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Clínica de Pequenos Animais 3 Camilla Teotonio Pereira SISTEMA URINÁRIO Os tipos de acessos cirúrgicos para visualização dos rins, o mais comum laparotomia pela linha média ventral com a técnica de tracionar levemente e exteriorizar o duodeno do lado direito para o esquerdo, auxilia para aumentar o campo de visualização do rim direito. Para maior visualizar o rim esquerdo, precisa tracionar e exteriorizar o colón descendente para o lado direito do abdômen. Outros tipos de acesso são laparatomia paracostal e pelo flanco. ANATOMIA RINS São estruturas pares que se situam no espaço retroperitoneal comprimidos contra a parede abdominal dorsal dos dois lados da coluna vertebral. Eles se situam predominantemente na região lombar, mas se projetam cranialmente sob as últimas costelas para a parte intratorácica do abdome. Sua posição muda em metade da extensão de uma vértebra com o movimento do diafragma. O rim direito se situa mais cranialmente que o esquerdo e seu polo cranial faz contato com o processo caudado do fígado e com o lobo hepático direito. O hilo renal é a parte da vascularização do rim composta por artéria e veia renal. A veia renal sai em direção a veia cava caudal. A ramificação da aorta que é artéria renal entra em direção ao hilo renal. O (s) rim (s) pode apresentar vasos supranumerários, que dificulta no controle da hemorragia durante a cirurgia. No parênquima renal a artéria renal se ramifica em artérias interlobares com posicionamento radial (centro – periferia). URETERES São estruturas pares que se situam entre espaço retroperitoneal e cavidade abdominal. A sua inserção trigono vesical. VESICULA URINÁRIA (BEXIGA) É um órgão musculomembranoso oco cuja forma, tamanho e posição variam conforme a quantidade de urina que contém. Quando contraída, a vesícula é pequena e globular e se situa sobre ossos púbicos. Ela se prolonga em direção ao abdome em carnívoros. A vesícula urinária pode ser dividida em um ápice cranial, um corpo intermediário e um colo caudal, o qual é contínuo com a uretra. A bexiga é sustentada por camadas duplas de peritônio, as quais se voltam das faces lateral e ventral da vesícula para as paredes laterais da cavidade pélvica e para o assoalho abdominal. Esses espelhamentos peritoneais são o ligamento redondo da bexiga (prende na parede ventral do abdômen) e os ligamentos laterais da vesícula urinária (transição da bexiga e uretra). 1 – ligamento redondo (pode ser seccionado) 2 – ligamentos laterais contém vascularização e inervação, ou seja, não pode ser seccionado A complacência vesical é o enchimento da bexiga, tem pressão vesical (PV) baixa, mesmo que o volume aumente, a PV continuará baixa. É um método de proteção do organismo, a bexiga expande, quando aumenta de volume e sempre PV baixa. O esfíncter uretral é ao contrário, que mantém a pressão alta para impedir extravasamento de urina. Em um determinado momento, a pressão começa a subir, quando a bexiga expande o seu máximo, mas ainda cai urina no seu interior e o seu volume ultrapassa o limite comportado. Pressão vesical aumenta pode causar lesão no seu interior. Neste caso, tem estimulo para micção e a PV elevada para contração e pressão da uretra (PU) começa diminuir para passagem de urina. A troca de pressão permite esvaziamento vesical. A complacência vesical em filhotes é desenvolvida a partir no primeiro dia de vida até aproximadamente 8/9 meses de vida. URETRA Fêmea a uretra serve exclusivamente para o transporte de urina, enquanto no macho ela canaliza a urina, o sêmen e secreções seminais. A uretra feminina se projeta caudalmente no assoalho pélvico ventral ao trato reprodutor. Ela atravessa a parede da vagina em sentido oblíquo e se abre com o óstio externo da uretra ventralmente na união entre vagina e vestíbulo. Macho tem a uretra mais longa e estreita. Classificada como prostática, pélvica e pré-escrotal. Fêmea tem a uretra curta e grossa. UROLITÍASE Principal afecção que acomete trato urinário em pequenos animais. Refere-se às causas e efeitos da presença de precipitados minerais macroscópicos, os urólitos, em qualquer segmento do trato urinário. Urólitos são concreções policristalinas em urina supersaturada, ou seja, urina alta densidade com muito sedimento (cristais) predispõem a aglomeração de cristais. ETIOLOGIA A urolitíase ocorre devido à supersaturação da urina por cristais; à ação de promotores de nucleação e de crescimento e agregação; e à redução da atividade dos componentes urinários inibidores desse processo. A formação dos urólitos é influenciada por diversos fatores de risco Opções para estimulação de água no cão: alimente úmido, passeios, espalhar bebedouros, picolé de melancia/melão, água de coco, fornecer chuchu. No gato pode ser alimento úmido, fontes de águas, espalhar potes (n° de gatos + 1), cuidado com o local onde colocar, fornecer atum em lata com óleo, manjubinha e liteira sempre limpa EPIDEMIOLOGIA Nos cães e gatos machos têm maior predisposição de obstrução uretral por urolitíase. A obstrução ureteral não tem diferenciação de sexos em cães e gatos. Em cães a obstrução uretral ocorre frequentemente em machos e raramente em fêmeas, sendo observada com uma maior frequência em cães entre seis e onze anos de idade. As principais raças acometidas são o Schnauzer (oxalato de cálcio), Lhasa apso, Yorkshire terrier, Bichon frise, Shitzu e Poodle. Os urólitos mais encontrados em cães são os de fosfato amoníaco magnesiano (estruvita) e oxalato de cálcio. O Dálmata tem deficiência da enzima uréase e consequentemente maior predisposição a formação de cristais de urato. Nos gatos a incidência de urolitíase entre os sexos parece ser igual. É entre os sete e nove anos de idade que os gatos apresentam maior risco de desenvolver cálculos de oxalato de cálcio. Gatos mais jovens apresentam mais casos de cálculos por estruvita. Os gatos que vivem dentro de casa apresentam maior predisposição para a doença do que aqueles que vivem soltos fora de casa. CARACTERIZAÇÃO DOS URÓLITOS Os urólitos podem ser múltiplos ou únicos e os tamanhos são muito variáveis. Eles podem ser classificados em: Também são classificados como compostos os urólitos que se formam ao redor de material estranho ao trato urinário, como fios de sutura, cateteres urinários, objetos metálicos entre outros. A maioria dos urólitos é classificada como simples, e é composta de um único tipo mineral, ou adicionado de quantidades muito pequenas de outros minerais. Os urólitos normalmente são divididos em áreas distintas. O núcleo é a área central de iniciação do desenvolvimento do urólito, nem sempre localizado no centro geométrico deste. A pedra é a maior região do urólito. A parede é a região que circunda completamente a pedra e de maneira concêntrica. Os cristais de superfície podem encontrar-se exteriores à parede, mas não a circundam de maneira completa. CLASSIFICAÇÃO Localização Formato Prevalência e tipos atualmente o cálculo do tipo oxalato de cálcio (não dissolve) é mais comum do que estruvita (alguns dissolve). MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DIAGNÓSTICO O diagnóstico da urolitíase é realizado com base em sinais clínicos associados a exames laboratoriais e de imagem. RINS TÉCNICAS CIRÚRGICAS Nefrotomia é incisão/abertura do rim pelo parênquima renal. Sua indicação é para remoção de cálculos da pelve renal com potencial obstrução da pelve renal ou pielonefrite. Não pode suturar perpendicular as artérias interlobares, pois ocluem as artérias por ligadura e causa necrose na região ocluída. Pielolitotomia remoção de cálculo na pelve renal, com acesso pele pelve. Sua indicação é para remoção de cálculos da pelve renal com potencialobstrução da pelve renal ou pielonefrite. Vantagens: pouca vascularização (menor sangramento), não necessita de hemostasia temporária e não tem lesão renal As condições obrigatórias para cirurgia são dilatação da pelve renal e do ureter proximal. Nefrorrafia sutura do parênquima renal. Nefrectomia remoção de um rim quando já houve acometimento/perda do parênquima renal. Nefrostomia nova abertura do parênquima renal para o meio externo. Essa técnica cirúrgica é praticamente não utilizada em pequenos animais, pois não traz qualidade de vida e altas complicações. AFECÇÕES MAIS FREQUENTES DIAGNÓSTICO Ultrassonografia abdominal. URETERES TÉCNICAS CIRÚRGICAS Ureterotomia incisão/abertura do ureter. Ureterorrafia sutura do ureter. Ureterectomia (associadas ao rim) resseção parcial ou total de um ureter. AFECÇÕES MAIS FREQUENTES CÁLCULOS URETERAIS tratamento clínico que não sejam obstrutivos. Acompanhamento USG a cada 48 horas. Após 48 horas houve obstrução, reverte o tratamento clínico para o cirúrgico, que tem condição de recuperar a lesão causada pela obstrução. O tratamento cirúrgico para o gato é o Substitute Urethral Bypass – SUB, composto por cateter renal com bloqueio “pigtail”, cateter vesical com “cuff” e fenestrado e válvula de titânio. O tratamento cirúrgico para o cão é o duplo J, um cateter, uma “pigtail” fica no ureter e outra na bexiga. Serve para evitar estenose de ureter URETERES ECTÓPICOS não inserção no trigono vesical. Na fêmea a inserção pode ser na uretra ou vagina. O macho no corpo cavernoso. Pode ser uni ou bilateral. Sinais clínicos é a incontinência urinária com ou sem episódios de micção normal desde filhote. Na fêmea, dermatite perivulvar, cistite ou pielonefrite, odor forte de urina, região perivulvar sempre úmida e pelos enegrecidos (queimam). Classificação uni ou bilateral. Diagnóstico de eleição é USG abdominal. Urografia excretora, porém pode resultar falso-negativo. Exames auxiliam no diagnóstico e tratamento pré- operatório cistocopia.Também pode realizar tomografia. Tratamento cirúrgico eletiva Intramural: ligadura do ureter com o fio não absorvível obstruir o local. Por este motivo, não pode penetrar/suturar a camada mucosa da bexiga Extramural: Anatomicamente existe um esfíncter ureterovesical que impedi o refluxo de urina. O ureter ectópico não tem este esfíncter, para impedir o refluxo de urina é necessário na reinserção a incisão da parede vesical no ângulo 45°. A parede vesical distende, por conta de acumulo de urina e comprime o trajeto ureterovesical e oclui, ou seja, impedi o refluxo de urina. Espatular ureter na pequena extremidade entrou na bexiga, realiza incisão longitudinal com bisturi, para aumentar o diâmetro do ureter e diminui a chances de estenose ureteral. Informações para os tutores ureter ectópico tem que submeter o paciente a cirurgia para tentar corrigir o problema, mas as vezes os animais continuam com incontinência urinária. Onde tem uma má formação podem existir outras. Não pode esperar muito tempo para correção cirúrgica após o desenvolvimento, pois nos primeiros meses de vida o paciente desenvolve a complacência vesical (capacidade da bexiga armazenar urina, distender sem aumentar a pressão - adaptar armazenar grandes volumes sempre com a mesma pressão). Se o paciente durante os primeiros meses de vida não faz isso, a bexiga tem deposito de tecido fibroso e perda a capacidade de complacência vesical. Em casos de correção após o desenvolvimento do animal, o animal pode ficar com polaciúria (mais estímulos para urinar). BEXIGA TÉCNICAS CIRÚRGICAS Cistostomia incisão/abertura da vesícula urinária. Cistorrafia sutura da vesícula urinária. Cistectomia retirada parcial ou total da bexiga. Cistostomias novas aberturas da bexiga para o meio externo. Procedimento raramente utilizado, devido à alta taxa de complicações e baixa qualidade vida para o paciente. AFECÇÕES MAIS FREQUENTES RUPTURAS VESICAL devido traumas ou palpação (obstrução ou cistocentese). Diagnóstico melhor USG fast observa líquido livre abdominal e coletar e mandar para análise dosar o valor de creatinina do liquido e do sangue periférico. No líquido, a creatinina precisa estar maior ou igual comparado com o sangue periférico. Em caso de não tem o fast, pode passar uma sonda uretral e passar um pouco de contraste e radiografia. Em casos de não tem fast e raio x é sondar o paciente e injetar 10mL. Se na hora de aspirar voltar os 10mL – bexiga integra ou voltou 8 mL – fecha diagnóstico de ruptura vesical. Tratamento cirúrgico cistorrafia em dois planos. O primeiro plano é aposição com ponto simples continuo ou sultan. O segundo padrão é invaginante que o tipo Cushing ou Lembert com fio absorvível sem pegar a mucosa vesical. PÓLIPOS neoformações benignas secundário a processo inflamatório. NEOPLASIA VESICAL neoformação benigna e maligna. Origem epitelial ou mesenquimal. O tipo de neoplasia mais comum é Carcinoma de céls de transição (Carcinoma Urotelial), de origem epitelial que acomete a mucosa vesical, esfoliativo (sangra e dissemina fácil) e localização preferencial é na região de trigono vesical (acomete dois ureteres e a uretra). Maior incidência de neoplasias no trato urinário. Tratamento cistectomia parcial. A capacidade de armazenamento fica reduzida, porém bexiga é um órgão muscular oco que tem a capacidade de estabelecer a mesma capacidade de armazenamento após 4 a 6 meses pós operatório. Avisar ao tutor que início imediato após a cirurgia, o animal a frequência urinária vai aumentar em menos volume, mas volta ao normal após alguns meses. Incisão 3 ANOMALIAS DO ÚRACO condição rara, é comunicação cicatrização umbilical e polo cranial da bexiga, que durante a vida fetal a urina é produzida pelo feto, cai na bexiga. Ao invés de urinar pela bexiga e uretra. Essa urina é excretada pelo úraco (sai da bexiga e vai saco alantoide – mães elimina). Sintomas extravasamento de urina de forma contínua pela cicatriz umbilical, pelos molhados e queimados ao redor, dermatite úmida, onfaloflebite. Tratamento cirúrgico cistectomia parcial, ressecção ao redor da cicatrização umbilical, divulsionar todos o trajeto fibroso. Na bexiga retira a parte onde o úraco está inserido e refaz sutura. Retira o ducto como um todo e interrompe a comunicação da bexiga com cicatrização umbilical. CÁLCULOS VESICAL cistostomia pela laparotomia linha média ventral com incisão retroumbilical. Expor a bexiga e isolar com compressas estéreis, sustentar para fora da cavidade (próprios dedos ou linha de sutura). Incisão da parede vesical, evitando seccionar vasos sanguíneos visíveis. Retirar todos os cálculos e lavagem do lúmen da bexiga com solução fisiológica. Por último a cistorrafia com dois planos de sutura, ambos com fio absorvível. O primeiro plano é aposição com ponto simples contínuo ou Lembert, fio absorvível pode ou não envolver a mucosa vesical. O segundo plano de sutura é invaginante do tipo Cushing (vedar sutura da bexiga) com fio absorvível sem pegar a mucosa vesical. Importante testar a bexiga na sua distensão se tem ou não extravasamento de urina pela sutura. Puncionar a bexiga com agulha 25x7 (canhão cinza) ou 25x5 injetar solução fisiológica. DIAGNÓSTICO Raio X e ultrassonografia abdominal. URETRA AFECÇÕES MAIS FREQUENTES CÁLCULOS URETRAIS mais comum o sexo masculino em cães e gatos, devido maior comprimento e menor diâmetro de uretra. Cão cistocentece ajuda aliviar a pressão na vesícula urinária e facilitar a migração do cálculo. Manobra de desobstrução com animal anestesiado. 1° introduzir a sonda até onde der (cranial ao cálculo). 2° palpação retal para comprimir a uretra e não permitir a migração do cálculo para a bexiga. 3° acoplar seringa com soluçãofisiológica na sonda e empurrar o êmbolo, que distende a uretra e realiza pressão em todos os lados da uretra. 4° levantar o dedo de forma abruta da uretra, ocorre turbilhonamento do soro que migra o cálculo uretral para bexiga. Após desobstrução realizar a cistostomia para remoção do cálculo. Sem sucesso com a desobstrução é necessário realizar a uretrostomia para restabelecer o fluxo de urina. Uretrostomia possível três incisões: perineal, escrotal e pré-escrotal. Músculo retrator do pênis localiza em cima da uretra peniana e rebater. Corresponde o tamanho da incisão entre 5 a 8x do diâmetro da uretra – evitar estenose uretral. Ex: 4mm de diâmetro = incisão deve ter 20 a 32 mm de comprimento. Uretrorrafia da mucosa da uretra na pele no sentido da urina (trás para frente). Gato uretra fina, as sondas uretrais são diferentes dos cães. A sonda uretral Tom Cat mais rígida e ponta mais traumática. A sonda Slippery sam é a mais utilizada, pois e mais flexível que a Tom Cat e sua ponta atraumática. Cistocentece ajuda aliviar a pressão na vesícula urinária e facilitar a migração do cálculo Manobra de desobstrução com animal anestesiado. 1° extremidade do pênis tracionar caudal-dorsal para transforma a uretra em posição linear, que facilita a sonda de silicone. Em casos de desobstrução, pode retirar sonda de silicone e passar a sonda uretral n°4. Manter o gato sondado após a desobstrução, quando tem hematúria importante ou disúria após desobstrução. Imagem 1: uretra sai da bexiga – região perineal e nesta região tem flexura ventral. Após desobstrução realizar a cistostomia para remoção do cálculo. Sem sucesso com a desobstrução é necessário realizar a uretrostomia perineal com penectomia. Incisão ao redor da bolsa escrotal e prepucial, divulsionar SC, localizar os músculos ísquio cavernoso (esquerdo e direito) e desinserir o músculo e conseguir expor melhor o pênis do gato. Localizar o músculo retrator do pênis que está dorsal a uretra, pode ser seccionado. Incisionar a uretra da extremidade do pênis até altura das glândulas bulbouretrais. Uretrorrafia da mucosa da uretra na pele no sentido da urina (dorsal para ventral) até 2/3. Ligadura do corpo cavernoso e seccionar a ponta do pênis e terminar a sutura da mucosa peniana e mucosa uretral na pele. TRAUMAS principalmente iatrogênicos, devido a sondagem uretral, principalmente em gatos. ESTENOSES mais comum nos gatos que passam diversos episódios de desobstrução e sondagem. PROLAPSO exposição de uma parte da uretra, normalmente acomete cães jovens, machos, inteiros, que tem hábito de montar em tudo. Leva traumatismo da ponta do pênis, que pode como consequência ter prolapso uretral. Sintomas queixa principal do tutor é sangramento pelo pênis de forma repentina. Diagnóstico diferencial cálculo (pouco comum), laceração, neoplasia (TVT) Diagnóstico definitivo exame clínico. Tratamento cirúrgico lâmina de bisturi incisionar 360° entre glande e uretra, desenrolar o prolapso, incisionar o prolapso e sutura mucosa uretral –glande + orquiectomia. No pós-operatório é quase inexistente, porém pode ainda apresentar hematúria leve.
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