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34 MI VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO - EXERCÍCIOS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO
ALEGRE Disciplina de Anatomia Humana
ESTUDO DIRIGIDO erickkkkdsdsdds
VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO MI
1. Desenhe esquematicamente os plexos lombar e sacral, definindo seus principais
ramos.
O plexo lombar é formado pelas raízes anteriores dos nervos espinais de
T12-L5. Seus principais ramos são os nervos subcostal, ílio-hipogástrico,
ilioinguinal, genitofemoral, femoral, cutâneo femoral lateral, obturatório,
obturatório acessório e tronco lombossacral.
Já o plexo sacral é formado pelas raízes anteriores dos nervos espinais de
L4-S5. Seus principais ramos:
nervo isquiático: fibular comum + tibial
● ramos colaterais posteriores: vem do fibular comum
○ glúteo superior, glúteo inferior, para o m. piriforme, ½ do
n. cutâneo femoral posterior
● ramos colaterais anteriores: vem do tibial
○ para o m. quadrado femoral e gêmeo inferior, para o m.
obturador interno e gêmeo superior, cutâneo femoral
posterior, cutâneo perfurante, pudendo, e para os m.
levantador do ânus e isquiococcígeo.
2. Complete as lacunas:
O nervo femoral define inervação motora do grupo anterior dos músculos do
quadril e dos músculos da coxa (responsáveis pela flexão da articulação do
quadril e músculos extensores do joelho).
● Nervo femoral “entra” no membro inferior pelo espaço
retroinguinal (porção lateral) e passa pelo trígono femoral. Seus
ramos terminais são ramos cutâneos e o nervo safeno, que
entra no canal dos adutores juntamente com a artéria femoral e
a veia femoral.
O nervo obturatório define inervação motora do grupo dos músculos adutores
(compartimento medial) e a inervação sensorial da região medial da coxa.
● Passa pelo forame obturado por meio do canal obturatório e
chega ao compartimento medial da coxa, inervando os músculos
adutores.
O nervo isquiático (que possui dois troncos: tibial e fibular comum) define
inervação motora dos músculos isquiocrurais (responsáveis pela extensão do
quadril e flexão do joelho).
● passa abaixo do piriforme (espaço infrapiriforme no forame
isquiático maior) e depois segue distalmente na região posterior
da coxa profundo aos músculos bíceps femoral - músculos que
formam a fossa, até chegar na fossa poplítea onde se divide, já
na parte superior da fossa, em seus ramos terminais - nervo
tibial (mais medial) (passa bem “no meio” da fossa poplítea) e
nervo fibular comum (mais lateral) (espirala-se ao redor da
cabeça da fíbula - lesão da cabeça da fíbula = lesão do nervo
fibular comum).
3. Baseando-se no esquema de inervação da pele, indique o padrão de irradiação
de dor quando o plexo lombar é comprimido e quando o plexo sacral é comprimido.
Quando o plexo lombar é comprimido a inervação sensitiva da parte anterior
do membro é prejudicada. Quando o plexo sacral é comprimido a inervação
sensitiva da parte posterior do membro inferior é prejudicada.
4. Defina meralgia parestésica, a “doença do jeans”.
Meralgia parestésica é caracterizada por dor, parestesia ou queimação e
diminuição da sensibilidade táctil e dolorosa na face antero- lateral da coxa.
Isto ocorre por uma neuropatia (é uma doença que atinge o funcionamento
dos nervos periféricos, podendo afetar tanto a parte de sensibilidade quanto
nossa motricidade (movimentos) do nervo cutâneo femoral lateral (NCFL).
5. Porque a maioria das injeções intramusculares são feitas na região glútea e qual
a melhor técnica para as injeções intraglúteas de modo a evitar possíveis lesões?
Porque os músculos da região são grandes e espessos; consequentemente, há
um bom volume para absorção das substâncias injetadas pelas veias
intramusculares. As injeções na nádega só são seguras no quadrante
superolateral (porque não corre o risco de pegar o n. isquiático, visto que ele
passa da região superomedial > inferolateral ou, às vezes, superomedial >
inferomedial) ou acima de uma linha que se estende da espinha ilíaca
posterossuperior (EIPS) até a margem superior do trocanter maior
(aproximando-se da margem superior do músculo glúteo máximo). As injeções
intramusculares também podem ser administradas com segurança na parte
anterolateral da coxa, onde a agulha entra no músculo tensor da fáscia lata (o
dedo indicador é colocado sobre a espinha ilíaca anterossuperior, e os dedos
são abertos em sentido posterior, ao longo da crista ilíaca, até que o dedo
médio encontre o tubérculo da crista. A injeção pode ser administrada com
segurança na área triangular entre os dedos porque está superior ao nervo
isquiático).
6.Explique as perdas motoras decorrentes das lesões dos nervos glúteos superior e
inferior, indicando os sinais clínicos apresentados pelos pacientes e a marcha
decorrente destas lesões.
A lesão do nervo glúteo superior irá prejudicar a ação dos músculos glúteo
médio, glúteo mínimo e tensor da fáscia lata (abdução e rotação medial da
coxa).
A lesão do nervo glúteo inferior irá prejudicar a ação do músculo glúteo máximo
(extensão, rotação lateral e estabilização da coxa, movimento de levantar da
posição sentado).
Sinal de lesão: incapacidade de sustentar a pelve quando avança o lado
não sustentado.
O sinal de Trendelenburg é dito positivo se, quando o quadril de um
paciente que está de pé sustentado por somente uma perna, cai para o
lado da perna levantada. A fraqueza é presente no lado da perna em
contato com o chão.
O corpo não é capaz de manter o centro de gravidade no lado da perna
que está no chão. Normalmente, quando a manobra não é realizada, o
corpo desvia seu peso para a perna que permanece no chão durante a
manobra, permitindo a mudança do centro de gravidade e
consequentemente estabilizando ou equilibrando o corpo. Entretanto,
durante a manobra, quando o paciente levanta a perna oposta, a
mudança não é criada e o paciente não é capaz de manter o equilíbrio.
7. Defina a síndrome do piriforme.
Ocorre quando o músculo piriforme comprime o nervo isquiático, que passa
profundamente ao músculo. Gera dor característica na região glútea e
parestesia da região anterior da perna e pé. Comprometimento dos músculos
da janela posterior da coxa, perna e pé. Comum em pessoas que costumam
passar muito tempo sentadas.
8. Represente esquematicamente os nervos na região poplítea apontando a
bifurcação do nervo isquiático.
Na parte superior da fossa poplítea o nervo isquiático se divide em seus ramos
terminais nervo tibial e nervo fibular comum. O nervo tibial fica mais medial e
passa no centro (“meio”) da fossa poplítea e o nervo fibular comum fica mais
lateral e segue distalmente, contornando a cabeça da fíbula.
9. Cite qual nervo passa pelo maléolo medial e qual passa pelo maléolo lateral e
características de suas lesões? Conceitue a marcha escarvante.
Maléolo medial: nervo tibial (posterior), nervo safeno (anteriormente)
Maléolo lateral: nervo sural (posterior)
Marcha escarvante: lesão do nervo fibular comum, resulta do pé em gota,
elevação demasiada do MI, a pessoa não consegue fazer dorsiflexão, flexão
exagerada do quadril e do joelho para levantar o pé.
https://www.youtube.com/watch?v=-Dusn7cSh0U&ab_channel=IvanParedes
10. Quais são as 2 principais veias superficiais no membro inferior? Descreva como
cada uma é formada, qual o seu trajeto e onde desembocam.
Veia safena magna: se origina da união da veia dorsal do hálux e do arco
venoso dorsal do pé. Ascende anteriormente até o maléolo medial, segue
posteriormente ao côndilo medial do fêmur, ascende posteromedialmente pela
coxa até a região inguinal (anteromedial), onde penetra a fáscia lata através do
hiato safeno e drena para a veia femoral.
Veia safena parva: ascende posteriormente ao maléolo lateral como uma
continuação da veia marginal lateral, segue ao longo da margem lateral do
tendão do calcâneo, inclina-se em direção à linha mediana da fíbula e penetra
na fáscia muscular (ascende entre as cabeças do músculo gastrocnêmio).
Drena para a veia poplítea na fossa poplítea.
https://www.youtube.com/watch?v=-Dusn7cSh0U&ab_channel=IvanParedes
11. Qual é a função das válvulas venosas no membro inferior?Que patologia pode
surgir se elas não estiverem funcionando adequadamente, e qual é a veia mais
frequentemente acometida?
As válvulas servem para evitar o refluxo do sangue, o que permite o retorno
sanguíneo ao coração. Caso elas deixem de funcionar adequadamente (seja
por dilatação venosa ou rotação), o sangue flui em sentido inferior nas veias,
provocando o surgimento de varizes. A veia mais comum que sofre dessa
patologia é a veia safena magna.
12. A drenagem venosa profunda do membro inferior inicia com a formação de 3
veias principais, chamadas veia tibial anterior, veias tibiais posteriores e veias
fibulares Elas convergem na região posterior do joelho formando a veia poplítea,
que ascende na coxa e passa a se chamar veia femoral, esta por sua vez passa
profundamente ao ligamento inguinal e forma a veia ilíaca externa.
13. Qual a importância das veias perfurantes para o retorno venoso dos membros
inferiores?
As veias profundas estão situadas entre os músculos e fáscias, sofrendo,
portanto, a ação da bomba musculovenosa (os músculos contraem,
pressionando as veias contra as fáscias e promovendo o bombeamento do
sangue). Desse modo, essas veias profundas são as principais responsáveis
pelo retorno sanguíneo do membro inferior. Assim, as veias superficiais
drenam para as veias profundas em diversos pontos por meio das veias
perfurantes, as quais, portanto, garantem o fluxo sanguíneo em direção ao
sistema de drenagem profundo.
14. Descreva as principais artérias que suprem o membro inferior, desde sua origem
na artéria ilíaca externa. E indique, quando preciso, alguma estruturas ou regiões
anatômicas de sintopias importantes que os ajude a memorizá-las.
Ao cruzar posteriormente ao ligamento inguinal, a artéria ilíaca externa passa a
se chamar artéria femoral. A artéria femoral possui como principal ramo a
artéria femoral profunda, que, por sua vez, origina as artérias circunflexas
femorais medial e lateral. Ao passar pelo hiato dos adutores e “cair” na fossa
poplítea, a artéria femoral passa a se chamar artéria poplítea, a qual se divide
em artéria tibial anterior e posterior. A artéria tibial posterior origina a artéria
fibular e artérias plantares e metatársica do pé. A artéria tibial anterior origina a
artéria dorsal do pé.
Anteromedial da Coxa: femoral profunda, circunflexa femoral
Posterior da Coxa: glútea inferior, circunflexa femoral média, perfurantes
e poplítea
Anterior da perna: tibial anterior, dorsal do pé
Lateral da perna: perfurante da artéria tibial anterior e perfurante da
artéria fibular
Posterior da perna: tibial posterior, fibular, plantares medial e lateral
Pé: dorsal do pé, plantares
Plantares do pé: plantar medial e plantar lateral
15. A artéria femoral é bastante utilizada na prática clínica, tanto na identificação de
pulso arterial como na realização de exames diagnósticos e procedimentos
cirúrgicos. Descreva como fazer a palpação da artéria femoral no exame físico de
um paciente.
O pulso da artéria femoral pode ser palpado da região inguinal, abaixo do
ligamento inguinal, medialmente ao nervo femoral e lateralmente à veia femoral
e safena magna, na região anteromedial da coxa. O pulso femoral é palpado a
meio caminho entre a espinha ilíaca anterossuperior(EIAS) e a sínfise púbica.
Colocando-se o dedo mínimo (da mão direita ao examinar o lado direito) sobre
a EIAS e a ponta do polegar sobre o tubérculo púbico, o pulso femoral pode ser
palpado com a região média da palma logo inferior ao ponto médio do
ligamento inguinal mediante compressão firme.
16. Como é feita a drenagem linfática do membro inferior? Onde se concentra a
maior parte dos linfonodos?
Os vasos linfáticos profundos da perna acompanham as veias profundas e
drenam para os linfonodos poplíteos.
Os vasos linfáticos superficiais convergem e acompanham as veias safenas e
suas tributárias. Os vasos que acompanham a safena magna terminam no
grupo vertical de linfonodos inguinais superficiais. Os vasos que acompanham
a safena parva drenam para os linfonodos poplíteos.
Os linfonodos inguinais superficiais drenam para os linfonodos inguinais
profundos (menor parte) e para os linfonodos ilíacos externos, situados ao
longo da veia ilíaca externa.
Os linfonodos poplíteos drenam para os linfonodos inguinais profundos. Os
linfonodos inguinais profundos drenam para os linfonodos ilíacos externos e
comuns.
A maior parte dos linfonodos se concentra na região inguinal.
Vasos Linfáticos Profundos (acompanha veia profunda) > L poplíteo > L
inguinal profundo > L ilíaco externa comum
Vasos Linfáticos Superficiais (acompanha veia safena magna) > L inguinal
superficial (a maioria vai direto para o externo sem passar pelo profundo) > L
inguinal profundo > L ilíaco externo
17. Que outras regiões, além do membro inferior, drenam para os linfonodos
inguinais? A partir deste linfonodo, para onde drena a linfa do MI até chegar ao
ducto torácico?
A região inferior do abdômen (infra umbilical) e pelve. Os linfonodos inguinais
drenam para os linfonodos ilíacos externos, que drenam para os linfonodos
ilíacos comuns, que drenam para os linfonodos aórticos laterais e para os
troncos linfáticos lombares. Os troncos linfáticos lombares desembocam na
cisterna do quilo, que drena para o ducto torácico.
18. Defina a sintopia para palpação dos pulsos femorais. Poplíteo, tibial posterior e
da artéria dorsal do pé.
Pulso femoral: O pulso da artéria femoral pode ser palpado da região inguinal,
abaixo do ligamento inguinal, medialmente ao nervo femoral e lateralmente à
veia femoral e safena magna, na região anteromedial da coxa. O pulso femoral
é palpado a meio caminho entre a espinha ilíaca anterossuperior(EIAS) e a
sínfise púbica.
Pulso poplíteo: A palpação do pulso poplíteo deve ser medido na parte inferior
da fossa poplítea, onde a artéria poplítea está relacionada com a tíbia. Difícil de
palpar por estar profunda
Pulso tibial posterior: entre a face posterior do maléolo medial e a margem
medial do tendão do calcâneo. Localizado profundamente ao retináculo dos
músculos flexores -> o paciente deve inverter o pé para relaxar o retináculo.
Pulso da artéria dorsal do pé: pode ser palpado com o pé em ligeira
dorsiflexão. A artéria dorsal do pé segue ao longo de uma linha reta que vai do
retináculo dos músculos extensores até um ponto imediatamente lateral ao
tendão do músculo extensor longo do hálux (ELH).

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