquina virtual.
Ainda na janela de configuração de REDE, selecione ADAPTADOR 
2 para que possamos adicionar a segunda interface de rede ao 
servidor. Essa interface será utilizada para prover acesso à Internet 
ao servidor. Configure o ADAPTADOR 2 conforme a imagem a 
seguir.
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Figura 44: Configuração da segunda interface de rede para 
acesso à Internet.
Confirme as configurações clicando no botão OK localizado no 
canto inferior direito da tela de configurações. Ao retornar para a 
tela principal do Oracle VirtiualBox, inicie o servidor virtual para 
que o Microsoft Windows Server 2012 possa detectar as novas 
configurações.
Faça login no servidor com a credencial criada anteriormente e 
abra a CENTRAL DE REDE E COMPARTILHAMENTO. Verifique 
se as duas interfaces de rede estão presentes. Renomeie a nova 
interface para INTERNET, da mesma forma que fez com a interface 
REDE LOCAL. Por fim, abra o navegador de Internet e abra uma 
página qualquer para testes. Pronto! Com as configurações de 
rede ativas, podemos continuar as demais atividades previstas no 
presente documento.
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SAIBA MAIS
Um dos recursos inovadores no Windows Server 2012 é a 
configuração de NIC Team para suporte a balanceamento de carga 
e tolerância a falhas com interfaces de rede. Para saber mais sobre 
esse recurso, visite:
https://social.technet.microsoft.com/wiki/pt-br/contents/
articles/16053.nic-teaming-no-windows-server-2012.aspx 
Conheça o protocolo IPv6 e suas características em:
https://msdn.microsoft.com/pt-br/library/aa921137.aspx 
https://social.technet.microsoft.com/wiki/pt-br/contents/articles/16053.nic-teaming-no-windows-server-2012.aspx
https://social.technet.microsoft.com/wiki/pt-br/contents/articles/16053.nic-teaming-no-windows-server-2012.aspx
https://msdn.microsoft.com/pt-br/library/aa921137.aspx
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O Domain Name System (DNS) é um sistema distribuído que 
traduz um nome para o endereço de IP associado àquele nome. 
Os nomes são gerenciados de uma forma hierárquica e distribuída, 
e a sua autoridade sobre os domínios é delegada de acordo com 
a estrutura hierárquica. Com isso, os usuários podem se referir 
aos computadores da rede usando nomes fáceis de se lembrar, 
ao invés de uma sequência de números. Para configurar um DNS 
é necessário que seu computador esteja conectado a uma rede. 
A instalação da função Servidor DNS pode ser feita usando o 
Gerenciador do Servidor. Os seguintes recursos e ferramentas 
são instalados automaticamente quando você instala o Servidor 
DNS:Recurso ou 
ferramenta
Descrição 
Ferramentas 
de 
Administração 
de Servidor 
Remoto
As ferramentas do Servidor DNS são necessárias para 
gerenciar a função Servidor DNS, mas não precisam 
ser instaladas no mesmo servidor. O console 
Gerenciador DNS é instalado automaticamente 
quando você instala o Servidor DNS, a menos que 
opte por cancelar a instalação das Ferramentas de 
Administração de Servidor Remoto.
Instalando o Serviço DNS pelo Gerenciador do Servidor
Para configurar um DNS no Windows Server 2012, deve ser 
acessado o “Gerenciador de Servidor”. No “Gerenciador de 
Servidor” escolher a opção “Gerenciar” e “Adicionar Funções e 
Recursos”, esse método é utilizado para qualquer configuração no 
servidor. 
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Figura 45: Gerenciador do Servidor.
Em seguida surgirá o assistente de instalação com algumas 
informações sobre a instalação ( 
verifique se o servidor de destino e o ambiente de rede estão 
preparados para a função e o recurso que você vai instalar). Clique 
em Próximo.
No próximo passo, deve ser escolhido o tipo de instalação. Por 
padrão, selecione a primeira opção: INSTALAÇÃO BASEADA EM 
FUNÇÃO OU RECURSO. Lembre-se, você deve estar conectado 
a um servidor como administrador para instalar ou desinstalar 
funções, serviços de função e recursos. Caso esteja conectado ao 
computador remoto com uma conta sem direitos de administrador 
no servidor de destino, clique com o botão direito no servidor de 
destino, no bloco Servidores, e clique em Gerenciar como para 
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fornecer uma conta com direitos de administrador. Clique 
em Próximo.
Figura 46: Assistende de Adição de Funções e Recursos.
O próximo passo é selecionar qual o Servidor de destino. Nesta 
tela serão exibidos todos os servidores que estão sendo executados 
no Windows Server 2012. 
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Figura 47: Seleção do servidor de destino da instalação de 
Funções e Recursos.
Quando selecionar a opção de instalação do DNS, no passo 
seguinte, aparecem na tela algumas ferramentas necessárias 
para gerenciar o recurso, clique em “Adicionar Recursos”. Em 
seguida, com o DNS Server selecionado, clique em Próximo.
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Figura 48: Adicionar recursos necessários para o DNS Server.
Na próxima tela será́ exibido uma listagem onde poderão ser 
selecionados os recursos a serem instalados acompanhado a 
instalação do DNS Server. Não é necessário selecionar nada. 
Apenas clique em “Próximo”. Por fim, aparecerá uma tela apenas 
de confirmação do que será instalado, clicar em “Instalar”.
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Figura 49: Início da instalação do serviço DNS.
Após a instalação do DNS Server, o mesmo precisa ser configurado 
para receber as informações de domínio. Para isso será criado 
uma zona de pesquisa direta que fará a resolução de nomes para 
endereço IP. 
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Figura 50: Processo de instalação do serviço DNS.
Instalando o serviço DNS pelo PowerShell e cmdlet
Usando os cmdlets de implantação do Gerenciador do Servidor 
para o Windows PowerShell funcionam da mesma forma que o 
Assistente de Adição de Funções e Recursos baseado em GUI e 
o Assistente de Remoção de Funções e Recursos, com uma 
importante diferença: no Windows PowerShell, diferentemente do 
Assistente de Adição de Funções e Recursos, as ferramentas de 
gerenciamento e os snap-ins de uma função não são incluídos por 
padrão.
 Para incluir ferramentas de gerenciamento como parte da 
instalação de uma função, adicione o parâmetro 
IncludeManagementTools ao cmdlet. Se você estiver instalando 
funções e recursos em um servidor que executa a opção de 
instalação Server Core do Windows Server 2012 R2 ou Windows 
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Server 2012, poderá adicionar ferramentas de gerenciamento da 
função à instalação. Se estiver instalando funções e recursos 
em um servidor remoto, não será necessário executar o 
Usando o Windows PowerShell com direitos de usuário 
elevados.
Porém, snap-ins e ferramentas de gerenciamento baseadas em 
GUI não poderão ser instalados nos servidores que executam a 
opção de instalação Server Core do Windows Server. Somente as 
ferramentas de gerenciamento e de linha de comando do Windows 
PowerShell poderão ser instaladas na opção de instalação Server 
Core. Para instalar funções e recursos usando o cmdlet Install-
WindowsFeature:
1) Execute um dos procedimentos a seguir para abrir uma sessão 
do Usando o Windows PowerShell com direitos de usuário 
elevados.
a) Na área de trabalho do Windows, clique com o botão direito 
do mouse no Windows PowerShell na barra de tarefas e 
clique em Executar como Administrador.
b) Na tela inicial do Windows, clique com o botão direito do 
mouse no bloco do Usando o Windows PowerShell e, na 
barra de aplicativos, clique em Executar como 
Administrador.
2) Digite Get-WindowsFeature e pressione Enter para exibir 
uma lista de funções e recursos disponíveis e instalados no 
servidor local. Se o computador local não for um servidor ou se 
você deseja obter informações de um servidor remoto, 
execute Get-WindowsFeature -ComputerName <nome_do_
computador>, em que nome_do_computador representa o 
nome de um computador remoto com o Windows Server 2012 
R2 ou Windows Server 2012. Os resultados do cmdlet incluem 
nomes de comando das funções e dos recursos que foram 
adicionados ao cmdlet.
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Figura 51: Comando PowerShell Get-WindowsFeature.
3) Digite Get-Help Install-WindowsFeature, e pressione Enter 
para exibir a sintaxe e os parâmetros aceitos para o cmdlet 
Install-WindowsFeature. O sistema irá realizar o download 
dos recursos de ajuda necessários para orientá-lo sobre os 
parâmetros do cmdlet. Esse processo depende que o servidor 
tenha conectividade com a Internet (por isso, instalamos nossa 
segunda interface ao nosso servidor!). Ao final do processo, o 
sistema irá exibir a ajuda do cmdlet informado, conforma a 
imagem a seguir.
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Figura 52: Ajuda do cmdlet Install-WindowsFeature.
4) Digite o cmdlet a seguir e pressione Enter, em que nome_do_
recurso representa o nome do comando de uma função ou 
recurso que deseja instalar (obtido na etapa 2) e nome_do_
computador representa o computador remoto em que as 
funções e os recursos serão instalados. Separe vários valores 
para nome_do_recurso usando vírgulas. O parâmetro Restart 
reiniciará o servidor de destino automaticamente se for exigido 
pela instalação da função ou do recurso.
Install-WindowsFeature –Name <feature_name> 
-ComputerName <computer_name> -Restart
5) Após concluída, verifique a instalação abrindo a página Todos 
os Servidores no Gerenciador do Servidor, selecionando um 
servidor em que você instalou as funções e os recursos e 
exibindo o bloco Funções e Recursos na página para o servidor 
selecionado. Você também pode executar o cmdlet Get-
WindowsFeature direcionado ao servidor selecionado (Get-
WindowsFeature - ComputerName <computer_name>) para 
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exibir uma lista de funções e recursos que estão instalados no 
servidor.
Figura 53: Instalação do serviço DNS pelo Windows PowerShell.
6) Instale também as ferramentas de Gerenciamento do Serviço 
DNS: RSAT-DNS-Server
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DNS é um sistema usado em redes TCP/IP para nomear 
computadores e serviços de rede. A nomeação DNS localiza 
computadores e serviços por meio de nomes simples. Quando um 
usuário insere um nome DNS em um aplicativo, os serviços DNS 
podem resolvê-lo para outra informação associada a ele, como 
um endereço IP.
O DNS do Windows Server 2012 R2 e do Windows Server 2012 
fornece o seguinte:
•	 O serviço Servidor DNS do Windows Server 2012 oferece 
um suporte consideravelmente melhorado para DNSSEC 
(Extensões de Segurança DNS), um pacote de extensões 
que adiciona segurança ao protocolo DNS.
•	 A integração do DNS com o Active Directory no Windows 
Server 2012 R2 e no Windows Server 2012 é a mesma de 
sistemas operacionais anteriores. Quando o Servidor DNS é 
instalado em um controlador de domínio, oDNS é integrado 
aos Serviços de Domínio Active Directory (AD DS) para 
armazenar e replicar zonas DNS. Isso torna possível a 
replicação de vários mestres e a transmissão mais segura 
de dados DNS. Em troca, o AD DS precisa do DNS para que 
os clientes possam localizar controladores de domínio.
•	 A integração de DNS e DHCP no Windows Server 2012 R2 
e no Windows Server 2012 é a mesma de sistemas 
operacionais anteriores. A integração entre DNS e DHCP 
permite que os registros de recursos DNS sejam atualizados 
dinamicamente para novos computadores ou dispositivos, 
ou quando os endereços IP de dispositivos existentes são 
alterados na rede.
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Importante:
A função Servidor DNS é geralmente instalada com o AD DS 
(Serviços de Domínio Active Directory). O Servidor DNS pode 
ser instalado em um controlador de domínio usando o Assistente 
de Adição de Funções e Recursos, do Gerenciador do Servidor, 
ou pode ser instalado como uma opção disponível durante a 
promoção de um servidor para um controlador de domínio. Se 
instalar o AD DS e promover o servidor para um controlador de 
domínio usando o Windows PowerShell, você poderá instalar o 
DNS por meio da especificação do parâmetro –InstallDns, usando 
o cmdlet Install-ADDSDomainController.
Os serviços de função Servidor DNS e AD DS podem ser 
instalados juntos ou de forma independente. Porém, o serviço de 
função AD DS é obrigatório quando o servidor DNS destina-se à 
hospedagem de zonas DNS integradas ao Active Directory.
Após a instalação do DNS Server, o mesmo precisa ser configurado 
para receber as informações de domínio. Para isso será criado 
uma zona de pesquisa direta que fará a resolução de nomes para 
endereço IP. Para iniciar a configuração da zona, deve ser 
acessado o Gerenciador DNS. Para tanto, pressione a tecla do 
Windows no teclado e, em seguida, digite DNS. Observe no 
resultado da pesquisa ao lado esquerdo da tela e escolha DNS.
Figura 54: Console de Gerenciamento do serviço DNS.
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A próxima etapa é clicar com o botão direito em “Zona de pesquisa 
direta” e, em seguida, em “Nova Zona”. Na janela do assistente de 
Nova Zona, clicar em “Avançar” .
Figura 55: Assistente de configuração de nova zona DNS.
Em seguida será escolhido o tipo de zona, sera ́ selecionado zona 
primaria. Existem 4 tipos de zona: Zona Primaria (deve ser a 
primeira zona a ser criada e quando ainda não existe domínio, ela 
não pode ser integrada e armazena seus dados em um arquivo de 
texto DNS); Zona Secundaria (Só pode existir se haver uma 
primaria. Esta será uma cópia somente leitura da zona primaria); 
Zona tipo Stub (Um tipo de zona que armazena apenas registros 
NS (Name Server), SOA (start of authority) e alguns A (guest host) 
- esta zona não é autorizativa; e a Zona Integrada ao Active 
Directory (Quando existe um controlador de domínio, podemos 
integrar a zona, assim os dados serão armazenados no próprio 
Active Directory e replicados pelo domínio se configurado. 
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Figura 56: Escolha do tipo de zona DNS a ser criada.
Em seguida definir um nome para zona e clicar em “Avançar”. A 
escolha do nome da zona DNS normalmente segue o padrão de 
nome de domínio que a empressa possui registrado junto ao 
REGISTRO.BR. Porém, nada impede de o administrador criar um 
nome diferente desse uma vez que esse serviço DNS será 
configurado para atender apenas à rede local.
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Figura 57: Definição do nome da zona DNS.
Na próxima etapa será criado um arquivo de zona, o administrador 
pode manter as informações sugerida pelo assistente e clicar em 
“Avançar”. Um arquivo de zona é o local onde o serviço DNS irá 
armazenar os registros criados pelo administrador ou pelo próprio 
serviço DNS. 
No Microsoft Windows Server 2012, o arquivo de zona dns (quando 
não está integrado ao Active Directory) fica localizado em 
%SystemRoot%\System32\dns e pode ser visualizado por meio 
do uso de um editor de textos padrão (como o notepad ou similar).
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Figura 58: Nome do arquivo de zona DNS.
Nesta janela seguinte, pode ser definido se a zona pode aceitar 
atualizações dinâmicas ou não receber atualização, selecionar 
“Não permitir atualizações dinâmicas”. Neste caso, o administrador 
deve configurar manualmente os registros DNS. 
Posteriormente, quando o serviço AD DS estiver configurado, o 
administrador poderá alterar as configurações da zona para 
permitir APENAS ATUALIZAÇÕES SEGURAS e, com isso, garantir 
uma camada de segurança ao serviço DNS. Observe que na figura 
a seguir esta opção está desabilitada.
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Figura 59: Definição de atualizações de registros DNS para a 
zona.
Por fim, o assistente de criação da zona DNS exibe um resumo 
das configurações realizadas durante o processo. Caso o 
administrador deseje alterar alguma configuração, basta clicar no 
botão VOLTAR até a etapa desejada. Posteriormente, algumas 
configurações podem ser alteradas através das propriedades da 
zona.
Figura 60: Resumo das configurações de criação da zona DNS.
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Crie o registro DNS para o servidor conforme as orientações 
disponíveis em SAIBA MAIS.
SAIBA MAIS
Veja como criar uma zona de pesquisa reversa, registros 
DNS e realização de testes das configurações realizadas 
nesse capítulo acessando o seguinte endereço:
https://msdn.microsoft.com/pt-br/library/dn592187.aspx
https://msdn.microsoft.com/pt-br/library/dn592187.aspx
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O DHCP é um padrão IETF (Internet Engineering Task Force), 
projetado para reduzir a carga administrativa e a complexidade da 
configuração de hosts em uma rede baseada em TCP/IP, por 
exemplo, uma rede intranet privada.Quando o serviço Servidor 
DHCP é utilizado, o processo de configuração de TCP/IP em 
clientes DHCP é automático. O Windows Server 2012 e o Windows 
Server 2012 R2 fornecem várias melhorias para o serviço de 
servidor DHCP.
O DHCP no Windows Server 2012 e Windows Server 2012 R2 
fornece o seguinte:
1. Seguro, fácil e confiável: os parâmetros de configuração 
válidos para todos os clientes na rede podem ser fornecidos 
dinamicamente. Os clientes DHCP renovam a concessão de 
alocação de endereços automaticamente em segundo 
plano. Com o failover de DHCP, um novo recurso no Windows 
Server 2012, os servidores DHCP podem fornecer serviço 
DHCP altamente resistente que permite ao cliente DHCP 
estender a concessão em seu endereço IP atual contatando 
outro servidor DHCP na rede corporativa.
2. Atribuição flexível: o DHCP dá suporte a um grande e extenso 
conjunto de parâmetros de configuração de clientes. Com 
reservas de clientes, é possível reservar um endereço IP 
específico para uso permanente por um cliente DHCP. Um 
novo recurso no Windows Server 2012 chamado atribuição 
baseada em política proporciona uma flexibilidade ainda 
maior.
3. A integração DHCP com DNS permite que os registros de 
recursos DNS sejam atualizados dinamicamente nos novos 
computadores e dispositivos, ou quando os endereços IP de 
dispositivos existentes na rede são alterados.
A instalação da função Servidor DHCP pode ser executada usando 
o Gerenciador do Servidor ou por meio do Windows PowerShell. 
Os recursos e as ferramentas a seguir são instalados 
automaticamente quando o Servidor DHCP é instalado:
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Recurso ou 
ferramenta
Descrição 
Ferramentas de 
Administração 
de Servidor 
Remoto
As ferramentas do Servidor DHCP são necessárias 
para gerenciar a função Servidor DHCP, mas não 
precisam ser instaladas no mesmo servidor. O console 
Gerenciamento DHCP é instalado automaticamente 
quando o Servidor DHCP é instalado, a menos que 
você opte por cancelar a instalação das Ferramentas 
de Administração de Servidor Remoto.
Instalação do Serviço DHCP utilizando o Gerenciador do 
Servidor
Para configurar um DHCP no Windows Server 2012, deve ser 
acessado o “Gerenciador de Servidor”. No “Gerenciador de 
Servidor” escolher a opção “Gerenciar” e “Adicionar Funções e 
Recursos”, essemétodo é utilizado para qualquer configuração no 
servidor. 
Figura 61: Gerenciador do Servidor.
Em seguida surgirá o assistente de instalação com algumas 
informações sobre a instalação ( 
verifique se o servidor de destino e o ambiente de rede estão 
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preparados para a função e o recurso que você vai instalar). Clique 
em Próximo.
No próximo passo, deve ser escolhido o tipo de instalação. Por 
padrão, selecione a primeira opção: INSTALAÇÃO BASEADA EM 
FUNÇÃO OU RECURSO. Lembre-se, você deve estar conectado 
a um servidor como administrador para instalar ou desinstalar 
funções, serviços de função e recursos. Caso esteja conectado ao 
computador remoto com uma conta sem direitos de administrador 
no servidor de destino, clique com o botão direito no servidor de 
destino, no bloco Servidores, e clique em Gerenciar como para 
fornecer uma conta com direitos de administrador. Clique 
em Próximo.
Figura 62: Assistente de Adição de Funções e Recursos.
O próximo passo é selecionar qual o Servidor de destino. Nesta 
tela serão exibidos todos os servidores que estão sendo executados 
no Windows Server 2012. 
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Figura 63: Seleção do servidor de destino da instalação de 
Funções e Recursos.
Quando selecionar a opção de instalação do DHCP, no passo 
seguinte, aparecem na tela algumas ferramentas necessárias 
para gerenciar o recurso, clique em “Adicionar Recursos”. Em 
seguida, com o DHCP Server selecionado, clique em Próximo.
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Figura 64: Adicionar recursos necessários para o DNS Server.
Na próxima tela será́ exibido uma listagem onde poderão ser 
selecionados os recursos a serem instalados acompanhado a 
instalação do DHCP Server. Não é necessário selecionar nada. 
Apenas clique em “Próximo”. 
Na tela seguinte, o assistente de instalação do serviço DHCP 
fornece alguma orientações sobre este serviço. Confira se estão 
de acordo com o ambiente que estamos trabalhando. A figura a 
seguir apresenta essas informações.
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Figura 65: Recomendações importantes para o serviço DHCP.
A seguir será apresentado um resumo das opções definidas nesse 
assistente. Marque a caixa de diálogo REINICIAR CADA 
SERVIDOR DE DESTINO AUTOMATICAMENTE, CASO 
NECESSÁRIO. Isso fará com que o servidor reinicie ao final do 
processo de instalação do serviço DHCP. Salve qualquer trabalho 
ou documento aberto por segurança.
Na caixa de diálogo que surge, confirme a informação de 
reinicialização.
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Figura 66: Resumo das opções definidas para a instalação do 
serviço DHCP.
Por fim, aparecerá uma tela apenas de confirmação do que será 
instalado, clicar em “Instalar”.
Figura 67: Início da instalação do serviço DNS.
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Após a instalação do DHCP Server, o mesmo precisa ser 
configurado para oferecer configurações de rede para os clientes 
da rede local (computadores, impressoras, etc). Essa etapa será 
realizada no próximo capítulo.
Instalando o serviço DHCP pelo PowerShell e cmdlet
Usando os cmdlets de implantação do Gerenciador do Servidor 
para o Windows PowerShell funcionam da mesma forma que o 
Assistente de Adição de Funções e Recursos baseado em GUI e 
o Assistente de Remoção de Funções e Recursos, com uma 
importante diferença: no Windows PowerShell, diferentemente do 
Assistente de Adição de Funções e Recursos, as ferramentas de 
gerenciamento e os snap-ins de uma função não são incluídos por 
padrão.
 Para incluir ferramentas de gerenciamento como parte da 
instalação de uma função, adicione o parâmetro 
IncludeManagementTools ao cmdlet. Se você estiver instalando 
funções e recursos em um servidor que executa a opção de 
instalação Server Core do Windows Server 2012 R2 ou Windows 
Server 2012, poderá adicionar ferramentas de gerenciamento da 
função à instalação. Se estiver instalando funções e recursos 
em um servidor remoto, não será necessário executar o 
Usando o Windows PowerShell com direitos de usuário 
elevados.
Porém, snap-ins e ferramentas de gerenciamento baseadas em 
GUI não poderão ser instalados nos servidores que executam a 
opção de instalação Server Core do Windows Server. Somente as 
ferramentas de gerenciamento e de linha de comando do Windows 
PowerShell poderão ser instaladas na opção de instalação Server 
Core. Para instalar funções e recursos usando o cmdlet Install-
WindowsFeature:
1) Execute um dos procedimentos a seguir para abrir uma sessão 
do Usando o Windows PowerShell com direitos de usuário 
elevados.
a) Na área de trabalho do Windows, clique com o botão direito 
do mouse no Windows PowerShell na barra de tarefas e 
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clique em Executar como Administrador.
b) Na tela inicial do Windows, clique com o botão direito do 
mouse no bloco do Usando o Windows PowerShell e, na 
barra de aplicativos, clique em Executar como 
Administrador.
2) Digite Get-WindowsFeature e pressione Enter para exibir 
uma lista de funções e recursos disponíveis e instalados no 
servidor local. Se o computador local não for um servidor ou se 
você deseja obter informações de um servidor remoto, 
execute Get-WindowsFeature -ComputerName <nome_do_
computador>, em que nome_do_computador representa o 
nome de um computador remoto com o Windows Server 2012 
R2 ou Windows Server 2012. Os resultados do cmdlet incluem 
nomes de comando das funções e dos recursos que foram 
adicionados ao cmdlet.
3) 
Figura 68: Comando PowerShell Get-WindowsFeature.
4) Digite Get-Help Install-WindowsFeature, e pressione Enter 
para exibir a sintaxe e os parâmetros aceitos para o cmdlet 
Install-WindowsFeature. O sistema irá realizar o download 
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dos recursos de ajuda necessários para orientá-lo sobre os 
parâmetros do cmdlet. Esse processo depende que o servidor 
tenha conectividade com a Internet (por isso, instalamos nossa 
segunda interface ao nosso servidor!). Ao final do processo, o 
sistema irá exibir a ajuda do cmdlet informado, conforma a 
imagem a seguir.
Figura 69: Ajuda do cmdlet Install-WindowsFeature.
5) Digite o cmdlet a seguir e pressione Enter, em que nome_do_
recurso representa o nome do comando de uma função ou 
recurso que deseja instalar (obtido na etapa 2) e nome_do_
computador representa o computador remoto em que as 
funções e os recursos serão instalados. Separe vários valores 
para nome_do_recurso usando vírgulas. O parâmetro Restart 
reiniciará o servidor de destino automaticamente se for exigido 
pela instalação da função ou do recurso.
Install-WindowsFeature –Name <feature_name> 
-ComputerName <computer_name> -Restart
6) Após concluída, verifique a instalação abrindo a página Todos 
os Servidores no Gerenciador do Servidor, selecionando um 
servidor em que você instalou as funções e os recursos e 
exibindo o bloco Funções e Recursos na página para o servidor 
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selecionado. Você também pode executar o cmdlet Get-
WindowsFeature direcionado ao servidor selecionado (Get-
WindowsFeature - ComputerName <computer_name>) para 
exibir uma lista de funções e recursos que estão instalados no 
servidor.
Figura 70: Instalação do serviço DNS pelo Windows Power-
Shell.
7) Instale também as ferramentas de Gerenciamento do Serviço 
DNS: RSAT-DHCP
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Figura 71: Instalação das ferramentas de gerenciamento do 
DHCP.
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Objetivo: realizar a configuração dos escopos DHCP e suas 
opções.
Uma vez instalado o serviço DHCP, independentemente da forma 
de instalação (via Gerenciador do Servidor ou via Windows 
PowerShell), devemos observar as atividades a serem executadas 
na pós-instalação informadas no Gerenciador do Servidor. 
 
Termos utilizados no DHCP
Servidor DHCP: É um servidor onde foi instalado e configurado o 
serviço DHCP. Em Microsoft Windows, após a instalação de um 
servidor DHCP ele precisa ser autorizado no Active Directory, 
antes que possa efetivamente atender pedidos de clientes. O 
procedimento de autorização no Active Directory é uma medida de 
segurança, para evitar queservidores DHCP sejam introduzidos 
na rede sem o conhecimento do administrador da rede. 
Cliente DHCP: É qualquer dispositivo de rede capaz de obter as 
configurações do TCP/IP a partir de um servidor DHCP. Por 
exemplo, uma estação de trabalho com o Microsoft Windows 10, 
uma estação com qualquer distribuição Linux, uma impressora 
com placa de rede habilitada ao DHCP, etc.
Escopo: Um escopo é o intervalo consecutivo completo dos 
endereços IP possíveis para uma rede (por exemplo, a faixa de 
10.10.10.100 a 10.10.10.150, na rede 10.10.10.0/255.255.255.0). 
Em geral, os escopos definem uma única sub-rede física, na rede 
na qual serão oferecidos serviços DHCP. Os escopos também 
fornecem o método principal para que o servidor gerencie a 
distribuição e atribuição de endereços IP e outros parâmetros de 
configuração para clientes na rede, tais como o default gateway, 
servidor DNS e assim por diante.
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Superescopo: Um superescopo é um agrupamento administrativo 
de escopos que pode ser usado para oferecer suporte a várias 
sub-redes IP lógicas na mesma sub-rede física. Os superescopos 
contêm somente uma lista de escopos associados ou escopos 
filhos que podem ser ativados em conjunto. Os superescopos não 
são usados para configurar outros detalhes sobre o uso de escopo. 
Para configurar a maioria das propriedades usadas em um 
superescopo, é necessário configurar propriedades de cada 
escopo associado, individualmente. Por exemplo, se todos os 
computadores devem receber o mesmo número IP de default 
gateway, este número tem que ser configurado em cada escopo, 
individualmente. Não tem como fazer esta configuração no 
superescopo e todos os escopos (que compõem o superescopo), 
herdarem estas configurações.
Intervalo de exclusão: Um intervalo de exclusão é uma sequência 
limitada de endereços IP dentro de um escopo, excluído dos 
endereços que são fornecidos pelo DHCP. Os intervalos de 
exclusão asseguram que quaisquer endereços nesses intervalos 
não são oferecidos pelo servidor para clientes DHCP na sua rede. 
Por exemplo, dentro da faixa 10.10.10.100 a 10.10.10.150, na 
rede 10.10.10.0/255.255.255.0 de um determinado escopo, pode-
se criar uma faixa de exclusão de 10.10.10.120 a 10.10.10.130. 
Os endereços da faixa de exclusão não serão utilizados pelo 
servidor DHCP para configurar os clientes DHCP.
Pool de endereços: Após definir um escopo DHCP e aplicar 
intervalos de exclusão, os endereços remanescentes formam o 
pool de endereços disponíveis dentro do escopo. Endereços em 
pool são qualificados para atribuição dinâmica pelo servidor para 
clientes DHCP na sua rede. No nosso exemplo, onde temos o 
escopo com a faixa 10.10.10.100 a 10.10.10.150, com uma faixa 
de exclusão de 10.10.10.120 a 10.10.10.130, o nosso pool de 
endereços é formado pelos endereços de 10.10.10.100 a 
10.10.10.119, mais os endereços de 10.10.10.131 a 10.10.10.150.
Concessão: Uma concessão é um período de tempo especificado 
por um servidor DHCP durante o qual um computador cliente pode 
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usar um endereço IP que ele recebeu do servidor DHCP (diz-se 
atribuído pelo servidor DHCP). Uma concessão está ativa quando 
ela está sendo utilizada pelo cliente. Geralmente, o cliente precisa 
renovar sua atribuição de concessão de endereço com o servidor 
antes que ela expire. Uma concessão torna-se inativa quando ela 
expira ou é excluída no servidor. A duração de uma concessão 
determina quando ela expirará e com que frequência o cliente 
precisa renová-la no servidor.
Reserva: Usa-se uma reserva para criar uma concessão de 
endereço permanente pelo servidor DHCP. As reservas asseguram 
que um dispositivo de hardware especificado na sub-rede sempre 
pode usar o mesmo endereço IP. A reserva é criada associada ao 
endereço de hardware da placa de rede, conhecido como endereço 
MAC (ou MAC address). No servidor DHCP cria-se uma reserva, 
associando um endereço IP com um endereço MAC. Quando o 
computador (com o endereço MAC para o qual existe uma reserva) 
é inicializado, ele entre em contato com o servidor DHCP. O servidor 
DHCP verifica que existe uma reserva para aquele MAC address e 
configura o computador com o endereço IP associado ao MAC 
address. Caso haja algum problema na placa de rede do computador 
e a placa tenha que ser substituída, mudará o MAC address e a 
reserva anterior terá que ser excluída e uma nova reserva terá que 
ser criada, utilizando, agora, o novo MAC address.
Tipos de opção: Tipos de opção são outros parâmetros de 
configuração do cliente que um servidor DHCP pode atribuir aos 
clientes. Por exemplo, algumas opções usadas com frequência 
incluem endereços IP para gateways padrão (roteadores), 
servidores WINS (Windows Internet Name System) e servidores DNS 
(Domain Name System). Geralmente, esses tipos de opção são 
ativados e configurados para cada escopo. O console de 
Administração do serviço DHCP também permite configurar tipos 
de opção padrão que são usados por todos os escopos adicionados 
e configurados no servidor. A maioria das opções é predefinida 
através da RFC 2132, mas pode-se usar o console DHCP para 
definir e adicionar tipos de opção personalizados, se necessário.
https://tools.ietf.org/html/rfc2132
www.esab.edu.br 92
Opções do Escopo DHCP
Existe uma opção para identificar o fornecedor e funcionalidade 
de um cliente DHCP. A informação é uma sequência de comprimento 
variável de caracteres ou octetos que tem um significado 
especificado pelo fornecedor do cliente DHCP. Um método que 
um cliente DHCP pode utilizar para se comunicar com o servidor 
que está usando um certo tipo de hardware ou de firmware é definir 
um valor em seus pedidos de DHCP chamado de classe de 
fornecedor Identifier (VCI) (Opção 60). Este método permite a um 
servidor DHCP para diferenciar entre os dois tipos de máquinas 
de cliente e processar os pedidos provenientes dos dois tipos de 
modems de forma adequada. Alguns tipos de set-top boxes 
também definir a VCI (Opção 60) para informar o servidor DHCP 
sobre o tipo de hardware e funcionalidade do dispositivo. O valor 
que essa opção é definida para dar ao servidor DHCP uma dica 
sobre as informações necessárias extra que este cliente precisa 
de uma resposta do DHCP. A tabela a seguir apresenta as opções 
de acordo com a RFC1497.
Tabela 1: Opções DHCP de acordo com a RFC1497.
CODE NAME NOTES
0 Pad[3] Can be used to pad other options so 
that they are aligned to the word 
boundary
1 Subnet Mask[4] Must be sent after the router option 
(option 3) if both are included
2 Time Offset[5]
3 Router Available routers, should be listed in 
order of preference
4 Time Server Available time servers to synchronise 
with, should be listed in order of 
preference
5 Name Server Available IEN116 name servers, 
should be listed in order of preference
6 Domain Name Server Available DNS servers, should be 
listed in order of preference
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7 Log Server Available log servers, should be listed 
in order of preference.
8 Cookie Server
9 LPR Server
10 Impress Server
11 Resource Location 
Server
12 Host Name
13 Boot File Size Length of the boot image in 4KiB 
blocks
14 Merit Dump File Path where crash dumps should be 
stored
15 Domain Name
16 Swap Server
17 Root Path
18 Extensions Path
255 End Used to mark the end of the vendor 
option field
Já a tabela a seguir, apresenta as extensões de opções DHCP.
Tabela 2: Extensões de opções DHCP.
CODE NAME
50 Requested IP Address
51 IP Address Lease Time
52 Option Overload
53 DHCP Message Type
54 Server Identifier
55 Parameter Request List
56 Message
57 Maximum DHCP Message Size
58 Renewal (T1) Time Value
59 Rebinding (T2) Time Value
60 Vendor class identifier
61 Client-identifier
66 TFTP server name
67 Bootfile name
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 Criando escopo DHCP pelo Gerenciador do Servidor.
Para tanto, abra o Gerenciador do Servidor e observe na sua barra 
de informações (parte superior da janela) que há um alerta de 
atividade (indicado pelo ícone a bandeirinha).

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