Buscar

Vascularização do Sistema Nervoso Central

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Vascularização do 
Sistema Nervoso Central
Introdução 
• Metabolismo: O2 e glicose; 
• Parada da circulação: isquemia 
(diminuição de O2); 
 - 5 a 10 segundos: com perda da 
consciência, principalmente pela falta de 
oxigênio; 
 - 3 a 5 minutos: necrose; 
• Hierarquia das lesões: neocórtex 
(associação, primária e secundária) à 
paleocórtex (unco e giro parahipocampal) 
à arquicórtex (hipocampo) à sistema 
suprassegmentar (córtex cerebral e 
cerebelo) à sistema segmentar (tronco 
encefálico e medula espinal). A última 
região a ser afetada é o centro respiratório, 
de forma que, ocorre a perda gradativa das 
funções cerebrais, seguida por funções 
mesencefálicas (indivíduo em midríase), 
assim, atingindo ponte e bulbo, resultando 
em parada cardíaca e, por fim, respiratória; 
• Lesões vasculares: grandes danos ao 
SNC, de forma que, dificilmente lesões 
não deixam sequelas, estas que variam de 
acordo com a região que foi lesada; 
• Características dos vasos cerebrais: 
 - Paredes finas (propensão a 
hemorragias); 
 - Túnica interna mais espessa com mais 
fibras elásticas (proteção contra a onda 
sistólica responsável pela pulsação das 
artérias), com sua túnica muscular mais 
reduzida; 
 - Estão localizados nos espaços 
perivasculares, principalmente no espaço 
subaracnóideo, repletos de líquor. Lesões 
com rompimento nos vasos do espaço 
subaracnóideo podem causar aumento da 
pressão intracraniana pelo aumento do 
volume no espaço do líquor ou, em casos 
de rompimentos vasos mais profundos, 
podem causar hemorragias e hematomas 
intradurais; 
 - Tortuosas ao penetrarem no crânio; 
• Há poucas anastomoses entre artérias e 
arteríolas, assim, cada região é dependente 
da irrigação de uma determinada artéria; 
• Acidente vascular: 
 - Hemorrágico: rompimento das artérias; 
 - Isquêmico: obstrução arterial; 
• A resistência cerebrovascular depende: 
da pressão intracraniana, da condição da 
parede vascular, da viscosidade do sangue 
e do calibre dos vasos cerebrais; 
• O consumo de O2 varia entre as diversas 
regiões cerebrais, sendo que, ela é maior 
nas áreas com muitas sinapses, assim, ela é 
maior na substância cinzenta (= maior 
atividade metabólica) que na substância 
branca; 
• A atividade celular demanda um alto 
fluxo de O2 e causa a liberação de CO2, 
que aumenta o calibre vascular e o fluxo 
sanguíneo local em áreas cerebrais 
submetidas a maior solicitação funcional. 
 
 
 
Marianne Barone (15A) Disciplina – Prof. Marianne Barone (15A) Anatomia Descritiva II – Prof. Marco Antônio de Angelis 
Irrigação do 
encéfalo 
• A irrigação total do encéfalo é feita por 
ramos das artérias carótidas internas e 
vertebrais; 
• As artérias carótidas: 
 - Lado esquerdo: ramo da aorta; 
 - Lado direito: ramos do tronco 
braquiocefálico; 
• As artérias vertebrais, ramos da 
subclávias direita e esquerda, passam pelo 
forame do processo transverso de todas as 
vértebras cervicais; 
• Polígono de Willis: círculo arterial do 
cérebro. Ele forma o sistema de proteção 
em termos de irrigação sanguínea ao faltar 
sangue por algum dos sistemas carotídeo 
ou vertebral. 
→ Artéria carótida interna: 
 
• É ramo da artéria carótida comum, que é 
bifurcada em artéria carótida interna e 
artéria carótida externa; 
• Ela é totalmente palpável na região 
anterolateral do pescoço; 
• Não emite ramos no pescoço, que é 
irrigado apenas pela artéria carótida 
externa; 
• Penetra no crânio pelo canal carótico. Ela 
atravessa o seio cavernoso, formando um 
sifão carótico, atravessando o canal 
carótico, perfurando a dura-máter e a 
aracnoide-máter, chegando, ao fim, no 
espaço subaracnóideo, onde será 
ramificada; 
• Sifão carótico: tem a função de diminuir 
a pressão do sangue, que tem um valor 
elevado ao sair da aorta, assim, sendo um 
sistema de proteção e evitando o 
rompimento de vasos; 
• Ramos: artérias cerebrais anteriores e 
médias. A artéria cerebral média é a 
própria continuação da artéria carótida 
interna, depois de todas as suas 
ramificações; 
• Outros ramos: 
 - Artéria oftálmica: primeiro ramo da 
artéria carótida interna. Ela é responsável 
pela irrigação de todo o bulbo e penetra o 
canal oftálmico do crânio, junto com o 
nervo óptico; 
 - Artérias comunicantes posteriores: 
são duas e fazem parte da formação do 
polígono de Willis. Elas estabelecem a 
comunicação entre cada artéria carótida 
interna com uma artéria cerebral posterior 
 - Artéria corióidea anterior: penetra o 
corno inferior do ventrículo lateral e irriga 
os plexos corioides e parte da cápsula 
interna, núcleos da base e diencéfalo. 
 
→ Artérias vertebrais: 
 
• Origem: artérias subclávias; 
• Possui uma tortuosidade ao penetrar o 
crânio, também com a função de diminuir 
a pressão sanguínea; 
• Seguem pelos forames do processo 
transverso das vértebras cervicais, sofrendo 
uma tortuosidade ao atravessar na vértebra 
Atlas e penetrando no crânio pelo forame 
magno, subindo pela parte basilar do 
occipital; 
• Ao nível da ponte, no sulco bulbo-
pontino, as duas artérias vertebrais são 
unidas e formam a artéria basilar, que está 
no sulco basilar; 
• Irrigam a parte posterior do cerebelo, 
tronco encefálico, além da medula cervical 
e torácica; 
• A artéria basilar ascende pelo sulco 
basilar na ponte, emite ramos e é bifurcada 
em artérias cerebrais posteriores; 
• Ramos da artéria vertebral: 
 - Artéria espinal anterior: saem da 
vertebral e seguem pela fissura mediana 
anterior, irrigando a medula espinal 
cervical e torácica; 
 - Artérias cerebelares inferiores 
posteriores: ela segue para a parte 
posterior do cerebelo, irrigando sua porção 
inferior. Ela é ramificada, em 75% dos 
casos, nas artérias espinais posteriores 
(em 25% são originadas diretamente das 
artérias vertebrais); 
• Ramos da artéria basilar: 
 - Artérias da ponte; 
 - Artérias cerebelares inferiores 
anteriores: ela segue para a parte anterior 
do cerebelo, irrigando sua porção inferior. 
Ela dá um ramo chamado de artérias do 
labirinto, em 80% dos casos. Ela irriga o 
labirinto da orelha interna (órgãos 
vestibulococleares); 
 - Artérias cerebelares superiores; 
• Bifurcação: artérias cerebrais 
posteriores, depois de todas as suas 
ramificações.
Territórios de irrigação do tronco e do cerebelo: 
• Mesencéfalo: ramos da artéria cerebral 
posterior e ramos da artéria basilar; 
 Ex: no colículo facial está o núcleo de 
Edinger- Westaphal. Caso tenha AVC na 
artéria cerebral posterior, resulta em 
midríase 
• Bulbo: artéria vertebral, artéria espinal 
anterior e artéria espinal posterior; 
• Ponte: artéria basilar, artérias pontinas e 
artéria cerebelar inferior anterior; 
• Cerebelo: artérias cerebelares anterior e 
posterior (inferior) e artéria cerebelar 
superior
→ Polígono de Willis: 
• Círculo arterial do cérebro; 
• Localizado na base do cérebro, ao redor 
da base do diencéfalo; 
• Une o sistema carotídeo interno ao 
vertebrobasilar; 
• Constituição: 
 - Artéria comunicante anterior une as 
duas artérias cerebrais anteriores; 
 - Artérias comunicantes posteriores (ramo 
da carótida interna) unem cada artéria 
carótida interna com uma artéria cerebral 
posterior (bifurcação da artéria basilar); 
• Outras: 
 - Irrigação da hipófise, quiasma, trato e 
nervo óptico: artérias hipofisárias anterior 
e posterior; 
• Ele tem a função de proteção do encéfalo 
ao manter a irrigação em caso de 
interrupção de fluxo de uma das artérias ao 
causar o desvio do sangue para outra 
região, mantendo o fluxo e a consciência. 
 
→ Artérias cerebrais: 
 
 
 
 
Artérias cerebrais anteriores: 
• Localização: face medial dos 
hemisférios cerebrais. Ela segue pela 
fissura longitudinal do cérebro e curva-se 
ao redor do corpo caloso, no sulco do 
corpo caloso. No ramo marginal do sulco 
do cíngulo ela entra realiza sua irrigação; 
• Irrigação: 
 - Face medial dos lobos frontal e parietal 
(lóbulo paracentra: área primária motora e 
sensitiva da parte inferior do corpo);- Porção superior da face superolateral 
dos lobos frontal e parietal (lóbulo 
paracentral) 
 - Porção medial da face inferior do lobo 
frontal (giros reto, bulbo e trato olfatório) 
• Lesão: paralisia dos membros inferiores, 
do lado oposto. 
 
Artérias cerebrais médias: 
• Elas percorrem todo o sulco lateral 
(sendo assim, é uma artéria bastante 
torturosa), irrigando o lobo da insula e, 
praticamente, todo o lobo frontal, lobo 
temporal e lobo parietal; 
• Localização: face superolateral dos 
hemisférios cerebrais; 
• Irrigação: 
 - Porção lateral da face inferior do lobo 
frontal (giro frontal médio e giro frontal 
inferior – área de Broca); 
 - Face superolateral dos lobos frontal 
(giro pré-central), parietal (giros pós-
central) e temporal (giros temporais 
superior e médio); 
 - Lobo insular; 
• Lesão: paralisia e perda de sensibilidade 
do corpo, com exceção do membro 
inferior, do lado oposto. 
 
Artérias cerebrais posteriores: 
• Localização: contornam o pedúnculo 
cerebral em direção ao lobo occipital; 
• Irrigação: 
 - Lobo occipital: face lateral, 
superolateral e inferior; 
 - Face inferior do lobo temporal; 
 - Irriga o pré-cúneo, cúneo, giro 
occiptotemporal medial, giro 
parahipocampal e unco, giro 
occipitotemporal medial, giro temporal 
inferior, parte do lóbulo paracentral; 
• Ocorre a anastomose do ramo caloso da 
artéria cerebral anterior e da artéria 
cerebral posterior = circulação colateral; 
• Lesão: perda de visão = ocorre pela lesão 
da artéria do sulco calcarino. Ocorre 
subitamente, alterando, também, a olfação. 
 
 
 
 
 
 
Territórios de irrigação: 
 
 
 
• Os núcleos da base do cérebro são 
irrigados pelos ramos profundos das 
artérias; 
• Irrigação: 
 - Núcleo caudado: é feita pela artéria 
cerebral anterior; 
 - Núcleo lentiforme (globo pálido e 
putâmen): irrigado pela artéria cerebral 
média; 
 - Tálamo: irrigado pela artéria cerebral 
posterior, mas, dependendo do corte, pode 
ser irrigado pelas artérias cerebrais anterior 
e posterior; 
 - Plexo corióide: irrigado pela artéria 
coróidea anterior; 
• Ramos tálamoestriados: irrigam o 
tálamo e o núcleo lentiforme; 
• Artérias lenticuloestriadas: ramos da 
artéria cerebral anterior e da artéria 
cerebral média. Elas irrigam o núcleo 
lentiforme e o corpo estriado (núcleo 
caudadeo + putamen), ou seja, núcleos da 
base. A cápsula interna é irrigada pela 
artéria cerebral média; 
• A artéria cerebral posterior não participa 
da irrigação dos núcleos da base; 
• Artéria coroideia anterior: irriga plexo 
corióide, globo pálido, corpo amigdaloide, 
cápsula interna, unco. Trata-se de um ramo 
da artéria carótida interna.
 
 
 
AVC’s 
• Podem ser hemorrágicos (rompimento do 
vaso) ou isquêmicos (área infartada pela 
falta de O2 causada pela obstrução de 
vasos); 
• Características: 
 - Fraqueza ou adormecimento súbito em 
apenas um lado do corpo; 
 - Dificuldade para falar ou compreender; 
 - Dificuldade para deglutir, andar ou 
enxergar; 
 - Tontura; 
 - Perda de força muscular; 
 - Cefaleia intensa; 
 - Perda da coordenação motora; 
• Ocorre um aumento da pressão craniana 
pelo acúmulo de sangue no espaço 
subaracnóideo, que é o local em que são 
localizados os vasos que realizam a 
vascularização do sistema nervoso; 
• Hemorragia epidural: não é uma 
hemorragia cerebral. Ocorre no espaço 
entre o osso e a dura-máter, com um 
rompimento de artéria pelo traumatismo 
cranioencefálico, causando compressão 
cerebral. Ela ocorre pelo rompimento da 
artéria meníngea média, ramo da artéria 
carótida externa; 
• Hematoma subdural: ocorre a 
compressão do cérebro pelos ramos 
venosos e arteriais mais internos; 
 
• A cocaína é um vasoconstritor que pode 
resultar em lesões cerebrais pela alta 
constrição de vasos, com o uso constante; 
• Acidente vascular isquêmico: ocorre 
pelo deslocamento de trombos que chegam 
ao cérebro e causam a obstrução de vasos 
do cérebro. 
 
 
Meninges
→ Seios: 
• A dura-máter, no encéfalo, é formada por 
duas lâminas que, em certos pontos, 
formam dobras, chamadas de pregas da 
dura-máter: 
 - Foice do cérebro: separa os dois 
hemisférios; 
 - Foice do cerebelo: separa os dois 
hemisférios do cerebelo 
 - Tentório do cerebelo: separa o 
cerebelo e o tronco encefálico dos 
hemisférios cerebrais; 
 - Diafragma da sela: prega que separa a 
glândula hipófise, na fossa hipofisária, do 
hipotálamo; 
 
• Os seios venosos da dura-máter são os 
espaços entre as pregas, para onde são 
drenadas as veias; 
 - Seio cavernoso: são os seios da região 
por onde saem a carótida, estando ao redor 
da sela turca; 
 - Plexo basilar: estão na parte basilar do 
osso occipital, em contato com o tronco 
encefálico; 
 - Seio petroso: estão na parte petrosa do 
osso temporal; 
 - Seio reto: continuação da veia cerebral 
magna/veia de Galeno (profunda) e onde é 
desembocado o seio sagital inferior; 
 - Seio occipital: localizado na foice do 
cerebelo; 
 - Seios sagitais: superior (região superior 
da foice do cérebro) e inferior (região 
inferior da foice do cérebro). O seio sagital 
superior segue para a confluência dos 
seios e o seio sagital inferior termina no 
seio reto, no tentório do cerebelo. O seio 
reto termina na confluência dos seios; 
• Confluência dos seios: união dos seios 
sagital superior, seio reto e seio occipital. 
O sangue da confluência segue para o seio 
transverso, que se torna seio sigmoide que 
forma a veia jugular interna; 
 - O seio transverso é formado pela 
confluência dos seios e pelo seio petroso 
superior (seio esfeno parietal à seio 
cavernoso à seio petroso superior); 
 - Na veia jugular interna, além de 
desembocar o seio sigmóideo, ocorre, 
também, o encontro com o seio petroso 
inferior; 
 
• Trajeto do sangue nos seios venosos da 
dura-máter: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Espaço subaracnóideo: 
• Compreendido entra a pia-máter e 
aracnoide-máter; 
• Contém o líquido cerebrospinal (líquor); 
• Trata-se do espaço perivascular, ou seja, 
o local em que estão encontrados as 
artéreias cerebrais e seus ramos; 
• A aracnoide-máter forma granulações 
que penetram nos seios da dura-máter; 
• Leptomeninges: espaço entra as duas 
meninges aracnoide-máter e pia-máter; 
• Em certos pontos, as leptomeninges se 
afastam, formando espaços chamados de 
cisternas, que são dilatações do espaço 
subaracnóideo, onde há uma maior 
concentração de líquor; 
 - Cisterna magna (cerebelobulbar 
posterior): local em que pode realizado 
punção, principalmente em recém-nascidos 
e crianças, para a retirada do líquor. Ela é a 
maior cisterna e a única acessível para a 
realização de punções, entre o Atlas e o 
osso occipital. 
 
→ Circulação do líquor: 
• As granulações aracnoídeas são 
responsáveis pela absorção do líquor do 
espaço subaracnóideo; 
• O líquor é formado pelo plexo corioideo 
nos ventrículos laterais, III ventrículo e IV 
ventrículo; 
Seio sagital 
superior 
Seio occipital 
Confluência dos 
seios 
Seio sagital 
inferior 
Seio reto 
Seio 
transverso 
Seio 
sigmóideo 
Veia jugular 
interna 
Seio petroso 
inferior 
Seio petroso 
superior 
Seio 
cavernoso 
Seio 
esfenoparietal 
• 4 cavidades cheias de líquor: 
 - Ventrículos laterais: se comunicam 
com o III ventrículo pelo forame 
intraventricular; 
 - III ventrículo: o líquor é drenado para 
o IV ventrículo pelo aqueduto do 
mesencéfalo; 
 - IV ventrículo: entre o bulbo e a ponte, 
com o cerebelo como teto. O líquor sai 
dele pelas aberturas laterais e mediana, 
seguindo para o espaço subaracnóideo, 
circula pela medula espinal e retorna para o 
encéfalo, circulando e, ao fim, é 
reabsorvido pelas granulações aracnoídeas; 
• Plexo corióideo: conjunto células 
ependimárias da Glia e microvasos, 
localizadas nos ventrículos laterais, III e IV 
ventrículo. O plexo corióideo pode, 
também, reabsorver o líquor; 
• O líquor equivale cerca de 150ml (no 
espaço subaracnoídeo ventrículos) e é 
totalmente dinâmico, sendo produzido e 
reabsorvido pelas granulaçõese pelo plexo 
corióideo; 
• Função do líquor: 
 - Proteção mecânica, amenizando 
traumatismos; 
 - Proteção biológica (barreira 
hematoemicólica, em que o líquor não 
permite que os vasos deixem certas 
substâncias serem depositadas nos 
espaços); 
• Granulações: são invaginações da 
aracnoide-máter que drenam o líquor 
diretamente para o sangue. Elas são 
localizadas, principalmente, no interior do 
seio sagital superior; 
• Hidrocefalia: aumento da produção do 
líquor ou diminuição da drenagem.
Drenagem venosa 
do encéfalo 
• Generalidades: 
 - As veias drenam para os seios da dura-
máter e destes para as veias jugulares 
internas; 
 - Possuem parede mais fina em relação à 
de outras veias do corpo; 
• Fatores que auxiliam a circulação venosa: 
 - Aspiração da cavidade torácica na 
inspiração; 
 - Força da gravidade; 
 - Pulsação das artérias (1 veia = 1 artéria); 
• Classificação: sistema venoso superficial 
e sistema venoso profundo. 
 
→ Sistema venoso superficial: 
• O sistema superficial drena o córtex e a 
substância branca adjacente, através das: 
 - Veias cerebrais superiores: superfície 
do encéfalo (face medial e metade superior 
da face dorsolateral de cada hemisfério e 
sua face inferior); 
 - Veias cerebrais inferiores: base do 
encéfalo (metade inferior da face 
dorsolateral de cada hemisfério e sua face 
inferior); 
 - Veias cerebral superficial média: veia 
anastomótica superior e veia anastomótica 
inferior; 
• As veias superiores drenam para o seio 
sagital superior e as veias inferiores para 
os seios da base do crânio. 
 
→ Sistema venoso profundo: 
• A veia principal é a veia cerebral magna 
(veia de galeno), formada pela confluência 
das veias cerebrais internas e mais 
profundas, além do tronco encefálico; 
• Elas drenam o sangue de regiões 
profundas do cérebro como corpo estriado, 
cápsula interna, diencéfalo e centro branco 
medular do cérebro; 
• Ela é drenada para o seio reto, que, por 
fim, drena para a confluência dos seios. 
 
 
Irrigação da 
medula espinal 
• A medula é irrigada pelas artérias 
espinais anterior e posteriores e pelas 
artérias radiculares (que penetram na 
medula com as raízes dos nervos espinais 
nos forames intervertebrais); 
• A artéria espinal anterior é um tronco 
único formado por ramos das duas artérias 
vertebrais, seguindo ao longo da medula 
pela fissura mediana anterior. Ela irriga as 
colunas e funículos anterior e lateral; 
• As artérias espinais posteriores direita e 
esquerda são ramos das artérias vertebrais 
correspondentes. Elas são dirigidas 
dorsalmente, contornando o bulbo, 
percorrendo longitudinalmente a medula e, 
medialmente, os filamentos radiculares das 
raízes dorsais dos nervos espinhais. Elas 
podem ser ramo direto da artéria vertebral 
ou indireto (ramo das artérias cerebelares 
inferiores posteriores); 
• Artérias radiculares: ramos espinais das 
artérias do pescoço e do tronco (artérias 
cervicais ascendentes, intercostais, 
lombares e sacrais); 
 - Anteriores: anastomose com a artéria 
espinal anterior; 
 - Posteriores: anastomoses com as 
artérias espinais posteriores; 
• A medula torácica é irrigada pelas 
artérias intercostais posteriores e pelas 
artérias medulares segmentares anteriores e 
posteriores; 
• Artérias lombares: são ramos da aorta e 
elas irrigam a medula na região lombar 
• A região sacral é irrigada pelas artérias 
sacrais. 
 
 
Barreiras 
encefálicas 
• São importantes por impedirem aa 
passagem de substância de um lugar para o 
outro, no caso, para o líquor ou tecido 
nervoso; 
• Barreira hematoencefálica: impede a 
passagem de certas substâncias do sangue 
para o tecido nervoso; 
• Barreira hematoliquórica: impede a 
passagem de certas substâncias do sangue 
para o líquor; 
• Nem sempre impedem totalmente a 
passagem de substâncias, sendo seletivas; 
• Impedem a passagem de agentes tóxicos 
(como venenos, toxinas, bilirrubina, 
adrenalina etc) e neurotransmissores para o 
sistema nervoso central; 
• Ela permite a passagem de substâncias 
essenciais para o mecanismo do tecido 
nervoso, como glicose e aminoácidos; 
• Variação de permeabilidade: 
 - Mais permeável no feto e no recém-
nascido; 
 - Fluxo sanguíneo e necessidades 
metabólicas; 
• Ausência de barreiras: ocorre nos 
chamados órgãos circunventriculares. 
Trata-se da glândula pineal, neuro-
hipófise, área postrema, órgão subfornicial, 
órgão vascular da lâmina terminal e 
emininência mediana. Eles possuem vasos 
permeáveis, com fenestrações, e, 
geralmente, estão relacionados com a 
secreção de hormônios ou podem ser 
receptores de sinais químicos do sangue. 
 
→ Barreira hematencefálica: 
• Formada pelo endotélio dos capilares 
encefálicos, em que as células endoteliais 
são unidas por junções oclusivas 
• Além disso, há a ausência de fenestrações 
pelos pés dos astrócitos, que tampam as 
saídas de substâncias não selecionadas, e 
são raras as vesículas pinocitóticas, 
diminuindo a saída de substâncias pelo 
processo de pinocitose; 
• Ela impede a passagem de grandes 
substâncias e microrganismos, diminuindo 
as infecções; 
• Presente no espaço perivascular/ 
subaracnóideo. 
 
 
 
→ Barreira hematoliquórica: 
• Ela é encontrada nos plexos corioides; 
• Não há a participação dos capilares, que 
permitem a passagem de substâncias, 
porém, elas são barradas na superfície do 
epitélio ependimário, voltada para a 
cavidade ventricular; 
• O epitélio ependimário que reveste os 
plexos corioides é o único que possui 
junções oclusivas que unem as células e 
impedem a passagem de macromoléculas. 
 
*OBS: existem vasos linfáticos que 
acompanham os seios venosos, fazendo 
parte da barreira hematencefálica. Assim, 
tem por função a proteção.

Continue navegando