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Introdução à Farmacologia

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Universidade Nove de Julho TXXX 
@estounamed 
 
1 
 
 introdução 
visao geral 
Farmacologia é a ciência que estuda as 
propriedades de substâncias químicas (fármacos 
/ drogas) de estrutura conhecida e seus efeitos 
nos sistemas biológicos 
Conceitos: 
• Medicamento = composição medicinal 
contendo um ou mais princípios ativos e 
excipientes 
• Princípio ativo (PA) = “sal” = substância 
ou substâncias responsáveis pelos efeitos 
dos medicamentos 
• Excipiente = componentes inativos do 
medicamento (EX: emulsificantes, 
diluentes, conservantes, corantes) 
• Remédio = qualquer intervenção usada 
para tratar, prevenir, curar ou 
diagnosticar doenças (NÃO usar) 
• Placebo = medicamento sem ação 
farmacológica 
Forma farmacêutica é a forma física final do 
medicamento, de modo que um mesmo 
medicamento pode se apresentar em diferentes 
formas farmacêuticas (EX: pó, comprimido, 
drágea, pastilha, creme, pomada, solução, 
suspensão, emulsão, xarope, aerossol) 
• A escolha da forma farmacêutica pode 
alterar a adesão ao tratamento (altera a 
interação pessoal), a farmacocinética 
(altera a exposição local ou sistêmica) e a 
farmacoterapia (altera a eficácia) 
Áreas da farmacologia: farmacocinética 
(absorção, distribuição e biotransformação), 
farmacodinâmica (interação com receptores), 
farmacoterapia, toxicologia 
• Apesar da fase farmacêutica ser anterior 
à administração do fármaco, ela é capaz 
de influenciar em todas as outras fases 
(EX: uso diferenciado de excipientes em 
medicamentos genéricos e referências) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vias de administração de fármacos: enteral / TGI 
(oral, sublingual, retal) e parenteral (IM, 
endovenosa, subcutânea, dérmica, pulmonar, 
nasal, oftálmica, vaginal, auricular) 
• Administração sistêmica = atinge a 
circulação sistêmica 
• Administração local = não tem o objetivo 
de atingir a circulação sistêmica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Nove de Julho TXXX 
@estounamed 
 
2 
 
 
 
A via de administração pode alterar a 
quantidade de fármaco que chega no local devido 
ao efeito de primeira passagem (via sublingual é 
a única enteral que não apresenta) 
• Efeito de primeira passagem = 
metabolismo de um fármaco (via enteral) 
no intestino e / ou no fígado antes de 
atingir a circulação sistêmica 
o Fármacos administrados por 
outras vias também sofrem 
metabolismo no fígado, mas isso 
acontece depois da distribuição 
pela circulação sistêmica 
 
 
 
 
 
 
• Biodisponibilidade é a porcentagem da 
dose administrada que atinge a 
circulação sistêmica 
o Dose deve ser adaptada segundo 
a via de administração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medicamentos administrados por via inalatória 
atingem o SNC primeiro, bem como, a circulação 
sistêmica (excluindo a via injetável) 
• Única via de administração cuja 
interação com a circulação sistêmica é 
direta é a endovenosa (certamente, 100% 
da dose está biodisponível) 
Farmacocinética = ADME = administração + 
distribuição + metabolismo + excreção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
absorcao 
Passagem do fármaco pelas barreiras biológicas 
até atingir a circulação sistêmica 
Única via que não passa pela absorção é a IV 
Pode acontecer por difusão simples, difusão 
facilitada, transporte ativo, transporte vesicular 
ou transporte paracelular (entre 2 células) 
Fatores que interferem na absorção: polaridade e 
tamanho da molécula, transportadores, 
inativação devido ao pH gástrico ou por interação 
alimentar, motilidade e integridade do TGI 
• Bombeamento de fármacos para dentro 
do organismo aumenta a absorção, 
enquanto para fora, diminui a absorção 
• Polimorfismo genético dos genes que 
codificam os transportadores pode 
resultar em variabilidade na absorção 
 
 
 
 
 
distribuição 
visao geral 
Transporte (ida e volta) do fármaco entre a 
circulação sistêmica e outro compartimento 
Pode acontecer pelos mesmos mecanismos da 
absorção, ainda que a ligação a proteínas 
plasmáticas também seja considerada uma 
forma de distribuição 
OBS: interação medicamentosa: o uso de 
fármacos ou outras substâncias que inibem, 
competem ou induzem certos transportadores 
podem interferir na absorção 
Universidade Nove de Julho TXXX 
@estounamed 
 
3 
 
Compartimentos importantes = SNC, placenta, 
músculos, tecido adiposo, interstício, epiderme 
Fatores que interferem na distribuição: polaridade 
do fármaco, perfusão do tecido (quanto maior o 
fluxo sanguíneo, mais rápida a distribuição), 
barreira hematoencefálica e barreira placentária 
• A velocidade de distribuição pode 
interferir na cinética do fármaco 
o Distribuição lenta = há uma taxa 
de decaimento maior seguida de 
uma taxa de decaimento baixa 
✓ Há 2 valores de meia-
vida, sendo o inicial 
menor que o final 
 
 
 
 
 
 
o Distribuição rápida = a única 
taxa de decaimento presente 
corresponde à taxa de eliminação 
✓ Há um único e constante 
valor de meia-vida 
 
 
 
 
 
 
• Barreiras especiais = formadas por 
capilares ricos em junções de adesão que 
fecham os espaços intercelulares, células 
que não permitem o transporte vesicular 
e célula ricas em transportadores do tipo 
ABC (glicoproteína P) que bombeiam 
fármacos para fora 
o Para que um fármaco possa 
entrar no SNC, a velocidade de 
entrada por difusão deve ser 
maior que a velocidade de saída 
por transporte ativo 
 
 
 
ligacao a proteinas plasmaticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ligação dos fármacos com as proteínas é rápida 
e reversível, o que permite a rápida formação e 
dissociação do complexo fármaco-proteína 
• Albumina = carrega fármacos lipofílicos 
com carga negativa 
o Ácido graxo livre (lipofílico com 
carga negativa) não pode ficar 
livre no sangue 
• Glicoproteínas alfa-ácidas = carregam 
fármacos lipofílicos com carga positiva 
o Relação aumenta na presença de 
doenças inflamatórias 
Fármaco ligado à proteína não está livre e não 
sofre distribuição, de modo que apenas a fração 
não ligada é capaz de atuar em seu sítio de ação 
(o que se tem disponível para distribuição é o que 
é responsável pela ligação no alvo) 
• Quantidade de fármaco ligada na 
proteína é sempre uma porcentagem 
• Dose administrada já calcula as ligações 
o Preocupação deve existir apenas 
quando for administrar outro 
fármaco: competição pelo mesmo 
sítio de ligação desloca o 
primeiro fármaco da proteína, 
aumentando sua fração livre e 
potencializando seu efeito (efeito 
é proporcional à fração livre) 
 
 
 
 
 
Como a porcentagem de fármaco ligado é 
constante, após a distribuição, o fármaco ligado 
OBS: apesar de a glicoproteína P poder estar 
presente em qualquer célula, ela se encontra, 
principalmente, no intestino, na barreira 
hematoencefálica e nos rins 
Universidade Nove de Julho TXXX 
@estounamed 
 
4 
 
 
à albumina repõe o fármaco livre (proporção fixa 
e equilíbrio rápido) 
• Quantidade de fármaco no sangue vai 
diminuindo, mas a proporção de ligado e 
livre é constante 
 
eliminação 
introducao 
 
 
 
 
 
Todo fármaco deve ser eliminado do organismo 
para que não sofra bioacumulação (eliminação = 
metabolismo + excreção) 
• Bioacumulação é comum no mercúrio 
(uso de ouro para separar) 
• Metabolismo pode ou não estar presente 
 
 
 
 
 
 
 
metabolismo (biotransformação) 
Biotransformação = metabolismo de fármacos 
O objetivo do metabolismo é tornar o fármaco 
mais hidrossolúvel para que ele possa ser 
rapidamente excretado via renal ou biliar 
• Molécula lipossolúvel é transformada 
por reações químicas em uma molécula 
hidrossolúvel, jogando-a na urina 
• Se um fármaco é hidrossolúvel, ele não 
precisa sofrer metabolismo 
Após o metabolismo, o fármaco pode ser chamado 
de metabólito (diferentes estruturas químicas) 
 
Organismo não faz metabolismo para inativar o 
fármaco, de modo que pode haver diversas 
reações metabólicas,uma vez que o que 
determina a atividade biológica de uma molécula 
é sua estrutura química 
• Bioinativação = transformação de um 
fármaco ativo em um metabólito inativo, 
encerrando seu efeito 
o Inibir o metabolismo aumenta o 
efeito do fármaco 
• Bioativação = transformação de um 
fármaco ativo¹ ou inativo² em um 
metabólito ativo, prolongando seu efeito¹ 
ou originando um pró-fármaco² 
o Pró-fármaco: molécula inativa 
que se transforma em metabólito 
ativo ao sofrer metabolismo 
✓ Metabolismo cria o efeito 
• Biotoxificação = transformação de um 
fármaco em um metabólito tóxico 
• Biodetoxificação = transformação de um 
fármaco em um metabólito menos tóxico 
Os principais locais para biotransformação são o 
fígado e o intestino, de modo que o fármaco acaba 
sofrendo efeito de primeira passagem (também 
pode ocorrer no sangue, nos pulmões, nos rins, no 
SNC e na pele) 
Apesar de haver reações de fases 1 e 2, a enzima 
que chega primeiro é a que é usada 
• Reações de fase 1 = funcionalização 
o Oxidação (CYPs) 
✓ Muitas das entradas do 
metabolismo são feitas 
pelo citocromo P450 
o Redução 
o Hidrólise 
• Reações de fase 2 = conjugação 
o Glucuronidação (UGTs) 
o Sulfatação 
o Glutationilação 
o Metilação 
o Acetilação 
 
 
 
 
 
Fatores que AFETAM O METABOLISMO: interação 
medicamentosa, dieta, genética (existe uma 
grande variabilidade genética na capacidade de 
OBS: pode haver interação medicamentosa 
pelas enzimas de metabolização, uma vez que 
as CYPs são enzimas promíscuas (sem 
critérios para reação), o que aumenta a 
chance de 2 fármacos serem metabolizados 
pela mesma enzima (inibição competitiva) 
Universidade Nove de Julho TXXX 
@estounamed 
 
5 
 
sintetizar as enzimas do metabolismo de 
fármacos), hepatopatias (menor metabolização) e 
cardiopatias (redução do fluxo sanguíneo para o 
fígado), fetos / recém-nascidos (menor atividade 
enzimática) e idosos (menor atividade 
metabólica) 
• Indutores enzimáticos causam um 
aumento da síntese de enzimas do 
metabolismo, o que aumenta a 
velocidade de metabolismo, causando 
diminuição da concentração plasmática 
de fármacos ou aumento da concentração 
plasmática dos seus metabólitos 
• Inibidores enzimáticos causam a 
inativação das enzimas do metabolismo, 
o que diminui a velocidade de 
metabolismo, causando aumento da 
concentração plasmática de fármacos ou 
diminuição da concentração plasmática 
dos seus metabólitos 
• Indivíduos com pouca expressão de 
enzimas do metabolismo apresentam 
menor velocidade de metabolismo 
 
excrecao 
As principais vias de excreção são a renal (urina) 
e a hepática (bile), mas há outras vias, como 
expiração, saliva, lágrima, leite e suor 
Alguns fármacos são eliminados apenas por uma 
via e outros são excretados parcialmente por 
ambas as vias 
Os fármacos podem ser excretados na sua forma 
original inalterada ou na forma de metabólitos 
• Apenas moléculas hidrofílicas solúveis 
em água são eliminadas via excreção 
Excreção hepática: 
• Fígado recebe suprimento sanguíneo de 
duas fontes: veia porta-hepática e artéria 
hepática 
• Fígado metaboliza e excreta tanto 
fármacos absorvidos via oral quanto 
fármacos administrados por qualquer 
outra via 
• Os produtos do metabolismo hepático 
podem voltar para a circulação sistêmica 
ou podem ser adicionados à bile, 
liberados no intestino delgado e 
eliminados pelas fezes 
o Metabólitos da excreção hepática 
excretados na bile podem sofrer 
recirculação entero-hepática 
✓ Manutenção de altas 
taxas séricas de fármaco 
✓ A alteração da flora 
intestinal pelo uso de 
ATB pode interferir no 
processo de recirculação, 
causando mudanças na 
concentração plasmática 
de fármacos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Excreção renal: produto final da filtração 
glomerular (transporte paracelular), reabsorção 
tubular (difusão simples) e secreção tubular 
(transportadores específicos) 
• De acordo com as funções renais e 
cardíaca do paciente, muito fármacos 
podem precisar ter suas doses ajustadas 
(filtração depende do fluxo sanguíneo) 
• Reabsorção justifica o porquê de só haver 
excreção de moléculas hidrossolúveis 
o Apenas moléculas lipofílicas são 
reabsorvidas 
• Pode haver interação medicamentosa 
durante a secreção tubular, de modo que 
a inibição ou a competição aumenta a 
meia-vida do fármaco, aumentando seu 
tempo de exposição 
• Intervenções devem ser feitas para 
acelerar a excreção de metabólitos 
tóxicos e neutralizar a urina 
o Aprisionamento iônico: acúmulo 
de um fármaco em um meio 
específico (forma iônica impede 
que o fármaco sofra absorção) 
Universidade Nove de Julho TXXX 
@estounamed 
 
6 
 
 
✓ Droga ácida se acumula 
em regiões de pH básico 
✓ Droga básica se acumula 
em regiões de pH ácido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
parâmetros farmacocinéticos 
visao geral 
Usados para o cálculo de doses 
Parâmetros usados na clínica: concentração 
plasmática (Cp), concentração máxima / no pico 
(Cmáx), concentração mínima / no vale (Cmín), 
tempo para a concentração máxima (Tmáx), área 
sob a curva (AUC), concentração mínima eficaz 
(CME), concentração máxima segura (CMS), 
meia-vida (T1/2), biodisponibilidade (F), 
concentração no estado estacionário (Css), 
volume de distribuição (Vd), clearance (Cl) 
Relação fundamental = atividade de um fármaco 
depende de sua concentração no local de ação 
• Para a maior parte dos fármacos, a 
concentração plasmática é proporcional 
à concentração no local de ação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico da Cp X tempo é o principal instrumento 
de avaliação da cinética de um fármaco 
• Quanto maior a dose administrada, 
maior será a Cmáx 
• AUC é proporcional à exposição total, 
não dependendo apenas da dose, mas 
também das velocidades de absorção e de 
eliminação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
meia-vida 
Tempo necessário para que a concentração caia 
pela metade (varia de pessoa para pessoa) 
 
 
 
 
OBS: diversos fármacos devem ter sua Cp 
monitorada como parte do tratamento 
• Baixo índice terapêutico 
• Variabilidade farmacocinética 
• Possibilidade de sofrer interações 
medicamentosas de relevância clínica 
Universidade Nove de Julho TXXX 
@estounamed 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estima-se que um fármaco leve cinco meias-vida 
para ser completamente eliminado do organismo 
(acima de 95%), não dependendo da dose 
• Informação importante em pacientes 
com intoxicações e / ou quando se deseja 
esperar o wash-out de um fármaco 
Importante para determinar a posologia de um 
fármaco (evita acúmulo) 
• Quando o intervalo entre as doses é 
muito maior (acima de 5 vezes) que a 
meia-vida não existe acúmulo de dose 
 
 
 
 
 
 
• Quando o intervalo entre as doses é 
menor, igual ou pouco maior que a meia-
vida vai haver acúmulo de dose, 
aumentando a concentração plasmática 
até atingir a concentração de estado 
estacionário (Css = equilíbrio dinâmico 
entre as velocidades de administração e 
de eliminação) 
o Css = (F X dose) / (Cl X T) 
✓ Usa-se T para indicar o 
intervalo entre as doses 
o O tempo para atingir a Css é de 
5 T1/2, não dependendo, portanto, 
da dose, nem de seu intervalo 
 
 
 
 
 
 
Quando se deseja atingir a Css de forma mais 
rápida, utiliza-se uma dose de ataque (loading 
dose), seguida de uma dose de manutenção 
• Dose de ataque = dose maior única dada 
no início do tratamento com fármacos 
que apresentam meia-vida longa e índice 
terapêutico grande (seguros) 
 
clearance / depuracao 
Volume de plasma que fica livre do fármaco por 
unidade de tempo: Cl = (0,693 X Vd) / T1/2 
• Medida de eficiência do organismo para 
eliminar o fármaco (valor tabelado) 
O clearance total de um fármaco é a soma do 
clearance renal, hepático e dos demais órgãos 
• Para os fármacos que são eliminados 
pela via renal,o clearance da creatina ou 
a taxa de filtração glomerular podem 
servir de parâmetro para o ajuste da dose 
 
 
 
 
 
volume de distribuicao 
Volume teórico em que um fármaco deve estar 
diluído, ou seja, medida da distribuição para fora 
do compartimento plasmático: Vd = dose / Cp 
• Vd abaixo de 0,4 L/Kg = confinamento do 
fármaco no compartimento plasmático 
o Diálise como meio de eliminação 
• Vd acima de 1 L/Kg = acumulação do 
fármaco nos tecidos, de modo que seu 
monitoramento plasmático é ineficaz 
o Diálise não é eficaz 
OBS: cálculo de dose: 
• Dose de manutenção = (Cl X Cp) / F = 
relação entre a dose e a frequência 
necessária para atingir a Css 
• Dose de ataque = (Vd X Cp) / F

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