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Sistema Circulatório - anatomia, fisiologia e histologia

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Victoria Moffati 
T71 
 
 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
 
Objetivos: conhecer componentes; localização e posição; morfologia externa e interna; 
vasos sanguíneos que irrigam e drenam o coração; histologia do sistema e estruturas 
histológicas. 
Anatomia 
O ser humano é um indivíduo multicelular cujas células necessitam de um sistema 
altamente especializado para obtenção de nutrientes e O2 e eliminação de materiais 
tóxicos como o CO2 e resíduos metabólicos: o 
sistema circulatório. 
COMPONETES 
Coração, vasos sanguíneos e sangue, e sistema 
linfático. 
CORAÇÃO 
Pesa em média 300g, tamanho de uma mão 
fechada a partir do punho. É a bomba 
transportadora que mantem o sangue circulando 
pelos vasos sanguíneos. Está localizado no meio 
do peito, no tórax, precisamente, na região entre 
os dois pulmões e sobre o músculo diafragma, sendo denominada de mediastino 
médio, tendo posteriormente o esterno e, anteriormente, a coluna vertebral, além 
disso, possui uma área cardíaca que abrange as 3ª, 4ª e 5ª costelas. 
 
Possui uma parte mais larga denominada 
base, mais para o plano mediano, 
composta em sua maior parte pelo átrio 
esquerdo e, outra mais fina e pontiaguda 
que é o ápice, afastado mais ou menos 
9cm do plano mediano, que vai para a 
esquerda, composta pela parte ínfero-
lateral do ventrículo esquerdo (ou seja, 
centro esquerda). 
Além do coração, na região do mediastino médio há o pericárdio, as raízes dos grandes 
vasos e a entrada dos brônquios principais nos pulmões. 
Victoria Moffati 
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O coração apresenta três faces (“vistas”): 
face esternocostal (anterior), face 
diafragmática (de baixo, apoiada sobre o 
músculo diafragma) e a face pulmonar (dos 
lados, onde estão os pulmões). 
 
 
 
 
COMPOSIÇÃO 
O coração é envolvido por uma membrana fibrosserosa (“um saco”), o pericárdio. É 
constituído por duas lâminas: pericárdio fibroso e pericárdio seroso. O pericárdio 
fibroso é ligado à parte central do diafragma por uma ligação chamada ligamento 
pericardiofrênico e sua função é impedir a superdistensão do coração. E a lâmina 
interna imediata a ele é a lâmina parietal do pericárdio seroso (reveste internamente o 
pericárdio fibroso). E, revestindo intimamente o coração há a lâmina visceral do 
pericárdio seroso ou epicárdio. Entre as lâminas há o líquido pericárdico (na cavidade 
do pericárdio), que permite o deslizamento do coração durante os batimentos. 
A parede do coração é a seguinte: a camada mais interna é chamada de endocárdio, a 
do meio é a musculatura, mais grossa, o miocárdio e, a mais externa, já citada nas 
membranas, o epicárdio. 
MORFOLOGIA EXTERNA 
Na morfologia externa encontramos na parte superior a região dos átrios e, na inferior, 
a dos ventrículos. As aurículas direita e esquerda são expansões dos átrios e servem 
como “válvula de escape” para o sangue que chega aos átrios fluir, ou seja, 
acomodação do sangue. Além disso, encontra-se sulcos – depressões – no coração, por 
onde percorrem vasos sanguíneos que o irrigam e drenam, há três deles que são 
importantes: interventricualar anterior, coronário e interventricular posterior. 
MORFOLOGIA INTERNA 
Na morfologia interna, tem-se as cavidades cardíacas – átrios e ventrículos direito e 
esquerdo -e os septos interatrial e interventricular. Observar que o miocárdio do lado 
esquerdo é mais espesso que o do direito, pois a artéria aorta tem início no ventrículo, 
sendo o esforço maior. 
*septo interventricular (septo IV): é formado por uma parte muscular que é maior e 
uma menor e superior que é membranácea. 
ESQUELETO FIBROSO 
Além da parte muscular, o coração recebe um suporte de um esqueleto fibroso 
(colágeno denso), que dá o formato a ele. É formado por anéis fibrosos que contornam 
Victoria Moffati 
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os orifícios do coração e áreas triangulares de TC fibroso chamadas trígonos (direito e 
esquerdo). Funções: 
 Mantem os orifícios das valvas/vasos permeáveis 
 Impede distensão excessiva das valvas/vasos 
 Fixação das válvulas 
 Fixação do miocárdio 
 Isolante elétrico (contração independente) 
APARELHO VALVAR: ESTRUTURAS 
As valvas são compostas por válvulas, e ligado a elas estão as cordas tendíneas e 
depois os músculos papilares. Essas três estruturas (válvula, cordas e músculos) estão 
ligadas diretamente ao fechamento e abertura das valvas e trânsito de sangue de átrio 
para ventrículo. Há as seguintes valvas: 
 Valva atrioventricular direita ou tricúspide: válvulas anterior, septal e posterior 
 Valva atrioventricular esquerda ou bicúspide ou mitral: válvulas anterior e 
posterior 
 Valvas Semilunares (sem cordas tendíneas e músculos papilares): artérias aorta 
e do tronco pulmonar (também com três válvulas) 
 Na SÍSTOLE: tricúspide e bicúspide fechadas e semilunares abertas; na 
DIÁSTOLE, o contrário. 
GRANDES VASOS OU VASOS DA BASE 
Aorta (ou artéria aorta), tronco pulmonar, veias cavas superior e inferior e as veias 
pulmonares localizam-se na base do coração. 
AS QUATRO CAVIDADES CARDÍACAS 
Há diferenças anatômicas entre elas. 
ÁTRIO DIREITO 
Tem formato praticamente triangular, possui acoplada a aurícula direita e a entrada 
das veias cavas superior e inferior. Possui também entre a entrada das veias cavas e a 
aurícula uma depressão: o Sulco Terminal. Internamente, possui músculos pectíneos 
que auxiliam na contração, uma crista terminal, o septo interatrial e uma fossa oval, 
que na vida intrauterina chamava-se forame oval. 
ÁTRIO ESQUERDO 
Tem formato quadricular, adentram na região as veias pulmonares (4= 2 direitas e 2 
esquerdas) e tem-se acoplada a aurícula esquerda. Possui parede mais lisa que a do 
átrio direito, ou seja, não possui músculos pectíneos, que estão presentes apenas na 
aurícula esquerda. 
VENTRÍCULO DIREITO 
A região onde se encontra o ventrículo direito é denominada cone arterial, onde 
começa o tronco pulmonar. Internamente, observa-se os músculos papilares septal, 
anterior e posterior(valva tricúspide), a trabécula marginal, responsável por coordenar 
Victoria Moffati 
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a contração do músculo papilar anterior e algumas saliências denominadas trabéculas 
cárneas. 
VENTRÍCULO ESQUERDO 
Forma o ápice do coração. Apresenta músculos papilares anterior e posterior (valva 
bicúspide), musculatura mais espessa e as trabéculas cárneas. 
 OBS: ELEVAÇÕES INTENAS NA SUPERFÍFICE 
 No átrio direito e aurículas: músculos pectíneos: auxiliam na contração do átrio 
pro ventrículo. 
 Nos ventrículos: trabéculas cárneas, do tipo ponte ou crista: de menor 
projeção, auxiliam na redução do turbilhonamento (ajuda a acolher) 
ventricular, preparando para a sístole, evitando lesões. 
VASCULARIZAÇÃO DO CORAÇÃO 
Consiste nos processos de irrigação (levar nutrientes e oxigênio do sangue arterial para 
os tecidos) e drenagem(coleta de resíduos metabólicos e CO2 dos tecidos). As artérias 
coronárias e as veias cardíacas conduzem o sangue que entra e sai do coração, 
irrigando e drenando o músculo e outros tecidos do órgão. 
ARTÉRIAS CORONÁRIAS 
São duas, direita e esquerda, e se ramificam bastante. Originam-se na parte 
ascendente da aorta (de porções ascendente, arco e descendente)a partir dos orifícios 
denominados Óstios dos seios aórticos.O contato entre os vasos possibilita a 
anastomose, o que diminui a gravidade de infartos. 
IRRIGAÇÃO 
Principais ramos da artéria coronária direita: Ramo do Nó Sinoatrial, Ramo do Cone 
Arterial e Ramo marginal direito. A artéria coronária direita vai contornar o sulco 
coronário e formar-se-á o Ramo do Nó Atrioventricular, e continuando pelo sulco 
interventricular posterior, tem-se o Ramo interventricular Posterior. Regiões irrigadas: 
AD, > VD, face diafragmática do VE, parte do septo IV, nó SA (60%) e nó AV (80%). 
Principais ramos da artéria coronária esquerda: bifurca-se inicialmente formando o 
Ramo Interventricular anterior, que percorre pelo sulco IV anterior, e da origem a 
outros ramos como o Ramo Lateral/Diagonal; e o Ramo Circunflexo, que percorre o 
sulcocoronário, e dará origem, na face diafragmática, ao Ramo Marginal Esquerdo e 
ao Ramo Posterior do VE. Regiões irrigadas: AE, > VE, parte do VD,parte do septo IV, 
fascículo e ramos AV do complexo estimulante, e nó SA (40%). 
DRENAGEM 
Feita por veias, sendo que a maioria delas desembocam no seio coronário (vaso de 
grande calibre que coleta o sangue venoso do coração) e depois, no AD. Algumas se 
abrem diretamente no AD e outras, veias mínimas que se abrem em câmaras 
cardíacas. 
Victoria Moffati 
T71 
 
 
O seio coronário conta com outros vasos como a Veia Cardíaca Magma (recebida na 
extremidade esquerda), a Veia Interventricular Posterior e a Veia Parva(recebidas na 
extremidade direita). 
(anato) COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO 
Pode ser denominado também como Sistema Condutor Intrínseco. 
 
Tem-se o Nó Sinoatrial, as fibras interatriais e as internodais, o Nó Atrioventricular, o 
Fascículo Atrioventricular, única ponte entre átrio e ventrículo, que se ramifica em 
Ramo Esquerdo e Direito que se espalham pelo miocárdio compondo o Ramo 
Subendocárdico. 
NÓ SINOATRIAL (SA) 
Conhecido como marca-passo do coração. Localiza-se na parede posterior do átrio 
direito, mas também, ântero-lateralmente à entrada/junção da Veia Cava Superior, 
próximo à extremidade superior do Sulco Terminal. 
 
Propagação do nó: 1-para ambos os átrios pelas Fibras do nó às fibras musculares 
atriais; 2-fibras internodais para o Nó atrioventricular. Logo após, o estimulo seguirá 
para o Fasciculo atrioventricular, seguindo pelos Ramos Direito e Esquerdo para os 
Ramos Subendocárdicos nos ventrículos. 
Victoria Moffati 
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INERVAÇÃO EXTRÍNSECA 
O coração é suprido por fibras do plexo cardíaco (SNA) que é formado por fibras simpáticas e 
parassimpáticas. 
 SIMPÁTICO: neurônios pré-g= T1-T5 e pós-g= tronco simpático 
 PARASSIMPÁTICO: neurônios pré-g= núcleo-vervo vago e pós-g= gânglios próximos ao 
nó SA e AV. 
FISIOLOGIA 
 
O sistema circulatório possui diversas funções de integração e coordenação: 
transporte, nutrição, remoção e de homeostase. 
 Integração e coordenação: envolve outros órgãos. Integra sistema endócrino a 
diferentes outros sistemas, por exemplo. 
 Transporte: a grande função, transporta O2, CO2, nutrientes, proteínas 
plasmáticas, etc. 
 Nutrição: consequência do transporte. Artérias conduzem o sangue e 
perfundem os tecidos e os nutrem através dos capilares. 
 Remoção: as veias drenam, sendo o sangue filtrado no sistema renal para ser 
excretado. 
 Homeostase:manutenção de temperatura corporal (vasoconstrição, 
venoconstrição) 
 
VEIAS: chegam ao coração, carregam o sangue em direção centrípeta, para o centro. 
ARTÉRIAS: saem do coração, carregam o sangue em direção centrífuga, para o 
organismo. 
GRANDE CIRCULAÇÃO: aorta – corpo – veias cavas. 
Victoria Moffati 
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PEQUENA CIRCULAÇÃO: artérias pulmonares – pulmões – veias pulmonares ao átrio 
esquerdo. 
CIRCULAÇÃO SISTÊMICA ou GRANDE CIRCULAÇÃO 
A quantidade de sangue ejetada tanto pelo ventrículo direito na artéria pulmonar e 
pelo ventrículo esquerdo na artéria aorta é o mesmo, no entanto, a pressão 
empregada nas paredes desses vasos é diferente. Quando se trata da sístole do 
ventrículo esquerdo, há maior força de contração para que o sangue atinja toda a 
circulação sistêmica e vença, também, a força gravitacional ao retornar, assim, a 
pressão exercida na parede da aorta é 120mmHg, chamada Pressão Sistólica. O sangue 
flui pelo organismo, e a pressão vai reduzindo, e a pressão de 80mmHg é identificada 
quando o ventrículo está em diástole. Assim, depois do circuito (artéria, arteríola, 
capilares, vênulas e veia), a pressão nas veias tende a 0mmHg, sendo a pressão na veia 
cava superior igual a 0mmHg, chamada de Pressão Venosa Central. Essa diferença de 
pressão é fundamental para que o retorno venoso se estabeleça. 
CIRCULAÇÃO PULMONAR ou PEQUENA CIRCULAÇÃO 
A força que o ventrículo direito é menor, já que é preciso ir apenas até os pulmões e 
depois ao átrio esquerdo. Dessa forma, a pressão sistólica exercida a partir do 
ventrículo direito é de25mmHg e, a diastólica, 8mmHg. A pressão nas veias 
pulmonares, que chegam ao átrio esquerdo, será de 2mmHg. 
*as sístoles atriais são pequenas já que 80% do sangue vai passivamente para os 
ventrículos (força gravitacional), e apenas 20% conta com a ajuda de contração dos 
átrios. A parede do ventrículo esquerdo é mais espessa e possui maior quantidade de 
célula muscular para dar sustentaçãoà grande força realizada na contração. 
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS 
O músculo cardíaco: 
 tem um alto gasto energético 
 as células que o compõem não se regeneram durante a vida 
 a energia que ele usa vem de lipídeos e não de carboidratos, uma exceção à 
regra. 
 Sincício atrial e ventricular: as células do músculo cardíaco se comunicam por 
sinapses elétricas e ligam-se por junções comunicantes, assim, quando uma 
célula sofre um estímulo/contrai as outras também o fazem, ou seja, um 
conjunto de células funcionam como se fosse uma só. 
 Além das câmaras atriais e ventriculares, também é composto pelo Complexo 
Estimulante Cardíaco. 
Victoria Moffati 
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COMPLEXO ESTIMULANTE CARDÍACO 
A contração do musculo cardíaco é semelhante à do musculo estriado 
esquelético (dependente de cálcio, troponina, tropomiosina, etc), porém 
mais longa. As fibras excitatórias e de condução são compostas por células 
musculares com menor quantidade de actina e miosina, cuja função não é 
a de força, mas sim de estímulo para que o músculo se contraia. 
 
 
 
PROPRIEDADES DAS FIBRAS CARDÍACAS 
 CONTRATILIDADE (INOTROPISMO):característico de uma célula muscular. 
Miosina, pontes cruzadas, actina, linhas Z, sarcômeros, etc. O mecanismo de 
contração é o mesmo: presença do cálcio para arrastar troponina e 
tropomiosina deixando o filamento de actina livre que se liga à miosina. Nos 
túbulos T há presença de LEC, o qual fornecerá mais cálcio, já que o 
armazenado no reticulo sarcoplasmático (liso) é pouco. Após isso, o cálcio volta 
ao reticulo pela bomba Serca por TA, ou retorna ao LEC contra o sódio também 
por TA. 
 
O potencial de ação não é apenas um pico: é um Potencial de Ação em Platô, obedece 
a despolarização, depois o platô e a repolarização. O potencial no músculo atrial dura 
aprox. 0,2s e, no ventricular, 0,3s. Essa diferença se dá no período de platô, sendo o do 
ventricular mais longo que o atrial. Durante o platô há grande quantidade de cálcio na 
célula e a contração muscular esta efetivamente acontecendo. 
Victoria Moffati 
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 a célula possui potencial elétrico bem negativo, em torno de -90mV. Assim que 
é estimulada, abrem-se canais dependentes de voltagem de sódio, mais 
rápidos, e de potássio. Grande quantidade de sódio entra rapidamente, e a 
célula depolariza. No final da despolarização, os canais de sódio vão ficando 
inativos, e canais exclusivos de potássio são ativos, chamados K-ITO. Esses 
canais permitem o efluxo/saída de potássio, mas é uma corrente transiente 
que não dura muito, e,a repolarização é interrompida, pois, canais de cálcio 
lentos do tipo L (ICaL) dependentes de voltagem permitem o influxo de cálcio, o 
que sustenta a célula despolarizada em platô (mecanismo importante para a 
contração, já que há pouco cálcio no reticulo sarcoplasmático). Quando estes 
canais de cálcio ficam inativos, outros dois tipos de canais de potássio se 
abrem, chamados canais IKR e IKS, mais lentos que o K-ITO, de retificação 
retardada, ocorrendo assim, grande saída de potássio e chegada ao potencial 
de repouso de -90mV. Os canais IKR e IKS são fechados, e para o equilíbrio, 
abrem-se canais IK1 para o influxo de potássio (briga entre potencial elétrico e 
concentração de potássio). 
 
 
 
 
Victoria Moffati 
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RESUMINDO O POTENCIAL DE AÇÃO DOS Mm. Atrial e Ventricular: 
FASE 0: entrada rápida de sódio: canais de sódio dependentes de voltagem rápidos. 
FASE 1: saída discreta de potássio: canallento de corrente transiente que vai ficar 
aberto e a célula tende a repolarizar, mas é interrompida. 
FASE 2: entrada de cálcio fundamental para a contração: abertura de canais lentos de 
cálcio e sustentação da célula em platô. 
FASE 3: saída de potássio: após fecharem-se os canais de cálcio, canais de retificação 
retardada de potássio se abrem, tendo a repolarização. 
FASE 4: entrada discreta de potássio: tendendo ao repouso, há a corrente retificadora 
de influxo o potássio para de sair, e a célula passa a obedecer aos fluxos de potássio. 
*há bombas sódio e potássio trabalhando, mas sofrem detrimento pelos canais que já 
estão fazendo suas funções. 
*é importante saber TODAS as fases, pois há medicações que atuam especificamente 
em cada uma delas (saber eventos iônicos e os canais envolvidos). 
 AUTOMATISMO (CRONOTROPISMO): É a competência de gerar seus próprios 
estímulos. Pode ser estimulado pelo sistema nervoso, mas não precisa de 
ninguém para gerar os seus. EX: se eu arrancar meu coração agora, enquanto 
ele tiver energia, baterá fora do meu peito. 
 CONDUTIBILIDADE (DROMOTROPISMO):Além disso, os estímulos gerados são 
conduzidos a todas as células cardíacas, já que estão ligadas por discos 
intercalares, que formam as junções comunicantes, formando um sincício. Essa 
competência faz com que o estimulo chegue às células musculares atriais e 
ventriculares fazendo com que se contraiam. 
 EXCITABILIDADE (BATMOTROPISMO):O músculo cardíaco é excitável. Ela é 
intrínseca, ou seja, por mecanismos do próprio músculo ou extrínseca, que vem 
de fora, por exemplo, pelo sistema simpático e parassimpático, hormônio, 
neurotransmissores, estímulo mecânico, químico, térmico, etc. Suponha um 
infarto= massagem no músculo que ative mecano receptores e a atividade 
elétrica volte; no resgate, o desfibrilador que dará o estimulo elétrico e o 
musculo possui canais dependentes de voltagem, o que trará a atividade 
elétrica de volta. 
 DISTENSIBILIDADE (LUSITROPISMO):Distensível em diástole 
Em resumo, o músculo cardíaco tem uma ritmicidade intrínseca que permite originar os 
estímulos dos batimentos cardíacos e conduzi-los através do coração. Os tecidos 
especializados para gerar e conduzir os estímulos elétricos compões o COMPLEXO 
ESTIMULANTE DO CORAÇÃO. 
Victoria Moffati 
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EXCITAÇÃO RITMICA DO CORAÇÃO 
Sistema especializado em gerar e conduzir impulsos rítmicos. A partir do Nó Sinoatrial 
(ou Sinusal), o marca passo cardíaco, o impulso é gerado. Após isso, através das Fibras 
atriais, o impulso chega aos átrios e ocorre a sístole atrial. Ao chegar no Nó 
Atrioventricular, o impulso é retardado, ligado a suas características histológicas de 
menor diâmetro, para que todo o sangue chegue aos ventrículos. Assim, o estimulo 
percorre rapidamente o Fascículo Atrioventricular, os Ramos Direito e Esquerdo, até 
chegar às Fibras Subendocárdicas, que conduzem a informação às células musculares 
do ventrículo, e ocorre a sístole 
ventricular. 
Aspecto do Potencial de Ação das células 
do Nó SA e das células musculares (em 
platô) 
 
 
ilustração da velocidade com a qual o impulso se espalha pelo nó e 
pelas fibras. 
 Frequência de descarga: 
 Nodo SA: 70 a 80 vezes/min; 
 Nodo AV: 40 a 60 vezes/min; 
 Fibras Subendocárdicas: 15 a 40 
vezes/min. 
 
OBS: Caso o Nó Sinoatrial seja lesado, quem assumirá a função de marca passo será o 
Nó Atrioventricular, de maneira que a sístole atrial não ocorrerá mais, apenas a 
ventricular (coração permanece me diástole), que é essencial, mesmo com menor 
volume de sangue bombeado (20%) pelos ventrículos e a frequência cardíaca diminua 
(40-60vezes/min), ocorrendo o chamado Debito Cardíaco. Ademias, se a lesão também 
acometer o Nó Atrioventricular, as Fibras Subendocárdicas ditarão o ritmo, mas numa 
frequência muito menor (15-40vezes/min), praticamente incompatível com a 
manutenção da vida. Assim, com tais problemas, é indicada a colocação do marca 
passo artificial.Todos os marca passo que não são o Nó SA são chamados de ectópicos. 
POTENCIAL DE AÇÃO DOS NÓS 
Victoria Moffati 
T71 
 
 
As células não são tão negativas e nem em platô como as células do musculo atrial e 
ventricular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*NÓ SINOATRIAL 
 em repouso, encontra-se em -60mV e o limiar de excitabilidade é de-40mV 
 considerado o marca passo do coração por ter automatismo, ser excitado 
facilmente pela pequena diferença elétrica, por conta dos eventos e canais do 
seu potencial de ação. 
 O potencial: em -60mV não há escape de potássio. há canais de vazamento de 
sódio por toda a membrana, assim, sem que haja estímulo, o sódio entra para 
a célula. Em -50mV, canais de cálcio do tipo T são abertos. Após isso, canais de 
reposta lenta de cálcio e sódio são abertos e fazem com que o limiar seja 
atingido e a célula despolariza (t=0). Canais de sódios soa fechados e canais 
lentos de potássio soa abertos para ele sair, ocorrendo a retificação retardada 
para a célula repolarizar. A célula tende a ficar mais negativa e hiperpolarizar, 
mas canais de sódio são abertos, além dos de vazamento e impedem que isso 
aconteça. A bomba recoloca tudo no lugar e começa tudo outra vez. 
 
Victoria Moffati 
T71 
 
 
*NÓ ATRIOVENTRICULAR 
 O estimulo é retardado, pois há menos canis de vazamento pro sódio, assim 
leva mais tempo para alcançar o limiar. 
 Enquanto o Nó SA realiza 3 potencias, o AV realiza 2 no mesmo intervalo de 
tempo. 
No geral, o potencial de ação dos nós é caracterizado por Resposta Lenta, por conta 
dos canais lentos de sódio e cálcio. Apresenta diferença entre LIC e LEC menor devido 
a maior permeabilidade da membrana aos íons sódio e menor ao potássio. Os canais 
rápidos de sódio são inativos. E o potencial é causado pela abertura de canais lentos 
de sódio e cálcio. 
OBS: o potencial de ação em platô é característico do músculo atrial, do ventricular e das fibras 
subendocárdicas, e o potencial “comum” é característico do Nó AS, do AV, das fibras 
interatriais e do Fascículo Atrioventricular. 
 
 
ELETROCARDIOGRAMA
O eletrocardiograma (ECG) afere a atividade cardíaca do coração
Onda P= despolarização do átrio (Nó 
e o átrio não contrai. 
Complexo QRS= despolarização do ventrículo;
misturada) 
Onda T= repolarização do ventrículo (fim do platô).
Taquicardia= aumento da frequência a cima de 100bpm e Bradicardia
60bpm. 
INERVAÇÃO EXTRÍNSECA
Coração é inervado pelo sistema simpático e parassimpático.
T71 
ELETROCARDIOGRAMA 
O eletrocardiograma (ECG) afere a atividade cardíaca do coração. 
Onda P= despolarização do átrio (Nó Sinoatrial); sem ela= nó SA não está funcionando 
Complexo QRS= despolarização do ventrículo; repolarização do átrio (discreta e 
Onda T= repolarização do ventrículo (fim do platô). Depende da frequência cardíaca: 
a= aumento da frequência a cima de 100bpm e Bradicardia= abaixo de 
ÇÃO EXTRÍNSECA- FISIO 
Coração é inervado pelo sistema simpático e parassimpático. 
Victoria Moffati 
 
sem ela= nó SA não está funcionando 
repolarização do átrio (discreta e 
Depende da frequência cardíaca: 
= abaixo de 
Victoria Moffati 
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 SIMPÁTICO- receptores β1 adrenérgicos metabotrópicos: aumento da frequência 
cardíaca e força de contração; durante o dia=tem descarga contínua e frequência um 
pouco maior 80/90bpm; à noite= frequência cai pois o tonos simpático diminui.Estão, 
embora o músculo tenha automatismo, ele está sob comando basal do SN simpático 
 ADRENALINA E NORADRENALINA (medula da adrenal/ neurônio) que 
atuam namembrana cardíaca atrial e ventricular e dos nós determinando 
uma chegada mais rápida ao limiar de excitabilidade no sistema condutor 
e maior aporte de cálcio às células atriais e ventriculares, aumentando a 
força de contração. 
 No nó SA são abertos mais canais de sódio 
HISTOLOGIA 
 
Todo sistema circulatório (sanguíneo e linfático) é revestido internamente por um 
epitélio simples pavimentoso chamado endotélio. As células endoteliais são alongadase achatadas, possuem o citoplasma com poucas organelas, unem-se por junção de 
oclusão e produzem sua própria lâmina basal. 
CORAÇÃO 
A parede é constituída por três túnicas: interna/endocárdio, media/miocárdio e 
externa/epicárdio (lâmina visceral do pericárdio seroso, a parietal é a fibrosa, separa 
por líq. pericárdico). 
ENDOCÁRDIO 
É constituído pelo endotélio que reveste o lúmen do coração, depois está a camada 
subendotelial constituída de TC frouxo e presença de fibras colágenas e elásticas e alguns 
fibroblastos espalhados. E após essa, há a camada subendocárdica, de fibras de condução, TC 
frouxo, vasos sanguíneos e nervos. Logo após vem o miocárdio. 
Victoria Moffati 
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*fibras da camada subendocárdica são mais volumosas que as fibras encontradas no 
miocárdio. 
MIOCÁRDIO 
Porção mais espessa da parede cardíaca. Encontram-se as fibras musculares estriadas 
cardíacas que estão unidas por discos intercalares, se comportando como um sincício e 
possuem o núcleo centralizado. Entre as fibras há TC frouxo, capilares (somáticos) e 
fibroblastos. 
 
*fibras com presença de díades= túbulo T + cisterna do 
reticulo sarcoplasmático 
*discos intercalares: há uma zônula de adesão/fáscia 
aderente (a-actina e vinculina, permitindo a associação 
dos filamentos de actina dos últimos sarcômeros), 
desmossomos (unem fortemente e impedem a separação 
durante a contração) e junção comunicante 
(comunicação iônica rápida). 
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EPICÁRDIO 
O coração é envolvido por um “saco fibroso”, o pericárdio. Observando a face externa, vê-se o 
pericárdio fibroso, já na face interna desse pericárdio encontra-se a lâmina parietal do 
pericárdio seroso, e mais interna a este, sendo a mias externa das paredes, está o epicárdio, 
sendo a lâmina visceral do pericárdio seroso. 
A composição do pericárdio em si é de Tecido Conjuntivo Denso, mas a LPPseroso apresenta 
tecido epitelial simples pavimentoso e a LVPseroso também apresenta TESpavimentoso, 
denominada mesotélio, porque não está em contato direto com o sangue (pois este tipo de 
tecido internamente aos vasos é denominado endotélio, já que está em contato). 
As células do epitélio das lâminas voltadas para a cavidade pericárdica que produzem o líquido 
ali presente. 
MESOTÉLIO (apoiado em uma lâmina basal) – TCF formando a camada SUBEPICÁRDICA com 
vasos sanguíneos, nervos e gânglios, podendo haver acúmulo de tecido adiposo 
*pericárdio fibroso: mesotélio e TCDNM. 
*pericárdio seroso: mesotélio e TC. 
HISTOLOGIA DAS VALVAS 
Estão fixadas aos anéis fibrosos, há a face atrial e a ventricular, ambas revestidas por endotélio 
(epitélio simples pavimentoso) e possuem três camadas: 
 Camada esponjosa: T.C.F (fibras colágenas e elásticas numa matriz rica em 
proteoglicanos 
Camada fibrosa: parte “nuclear”, constituída por extensões fibrosas de T.C.D que parte 
dos anéis fibrosos. 
 Camada ventricular: adjacente à superfície ventricular, composta por T.C.D.N.M.com 
riqueza de fibras elásticas. Na valva mitral, a camada ventricular está contínua às 
cordas tendíneas (TCDM como nos tendões) se fixando na região do musculo papilar. 
VASOS SANGUÍNEOS: ARTÉRIAS E VEIAS 
Tanto as artérias quanto as veias possuem três túnicas: íntima, média e adventícia. 
 Túnica íntima: está em contato direto com o sangue. Endotélio (ESP), lâmina basal e 
abaixo, TC frouxo da camada subendotelial. 
 Túnica média: músculo liso, fibras colágenas e elásticas que podem se fundir e formar 
lâminas elásticas. Mais desenvolvida nas artérias. 
 Túnica adventícia: tecido conjuntivo, fibras colágenas e elásticas. Mais dsv. nas veias. 
 
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*observa-se o formato disforme da luz das veias em relação às artérias, pois nelas há presença 
de maior quantidade de fibras elásticas, deixando-as mais arredondadas. 
VASOS ARTERIAIS 
São divididos por calibre: grande, médio ou pequeno calibre. 
 Grande calibre (ou artéria elástica): riqueza de fibras elásticas organizadas em 
camadas (lamelas) na túnica média. Além dos componentes das túnicas, possui 
uma membrana elástica da fusão de fibras elásticas e colágenas localizada entre a 
túnica intima e a média. Na túnica adventícia, há a presença de pequenos vasos 
sanguíneos chamados vasa vasorum. 
 Médio calibre (ou artéria muscular): pode ser assim denominada por apresentar 
maior quantidade de músculo liso que fibras elásticas na túnica média. A 
membrana elástica internaé bem visível entre as túnicas intima e média, e a 
membrna elástica externa, entre as túnicas media e adventícia, é mais delicada, 
sendo identificadas pelo Método Verhoeff para elástico e colágeno. Na túnica 
adventícia há presença de vasa vasorum e nervivasorum. 
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 Pequeno calibre: são diferenciáveis das arteríolas pela quantidade de camadas 
musculares lisas na túnica média. Apresentam de 8 a 10 camadas de m. liso, e as 
arteríolas, 2. 
CAPILARES SANGUÍNEOS 
São os menores vasos sanguíneos. Constituídos de uma camada de células endoteliais 
apoiadas em lâmina basal, que pode sofrer variações. Participam ativamente do intercâmbio 
de gases e metabólitos entre células e corrente sanguínea. 
 Capilares somáticos ou contínuos: nos músculos, pulmões, timo e encéfalo. 
 Capilares viscerais ou fenestrados com diafragma: glândulas endócrinas, ao redor dos 
túbulos renais e trato intestinal. 
 Capilares fenestrados sem diafragma: glomérulos renais. 
 Capilares descontínuos, sinusoidais ou sinusoides: fígado, baço e na medula óssea. 
 
*capilar continuo= lâmina basal contínua, células unidas por junções de adesão e no 
citoplasma delas, há numerosas vesículas pinocitóticas, transportar materiais entre luz e TC. 
Apresenta pericito. 
*capilar frenestrado com ou sem diafragma= presença de fenestras, ou seja, pequenas 
aberturas na membrana plasmática a partir de vesículas pinocitóticas, e, a partir do glicocálix 
destas, deu origem a uma estrutura fina, o diafragma. Lâmina basal é contínua. 
*capilar descontinuo/ sinosoidal= diâmetro maior comparado a dos outros e formato irregular. 
Apresentam abertuas a mais na membrana, a lamina basal, quando presente, é descontínua. 
Permite uma troca muito intensa nos órgãos que irriga. 
*pericito= pode estar presente em volta de capilares contínuos e vênulas pós-capilares. São 
células de origem pouco especializada que podem se diferenciar em células endoteliais ou 
musculares lisas. Auxiliam na cicatrização e formação de novos vasos, além da manutenção da 
função metabólica, mecânica e sinalização dos micros vasos. 
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VEIAS 
As túnicas das veias não são tão nítidas e definidas como as das artérias. Há vênulas ou veias 
de pequeno, médio e grande calibre. 
 Vênulas ou veias de pequeno calibre: na túnica intima, a camada subendotelial é 
delgada ou inexistente, na média, há poucas células musculares lisas, podendo estar 
ausentes nas vênulas pós-capilares e a túnica adventícia é a mais desenvolvida, porem 
inexistente nas vênulas pós-capilares. 
 Túnica adventícia com vasa vasorum 
VALVAS DAS VEIAS 
Em veias de membros inferiores há presença de valvas que são dobras da camada da túnica 
íntima, em formato semilunar. Elas existem para evitar o retorno venoso. 
(histo) COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO 
O sistema de condução é composto por 2 nós e feixes de fibras modificadas. 
 Fibras musculares nodais:localizadas nos nós SA e AV. Diâmetro menor quando 
comparado às fibras circundantes, menor quantidade de miofibrilas, que estão 
localizadas perifericamente. São desprovidas de discos intercalares típicos, ou seja, se 
associam diretamente às células circundantes. 
 Fibras de condução atrial, do Fascículo AV, dos Ramos e das Subendocárdicas: 
apresentam tamanho maior que as fibras circundantes. 
 Fibras subendocárdicas: melhor diferenciável 
em função da sua localização. São altamente especializadas, poucas 
miofibrilas e periféricas, muitas mitocôndrias, grânulosde glicogênio 
e gotículas de lipídeo. O citoesqueleto é rico em filamentos 
intermediários do tipo desmina, não possui túbulo T, e as junções 
celulares são ricas em junções gap, o que permite fluxo rápido de íons.

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