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Clínica Complementar ao Diagnóstico 2 Camilla Teotonio Pereira 
 SISTEMA URINÁRIO 
 ANATOMIA DO RIM 
Aspecto feijão / arredondado no espaço retroperitonial. 
Cortical, medular e pelve renal. 
Rim D: T13 a L3 (mais cranial) / Rim E: L2-5. 
 
RINS 
AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA 
Silhueta renal. 
Tamanho 
- Cão 2,5 a 3,5x o comprimento de L2 (VD). 
- Gato 2,4 a 3x o comprimento de L2 (VD). 
Forma/contorno, número, topografia, 
radiopacidade de cálculos e calcificações renais. 
 
AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA 
Tamanho aumentado pode ser IRA, cistos, neoplasias 
e hidronefrose. 
Diminuído pode ser DRC e hipoplasia renal. 
Forma/contorno neoplasias, abcessos, cistos, 
fibrose, hematoma subcapsular. 
Número / topografia. 
Relação e delimitação corticomedular 1:1. 
Ecogenicidade da cortical nefropatia, senescência 
ou obesidade. 
 
UROGRAFIA EXCRETORA 
Exame de contraste para avaliação de tamanho, forma 
e localização dos rins, ureteres e bexiga. 
Administração de contraste intravenoso. 
Indicações 
 
 
PREPARO 
 Jejum alimentar de 24 horas e hídrico de 12 horas, 
antifiséticos, enema (12 horas antes). 
 Exame simples (LL e VD). 
Aplicação IV de meio de contraste à base de 
compostos iodados iônicos ou não iônicos na dose de 
180mg/Kg ou 360mg/Kg. 
Radiografias sequenciais aos 5,15 e 30 minutos. 
Radiografia oblíquas para visualização de ureteres. 
Contraindicações em casos de desidratação e IR. 
Efeitos adversos de náusea, vômito, reação ao 
contraste. 
INTERPRETAÇÃO DAS FASES 
1ª nefrograma imediata, projeção VD (parênquima). 
2ª pielograma sistema coletor (divertículo e pelve). 
3ª cistograma bexiga (limitação). 
Ausência da imagem renal indica ausência de rim ou 
incapacidade de filtração do meio de contraste. 
 
 
CÁLCULO RENAL 
Variam em tamanho, número, radiopacidade e 
localizado uni ou bilateral. 
Radiopaco estruvita composto por fosfato, cálcio, 
oxalato e magnésio e visualizado no exame simples. 
Radiotransparentes cistina e urato no exame USG 
e/ou urografia excretora (falha de preenchimento). 
Obstrução secundária por hidronefrose ou megaureter. 
Ponto de obstrução anterior a obstrução. 
USG estruturas hiperecogênicas, formadoras de 
sombreamento acústico posterior. 
HIDRONEFROSE 
Retenção de urina causada por obstrução levando a 
atrofia progressiva do parênquima renal. 
CAUSAS 
Geralmente causada por obstrução do ureter ou 
pelve renal por cálculo, estenose (fio de sutura), 
neoplasia ou massa retroperitonial. 
Secundária a inflamação crônica, infecção ou 
adesão pielonefrite, Dioctophyma renale, sequela de 
trauma ou cirurgia. 
Anomalia congênita 
EXAMES DE IMAGEM 
Exame simples de Rx NDN (nada digno de nota) ou 
aumento do tamanho renal com margens regulares 
(caso severo). 
USG dilatação de pelve – acentuada dilatação de 
pelve – hidronefrose. 
No USG a pelve renal parece com sinal de = entre 
duas linhas brancas. 
 Leve dilatação de pelve. 
Acentuada dilatação de pelve. 
 Hidronefrose. 
 
CISTOS RENAIS 
Congênitos ou adquiridos. 
Único ou múltiplo; uni ou bilateral. 
Falência renal progressiva, ocupa espaço saudável do 
rim. 
Persa (hereditário) para PKD (polycystic kidney disiase). 
EXAMES DE IMAGEM 
Exame simples NDN – alteração de tamanho e forma. 
Exame contrastado (UE) falha de preenchimento na 
cortical (nefrograma) ou de pelve (compressão/ tamanho 
e forma). 
USG exame de eleição para visualização de 
parênquima renal. 
Conteúdos anecóicos 
dentro do parênquima renal. 
NEOPLASIAS 
Exame simples 
 
Exame contrastado 
 
USG contorno irregular, presença de massa sólida ou 
cavitária (Doppler). 
 Massa localizada no polo cranial 
do rim. 
URETERES 
Conectam a pelve renal até a bexiga. 
Exame simples não são visibilizados. 
USG não são visibilizados. 
Urografia excretora lineares, delgados e peristaltismo. 
Cálculo ureteral causa obstrução, hidronefrose ou 
megaureter. 
RUPTURA DE URETER 
Secundário à trauma próximo do rim ou bexiga. 
Exame simples perda do detalhe retroperitoneal ou 
assimetria, deslocamento ou difícil definição do 
contorno renal. 
Urografia excretora exame de eleição para visualizar 
extravasamento do meio de contraste. 
USG liquido livre no espaço retroperinoal/abdominal. 
 
Ruptura de ureter esquerdo região próxima ao rim 
esquerdo. 
Deslocamento ventral do rim esquerdo. 
URETER ECTÓPICO 
Congênito (hereditário) e maior predisposição em cães 
fêmeas. 
Causa incontinência urinária, devido um ou ambos 
ureteres se inserirem posterior ao esfíncter. 
Uni ou bilateral (bexiga pequena ou ausência de 
micção). 
Bilateral a fêmea terá incontinência urinária mais 
intensa e bexiga urinária sempre vazia. 
Inserção normal no Trígono vesical. 
 
EXAMES DE IMAGEM 
Exame simples NDN. 
USG NDN. 
Urografia excretora alteração da topografia da 
inserção do ureter na vagina, uretra, colo da bexiga, 
corpo ou corno uterino nas projeções oblíquas 
(colchão de barriga para cima e inclina o coxal de 
ambos lados). 
Cistite enfisematosa, 
causada por ureteres ectópicos. 
 
BEXIGA 
Órgão oco, caudoventral do abdômen. 
Tamanho, forma e posição variável (repleção). 
Forma de pera, esférica ou oval. 
No gato encontra-se a bexiga mais cranial. 
ALTERAÇÃO NO EXAME SIMPLES 
Alteração de tamanho 
 
URETROCISTOGRAFIA RETRÓGADA 
Contraste à base de composto iodado através da uretra 
para bexiga. 
Dose de 6 a 12ml/Kg de contraste. 
Cães de grande porte pode diluir 1:1. 
Exame simples prévio com introdução do início da sonda 
uretral com contraste (sem ar). 
Sob pressão no refluxo ou momento disparo para dilatar 
a uretra. 
 
 
 
CÁLCULO DE BEXIGA 
Comuns em cães. 
Variam em tamanho, número e radiopacidade. 
Pode estar associados com obstrução uretral, infecção 
crônica do trato urinário. 
 Radiopaco estruvita (fosfato, cálcio, oxalato e 
magnésio) no exame simples. 
Radiotransparentes cistina e urato (comum Dálmata) 
no exame USG e/ou urografia excretora (falha de 
preenchimento). 
USG estruturas hiperecogênicas, formadoras de 
sombreamento acústico posterior. 
 
 
Uretrocistografia retrogada observa falha de 
preenchimento e dilatação anterior da uretra devido cálculo 
radiotransparente. 
 
CISTITE 
Comum em cães e gatos com sintomas de disúria, 
hematúria e aumenta da frequência de urina. 
Causadas por doença prostática e/ou litíase, 
divertículo (pequeno saculação - secundário a 
trauma). 
Cistite aguda NDN. 
Cistite crônica espessamento da parede 
generalizado ou localizado em polo cranial com 
irregularidade de mucosa (localizado – neoplasia). 
USG parede espessada e irregular, 
sedimentos/celularidade pela técnica de balotamento. 
 
 
Imagem 1 e 2: parede espessada e irregular, 
principalmente do polo cranial da vesícula urinária. 
Imagem 3 e 4: espessamento e irregularidade da 
parede focal (estrutura vegetativa) – pode estar 
relacionada neoplasia vesical. 
Os sintomas são semelhantes a cistite e neoplasia e 
tbm os achados ultrassonográficos dependendo do 
estágio da neoplasia vesical. Para diferenciação 
realiza urinálise. 
NEOPLASIAS VESICAL 
Sintomas de disúria, hematúria e aumento da 
frequência de urina. 
Comum em fêmeas idosas. 
Tipo de neoplasia de carcinoma de célula transicional 
(Cistocentese) – cria em qualquer lugar. 
Localização comum no Trígono vesical e colo vesical. 
Lesões obstrutivas pode causar hidronefrose. 
Uretrocistografia espessamento de parede local, 
irregularidade da mucosa e falhas de preenchimento. 
USG formação pedunculada, irregular vascularizada. 
 
 
 
 
 
CISTITE ENFISEMATOSA 
Condição incomum. 
Secundário a pacientes diabéticos, as bactérias 
fermentadoras de glicose 
 
Exame simples gás na parede vesical ou intraluminal. 
 
RUPTURA DE BEXIGA 
Causa de trauma e cauterização. 
Exame simples ausênciada imagem da bexiga e 
homogeneidade da cavidade abdominal (LL). 
Exame contrastado exame de eleição com 
visualização do extravasamento do meio de contraste. 
USG líquido livre abdominal e bexiga pode estar 
repleta (gotejamento). 
 
Cuidado com fratura de coxal que pode romper a 
bexiga. 
 
URETRA 
Uretra não visibilizada ao exame simples. 
USG só a porção prostática e parte peniana. 
Cão prostática, membranosa e peniana. 
Cadela tem uretra curta e larga – predisposição 
infecção urinária. 
Gato macho castrado predisposição a obstrução 
uretral. Utiliza sonda gato e tem a possibilidade de 
ruptura. 
Caso o cálculo estar localizado na uretra membranosa 
não consegue observar através do USG, mas 
consegue usar Rx ou urografia excretora. 
CÁLCULOS URETRAIS 
Variam em tamanho, número, radiopacidade e 
localizado uni ou bilateral. 
Radiopaco estruvita (fosfato, cálcio, oxalato e 
magnésio) no exame simples. 
Radiotransparentes cistina e urato no exame USG 
e/ou urografia excretora (falha de preenchimento). 
Predisposição em qualquer extensão da uretra, 
principalmente na base do osso peniano em cão 
macho. 
Estenoses iatrogênicas pós uretrostomia ou sondagem. 
Rupturas em gatos com passagem da sondagem 
(machucado na mucosa – fibrosada – repedidas vezes 
– estenose). 
EXAMES DE IMAGEM 
Saber qual exame solicitar. 
Limitações de cada exame: Rx (liquido livre) e USG 
(gás e repleção vesical). 
Maioria das vezes eles se complementam. 
Rx simples + Rx contrastado + USG + ex. 
laboratoriais.

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