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Aula 1 - Introdução a Biologia molecular e Bioenergetica

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Fernando Castro - PUC Minas 1° Período - Aula 1 – 06 e 13/08/20 1 
 
INTRODUÇÃO À BIOMOLÉCULAS e BIOENERGÉTICA
BIOMOLÉCULAS 
Existem 4 classes de macromoléculas na bioquímica 
cada uma formada por seu respectivo conjunto de 
blocos construtivos. 
 
 
 
 
Nos sistemas biológicos tudo tem função desde 
membros, órgãos e tecidos 
• Olhos → visão 
• Pernas → locomoção 
• Intestino → digestão 
Isso também é verdade a nível celular: 
• Eritrócitos (hemácias, células vermelhas do 
sangue) → transporte de O2 
• Neurônios → sinalização e processamento 
nervoso 
E também é verdade no nível molecular. Tanto para 
moléculas como para vias metabólicas 
• Anticorpos(proteínas) → Resposta imune 
• Enzimas(proteínas) → Catálise 
• Glicose → Combustível biológico 
• Via glicolítica → Obtenção energia pela 
oxidação da glicose 
• Via da biossíntese de glicogênio → 
Armazenamento de combustível na forma de 
glicogênio 
Carboidratos 
Principais elementos da dieta: sua oxidação é a 
principal via de produção de energia nas células animas 
(não fotossintéticos). 
• O metabolismo todo é moldado por ele 
o Nós somos basicamente comedores 
de células, assim, comemos tudo que 
tem dentro dela 
Dentre várias funções temos: 
• Fonte de energia (amido, açucares) 
• Exoesqueleto () 
• Sinalização celular () 
• Guardar informações (DNA, RNA) 
Importante: a função é determinada pela estrutura, 
ou seja, se mudamos a estrutura podemos mudar, 
melhorar ou perder a função. 
 
 
 
 
 
POLI-HIDROXI (ALDEÍDOS ou CETONAS) 
• Dão origem aos carboidratos 
 
Carboidratos ou Hidratos de carbono 
 
• Dissacarídeos: são os oligossacarídeos mais comuns 
• Oligo: monossacarídeos juntos (lig. glicosídica) 
• Poli: cadeias gigantes (20+) → alta massa molecular 
 
Observações: 
• Carbono FUNÇÃO: álcool, aldeído, cetona... 
• Carbono ANOMÉRICO: ligado à carbonila e 
possui uma hidroxila livre (-OH livre) 
o Permite o carboidrato crescer 
• Carbono QUIRAL: carbono ligado a 4 
elementos diferentes 
• Carbono na forma: 
o Linear 
o Cíclico 
(Estudar a forma → mudança nas ligações → efeito) 
Proteínas Aminoácidos Insulina
Ácidos Nucléicos Nucleotídeos
RNA (Ác. 
Ribonucléico)
Polissacarídeos Açucares Glicose
Lipídeos Ácidos Graxos Triaciglicerol (TGC)
Monossacarídeos
• Frutose (A)
•Glicose (B)
•Galactose (C)
Oligossacarídeos
• Sacarose (A+B)
• Lactose (B+C)
Polissacarídeos
•Amido
•Glicogênio
Carbonila (C=0)
Aldeído (al)
C=0 na extremidade
Propanal Aldose
Cetona (ona)
C=O entre C
Propanona Cetose
Hidroxila (C-OH)
Álcool (ol)
C-OH qualquer posicção
Etanol
Ao adicionar -OH
a um desse temos:
Fernando Castro - PUC Minas 1° Período - Aula 1 – 06 e 13/08/20 2 
 
 
Isômeros 
Compostos com a mesma fórmula molecular, mas que 
apresentam diferentes propriedades químicas devido à 
sua organização estrutural distinta. 
 
1. Isomeria plana: a mesma fórmula molecular e se 
diferenciam pelas fórmulas estruturais planas. 
a. Função: diferença é o grupo funcional 
i. Exemplo: Fórmula molecular C3H6O 
 
b. Cadeia: diferença está no esqueleto 
de cadeia. 
i. Por exemplo, um é de cadeia aberta e o 
outro fechada, ou cadeia normal e o 
outro de cadeia ramificada, ou, cadeia 
homogênea e cadeia heterogênea. 
Exemplo: Fórmula molecular C4H10 
 
c. Posição: diferença está na posição de 
uma insaturação. 
i. De um grupo funcional, de um 
heteroátomo ou de um substituinte. 
Exemplo: Fórmula molecular C4H6 
 
d. Metameria: tipo de isomeria de 
posição, em que a diferença consiste 
na posição do heteroátomo. 
i. Exemplo: Fórmula molecular C4H10O 
 
e. Dinâmica ou Tautomeria: isomeria de 
função, em que os isômeros coexistem 
em equilíbrio dinâmico em solução. 
i. Os dois principais tipos de tautomeria são 
entre uma cetona e um enol (equilíbrio 
cetoenólico) e entre um aldeído e um enol 
(equilíbrio aldoenólico). Exemplo: 
Fórmula molecular C3H6O 
 
 
2. Isomeria Espacial ou Esteroisomeria: a diferença 
entre os isômeros só pode ser visualizada por meio 
da orientação de seus átomos no espaço. 
a. Isomeria geométrica ou cis-trans: A 
diferença é que o isômero 
denominado como cis possui os 
ligantes iguais do carbono de uma 
dupla ligação ou em compostos 
cíclicos, no mesmo lado do plano. Já os 
ligantes do isômero trans estão em 
lados opostos. 
i. Exemplo: Fórmula molecular C2H2Cl2 
 
Esses compostos são chamados de esteroisômeros. 
 
b. Isomeria óptica: Ocorre quando os 
isômeros conseguem desviar um feixe 
de luz polarizada, para: 
i. esquerda = levogiro (L) 
ii. direira = dextrogiro (D) 
 
 
• Enantiômeros: Moléculas assimétricas (acima) 
que são a imagem especular uma da outra e 
que não são sobreponíveis. 
 
Esteroisômeros da atropina D (dextrogiro) e L (levógiro) 
 
 
• Cálculo da isomeria 2^n (n = número de Quirais) 
Isomeria
Plana ou 
Constitucional
Estática
FUNÇÃO
CADEIA
POSIÇÃO 
(Metameria)
Dinâmica
TAUTOMERIA
Espacial ou 
Estereoisomeria
Geométrica
CIS-TRANS
Optica
Fernando Castro - PUC Minas 1° Período - Aula 1 – 06 e 13/08/20 3 
 
Bases Nitrogenadas 
As bases nitrogenadas são derivadas de dois 
compostos a pirimidina e a purina. 
 
• As purinas são mais complexas por causa desse 
segundo anel, a célula não as quebra. 
o Ou usa para produzir DNA e RNA ou vai 
virar ácido úrico 
▪ Este que quando acumula 
causa a GOTA 
• Já as piramidinas por serem mais simples, 
conseguimos processá-las e reaproveita-las 
o Uracila (U) só encontrada no RNA 
o Timina (T) só encontrada no DNA 
 
OBS: Somos comedores de células, animais ou vegetais, assim, 
quando comemos esses alimentos, temos que lidar com todos os 
componentes celulares que compõem a célula desses seres: 
núcleo, DNA, mitocôndrias, tecido conjuntivo, fibras musculares, 
membranas, além das comuns, carboidratos, lipídeos... 
 
Estômago → suco pancreático → processa o que é 
necessário e o restante fica para as bactérias ali 
presentes. 
 
ATP (Trifosfato de adenosina) > ADP > E AMP 
A. Base nitrogenada – Adenina 
B. Carboidrato 
C. Ligação entre fosfato 
(bastante energética) 
 
Ao quebrar, liberamos uma enorme 
quantidade de energia 
 
 
 
 
O fosfato pode mudar de posição e, assim, montar uma 
nova estrutura. 
Lembrando: mudo a estrutura → mudo função 
 
• Linear → AMP → sinaliza falta de energia 
• Cíclica → cAMP → é um segundo mensageiro 
(ou sinalizador hormonal) 
o Substância X = 1° mensageiro = atua 
fora da célula, isto é, na superfície 
o cAMP = atua dentro da célula 
• EXEMPLOS: 
o Liberado pela Adrenalina, desencadeia 
os efeitos desse hormônio no coração 
o Liberado pelo ADH, desencadeia 
funções de diurese 
o Liberado pelo GH, desencadeia 
crescimento 
 
 
 
 
 
 
 Vitamina B9 – Ácido fólico ou folato: ajuda na 
transferência do carbono (na timina), que é importante 
no DNA, por isso é importante para grávida pré e 
durante gestação 
 
 
Nucleotídeo = Base nitrogenada + açúcar + fosfato 
Nucleosídeo = Base nitrogenada + açúcar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A-adenina
• G-guanina
Púricas 
(PurinAG)
• T-timina
• U-uracila
• C-citosina
Piramídicas
Fernando Castro - PUC Minas 1° Período - Aula 1 – 06 e 13/08/20 4 
 
Aminoácidos 
Subunidades monoméricas relativamente simples 
fornecem a chave da estrutura de milhares de 
proteínas diferentes. 
• As proteínas de cada organismo, das bactérias 
aos seres humanos, são construídas a partir do 
mesmo conjunto de 20 aminoácidos. 
• Cada um desses aminoácidos tem uma cadeia 
lateral com propriedades químicas próprias 
• Essas 20 moléculas precursoras 
podem ser consideradas o alfabeto no 
qual a linguagem da estrutura proteica 
é lida. 
Composição básica do aminoácido (alfa-aminoácido) 
• Hidrogênio 
• Grupamento amino 
• Grupamento ácido 
• R – Radical ou Cadeia lateral 
A. com características químicas 
próprias, diferenciando os 20 
aminoácidos 
alfa-aminoácido = Carbono alfa é 
um carbono QUIRAL 
Funções dos aminoácidos: 
• Componentesde peptídeos e proteínas 
• Composição do DNA e RNA 
• Reações do corpo e etc 
 
• Fenilcetonúria: relacionado ao aminoácido 
FENILALANINA, ou não metabolismo deste. 
o Fenilalanina → Tirosina → T3 e T4 
(hormônios tireoidianos) 
o Não tenho a enzima que transforma 
um aminoácido no outro 
▪ Hipotireoidismo congênito, por exemplo 
o Problemas no desenvolvimento do 
sistema nervoso → retardo mental 
 
• Rinite: relacionado ao aminoácido HISTIDINA, 
que ao ser utilizada pelos mastócitos, produz a 
Histamina que causa: 
o coceira no nariz, coriza, congestão 
nasal, falta de ar, dilatação vasos e até 
dor 
▪ Dor de cabeça: cefaleia que 
estimula dor e inflamação 
▪ Só dipirona ou paracetamol 
não resolve, precisa de um 
antialérgico 
o Estimulador neurológico 
(Neurotransmissor) 
o Estimula produção de HCL no 
estômago 
 
Antialérgicos ou Anti-histamínicos: 
Vão bloquear o receptor H1 e então o a histamina não 
consegue atuar. Só que se ele também chegar no 
sistema nervoso ele vai dar sono 
• Loratadina e a Fexofenadina (Alegra): 
o 2ª geração: dificilmente chegam ao 
sistema nervoso 
• Polaramine e Histamin e Dramin: 
o 1 ª geração: Dão sono, chegam ao SN 
o Dramin não age sobre o H2 e sim sobre H1 no 
tronco encefálico no Centro do Vômito 
(Histamina → estimula o labirinto → Vômito) 
o Náusea e Vômito por: 
Vonau Dramin Plasil Buscopan 
Serotonina Histamina Dopamina Acetilcolina 
 
São BLOQUEADORES DE RECEPTOR 
Antialérgico não é calmante, mas pode ter o efeito 
• Creche e asilo, tem acontecido isso, dar 
antialérgico de 1ª geração para as pessoas 
 
Proteínas 
Macromoléculas biológicas mais abundantes, as 
proteínas controlam praticamente todos os processos 
que ocorrem em uma célula, exibindo uma quase 
infinita diversidade de funções. 
• Enzimas, hormônios, anticorpos, fibras 
musculares, transportadores, proteínas das 
lentes dos olhos. 
o Enzimas são uma das chaves para 
compreensão da química da vida. 
 
As proteínas são os instrumentos moleculares pelos 
quais a informação genética é expressa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Receptor H1 
Receptor H2 
Fernando Castro - PUC Minas 1° Período - Aula 1 – 06 e 13/08/20 5 
 
Lipídeos 
Característica em comum que os define é a 
insolubilidade em água. As funções biológicas dos 
lipídeos são tão diversas quanto a sua química. 
 
• Gorduras e óleos: principais formas de 
armazenamento de energia em organismos. 
• Os fosfolipídios e os esteróis: elementos 
estruturais de membranas biológicas. 
 
Ácidos Graxos 
Lipídeos mais simples, são ácidos carboxílicos com 
cadeias hidrocarbonadas de comprimento variando de 
4 a 36 carbonos (C4 a C36). As cadeias de ácidos graxos 
podem ser: 
 
 
• SATURADAS: não contém ligações duplas 
o Normalmente origem animal, ceroso 
o Estado: sólido* 
• INSATURADAS: contém 1 ou + ligações duplas. 
o Normalmente origem vegetal, óleos 
o Estado: líquido* 
*temperatura ambiente 
 
A insaturação fixa a posição do C o que leva a isomeria 
• CIS: ligantes iguais estão em lados iguais 
o Óleo novo 
• TRANS: ligantes iguais estão em lados opostos 
o Reutilizar o óleo pode formar 
 
Ocorrência mais comum apresentam um número par 
de átomos de carbono em uma cadeia não ramificada 
de 12 a 24 carbonos. 
• Porque par? Resulta do modo como são 
sintetizados, o que envolve condensações 
sucessivas de unidades de 2C (acetato). 
 
Triglicerídeos (TGL) 
É a gordura que não queremos ter, mas é uma fonte de 
armazenamento de energia animal muito boa. 
GERA MTO ATP 
TGL TRIACILGLICEROL 
Polar - Cabeça: 
Glicerol 
Apolar – Caudas: 
3 molec. de ACIL 
 
Fosfolipídios 
Diferencia-se do TGL, por ter um grupo fosfato e um 
composto orgânico que seja álcool no 3°C 
• Membrana 
• Sinalizador 
 
 
Colesterol 
Possui uma estrutura esteroidal → 4 anéis 
• Origem animal apenas 
• Todo colesterol tem essa estrutura de 4 anéis 
 
Não precisa quebrá-lo para absorção, por sua estrutura 
e propriedade química ele entra direto na célula. 
• Por isso a facilidade de ‘crescer’ com 
anabolizantes (esteroides) 
• Placas de ateromas: é por acúmulo de 
colesterol e não por triglicérides 
o TGL dá barriga 
 
Importância – função: 
• Hormônio sex.: testosterona, estrógeno, 
progesterona 
• Hormônios: aldosterona e cortisol 
• Vitamina D 
 
Sais Biliares 
Sais biliares compõem a bile 
(mistura de substâncias), esta 
que é produzida pelo fígado e 
armazenada na vesícula biliar. 
• Produzido a partir de 
colesterol 
• Lado polar e apolar 
o Conseguem dissolver, EMULSIFICAR, a 
gordura no intestino → facilitando o 
processo posterior de DIGESTÃO 
• Retirei a vesícula: não 
consigo comer alimentos 
gorduroso → diarreia → 
pois eu não armazeno bile, 
existe apenas uma ligação 
direta do fígado para o 
intestino. Remédio: ampolas de sais biliares. 
Fernando Castro - PUC Minas 1° Período - Aula 1 – 06 e 13/08/20 6 
 
BIONERGÉTICA 
É uma atividade celular altamente coordenada, em que 
muitos sistemas multienzimáticos (vias metabólicas) 
cooperam para: 
• obter energia química degradando nutrientes 
energeticamente ricos obtidos do meio; 
• converter as moléculas dos nutrientes em 
moléculas com características próprias de 
cada célula, incluindo precursores de 
macromoléculas; 
• polimerizar precursores monoméricos em 
macromoléculas 
o proteínas, ác. nucleicos e polissacarídeos 
• sintetizar e degradar as biomoléculas 
necessárias para as funções celulares 
especializadas 
o lipídeos de membrana, mensageiros 
intracelulares e pigmentos. 
Importante: 
• Via aeróbica precisa do oxigênio, não para 
produzir ATP diretamente, mas sim para 
receber os elétrons na mitocôndria. 
o Se a mitocôndria não se desfaz desses 
elétrons, a produção de energia PARA. 
o Oxidar a glicose = tirar elétrons 
• Citoplasma é onde ocorre a oxidação (quebra) 
da glicose 
• Glicose → metabolizada etapas → Piruvato 
o 1xGlicose → 2xPiruvatos 
 
 
Glicose → Combustível 
 
• Antibióticos pós infecções → mata a 
microbiota - a flora bacteriana intestinal - por 
isso devem ser repostas. 
o Bactérias essas que sintetizam as 
vitaminas do complexo B - ENZIMAS 
o Reposição: 
▪ iogurtes e lactobacilos 
▪ Floratil e repoflor (a base de 
Saccharomyces??) 
▪ Polivitamínicos e sais minerais 
• Cofatores 
o Médico perdeu o hábito de receitar o 
antibiótico e o repositor vitamínico 
 
Reações anabólicas e catabólicas, geralmente ocorrem 
em compartimentos celulares distintos: 
• Catabolismo de ácidos graxos na mitocôndria 
• Síntese dos ácidos graxos no citosol 
 
Anabolismo (Biossíntese) 
• Precursores pequenos e simples formam 
moléculas maiores e mais complexas 
o Lipídeos, polissacarídeos, proteínas e 
ácidos nucleicos. 
• As reações anabólicas necessitam de 
fornecimento de energia, geralmente na forma 
de potencial de transferência do grupo fosforil 
do ATP e do poder redutor de NADH, NADPH e 
FADH2. 
 
Catabolismo (Degradação) 
• Moléculas nutrientes orgânicas (carboidratos, 
gorduras e proteínas) são convertidas em 
produtos finais menores e mais simples 
o Ácido láctico, CO2 e NH3 
• As vias catabólicas liberam energia, e parte 
dessa energia é conservada na forma de ATP e 
de transportadores de elétrons reduzidos 
(NADH, NADPH e FADH2); 
o o restante é perdido como calor. 
 
 
A quebra glicolítica da glicose é a única ou principal 
fonte de energia metabólica em alguns tecidos e 
células de mamíferos 
• Eritrócitos, medula renal, cérebro e esperma 
Fernando Castro - PUC Minas 1° Período - Aula 1 – 06 e 13/08/20 7 
 
Via Glicolítica 
É a vida de degradação da glicose para a produção de 
energia. 
 
O precursor (glicose) é convertido em um produto (piruvato) 
por meio de uma série de intermediários metabólicos 
chamados de metabólitos. 
 
 
IMPORTANTE – ENZIMAS CINASES 
Se no processo tem uma ENZIMA CINASE envolvida, 
estou falando de ATP, seja na síntese (construção) ou 
na degradação (quebra). 
 
Fosforilação Oxidativa 
É um processo mitocondrial eé a finalização do 
metabolismo produtor de energia em seres aeróbios. 
• Todos os passos oxidativos na degradação de 
carboidratos, gorduras e aminoácidos 
convergem para esse estágio final da 
respiração celular, onde a energia da 
oxidação promove a síntese de ATP. 
Responsável pela maior parte do ATP sintetizado na 
maioria dos organismos, na maior parte do tempo. 
 
→ Começa com a entrada de elétron na cadeia de 
carregadores de elétrons, chamada de cadeia 
respiratória ou cadeia transportadora de elétrons. 
 
 
Transportadores de elétrons 
Cadeia respiratória mitocondrial consiste numa série 
de carregadores que agem sequencialmente, na 
maioria proteínas integrais com grupos prostéticos 
capazes de aceitar e doar um ou dois elétrons. 
 
O que define qual transportador de elétrons vamos 
utilizar é a localização que está acontecendo a reação. 
Os transportadores são as COENZIMAS: 
• NAD: Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo 
o NAD+ + e- + H+ → NADH 
• FAD: Flavina Adenina Dinucleotídeo 
o FAD+ + 2e- + 2H+ → FADH2 
 
IMPORTANTE – ENZIMAS DESIDROGENASES 
Se no processo tem uma ENZIMA DESIDROGENASES 
envolvida, estou falando de transporte de elétrons 
envolvendo os NAD e FAD. 
 
As vitaminas B3 (Niacina) e B2 (Riboflavina) são 
fundamentais ao metabolismo energético 
• Não são sintetizadas por animais e, por isso, 
devem ser adquiridas na alimentação. 
• Cansaço muscular e fadiga: mesmo se 
alimentando corretamente no quesito glicose, 
ela não tem ingerido as vitaminas então todo o 
metabolismo e produção de energia é 
comprometido. 
o Vitaminas → coenzimas → enzimas 
 
 
Fernando Castro - PUC Minas 1° Período - Aula 1 – 06 e 13/08/20 8 
 
Em condições aeróbias: 
O piruvato formado na etapa final da glicólise 
é oxidado → acetato (acetil-CoA) → entra no ciclo do 
ácido cítrico (CICLO DE KREBS) → oxidado a CO2 e H2O 
• O NADH → reoxidado a NAD+ pela 
transferência de seus elétrons ao O2 
o Respiração mitocondrial. 
 Em condições de hipoxia (pouco oxigênio): 
Como no músculo esquelético muito ativo, nos tecidos 
vegetais submersos, nos tumores sólidos ou nas 
bactérias lácticas – o NADH gerado pela glicólise não 
pode ser reoxidado pelo O2. 
• A falha na regeneração de NAD+ deixaria a 
célula carente de aceptor de elétrons para a 
oxidação, e as reações geradoras de energia da 
glicólise cessariam. 
 
NAD+ deve ser regenerado de outra forma. 
 
Via Anaeróbia – Fermentação Láctica 
Lembrar que a quebra da glicose (via glicolítica) faz a 
primeira etapa, nesse caso, a diferença é que o O2 não 
está presente para receber os elétrons e reduzir, assim 
a FERMENTAÇÃO é uma alternativa que a célula tem 
para regenerar p NAD+, transformando: 
• Piruvato (ác. pirúvico) → Lactato (ác. láctico) 
• Doação de elétrons → lactato desidrogenase 
o Não tem ATP na fermentação 
▪ Síntese ATP (2x) é da via glicolítica 
 
A fermentação láctica, acoplada à via glicolítica, é 
fundamental para repor NAD+ para esta via 
• O lactato pode voltar a ser glicose através de 
um processo que acontece no fígado 
→ GLICONEOGÊNESE 
 
 
 
➔ Alguns tecidos e tipos celulares produzem 
lactato a partir de glicose mesmo em 
condições aeróbias 
o Eritrócitos não tem mitocôndria, 
assim, não oxidam piruvato até CO2 
 
No citoplasma: existe muito H+ em circulação, ficando 
disponível no meio ou sendo captado através dele 
 
Atleta x sedentário: 
• O atleta se prepara fortalecendo a via 
aeróbica, aumentando mitocôndria, 
preparando vasos sanguíneos e fortalecendo 
as células musculares 
o Via anaeróbia é só uma via de escape 
• O sedentário que volta a fazer atividade, por 
não estar preparado, consome pouco o2, faz 
muita fermentação (respira errado ou 
exercício pesado) → cãibra + dores + tontura 
 
 
Leveduras e outros microrganismos fermentam: 
• Igual: Possuem a mesma via glicolítica 
o mesmas enzimas 
• Diferença: glicose→piruvato→etanol e CO2 
o em vez de lactato 
 
Prost - PÃO E CERVEJA: 
Glicose → piruvato →*¹ acetaldeído →*² etanol 
 *¹ - libera CO2 *² - libera NAD+ 
a) Levedura consome todo o O2 → começa a 
fermentar e produzir o álcool 
b) Massa descansar, cresce na liberação de CO2 
 
 
• Comer um alimento contaminado com bactéria 
(podrão pós balada + SALMONELA) 
o Bactéria chega ao intestino e processa o 
resto do alimento → fermenta → 
produz gases (CO2 e outros) 
 
▪ Distende a parede do intestino 
→ Peristaltismo → Diarreia 
Fernando Castro - PUC Minas 1° Período - Aula 1 – 06 e 13/08/20 9 
 
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO → Aumentar performance 
FUTEBOL e a papa de Hemácia 
Ao treinar em altas altitudes, devido ao menor volume 
de O2 disponível no ar, o corpo se adapta aumentando 
a quantidade de hemácias, mitocôndrias e etc. 
 
Como esse processo demora semanas, ficaria caro 
levar o atleta antes para treinar, então o que é feito: 
alguns dias antes eles tiram sangue com hemácias (ex. 
em BH) e viajam com essa papa para o jogo (ex. Chile), 
no dia mesmo do jogo, retornam com esse sangue para 
o corpo do atleta, o que faz com que ele fique com um 
volume sanguíneo maior, consequentemente, mais 
hemácias para transportar O2 
 
 
 
 
 
Referências 
• Prof Dr. Vitor Schuabb – Unifaminas 
• Prof Andreia– PUCMinas 
• Bioquimica Ilustrada – Pamela 
• Principios da Bioquimica – Lehninger