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REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS (RAM)-1

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REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS 
(RAM) 
Disciplina: Farmácia Hospitalar
Daiana Mendes
CONCEITOS
Reações Adversas a Medicamentos (RAM) 
➔ Qualquer efeito prejudicial ou indesejável, não intencional, que aparece após a 
administração de um medicamento em doses normalmente utilizadas no homem 
para a profilaxia, o diagnóstico e o tratamento de uma enfermidade (OMS).
Eventos Adversos
➔ Incidentes que resultam em danos não intencionais decorrentes da assistência e 
não relacionados à evolução natural da doença de base do paciente (OMS). 
Efeito Colateral
➔ É um efeito não pretendido (adverso ou benéfico) causado por medicamento 
utilizado em doses terapêuticas.
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
INTRODUÇÃO
❏ São problemas bastante recorrentes na 
prática do profissional de saúde, sendo 
causa significativa de hospitalizações, 
aumento do tempo de permanência 
hospitalar e até mesmo de óbito;
❏ Afeta de modo negativo a qualidade de 
vida do paciente; 
❏ Aumenta os custos e atrasa os 
tratamentos;
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
❏ Não são consideradas RA a 
medicamentos os efeitos adversos 
que aparecem depois de doses 
maiores do que os habituais 
(acidentais ou intencionais);
❏ Toda reação adversa a 
medicamento é um evento adverso, 
mas nem todo evento adverso é 
uma RAM.
CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS PROPOSTA POR 
RAWLINS E THOMPSON (1998)
❏ É considerada a mais adequada e tem sido a mais empregada;
❏ As reações adversas produzidas por medicamentos podem subdividir-se em dois 
grandes grupos:
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
Reações tipo A Reações tipo B
Resultam de um efeito farmacológico 
normais, no entanto, aumentado de 
um fármaco administrado em doses 
terapêuticas habituais.
Possuem efeitos farmacológicos 
totalmente inesperados, ainda que 
o medicamento seja administrado 
em doses habituais.
CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS PROPOSTA POR 
RAWLINS E THOMPSON (1998)
 REAÇÕES TIPO A
❏ São farmacologicamente previsíveis, geralmente dependente da dose, alta incidência e 
morbidade, baixa mortalidade e podem ser tratadas ajustando-se as doses;
❏ São reações produzidas por mecanismos de superdosagem relativa, efeito colateral, 
citotoxicidade, interações medicamentosas e alterações na forma farmacêutica;
❏ Envolvem respostas normais e exageradas, mas indesejáveis aos fármacos em 
questão;
❏ É em geral reconhecida antes de um fármaco ser comercializado.
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS PROPOSTA POR 
RAWLINS E THOMPSON (1998)
 REAÇÕES TIPO A
❏ Inclui resposta terapêutica exagerada ao local-alvo (hipoglicemia), um efeito 
farmacológico desejado em outro local e efeitos farmacológicos secundários 
(hipotensão ortostática com fenotiazina);
❏ Alguns efeitos ocorrem após uma longa latência, tais como carcinogênese;
❏ Muitas reações do tipo A têm bases farmacocinéticas, isto é, metabolismo hepático 
prejudicado, resultando em aumento das concentrações plasmáticas (LEE, 2009).
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS PROPOSTA POR 
RAWLINS E THOMPSON (1998)
 REAÇÕES TIPO B
❏ Não são farmacologicamente previsíveis, nem dose dependente, baixa incidência e 
morbidade e sua mortalidade pode ser alta;
❏ Não se relacionam a ações farmacológicas conhecidas dos fármacos em questão;
❏ Frequentemente são causadas por mecanismos imunológicos ou farmacogenéticos;
❏ Em geral, não se relacionam a dosagem e, embora comparativamente raras, 
apresentam maior probabilidade de causarem doença grave ou morte.
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS PROPOSTA POR 
RAWLINS E THOMPSON (1998)
 REAÇÕES TIPO B
❏ Reações imunológicas, como anafilaxia com penicilina, anemia aplástica com 
cloranfenicol e hipertermia maligna com agentes anestésicos;
❏ Possuem mais chance de resultar em remoção da autorização da comercialização;
❏ Devem ser tratadas com suspensão do fármaco e são produzidas por mecanismos de 
hipersensibilidade, idiossincrasia, intolerância e até mesmo por alterações na 
formulação farmacêutica.
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS PROPOSTA POR 
RAWLINS E THOMPSON (1998)
❏ Embora essa classificação seja simples, algumas reações adversas não se enquadram 
perfeitamente em nenhum dos tipos;
❏ Entretanto, o uso dessa categorização estendida não atenua as dificuldades 
classificatórias, e um novo sistema foi recentemente proposto por Wills e Brown em 
1999. Que são as reações do tipo:
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
A CB E GFD H U
CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ADVERSAS DE ACORDO COM A GRAVIDADE
 → Não requer tratamentos específicos 
ou antídotos e não é necessária a suspensão do 
fármaco.
 → Exige modificação da terapêutica 
medicamentosa, apesar de não ser necessária a 
suspensão do fármaco agressor. Pode prolongar a 
hospitalização e exigir tratamento específico. 
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
Leve 
Moderada
 Grave → Potencialmente fatal, 
interrupção da administração do 
medicamento e tratamento específico da 
RA, prolongamento da hospitalização.
 
 Letal
 → Contribui direta 
ou indiretamente para a morte do 
paciente.
DIAGNÓSTICO 
❏ Reações adversas inespecíficas, e 
podem ser confundidas com outras 
causas ou relacionadas a 
manifestações de doenças já 
existentes;
❏ Dificuldade de definir a causa da 
condição clínica apresentada.
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
ALGORÍTMOS
Def. Conjunto de regras que fornecem 
uma sequência de operações capazes 
de resolver um problema específico.
❏ Formular questões que auxiliem e 
unifiquem o diagnóstico das RAM;
❏ Permitem uma maior segurança 
nos diagnósticos.
❏ Surgiram em 1970 e a partir daí 
foram ganhando melhorias visando 
uma boa aplicabilidade, 
reprodutibilidade e fácil 
interpretação
❏ ALGORITMOS :
→ Partem da definição de reações adversas, excluindo eventos como falência 
terapêutica ou envenenamento;
→ Estabelecimento da força da relação causal ou grau de certeza: 
→ Questionamentos gerais para que se conheça os fatores relacionados ao efeito: 
clínico:
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
DIAGNÓSTICO 
Provável Possível Condicional Definida Duvidosa
Sequência temporal 
lógica: Exposição ao 
medicamento Evento 
clínico 
Buscar se a farmacologia 
do fármaco explica a 
reação e excluir outras 
possíveis causas
Observar se o evento 
clínico é melhorado depois 
da interrupção do uso do 
fármaco
2 31
❏ ALGORÍTMOS :
→ Naranjo e col. criaram um algoritmo que é considerado bem detalhado, e após ser 
testado em diversos grupos mostrou um alto grau de concordância quanto ao 
diagnóstico.
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
DIAGNÓSTICO 
❏ Também podem ser realizados exames laboratoriais:
 TIPO A: Exacerbação dos efeitos farmacológicos onde o perfil laboratorial e as 
manifestações clínicas serão compatíveis com os efeitos intrínsecos causados pela 
medicação.
 TIPO B: Imprevisíveis, as manifestações clínicas e os exames laboratoriais 
podem não ser tão facilmente relacionados ao uso do medicamento.
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
DIAGNÓSTICO 
FATORES QUE INFLUENCIAM
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
Neonatos, 
crianças e 
Idosos Grupos que 
apresentam maior 
susceptibilidade ao 
aparecimento de 
RAM
Mulheres e 
Gestantes
Insuficiência 
Renal e 
Hepática
Hipersensibilidade
Variabilidade 
Genética
Polimedicação
FATORES QUE INFLUENCIAM
Grupo I- Extremos de idade: 
❏ Neonatos e crianças: 
→ Podem sofrer variações farmacocinéticas e farmacodinâmicas, alterando os 
padrões de crescimento e diferenciação que refletem sobre o desenvolvimento;
→ Alguns exemplos dessas alterações são os transtornos do crescimento ósseo 
causados por fármacos como tetraciclinase corticóides;
→ As vias de administração também apresentam limitações, como por exemplo, a 
via oral é bastante limitada devido a dificuldade na aceitação, a absorção tópica é 
elevada e a endovenosa é limitada pelo volume de diluição;
→ Outro fator importante é a baixa concentração de proteínas plasmáticas em 
recém nascidos o que vai diminuir a ligação de fármacos a elas.
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
FATORES QUE INFLUENCIAM
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
❏ Idosos: 
→ Também são muito suscetíveis às reações adversas por 
medicamentos;
→ Ocorre por diversos fatores: como dificuldade de 
obediência ao tratamento, terapia com múltiplos 
fármacos, aumento das reações de hipersensibilidade, e 
alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas 
características dessa faixa etária.
FATORES QUE INFLUENCIAM
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
Grupo II - Gênero
→ As mulheres são mais suscetíveis às reações adversas, 
devido a fatores relacionados a vida fértil;
→ Episódios de dismenorréia que requerem o uso de 
medicamentos, às vezes por vários anos e uso de 
contraceptivos;
→ É possível que haja um determinante hormonal que 
predisponha o aparecimento de reações adversas.
FATORES QUE INFLUENCIAM
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
Grupo III - Gestantes
→ Durante a gravidez a mulher passa por alterações dos parâmetros 
farmacocinéticos que podem afetar o efeito terapêutico dos 
medicamentos.
→ A maior preocupação com o uso de medicamentos durante a gravidez 
é com os efeitos que estes podem ter sobre o desenvolvimento e a 
constituição do feto.
→ No período embrionário que vai da terceira a décima semana de 
gravidez, o embrião é mais suscetível às agressões químicas devido altas 
taxas de diferenciação celular, desenvolvimento funcional e crescimento.
→ A utilização de fármacos na gravidez e durante o período de 
amamentação deve observar uma rigorosa avaliação Risco x Benefício.
FATORES QUE INFLUENCIAM
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
Grupo IV - Patologias
❏ Insuficiência Renal: 
→ A seleção de medicamentos em pacientes portadores de 
insuficiência renal deve levar em consideração as propriedades do 
fármaco, como: biodisponibilidade, margem de segurança, via de 
eliminação, atividade dos metabólitos e sobrecarga metabólica que 
esta possa vir a desencadear;
→ Dada a complexidade do processo de insuficiência renal, o uso de 
medicamentos por esses pacientes deve ser rigorosamente 
acompanhado e a utilização de fórmulas de ajuste e monitorização 
clínica cuidadosa são essenciais para evitar a descompensação do 
quadro e as reações de toxicidade.
FATORES QUE INFLUENCIAM
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
Grupo IV - Patologias
❏ Insuficiência Hepática
→A insuficiência hepática pode levar a profundas alterações na 
farmacocinética dos fármacos, o grau de lesão hepática determinará 
alterações na formação e nos sítios de ligação de proteínas plasmáticas;
→ A insuficiência hepática grave acaba por comprometer a função renal 
devido a alterações hemodinâmicas, com a progressão da lesão hepática 
pode ocorrer uma depressão da função renal, levando falência do órgão;
→ Os fatores de ajuste posológico baseiam-se nos testes de função 
hepática, como variação do nível de albumina sérica, aminotransferase 
sérica, tempo de protrombina e bilirrubina sérica
FATORES QUE INFLUENCIAM
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
Grupo V - Hipersensibilidade
→ Reação de hipersensibilidade é uma variação da reatividade 
resultante da exposição a um alérgeno, podem ser reconhecidas em 
função de algumas características: Exposição anterior ao agente 
sensibilizante, Independência da dose administrada, Recorrência, 
Reação não associada a atividade farmacológica do fármaco e 
Sintomas característicos.
→ São considerados fatores que predispõem as reações alérgicas: 
Duração, número de cursos de tratamento e via de administração, 
História prévia de alergia, História familiar, Idade e Coexistência de 
quadros patológicos.
FATORES QUE INFLUENCIAM
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
Grupo VI - Variabilidade Genética
→ Respostas anormais a medicamentos, incidentes em uma população específica, 
podem ser decorrentes de alterações farmacocinéticas ou farmacodinâmicas devido a 
um polimorfismo genético.
FATORES QUE INFLUENCIAM
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
Grupo VII - Polimedicação
→ A incidência de reações adversas aumenta exponencialmente 
com o número de fármacos administrados, principalmente 
devido às interações medicamentosas;
→ Pacientes hospitalizados estão particularmente sujeitos a 
interações medicamentosas, uma vez que estes recebem entre 10 
e 13 medicamentos no curso de uma internação;
→ O uso abusivo de medicamentos de venda livre, a 
automedicação e o uso de produtos naturais e remédios caseiros 
são responsáveis por uma grande parte das interações 
medicamentosas.
TRATAMENTO E PREVENÇÃO 
❏ TRATAMENTO 
→ Quando estão relacionadas aos efeitos farmacológicos, e dependendo da 
gravidade, o tratamento pode ser:
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
LEVES GRAVES
- Suspensão do tratamento, 
temporária ou definitiva;
- Redução da dose;
- Administração de outros 
medicamentos ou medidas 
terapêuticas que anulem os 
efeitos das RAM.
- Acelerar a eliminação do medicamento, como por exemplo, 
com a administração de carvão ativado, aumento da diurese, 
alteração de pH urinário, etc. 
- Tratamento dos sinais e sintomas causados pelo medicamento;
- Submissão do paciente a hemodiálise ou diálise peritoneal;
- Administração de um antagonista específico;
- Administração de medidas gerais de suporte para manter um 
sinal vital. 
❏ PREVENÇÃO:
→ Em reações doses-dependentes podem ser 
evitadas ou prevenidas pelo uso de menores doses 
possíveis, respeitando o quadro fisiopatológico do 
paciente.
→ No caso de hipersensibilidades é necessária uma 
cuidadosa anamnese; Evitar o uso de medicamentos 
com alto potencial imunogênicos, em portadores de 
asma e história prévia ou familiar de alergias, 
evitando também o uso de formulações parenterais.
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
TRATAMENTO E PREVENÇÃO 
A individualização das doses e dos tratamentos é, 
sempre, a melhor forma de prevenir as RAM doses 
dependentes e podem ser processos simples 
quando se tem um parâmetro clínico, ou teste 
laboratorial específicos que permitam avaliar o 
efeito do medicamento permitindo o ajuste da 
dosagem
❏ PREVENÇÃO: 
→ Tendo em vista que cada característica individual é capaz de alterar os efeitos da 
medicação, podendo uma mesma dose ser terapêutica para uns e causar toxicidade 
em outros, e que as reações adversas a medicamentos podem ser causadas tanto por 
interações entre medicamentos quanto entre medicamentos-alimentos ou com 
outros fatores ambientais, pode-se perceber que a automedicação pode desencadear 
problemas potencialmente sérios.
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
TRATAMENTO E PREVENÇÃO 
→ Dessa forma, a educação e a orientação da população é de 
extrema importância na prevenção de RAM, bem como, na 
diminuição dos problemas causados por elas. 
FARMACOVIGILÂNCIA
❏ É a ciência relativa à detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos 
adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos (OMS).
❏ A farmacovigilância tem como objetivo principal a redução das taxas de morbidade e 
mortalidade associada ao uso de medicamentos, através da detecção precoce de 
problemas de segurança desses produtos para os pacientes.
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
FARMACOVIGILÂNCIA
❏ Entretanto, muitos hospitais do Brasil ainda não possuem serviços formalizados de 
farmacovigilância. Atualmente, a maioria desses serviços é encontrada em hospitais 
ligados à Rede Brasileira de Hospitais Sentinela da Agência Nacional de Vigilância 
Sentinela (Anvisa).
❏ A principal ferramenta da farmacovigilância é a notificação espontânea por parte dos 
profissionais de saúde, de toda reação adversa ou mesmo de outros problemas 
relacionados a medicamentos. O Sistema Nacional de Notificaçõesem Vigilância 
Sanitária, formulário de notificação de medicamento que ocasionou danos à saúde 
(Notivisa-medicamento).
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
 
http://portal.anvisa.gov.br/notivisa
http://www.cvs.saude.sp.gov.br/eventos_adv.asp?x=farmaco
http://portal.anvisa.gov.br/notivisa
FARMACOVIGILÂNCIA
❏ O monitoramento de reações adversas a medicamentos é essencial para a avaliação 
contínua do perfil benefício-risco dos medicamentos e pode motivar medidas 
regulatórias como alterações em bulas, alertas aos pacientes e suspensão do 
medicamento.
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
REFERÊNCIAS
Conceitos importantes em Farmacovigilância
Classificação das reações adversas a medicamentos (RAM)
GOMES, M.J.V. M. REIS, A.M.M.. Ciências Farmacêuticas. Uma abordagem em Farmácia 
Hospitalar. São Paulo: Editora Atheneu, 2001. Cap.7, p.125-146
https://www.farmacia.ufmg.br/conceitos-importantes/
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/classificacao-das-reacoes-adversas-a-medicamentos-ram/34346
OBRIGADA!
O CUIDADO FARMACÊUTICO É IMPRESCINDÍVEL E O MELHOR 
REMÉDIO PARA A POPULAÇÃO

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