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Metabolismo do Pâncreas e Regulação de Cálcio e Fosfato

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AULA DE PANCREAS 
É uma glândula mista, tendo uma parte exócrina importante para digestão e uma endócrina produtora 
de alguns hormônios como Somatostina, Peptídeo Pancreático, Insulina e Glucagon. 
 INSULINA x GLUCAGON 
Vão agir nos metabolismos dos lipídeos, proteínas e carboidratos, porém de formas antagônicas. 
Insulina tende a diminuir a glicose no sangue (↓ Glicogenólise, gliconeogênese, cetogenese) e o 
glucagon aumentar essa glicose (↑ glicogenolise, gliconeogênese, cetogenese) 
 INSULINA 
É um hormônio hipoglicemiante, por controlar a glicose no sangue. A insulina é uma hormônio proteico 
e por isso circula livremente no sangue. Além disso sua síntese vai ocorrer no RER e depois vai pro 
complexo de Golgi pra ser transformada na proteína circulante. Se tem um elemento no sangue com 
alto teor energético isso serve de estímulo para a secreção de insulina. 
o SECREÇÃO DE INSULINA 
As células B tem receptores chamados de GLUT 2, quando a glicose entra ela é 
fosforilada em glicose 6 fosfato, essa é oxidada e forma ATP, que inibe os canais de K+ 
dependentes de ATP desta célula. O fechamento desses canais despolariza a membrana 
e abre os canais de Ca++ voltagem dependetes, que promovem o influxo de Calcio que 
estimula a fusão das vesículas de insulina à membrana plasmática e sua secreção. 
 
o EFEITOS SOBRE OS CARBOIDRATOS 
▪ ↑ captação de glicose (principalmente no musculo, tecido adiposo e fígado, 
através do aumento da expressão de GLUT 4) 
▪ Musculo em repouso → pouco permeável a glicose (necessita da ação da 
insulina) 
▪ Musculo em exercício → muito permeável a glicose (não necessita tanto de 
insulina) 
▪ Formação de glicogênio 
• Muscular 
• Hepático 
o Aumenta atividade de GLICOCINASE (aumenta a captação de 
glicose sanguínea pelas células hepáticas através da enzima 
Glicocinase) 
o Aumenta atividade de GLICOGÊNIO SINTASE ( 
o Inativa a FOSFORILASE HEPATICA (quebra o glicogênio em 
glicose) 
Quando isso ocorre, o fígado libera a glicose de novo no 
sangue. 
▪ Excesso de glicose → formação de ácidos graxos 
• Armazenamento no tecido adiposo 
 
o EFEITOS SOBRE OS LIPÍDEOS 
▪ Armazena e promove síntese de gordura 
▪ Inibe lipase hormônio sensível (que é uma enzima que promove a quebra de 
triglicerídeos e desta forma inibe a liberação de ác. graxos no sangue) 
▪ Transporte de glicose para tecido adiposo 
• Síntese de triglicerídeos 
Quando há uma deficiência na secreção de insulina, como no diabetes, há 
basicamente lipólise, a lipase hormônio sensível fica intensamente ativada 
promovendo hidrólise de triglicerídeos liberando ác. Graxo e glicerol no sangue. 
Os ác. Graxos passam a ser a principal fonte de energia para as células e a 
metabolização desses ácidos produzem ác. Acético e cetona que acumulam no 
organismo causando cetose e acidose. Além disso o excesso de ác. Graxos no 
sangue promovem a conversão hepática em lipídeos e colesterol, aumentando 
a concentração de lipídeos no sangue. 
 
o EEFEITOS SOBRE AS PROTEÍNAS 
▪ Armazenamento de proteínas 
▪ Aumenta tradução do RNAm 
Inibe a degradação de proteínas e estimula sua produção. 
▪ Aciona maquinaria ribossômica 
▪ Inibe catabolismo 
 
o RELAÇÃO COM K+ 
▪ Diminui K+ extracelular 
Aumenta a atividade de Na+/K+ 
 
o REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DE INSULINA 
▪ Concentração de glicose plasmática (quando há um aumento abrupto a 
secreção de insulina aumenta e assim reversamente) 
▪ Incretinas (Efeito incretinico) 
▪ Glicose sérica baixa e catecolaminas 
 
 GLUCAGON 
o Hormônio contarregulatorio (em relação a insulina) 
o Produzido pelas células alfa (se ligam a receptores ligados a proteína G excitarotias) 
o Hiperglicemiante 
o Estimula gliconeogênese 
o Promove glicogenolise 
o Ativa lipase das células adiposas 
o Inibe armazenamento de triglicerídeos no fígado 
 
o SECREÇÃO 
▪ Glicose sérica (o aumento da concentração da glicose no sangue inibe a 
secreção de glucagon e o vice versa) 
▪ Concentração de aminoácidos (estimula a secreção do glucagon, vai promover 
a conversão desses aminoácidos em glicose) 
▪ Exercício 
 
 SOMATOSTATINA 
Hormonio inibidor de insulina, glucagon, GH, polipeptídeo pancreático. 
 
 POLIPEPTÍDEO PANCREÁTICO 
o Retarda a absorção de alimentos 
o Diminui o apetite 
o Inibe a secreção gástrica. 
 
 
 
 
Regulação do metabolismo do cálcio e fosfato 
− Introdução: 
Importância do cálcio: 
• Ossos: estrutura e reserva (liberando ou armezando cálcio quando 
necessário) 
• Está presente em vários compartimentos, como o Intracelular (responsável pelo 
controle de vários processos celulares, como a contração celular e etc) 
• Cálcio Plasmático (contribuição para a estabilidade da membrana plasmática, 
coagulação sanguínea) 
• Estrutura dos Ossos e dentes. 
Importância do Fosfato: 
• O fosfato também é um nutriente essencial, sendo 85% dele está presente nos 
ossos, 15% nas células e 1% no líquido extracelular 
• Ele pode estar na forma inorgânica, que na maioria das vezes vai estar ligado ao 
cálcio, contribuindo para a integridade funcional e estrutural dos tecidos duros, como 
ossos e dentes. 
• E em quantidades maiores, cerca de 10 vezes mais que o cálcio, ocupando os tecidos 
moles ou funcionando como um tampão nos casos de excesso de hidrogênio 
plasmático. 
• Contudo, temos o fosfato ligado a elementos orgânicos que compõe diversas 
moléculas biologicamente importantes para o nosso organismo, como o AMPc, ATP, 
DNA e RNA. 
 
 
Hormônios Reguladores: 
− PTH: 
• Hormônio produzido pelas células paratireoides. 
• Possui dois tipos de células epiteliais: Oxifilas (não tem função definida) e 
principais (são responsáveis por produzir e secretar o PTH) 
 
 
− Estrutura, síntese e secreção: 
• O PTH é um hormônio proteico, portanto vai seguir a mesma linha de 
produção dos hormônios desse tipo. 
• Então vai se formando primeiramente o pré-pro PTH, e a partir dái vai chegar o PTH 
que tem uma meia vida bem curta 
• Quando o PTH é liberado, ele precisa agir no seu receptor específico. E há dois 
receptores de PTH diferentes: Um compartilhado e um que só se liga ao PTH 
(encontrado no cérebro, na placenta e no pâncreas). AMbos os receptores são 
acoplados à proteína G. 
− Funções do PTH: 
• Age no osso pra aumentar a reabsorção óssea, e disponibilizar cálcio e fosfato 
• O PTH ativa uma bomba de cálcio, que tira esse elemento do osso e joga para o 
líquido extracelular, absorvendo os sais de fosfato de cálcio do osso. Isso é o que se 
chama de fase rápida da absorção. 
• Mas existe uma fase lenta que consiste na ativação indireta de osteoclastos. 
Osteoblastos ativados liberam osteoprotegerina. 
• Nos rins ele aumenta a reabsorção de cálcio nos tubos coletores, e em menor escala 
no ramo ascendente espesso na alça de henle, diminuindo assim a sua excreção. Ao 
mesmo tempo, diminui os níveis séricos de fosfato, aumentando sua excreção pela 
urina na medida em que diminui sua reabsorção pelos túbulos renais, principalmente 
os proximais. 
• Ou seja, o PTH aumenta o cálcio sérico e diminui o fosfato sérico. 
• Leva a reabsorção de íons magnésio e hidrogênio 
• Promeve a excreção de sódio, potássio e aminoácidos 
• Aumenta a formação de outro hormônio importante, o 1,25- 
dihidroxicolecalciferol, que é a vitamina D ativada. 
 
 
− Regulação do PTH: 
• Como o PTH evita a hipoxemia, o principal sinal que vai estimular a sua secreção é a 
baixa concentração de cálcio circulante. Que é detectada pelos receptores sensíveis 
ao cálcio. 
• 1,25-dihidroxicolecalciferol ou calcitrol: 
- Vitamina D3 é formada na pele a partir de 7-desidrocolesterol 
- No fígado é convertida em 25 hidroxicolecalciferol 
- Nos rins é convertida em 1,25-dihidroxicolecalciferol 
- São transportadas pela proteína de ligação a vitamina D 
- Se ligam a receptores de esteroides 
- E influenciam na transcrição de RNA ou aumentando ou diminuindo 
− Função da1,25-dihidroxicolecalciferol ou calcitrol: 
• Favorece a absorção de cálcio e fósforo pelo intestino 
• Regula a reabsorção óssea de cálcio e fosfato 
• Os RNAm produzidos em resposta da 1,25-dihidroxicolecalciferol determinam a 
formação de um tipo de proteína chamada de Calbindina D. Elas facilitam o 
transporte do cálcio no epitélio intestinal, aumentando sua absorção. O cálcio é 
absorvido essencialmente no duodeno e no jejuno, onde o seu transporte do lúmen 
intestinal para o interior do enterócito é facilitado pelos canais de cálcio na porção 
apical das células epiteliais. Esse cálcio se liga à calbindina, que mantém a 
concentração de cálcio baixa no interior da célula, contribuindo 
para a manutenção do gradiente químico. Logo depois o cálcio sai da célula pela ATPase da 
membrana basolateral (PMCA). 
• O 1,25-dihidroxicolecalciferol facilita a reabsorção de cálcio nos ossos 
• Potencializa a ação do PTH 
 
 
− Calcitonina: (último hormônio relacionado a regulação do cálcio) 
• Produzido pelas células parafoliculares ou células C 
• Diminui a concentração plasmática de cálcio 
• Diminui a ação absortiva dos osteoclastos 
• Diminui a produção de novos osteoclastos 
• Secreção estimulada pela elevação dos níveis séricos de cálcio 
• Efeito da calcitonina é mais fraco com relação ao efeito do PTH, 
principalmente no adulto. 
 
 
 
 RESUMINDO: 
▫ São dois os hormônios que controlam a concentração do cálcio e fosfato: 
• PTH: 
➢ Aumenta a concentração de cálcio sanguínea 
➢ Diminui a concentração de fósforo sanguínea 
➢ Aumenta a reabsorção de de cálcio óssea e nos rins 
➢ Diminui a excreção de cálcio e aumenta a excreção de fósforo 
➢ Importante para formar 1,25-dihidroxicolecalciferol 
• 1,25-dihidroxicolecalciferol: 
➢ Aumenta a absorção de cálcio no intestino 
• Calcitonina 
➢ Diminui a concentração de cálcio sérico 
➢ Diminui a reabsorção óssea 
 
 
− Hormônios Reguladores 
− Hormônios Gonadais 
• Estradiol: Absorção intestinal de cálcio 
• Estrógeno: Aumenta a sobrevida de osteoblastos e estimula a apoptose de 
osteoblastos 
− Hormônios Adrenais 
• Glicocorticoides: Aumentam a reabsorção óssea, perda renal de cálcio, 
redução da absorção intestinal, risco aumentado para osteoporose 
 
 
 
 
 
 
Sistema Reprodutor feminino 
A função reprodutora feminina é mais complexa que a masculina, isso porque ela é dividida 
no tempo de preparação do corpo da mulher para a gravidez e no período da gravidez em 
si. Esses períodos são influenciados pelas alterações hormonais que ocorrem ao longo do 
tempo. O corpo da mulher todo mês se prepara para a gravidez, pois uma das funções do 
nosso corpo é a reprodução. 
A mulher, diferente do homem, tem um período fértil limitado, que é a menarca (ocorre entre 
os 12 anos) e a menopausa (geralmente a partir dos 46 anos). Esse período é considerado 
reprodutivo devido a capacidade que a mulher tem de desenvolver os folículos primordiais e 
liberar os óvulos que podem ou não ser fecundados. A mulher já nasce com uma certa 
quantidade de folículos primordiais para serem desenvolvidos, porém alguns deles se 
degeneram. 
Então vamos entender melhor como ocorre a formação do folículo: 
No período embrionário uma parte das células germinativas primordiais, que vão formar 
os ovários, se dividem e formam as ovogônias. Mais ou menos no terceiro mês elas entram 
em divisão meiótica e param na primeira fase dando origem aos ovócitos primários. E antes 
do sétimo mês, todas essas ovogônias já viraram ovócitos primários. Nem todos serão 
desenvolvidos, alguns deles serão degenerados em um processo chamado de atresia. Os 
que sobram são envolvidos por células foliculares ou células da granulosa, aí passam a ser 
chamados de folículos ovarianos primordiais que já vão estar presentes no nascimento. 
O folículo é o ovócito com as células foliculares, células da granulosa envolvendo todo ele. 
Isso ocorre na vida intra uterina, e esses folículos primordiais ficam inativos durante toda a 
infância da mulher. Até que na puberdade os hormônios hipofisários LH e FSH levam ao início 
do ciclo sexual mensal. Ocorrem dois eventos: o desenvolvimento do folículo até a liberação 
do óvulo e a alteração do endométrio levando a menstruação (ciclo menstrual). Esses 
eventos ocorrem juntos, porém falarei dele separadamente. 
Começando pelo ciclo ovariano: Para o óvulo ser liberado, o folículo tem que se desenvolver 
e isso acorre a partir do crescimento folicular, que é influenciado pelo FSH, o hormônio 
folículo estimulante. A ação desse hormônio faz com que cerca de 6 a 12 folículos iniciem 
seu crescimento, mas não se sabe os critérios de escolha pra esses folículos se 
desenvolverem. No início do processo o ovócito cresce rapidamente, e depois as células 
foliculares aumentam de tamanho e se dividem formando uma única camada de células 
cuboides, dando origem ao folículo primário unilaminar, já que só tem uma camada. Essas 
células continuam se proliferando formam o folículo primário multilaminar ou folículo pré 
antral. E ao mesmo tempo, uma camada espessa formada por glicoproteínas chamada de 
zona pelúcida é formada e envolve todo o ovócito. A partir daí os folículos vão crescendo e as 
células foliculares produzem o líquido folicular, que é cheio de estrogênio, e ele vai 
ocupando o espaço entre as células foliculares, vai se tornando cada vez maior e forma um 
espaço chamado antro folicular, originando os folículos secundários ou antrais. 
Uma parte das células foliculares envolve o ovócito, formando a corona radiata. 
A camada de células que forma o estroma se modifica e forma a teca folicular, que é dividida 
em: 
• Teca interna: produz estrogênio e progesterona 
• Teca externa: que passa a ser a cápsula do folículo em desenvolvimento 
Geralmente, durante um ciclo ovariano, um folículo cresce mais que o outro e é chamado 
de folículo dominante. E quando ele chega ao máximo do desenvolvimento, ele é chamado 
de folículo maduro, ou pré ovulatório ou de graaf. E é esse que vai liberar o óvulo. 
Esse rápido do folículo ocorre por conta do FSH, como foi dito anteriormente, mas o 
estrogênio que é liberado dentro dele estimula mais receptores de FSH nas células da 
granulosa e deixa essas células ainda mais sensíveis. O LH também influencia, mas é bem 
menor em relação a proporçao do FSH. 
E aí finalmente ocorre a liberação do óvulo, em um processo denominado de ovulação. Esse 
processo ocorre no 14° dia em um ciclo menstrual de 28 dias. E o que ocorre é a ruptura do 
folículo e liberação do ovócito ao óvulo que está em seu interior. Para essa ruptura ocorrer, é 
necessário a presença de LH. Dois dias antes da ovulação, a secreção de LH aumenta muito, 
atingindo um pico horas antes. O FSH também aumenta, mas não é significativo em relação 
ao LH. Eles agem juntos pra promover a dilatação do folículo. O LH também estimula as 
células da granulosa e as células da teca a produzir progesterona. Agora a secreção de 
estrogênio começa a cair, e a de progesterona começa a aumentar. A partir daí a teca 
externa começa a liberar enzimas proteolíticas nos lisossomos causando dissolução da 
parede, causando má dilatação do folículo. E associado a isso, vários vazos sanguíneos 
crescem e são secretadas prostaglandinas, o que faz a ruptura do folículo, e 
consequentemente a liberação do óvulo. Pode ocorrer de um ciclo não liberar o óvulo, e aí 
ele é chamado de ciclo anovulatório. Isso, provavelmente, se deve a um pico de LH 
insuficiente 
Fase Lútea (ciclo ovariano) - Formação do corpo lúteo. Após a liberação do óvulo, as células 
da granulosa e da teca interna sofrem um processo de luteinização e se transformam em 
células luteínicas, células com maior quantidade de lipídeo, por isso sua coloração é mais 
amarelada. O hormônio responsável por esse processo é o hormônio luteinizante, o LH. As 
células da granulosa no corpo lúteo começam a produzir grande quantidade de estrogênioe 
progesterona (principalmente progesterona). 
As células da teca interna produzem androgênio (androstenediona e testosterona), a maioria 
deles é convertida pela aromatase em estrogênios. Após oito dias, o corpo lúteo chega no 
auge do seu desenvolvimento, e depois vai perdendo sua composição lipídica e, 
consequentemente, sua cor amarelada. Após 12 dias da ovulação, ele fica totalemnte branco 
e é chamado de corpo albicans. 
O processo de involução do corpo lúteo ocorre devido a redução das concentrações de LH e 
FSH, proporcionadas pelo feedback negativo da progesterona e 
principalmente do estrogênio na hipófise anterior que reduz a regulação dos hormônios 
gonadotróficos. Com essa redução de LH o corpo lúteo se degenera e deixa de secretar 
progesterona e estrogênio, e aí surge a menstruação. Isso retira o feedback negativo sobre a 
hipófise, que começa a liberar grandes quantidades de LH e FSH. Eles darão início ao 
crescimento de novos folículos e o ciclo ovariano se reinicia. 
Existe um mesmo ciclo ocorrendo que é a produção de progesterona e estrogênio pelos 
ovários. Eu estou falando do ciclo menstrual, onde ocorrem as mudanças no endométrio. 
Esse ciclo é dividido em três fases: uma proliferativa, uma secretória e uma de descamação. A 
fase proliferativa é marcada pela elevada taxa de secreção de estrogênio, por isso ela 
também é chamada de fase de estrogênica e ocorre antes da ovulação. Essa fase marca o 
início do ciclo menstrual, e ela começa após uma descamação prévia do endométrio, e deixa 
apenas uma fina camada de estroma endometrial e poucas células endometriais. Esse 
período equivale a primeira fase do ciclo ovariano, onde os osvários secretam grande 
quantidade de estrogênio que estimulam a proliferação das células epiteliais e do estroma 
endometrial, causando uma revitalização da superfície do endométrio em até sete dias após 
o início da menstruação. Essa proliferação continua até alguns dias antes da ovulação, 
causando um crescimento de glândulas endometriais, das células do estroma e dos vasos 
sanguíneos. Nessa fase, respondendo ao estrogênio, o colo do útero secreta um muco 
levemente alcalino, fino e aquoso que ajuda a entrada do espermatozoide no óvulo. Aí 
ocorre a ovulação, e o corpo lúteo passa a secretar grande quantidade de estrogênio. Os 
estrogênios causam leve proliferação adicional, e a progesterona estimula os processos 
secretórios do endométrio, dano início a fase secretora, ou também chamada de fase pró 
gestacional. Nesta fase as glândulas aumentam, a substância secretora se acumula nas 
células epiteliais, o citoplasma das células estromais aumentam, assim como a quantidade de 
lipídeo, glicogênio e aporte sanguíneo. 
Os processos que ocorreram até agora são pra deixar o endométrio saudável e rico em 
nutrientes. Isso está acontecendo para receber o óvulo fertilizado durante a fase 
proliferativa. Esse óvulo deveria sair das tubas uterinas e se implantar no endométrio 
secretor pra se desenvolver, dando origem a gravidez. Mas isso pode ou não ocorrer. Nessa 
fase, ao contrário da fase anterior, respondendo a progesterona, o cólo do útero produz um 
muco escasso levemente ácido e espesso, que prejudica 
o espermatozoide e a sua entrada, porque nessa fase não é o momento do espermatozoide 
entrar pra fecundar o óvulo. Contudo, quando não há fertilização do óvulo cerca de dois dias 
antes do final do ciclo menstrual, o corpo lúteo involui, ou seja, ele morre e a secreção de 
estrogênio e progesterona reduz como vimos antes. Essa redução principalmente de 
progesterona, diminui a estimulação das células endometriais, causa vasoconstricção dos 
vasos sanguíneos devido à liberação de prostaglandinas, diminui os nutrientes e tudo isso 
causa necrose do endométrio. A partir daí o endométrio começa a se descamar dando 
origem a menstruação, e essa massa de tecido descamada junto com as ações contráteis das 
prostaglandinas, estimulam a contração uterina para expelir esse conteúdo. Cerca de 4 a sete 
dias 
após o início da menstruação, a perda de sangue para porque o endométrio já se 
recuperou totalmente nesse período e já se pode reiniciar um novo ciclo. 
Na mulher não grávida os estrogênios (beta estradiol*, estriol e estrona) são 
secretados pelos ovários. A progesterona é secretada apenas no corpo lúteo. Quando 
a mulher engravida, grande quantidade desses dois hormônios vão ser secretados 
pela placenta. Quanto a sínteses deles pode-se dizer que a produção de estrogenios 
depende da síntese da progesterona e dos andrógenos. 
Ambos os hormônios são lipossolúveis, portanto eles devem ser transportados no 
sangue por proteínas plasmáticas: a albumina, e em maior parte a globulina de 
ligação específica ao estrogênio e a progesterona. Quanto ao metabolismo, os 
estrogênios, eles são convertidos em estriol no fígado e são conjugados para serem 
eliminados na bile e na urina. Da mesma forma, a progesterona é degradada no 
fígado e eliminada na urina. 
Bom, e as ações fisiológicas desses hormônios? 
• Características sexuais femininas primárias e secundárias (corpo feminino) 
• Aumento dos órgãos genitais 
• Característica das mamas femininas 
• Inibe a atividade osteoclástica 
• Depósito de gordura nas mamas, grandes lábios, coxas e glúteos 
• Pele macia 
e lisa Efeitos da 
progesterona: 
• Promove ações secretórias no endométrio 
• Diminui frequência e intensidade das contrações uterinas (age pra manter o 
embrião no útero) 
• Desenvolve os lóbulos e alvéolos das 
mamas Regulação: 
• O hipotálamo secreta o GnRH, hormônio liberador de gonadotrofinas. Esse 
hormônio é liberado de forma pulsátil a partir da puberdade. Ele faz com que 
a hipófise secrete o LH e FSH. Esses dois hormônios vão estimular a secreção 
de estrogênio e progesterona que vão agir em uma alça de feed back 
negativo sobre o hipotálamo, e principalmente sobre a hipófise reduzindo a 
liberação de LH e FSH. Um outro hormônio que exerce o efeito de feed back 
negativo é a inibina liberada pelo corpo lúteo que inibe a secreção das 
gonadotrofinas, principalmente no final do ciclo. E aí não podemos nos 
esquecer do feedback positivo realizado pelo estrogênio com relação ao LH, 
que ocorre horas antes da ovulação. 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
Ciclo sexual 
feminino 
Fecundação 
• Após a ovulação, o óvulo é liberado dos ovários, e ele cai na cavidade 
peritonial onde é parado pela tuba uterina por meio das fimbrias. Ele entra na 
tuba, e por causa dos movimentos das células ciliadas, seguem em direção ao 
(não entendi o nome). Mas pra que esse óvulo seja fecundado, o 
espermatozoide precisa penetrá-lo. 
• A fecundação realmente ocorre quando o espermatozoide entra no óvulo e 
ocorre a junção dos 23 cromossomos do homem com os 23 cromossomos da 
mulher, formando um óvulo fertilizado com 46 cromossomos. 
• Após a fertilização, o óvulo deve ser levado até o útero, enquanto isso, o 
processo de divisão celular já começa. Iniciando a primeira etapa da 
embriogênese que é a segmentação. 
Desenvolvimento embrionário: 
• Primeiro ele se divide formando a mórula e depois o blastocisto. Isso demora 
de 3 a 5 dias para ocorrer, e esse é o tempo que o blastocisto formado chega 
até o útero. 
• Já dentro do útero ele se nutre das secreções endometriais e levam até 3 
dias para se implantar no endométrio. 
• Na fase de gastrulação são desenvolvidos os folhetos embrionários. 
• E por último ocorre a organogênese onde esses folhetos vão se diferencia. 
 
Gestação: 
• O corpo lúteo é formado após a ovulação e ele produz progesterona, que 
estimula a formação de um endométrio rico em nutrientes. 
• O acúmulo de nutrientes forma a decídua. Até mais ou menos a décima 
semana é a decídua que fornece a maior parte da nutrição para o embrião. A 
partir daí a placenta já consegue exercer essa função. 
• Placenta: Órgão que vai produzir alguns hormônios e vai permitir as trocas de 
substâncias damãe para o feto e vice-versa. Ou seja, ela permite a difusão de 
nutrientes e oxigênio do sangue da mãe para o sangue do feto e a difusão de 
produtos de excreção do feto de volta para a mãe. Tudo isso através da 
ligação direta entre eles, que é o cordão umbilical. 
• Mesmo com a pressão de oxigÊnio baixa, a oxigenação do feto ocorre de 
maneira adequada, e isso se dá por conta da presença de hemoglobina fetal, 
concentração de Hb fetal e duplo efeito Bohr. 
• Quando o sangue fetal entra na placenta ele é rico em CO2, mas uma boa 
parte desse CO2 vai para o sangue da mãe. O que deixa o sangue do feto 
mais alcalino, ou seja com menos CO2. E o sangue da mãe mais ácido, ou 
seja, com mais CO2. 
• A placenta também é responsável pela produção de alguns hormônios que 
são: a gonadotrofina cariônica humana (HCG), estrogênios e progesterona e 
somatomamotropina cariônica humana. 
 
 
 
Processo de lactação 
 
• Estrutura das mamas 
• Progesterona e estrogênio vão inibir a secreção do leite 
• A prolactina estimula a produção do leite 
• Formação do colostro: Leite rico em proteínas e lactose, mas quase sem 
gordura (leite ainda não está pronto) 
• Ocitocina promove a ejeção do leite 
• Formação do leite materno. 
• Vale lembrar que o estímulo para a liberação da prolactina é a própria sucção 
do mamilo. 
• O leite é produzido nos alvéolos, mas para o bebê sugar esse leite, ele 
precisa estar nos ductos e quem faz isso é a ocitocina.

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