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Metabolismo do carboidrato

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1. Como os carboidratos viajam na corrente sanguínea?
Após a ingestão de carboidratos na alimentação, os mesmos iniciam seu processo de quebra e fragmentação no estômago e conversão em glicose, e logo em seguida são transportados através da corrente sanguínea para o fígado. Neste órgão, podem ser armazenados em forma de gordura ou na forma já convertida de glicogênio. Podem ainda ser transportados para outros órgãos também na forma de glicogênio, como os músculos.
A glicose sobressalente é transportada pela corrente sanguínea para servir de alimento às células restantes do corpo, bem como outros diversos órgãos, tais como o cérebro. Ressalta-se ainda que o glicogênio armazenado no fígado pode ser reconvertido em glicose para ser liberado no sangue para os demais órgãos e tecidos do corpo.
A via glicolítica é a maneira pela qual a glicose (frutose e galactose) é degradada pelos organismos vivos para produzir energia.
A glicose, principal fonte de energia celular, é transportada na maioria das células por difusão facilitada, através de proteínas transportadoras presentes na membrana plasmática
O transporte de glicose é fundamental para o metabolismo energético celular. A rota glicolítica é empregada por todos os tecidos para degradação de glicose e fornecimento de energia (na forma de ATP) e intermediários para outras rotas metabólicas. A glicose não pode difundir-se através dos poros da membrana, visto que seu peso molecular é de 180, e o máximo das partículas permeáveis é cerca de 100. Existem dois mecanismos de transporte de glicose através da membrana celular: transporte facilitado, mediado por transportadores de membrana específicos (GLUT) e o co-transporte com o íon Sódio (SGLT).
2. Qual o caminho de vasos sanguíneos do intestino delgado ao coração?
CAMINHO: 
Capilares Venosos do intestino delgado Vênulas Veias Retas que se interligam através das alças anastomóticas Veias Jejunais e Ileais Veia Mesentérica Superior que se unirá com a veia esplênquica que vem do intestino grosso, recebendo ainda as veias gástricas direita e esquerda do estomago Formando a Veia porta do fígado Veia Hepática Veia Cava Inferior Átrio direito do coração
3. Por que o fígado não capta glicose antes do coração?
É necessário salientar que esse processo está intrinsicamente relacionado aos transportadores de glicose também chamados de GLUT, que são proteínas integrais de membrana responsáveis pela distribuição de glicose aos tecidos do corpo. Além disso, vale ressaltar que o a diferença dos GLUTs compreende-se na especificidade do substrato e expressão tecidual. Diante disso, o fato dos hepatócitos não captar glicose antes dos cardiomiócitos esta relacionado ao tipo de GLUT encontrado em cada tecido. O GLUT 2 encontrado nas células beta pancreáticas, nos hepatócitos e nas renais, possui um alto Km, ou seja, uma baixa afinidade a glicose. Sendo assim o processo de transporte ocorrera em situações de hiperglicemia sanguínea, ao contrário dos GLUTs encontrados no coração como o GLUT 1 e GLUT 4, que, por sua vez, já apresenta um baixo Km, demostrando uma alta sensibilidade a glicose. 
Ademais, vale pontuar a importância fisiológica da baixa afinidade do GLUT 2 principalmente nas células beta pancreáticas, pois a função dessas células é excreção de glicose sanguínea, e se caso possuíssem o transportador de glicose 1, esse processo iria acontecer em concentrações mínimas de glicose no sangue, faltando assim glicose para os demais tecidos.
4. Como o coração capta glicose – insulino dependente ou independente?
A GLUT4 é insulino-dependente tanto no tecido muscular esquelético como no cardíaco. A glicose é fosforilada e pode ser guardada no músculo como glicogênio pela insulina. O piruvato pode ir tanto para a via aeróbia quanto para a via anaeróbia. Ainda, pode ser feita as pentoses fosfato.
A ligação da insulina a seu receptor aciona o mecanismo de sinalização intracelular e sabe-se que a ligação/ativação do IRS1 com a enzima PI3-quinase é um passo essencial para ativar um sistema ainda pouco conhecido, que promove um rápido deslocamento das vesículas intracelulares para a superfície celular, onde fundem-se com a membrana plasmática, aumentando a densidade de proteínas transportadoras GLUT4.
A resistência à insulina, que impede o uso adequado da glicose pelas células, atrapalha a dilatação das artérias, elevando a pressão”
O corpo do diabético tem uma maior tendência à formação de trombos”. Em conjunto, essas pecinhas levam a um mesmo desenho — uma artéria que irriga o músculo cardíaco é bloqueada e, sem suprimento de sangue, o coração sofre um infarto.

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