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Região poplítea - resumo

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Beatriz Nicoli – Medicina Ufes T106
Região poplítea
· Introdução 
· Espaço em forma de losango situado posteriormente à articulação do joelho parte de trás dele
· Todos os vasos e nervos importantes provenientes da coxa para a perna passam através dessa fossa
· Ela é delimitada pelas seguintes estruturas
· Músculo bíceps femoral, superior e lateralmente
· Músculo semimembranáceo, superior e medialmente, com o tendão do músculo semitendíneo medialmente ao semimembranáceo
· Cabeças lateral e medial do músculo gastrocnêmio, inferior e lateralmente e inferior e medialmente, respectivamente
· Pele e fáscia poplítea, posteriormente (teto)
· Face poplítea do fêmur, cápsula posterior da articulação do joelho e fáscia poplítea cobrindo o músculo poplíteo (assoalho).
· O conteúdo da fossa poplítea inclui:
· A terminação da veia safena parva
· A artéria e a veia poplíteas, seus ramos e tributárias
· Os nervos tibial e fibular comum
· O nervo cutâneo femoral posterior
· Os linfonodos poplíteos e vasos linfáticos
· Gordura.
· Fáscia da fossa poplítea
· A tela subcutânea que cobre a fossa poplítea contém gordura, a veia safena parva (a não ser que tenha penetrado na fáscia muscular, em um nível mais inferior) e três nervos cutâneos: os ramos terminais do nervo cutâneo femoral posterior e os nervos cutâneos surais medial e lateral
· A fáscia poplítea é uma lâmina resistente de fáscia muscular, que forma uma cobertura protetora para as estruturas neurovasculares que passam da coxa até a perna, através da fossa poplítea. A fáscia poplítea é contínua com a fáscia lata, superiormente, e com a fáscia muscular da perna (crural), inferiormente.
· Estruturas neurovasculares da fossa poplítea
· A artéria poplítea, a continuação da artéria femoral, começa no local onde a artéria femoral atravessa o hiato dos adutores. 
· A artéria poplítea segue através da fossa poplítea e termina na margem inferior do músculo poplíteo, dividindo-se nas artérias tibiais anterior e posterior. 
· A estrutura mais profunda na fossa poplítea, a artéria poplítea, segue o seu trajeto próximo da cápsula articular da articulação do joelho. 
· Cinco ramos geniculares da artéria poplítea irrigam a cápsula articular e os ligamentos da articulação do joelho. 
· As artérias do joelho são as artérias superior lateral, superior medial, média, inferior lateral e inferior medial do joelho. Essas artérias participam na formação da rede articular do joelho, uma anastomose arterial periarticular em torno do joelho, que fornece uma circulação colateral capaz de manter o suprimento sanguíneo para a perna durante a flexão total do joelho. 
· Os ramos musculares da artéria poplítea irrigam os músculos isquiotibiais, gastrocnêmio, sóleo e plantar. Os ramos musculares superiores da artéria poplítea possuem anastomoses clinicamente importantes com a parte terminal da artéria femoral profunda e artérias glúteas.
· A veia poplítea é formada na margem inferior do músculo poplíteo, como uma continuação das veias tibiais posteriores. 
· Ao longo de todo seu trajeto, a veia poplítea segue superficialmente à artéria poplítea e na mesma bainha fibrosa do que ela. 
· Superiormente, a veia poplítea torna-se a veia femoral no local onde atravessa o hiato dos adutores. A veia safena parva segue o seu trajeto da face posterior do maléolo lateral até a fossa poplítea, onde perfura a fáscia poplítea e desemboca na veia poplítea.
· Os linfonodos poplíteos superficiais são habitualmente pequenos e estão localizados na tela subcutânea. 
· Os linfonodos poplíteos profundos circundam os vasos e recebem a linfa proveniente da cápsula da articulação do joelho e dos vasos linfáticos que acompanham as veias profundas da perna. 
· Os vasos linfáticos provenientes dos linfonodos poplíteos acompanham os vasos femorais até os linfonodos inguinais profundos.
· O nervo isquiático termina habitualmente no ângulo superior da fossa poplítea, dividindo-se nos nervos tibial e fibular comum. 
· O nervo tibial – o maior ramo terminal medial do nervo isquiático – é o mais superficial dos três componentes centrais principais da fossa poplítea (nervo, veia e artéria). 
· O nervo tibial divide a fossa ao meio quando passa de seu ângulo superior para o inferior. Enquanto se encontra na fossa poplítea, o nervo tibial emite ramos para os músculos sóleo, gastrocnêmio, plantar e poplíteo. 
· O nervo cutâneo sural medial também se origina do nervo tibial na fossa poplítea. A ele se une o ramo fibular comunicante do nervo fibular comum, em um nível altamente variável, para formar o nervo sural. 
· Esse nervo supre a pele nas faces posterior e lateral da perna e na face lateral do pé. O nervo cutâneo sural lateral é um ramo do nervo fibular comum, que inerva a pele da face lateral da perna.
· O nervo fibular comum – o menor ramo terminal lateral do nervo isquiático – começa habitualmente no ângulo superior da fossa poplítea e acompanha de perto a margem medial do músculo bíceps femoral e seu tendão, ao longo do limite superior lateral da fossa poplítea. 
· O nervo fibular comum deixa a fossa poplítea, seguindo superficialmente à cabeça lateral do músculo gastrocnêmio e curvando-se em torno do colo da fíbula, onde é vulnerável à lesão. 
· Neste local, divide-se nos seus ramos terminais, os nervos fibulares superficial e profundo. 
· Os ramos mais inferiores do nervo cutâneo femoral posterior suprem a pele que recobre a fossa poplítea.

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