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Contraceptivos: 1 💊 Contraceptivos: Ciclo menstrual: Anticoncepção hormonal: Anticoncepcionais com estrógeno atuam como causadores de um feedback negativo na glândula petuitária, que secreta FSH, fazendo com que ela produza menos, porém só o estrogênio não é capaz de impedir a ovulação e a fecundação, portanto só funciona quando associado à um progestógeno; Efeitos colaterais dos estrogênios: Diminui colesterol total e LDL, aumenta HDL, aumenta a glicemia e triglicerídeos (evitar em diabéticos), aumenta antitrombina III, aumenta a função hepática (de enzimas e proteínas, alterando a passagem Contraceptivos: 2 hepática de outros medicamentos), aumenta fatores de coagulação V e VII (pode estar relacionados com a formação de trombos); Mastalgia, tromboembolismo, náuseas, edema periférico, hipertensão, IAM, retenção hídrica e cefaléia; Existe um concenso internacional para a diminuição da quantidade de estrogênio nos anticoncepcionais para que haja redução dos casos de trombose (acima de 50ug o risco de trombose aumenta em 28%); Anticoncepcionais com progesterona também atuam como um feedback negativo na glândula pituitária, fazendo com que ela produza menos LH, fazendo com que essa quantidade não seja suficiente para realizar a ovulação; Existem diversos tipos de progesterona sintética, porém todas têm a estrutura química muito semelhante; Efeitos colaterais dos progestágenos: Flutuações de humor, fadiga, acne, aumento do tamanho das mamas, alteração do metabolismo dos lipídios e carbohidratos, aumento da massa corporal, alterações na libido, cefaléia e depressão; Alguns tem atividade antimineralocorticóide, que impede a ação da aldosterona e diminui retenção hídrica, aumento da PA, ganho de peso; Progesterona aumentada na anticoncepção: Inibe a secreção do LH → inibe a ovulação; Alteração do muco cervical vaginal → muco hostil para ascensão do espermatozóide; Atrofia das glândulas endometriais → interfere na implantação do óvulo fecundado; Anteração da motilidade e secreção das trompas → impede o transporte do oócito/embrião; Estrogênio aumentado na anticoncepção: Interfere no crescimento folicular; Inibe a secreção de FSH; Potencializa a ação do progestogênio; Mantém padrão de sangramento cíclico; Contraceptivos: 3 Anticoncepcionais e o metabolismo: Estrógenos naturais diminuem o colesterol total, aumentam HDL e diminuem o LDL, já os progestágenos androgênicos aumentam colesterol total e LDL e diminuem HDL, por isso são usados em associação; Estrogênios diminuem a tolerância à glicose, aumentam os níveis de insulina e diminuem os receptores de insulina, ou seja, podem levar à diabetes; Estrogênios também modificam o metabolismo hepático, alterando fatores coagulantes aumentando o número e a aderência das plaquetas, que podem levar á um tromboembolismo; Estrogênio aumenta a produção de angiotensinogênio nos rins, e por consequência aumenta a retenção hídrica (progestágenos relativos a drospirenona, derivado da espironolactona, bloqueiam a aldosterona, o que reduz a retenção hídrica); Síntese: Estrógenos: mastalgia, tomboembolismo, hipertensão, náuseas, edema periférico, IAM; Progestágenos: cefaléia, depressão, alteração no libido, aumento da massa corporal, alteração do perfil lipídico, acne e pele oleósa (pois são derivados da testosterona); Farmacologia dos anticoncepcionais: Progesterona associado à estrógeno tem eficácia de 99,75%, já quando não são associados têm uma eficácia de 98,80%; Anticoncepcionais orais: Combinados: estrogênio + progesterona, são classificados em gerações, a primeira chamada de alta dosagem de estrogênio (>50ug), de segunda geração com dosagem de estrogênio média (=50ug), e de terceira geração de baixa dosagem de estrogênio (<50ug): Monofásico: estrógeno e progestágeno em concentrações iguais em todos os comprimidos, 21 dias iniciando no 5º dia (primeiro uso: 1º dia/1ª menstruação), 3 semanas / 1 semana, contém 21 comprimidos. Bifásico: dose de progesterona varias duas vezes durante o ciclo artificial, e o estrogênio permanece com a mesma dose (ou com uma Contraceptivos: 4 leve alteração), maior proximidade do ciclo artificial com o natural; Trifásico: dose de progesterona varias 3 vezes durante o ciclo, enquanto o estrogênio varia 2 vezes, é o que mais se aproxima do ciclo natural; Minipílula ( apenas progesterona): não é anovulatória, adm diária e ininterrupta em baixas dosagens (metade até 1/10 da dosagem dos associados), inicia do primeiro dia do ciclo, dura o tempo todo em que se deseja controlar a fertilidade (propriedades reológicas do muco cervical), utilizadas na amamentação, retorno imediato à fertilidade quando suspenso o uso, eficácia imediata (menos de 24h); Interceptivos (pós-coito, pílula do dia seguinte): não inibe a ovulação, mas impede a penetração do espermatozóide, pode se chamar contracepção de emergência ou também pílula francesa; Método YUZPE (estrogênio e progestágeno em altas dosagens, já não se usa mais): combinado de 4 comprimidos ou mais de etinilestradiol e levonorgestrel, dependendo a dosagem; Contraceptivos: 5 Pílulas apenas com progestogênio têm maior eficácia; Geralmente dois comprimidos com levonorgestrel 750ug; Em 2 doses: a primeira até 120h após a relação (quanto antes melhor) e a segunda 12h após o primeiro comprimido; Em 1 dose ingerir dois comprimidos (hoje existem estudos que provam que a eficácia é a mesma em uma dose ou em duas) em até 120h (quanto antes melhor); Mecanismo de ação do interceptivo: Antes da ovulação (antes do 14º dia): inibição da ovulação, mesma função do anticoncepcional; Após a ovulação (depois do 14º dia): inibição da fecundação, afeta a motilidade dos espermatozoides; Mecanismo de ação: Suprimem a ovulação (principalmente os progestágenos, por conta do LH principalmente); Reduzem o transporte ovular nas trompas; Alteram o endométrio e dificultam a "natação" do óvulo (nidação) fecundado na parede endometrial; Evitam a penetração do espermatozóide no útero (espessamento do muco cervical); A contracepção com associações de estrógeno-progestina suprime a secreção de GnRH, de LH e de FSH e o desenvolvimento folicular, inibindo consequentemente a ovulação; Anticoncepcionais de efeito prolongado: Anel: de silicone com progestágeno e estrogênios; Liberados gradualmente durante 3 semanas; 3 semanas / 1 semana; Deve ser introduzido em horário exato; Posição do anel não interfere na eficácia; Contraceptivos: 6 Se sair durante a relação, reservar ao lado e introduzir novamente desde que não passe de 3 horas; Não tem metabolismo de primeira passagem hepática (diminui efeitos colaterais); Efeitos colaterais: infecção vaginal frequente, dores de cabeça, enxaqueca, diminuição da libido; Injetáveis: Podem ser mensal: Formulações apresentam estradiol e um progestágeno sintético, diferentemente dos orais combinados, dos quais ambos os hormônios são sintéticos; Falha dos injetáveis 0,2 à 0,4%; Efeito imadiato; Reduz cólicas e fluxo menstrual; Líquido oleoso é o que garante a liberação gradual dos hormônios; Contraceptivos: 7 Podem ser trimestral: Apenas progestágeno; Aumento de peso por retenção hídrica; Pequenos sangramentos; Fertilidade em até um ano após a suspensão; Efeitos coleterais: sensibilidade mamária, dores de cabeça, tonturas, fadiga, nervosismo, retenção hídrica, diminuição de libido, aumento de peso; Adesivo transdérmico: Hormônios presentes em adesivos, liberados por difusão e de forma lenta; Dois hormônios sintéticos; Troca toda semana no mesmo dia, 3x no mês; Na quarta semana não é utilizado; Índice de falha semelhante ao da pílula; Efeitos colaterias: sinsibilidade mamária, dores de cabeça, cólicas menstruais e dor abdominal, ganho de peso, nervosismo, depressão, queda de cabelo, infecções vaginais; Dispositivo intrauterino (DIU): Pode ser hormonal: Dispositivo de plástico contendo levonorgestrel; Dura geralmente 5 anos; Inibe o crescimentodo endométrio → continua ovulando; 1 mês após a retirada já volta a fertilidade; Contraceptivos: 8 Pode ser de cobre ou prata: Dispositivo de plástico porém contém estruturas recobertas de cobre ou prata; Não contém hormônio; Induz alteração no endométrio e no muco cervical (impede a chegada do espermatozóide até o óvulo); Cobre induz dano ao óvulo; 1 mês após retirado já pode engravidar; Índice de falha de 0% à 0,2%; Dura de 5 à 10 anos; Efeitos colaterais: aumento do fluxo menstrual (prolongado e intenso), pode induzir anemia e fortes cólicas; Cobre pode formar um processo inflamatório, alguns anti- inflamatórios podem ser usados para conter esse processo; Contraceptivos: 9 Para "reduzir" efeitos adversos: Náuseas: sugerir o uso noturno ou durante as refeições; Cefaleia: Se enxaqueca: suspender o anticoncepcional; Se cefaleia: anti-inflamatórios; Sangramento irregular: comuns nos três primeiros ciclos, após esse período aventar a possibilidade da troca por anticoncepcional com maior dose estrogênica; Acne: anticoncepcional com progestágeno; Mastalgia: usar menor dose estrogênica; Contraceptivos: 10 Síntese: Ciclo começa com a menstruação; O hormônio GnRH libera FSH e LH; FSH estimula liberação de estrógeno e LH estimula a ovulação; Estrógeno → controla a fase proliferativa do endométrio; Progesterona → controla a fase secretora; Óvulo fertilizado implantado → progesterona (corpo lúteo); Durante a gravidez → HCG e progesterona (placenta);
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