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Política Nacional de Saúde Integral LGBT e processo transsexualizador Grupo: Ailton Moreira Resplandes, Alice Morschbacher, Ana Luiza Rocha Faria, Eduardo Yakel de Carli, Gustavo Conde Moura, João Zanon Gomes, Karolaine Galvani Delpupo, Letícia Alves Pereira Coelho, Rebeca Pessanha Paes Rangel Introdução ● Política Nacional de Saúde LGBT é um divisor de águas para as políticas públicas de saúde no Brasil. ● Documento norteador e legitimador das suas necessidades e especificidades. ● Uma das bases do Programa Mais Saúde. ● Redução das desigualdades relacionadas à saúde desses grupos sociais. Luta pelo direito à saúde da população LGBT ● Grupo Somos é considerado precursor da luta homossexual. ● Expansão dessas ideias vai se configurando no Movimento LGBT. ● Movimento LGBT envolve reivindicações nas áreas dos direitos civis, políticos, sociais e humanos. ● 2004: “Brasil sem homofobia - Programa de Combate à Violência e à Discriminação Contra LGBT e de Promoção de Cidadania Homossexual”. ● Comitê Técnico de Saúde da população LGBT, pelo Ministério da Saúde. LGBTQIA+ L - Lésbicas G - Gays B - Bissexuais T - Transgênero , Travesti ou Não-binário Q - Queer I - Intersexo A - Assexuais + outras identidades de gênero e orientações sexuais que não se encaixam no padrão cis-heteronormativo DEFINIÇÃO SEXO BIOLÓGICO CISGÊNERO IDENTIDADE DE GÊNERO TRANSGÊNERO ORIENTAÇÃO SEXUAL Orientação sexual e identidade de gênero na determinação social de saúde de LGBT’S ● Cobertura do exame Papanicolau (Dossiê Saúde das Mulheres Lésbicas,2006) -Heterossexuais: 90% -Lésbicas e bissexuais: 66,7 % ● Mortes de travestis, devido à aplicação do silicone industrial ● Sofrimento de pessoas transsexuais por não se reconhecerem no corpo biológico ● Uso indiscriminado e sem orientação de hormônios: relação com ocorrência de acidente vascular cerebral, flebites, infarto do miocárdio entre outros agravos Portarias do Ministério da Saúde ● A portaria 457/2008 definiu as normas para que as unidades hospitalares realizassem um atendimento humanizado, livre de preconceitos e centralizado na pessoa. A portaria regulamentou também o atendimento para o tratamento hormonal pré-operatório e acompanhamento terapêutico no processo transsexualizador. Definiu as idades mínimas e máximas: 21 e 75 ● A portaria 2.803/2013 redefine e amplia o processo transsexualizador no SUS. Foram redefinidas estratégias e diretrizes para Atenção Básica e Especializada, em suas modalidades ambulatorial e hospitalar, com detalhamento dos procedimentos disponíveis na rede de saúde ● Essas portarias são conquistas de reivindicações da sociedade. Política Nacional de Saúde Integral de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais ● criação em 2009 e institucionalização em 2011, por meio da Portaria nº 2.836 ● SUS → atendimento no processo de adoecimento, do sofrimento e da morte de forma integral, universal e equitativa ○ entretanto a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero incide também sobre a saúde e, consequentemente, nos processos de adoecimento e sofrimento das populações de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais ● por essa discrepância, foi criada a Política Nacional de Saúde Integral LGBT, que visa eliminar esse preconceito institucional ● a organização se dá por meio dos seus 9 artigos, que indicam as responsabilidades de cada esfera de gestão (federal, estadual e municipal) para execução de ações que tenham por finalidade a garantia do direito à saúde da população LGBT com qualidade, acolhimento e humanização Objetivos específicos São 24 objetivos específicos, dentre os quais, podem ser citados: ● Mecanismos para atingir maior equidade no SUS; ● Ampliação da população LGBT+ aos serviços de saúde; ● Qualificação da rede de serviços ofertados; ● Garantia de acesso ao processo transexualizador na rede do SUS, dentro dos moldes regulamentados; ● Promoção de iniciativas voltadas à diminuição de riscos; ● Realização de estudos e pesquisas relacionados ao desenvolvimento de serviços e tecnologias Processo Transexualizador: ● Nome dado pelo movimento transexual ao processo de mudança de sexo. ● O método consiste em cirurgias e tratamentos hormonais, sendo necessário o acompanhamento psicológico. ● Procedimento: ○ Transformação do fenótipo masculino para o feminino: ■ Cirurgia plástica de colocação de silicone para mamas, cirurgia de transgenitalização e uso de hormônios femininos. ○ Transformação do fenótipo feminino para o masculino: ■ Mastectomia, cirurgia de transgenitalização e uso de hormônios masculinos. Sobre o processo transexualizador ● Acolhimento inicial é feito pela Atenção Primária; ● Havendo demandas por procedimentos, deve-se encaminhar a ambulatórios especializados; ● Resolução CFM 2.265/2019: redefiniu idades mínimas: ≥18 anos: cirurgias de redesignação sexual, com indicação médica; ≥16 anos: processo terapêutico e terapia hormonal; ≤16 anos: acompanhamento por equipe multiprofissional; https://pt.wiktionary.org/wiki/%E2%89%A4 Sobre o processo transexualizador ● Terapia hormonal: oferta reduzida de medicamentos gratuitos! ● Requisitos básicos para a redesignação de sexo: - - No mínimo, 2 anos de acompanhamento psicológico e psiquiátrico, com emissão de parecer positivo para a realização do processo. - Terapia hormonal pré-cirúrgica. - Pós-cirúrgico: acompanhamento psicológico e psiquiátrico do paciente por 1 ano. Desafios ● Distribuição geográfica das unidades habilitadas para a oferta do processo transsexualizador do SUS ● Discriminação e transfobia nos serviços de saúde ● Diagnóstico de transsexualismo como requisito para o acesso ao processo transsexualizador Referências: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2008/prt0457_19_08_2008.html https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2803_19_11_2013.html https://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/pnsi_lesbica_gays_bissexuais_travestis.pdf http://www.apf.pt/sexualidade/identidade-e-orientacao-sexual https://scielosp.org/article/sdeb/2019.v43nspe8/91-106/ https://www.scielo.br/j/icse/a/KfsPfJt3kBvPky8CVcSy5wL/?lang=pt https://www.scielo.br/j/icse/a/V3t4XwP5dNGDHkcfXSfJDcj/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/csc/a/SBvq6LKYBTWNR8TLNsFdKkj/?format=pdf&lang=pt https://www.medicina.ufmg.br/pessoas-transgenero-ainda-enfrentam-barreiras-n os-servicos-de-saude/ https://www.conass.org.br/biblioteca/wp-content/uploads/2013/01/NT-02_2013-Pr ocesso-Transexualizador-no-SUS.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2008/prt0457_19_08_2008.html https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2803_19_11_2013.html https://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/pnsi_lesbica_gays_bissexuais_travestis.pdf http://www.apf.pt/sexualidade/identidade-e-orientacao-sexual https://scielosp.org/article/sdeb/2019.v43nspe8/91-106/ https://www.scielo.br/j/icse/a/KfsPfJt3kBvPky8CVcSy5wL/?lang=pt https://www.scielo.br/j/icse/a/V3t4XwP5dNGDHkcfXSfJDcj/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/csc/a/SBvq6LKYBTWNR8TLNsFdKkj/?format=pdf&lang=pt https://www.medicina.ufmg.br/pessoas-transgenero-ainda-enfrentam-barreiras-nos-servicos-de-saude/ https://www.medicina.ufmg.br/pessoas-transgenero-ainda-enfrentam-barreiras-nos-servicos-de-saude/ https://www.conass.org.br/biblioteca/wp-content/uploads/2013/01/NT-02_2013-Processo-Transexualizador-no-SUS.pdf https://www.conass.org.br/biblioteca/wp-content/uploads/2013/01/NT-02_2013-Processo-Transexualizador-no-SUS.pdf
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