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Seminário 01 - Direito Civil I (PUC)

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Seminário 01 – Da Aula 1 - Direito Civil I - Direito Positivo
Aluna: Ana Beatriz Mendes Simon Machado - RA: 00284221
Sala: MG1
1) A permissão dada a um empregado por seu empregador, de desfalcar a empresa, seria um direito subjetivo? Por quê?
 Essa concessão não se trata de um direito subjetivo, uma vez que ele se relaciona às permissões estabelecidas por meio da norma jurídica, enquanto ela, em contrapartida, não se configura como uma permissão jurídica. Desse modo, o desfalque da empresa, mesmo que autorizado pelo empregador, se trata de um ato ilícito, de forma que viola a conduta jurídica, e, consequentemente, não pode ser configurado com o direito subjetivo.
2) Os direitos fundamentais da pessoa humana constituem sempre um direito subjetivo? Por quê?
 Os direitos fundamentais da pessoa humana referem-se à garantia das necessidades vitais de cada indivíduo, ou seja, dos valores intrínsecos e inalienáveis. Entretanto, eles nem sempre constituem um direito subjetivo, uma vez que alguns deles não se encontram inseridos na Constituição Federal de 1988, ou seja, estão apenas implícitos. Desse modo, eles somente seriam classificados como subjetivos, caso fossem permissões estabelecidas por meio de normas jurídicas, fato que não ocorre sempre na prática.
3) Comente a expressão: “Não há direito subjetivo sem direito objetivo”.
 Enquanto o direito subjetivo se relaciona à faculdade do indivíduo valer-se da lei para defender seus interesses, o objetivo se trata das próprias normas e modelos jurídicos. Dessa forma, as permissões que compõem o direito subjetivo são dadas por meio do objetivo, fato que comprova a relação de interdependência entre ambos.
4) Como se conceitua o direito positivo?
 Conceitua-se o direito positivo como o conjunto de princípios e normas jurídicas estabelecidas pelo poder político, aplicáveis a um dado povo em determinada época. Nesse viés, é por meio dessas normas que são impedidos os delitos e buscado um equilíbrio social, no qual os direitos e liberdades individuais sejam garantidos.
5) Tendo em vista o conceito de direito subjetivo, quais as espécies que dele se infere?
 Tendo em vista que o direito subjetivo está relacionado à permissão que o ser humano tem de agir conforme o direito objetivo, ou seja, de acordo com a norma jurídica, dele se infere o direito subjetivo comum da existência, associado à permissão de fazer ou não, de agir ou não, desde que não haja violação do preceito normativo; e o direito subjetivo de defender direitos, relativo à autorização de assegurar o uso do direito objetivo, de modo que o afetado pela violação da norma possa, por meio dela, resistir contra a ilegalidade.
6) Enumere os ramos do direito público e do direito privado.
 O direito público é subdividido entre direito público interno, que abrange os direitos constitucional, o qual disciplina a organização básica do estado; administrativo, que rege a atividade estatal, visando a consecução dos fins sociais e políticos; tributário, responsável por disciplinar os impostos, taxas e contribuições; processual civil e penal, que corresponde à função estatal de distribuir a justiça; penal, responsável por sistematizar o complexo de normas que definem crimes e estabelecem penas; e previdenciário, o qual se associa à contribuição para o seguro social e aos benefícios oriundos dele; e direito público externo que compreende o direito internacional, o qual pode ser público, caso constitua normas disciplinadoras das relações entre estados, ou privado, em caso de reger as relações do estado com cidadãos pertencentes a estados diversos. Já no direito privado, estão incluídos os direitos civil, que regulamenta os direitos e deveres de todas as pessoas, enquanto tais; do trabalho, responsável por regular as relações entre empregador e empregado, estabelecendo normas sobre a organização do trabalho e da produção; e do consumidor, o qual se baseia em um conjunto de normas que regem as relações de consumo existentes entre consumidor e fornecedor.
7) Quais as fontes jurídicas?
 As fontes jurídicas podem ser materiais ou formais. A primeira refere-se à formação do direito e configura sua origem, de modo que remete a fatores éticos, sociológicos, históricos e políticos. Já, a segunda, está relacionada à compreensão e ao entendimento do direito, apresentando-se como fonte de cognição. Nesse contexto, as fontes formais podem ser estatais, sendo subdivididas em legislativas, jurisprudenciais e convencionais, e não estatais, que, por sua vez, abrangem o direito consuetudinário, científico e as convenções em geral ou negócios jurídicos
8) Em que sentido se diz que a norma jurídica é imperativa?
 Afirma-se que a norma jurídica é imperativa devido ao fato de ela impor um dever, ou seja, uma conduta a ser seguida, além de determinar os comportamentos proibidos.
9) Dê a classificação de norma jurídica quanto a sua imperatividade e autorizamento.
 Quanto à sua imperatividade, as normas jurídicas podem ser de imperatividade absoluta ou impositivas, de modo que ordenam ou proíbem algo de forma absoluta e podem ser subdivididas em afirmativas e negativas; de imperatividade relativa ou dispositivas, que não ordenam, nem proíbem de modo absoluto, e podem ser subdivididas em permissivas, quando permitem uma ação ou abstenção, ou dispositivas, quando suprem a falta de manifestação de vontade das partes e se aplicam somente na ausência da declaração de vontade dos interessados. Quanto ao autorizamento, elas podem ser classificadas em mais que perfeitas, quando a penalidade pode acarretar o anulamento do ato praticado ou o reestabelecimento da situação anterior a ele, além de permitir uma punição ao infrator; perfeitas, quando a aplicação de uma pena não é autorizada, mas existe a possibilidade de anulação do ato; menos que perfeitas, quando é autorizada a aplicação de punição, mas não a de anulação do ato; ou imperfeitas, que se refere às normas que, quando violadas, não acarretam consequências jurídicas.

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