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O Império Inca

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O Império Inca 
De 1200 à 1533, o Império Inca se caracterizou como um Estado-nação, quando os espanhóis comandados por Francisco Pizarro conquistaram Cuzco, a capital, e executaram o imperador Atahualpa.
A máxima extensão do império incluiu terras onde hoje encontram-se os países do Chile, Peru, Bolívia e Equador. Como uma sociedade essencialmente agrícola, os incas desenvolveram um modo de plantio em degraus, aproveitando ao máximo o relevo acidentado das montanhas para a irrigação. Descendentes dos mochicas, que nunca tiveram um império estabelecido, a partir do Peru os incas construíram o império baseado na influência política e nas técnicas de cultivo, construção de templos, estradas e campos irrigados.
Em 1533, a área de influência e a grande quantidade de guerreiros sob o comando do imperador não foi suficiente para deter os avanços dos conquistadores espanhóis. Além disto, os incas acabavam de sair da chamada “Guerra dos Dois Irmãos”, o conflito interno pelo comando do império entre os dois filhos do imperador Huayna Capac, onde estima-se que 100 mil pessoas morreram durante os conflitos, de ambos os lados.
Sociedade e organização econômica
A organização social dos incas era bem semelhante ao conhecido modo de produção asiático, onde as pessoas pagavam tributos ao Estado, ou então trabalhavam alguns meses do ano para auxiliar nas obras públicas — o que, em si, também é considerado um tributo.
Entre as classes sociais, além do imperador — que era conhecido como O Inca — existiam os nobres, a maioria membros da família real, líderes militares e líderes religiosos, os governadores das províncias e suas famílias e os camponeses, que eram a maioria da população e pagavam a maioria dos tributos ao Inca.
A base da produção agrícola dos incas era o ayllu, uma comunidade formada por pessoas que acreditavam na descendência única, ou seja, cada ayllu era reconhecida como uma grande família. Os ayllus eram chefiados pelos kuracas, que distribuíam as terras e controlavam o trabalho dos camponeses.
Os incas acreditavam existir forças do bem e do mal, ou seja, havia a dualidade no culto inca. O sol e as chuvas eram consideradas coisas boas, forças positivas, deuses bons, pois faziam bem ao homem; já a seca, a guerra ou as tempestades, eram consideradas forças do mal.
Ao longo do tempo construíram diversos templos dedicados ao deus sol, e o mais importante — e grandioso — era o Templo do Sol em Cuzco, que tinha uma circunferência de 360 metros. Realizavam sacrifícios humanos e de animais dedicados aos deuses, para agradecer uma boa colheita, para aplacar a ira de determinado deus ou simplesmente sacrificavam os vencidos nas batalhas para comemorar a vitória e como tributo à dominação.
Os sacerdotes eram chamados de huillca-humu, e profetizavam boas ou más colheitas, guerras ou disputas internas. De acordo com as profecias, os incas deveriam realizar quantos sacrifícios fossem necessários até agradecer ou satisfazer o deus responsável pelo que foi profetizado.
Os incas ainda acreditavam nos huacas, que eram os lugares naturais sagrados, como os rios, montanhas, lagos e rochas. Os incas acreditavam que nestes locais viviam as divindades, e eram frequentes os sacrifícios — principalmente de animais — e oferendas feitas pelos líderes espirituais para se comunicar com as divindades nestes locais.
Certamente a maior contribuição dos incas foi no campo arquitetônico. Não apenas em seus grandiosos templos, mas também suas cidades, estradas e plantações. Os degraus auxiliavam na irrigação do terreno e aproveitavam o máximo o relevo da montanha. A foto acima dispensa apresentações. Machu Picchu foi construída no topo de uma montanha, e as pedras utilizadas na construção das casas e nos degraus utilizados para o plantio foram levadas para o local lentamente, em um processo que demorou cerca de 100 anos para finalizar.
Os incas tinham uma capacidade de cortar as pedras e colocá-las de forma a encaixar perfeitamente. 
As técnicas utilizadas para cortar as pedras ainda são um mistério. O certo é que o trabalho era bem feito, e se os muros estão de pé até hoje não foi por sorte dos responsáveis pelas construções. O Templo do Sol, citado no tópico sobre religião, foi destruído pelos espanhóis, assim como muitas das construções incas, apenas para dar espaço para igrejas e casas espanholas. Infelizmente, os espanhóis além de dizimarem a população nativa, destruíram grande parte do que hoje são apenas ruínas desta grande civilização em busca de ouro, prata e pedras preciosas.

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