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Patologias do Sistema Respiratório

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An� Isabe� Resend� Mat��
Patologia� d� Sistem� Respiratóri�
LESÕES SEM SIGNIFICADO CLÍNICO E ALTERAÇÕES POST MORTEM:
- Colapso pulmonar:
Resultado do equilíbrio entre a pressão intratorácica, que é negativa antes da
abertura da cavidade torácica, e a pressão atmosférica. A não ocorrência de colapso
pulmonar após a abertura da cavidade torácica pode estar associada ao acúmulo de
material ou ar dentro dos alvéolos, como nos casos de edema pulmonar, inflamação ou
enfisema alveolar.
- Hipóstase:
É o acúmulo post mortem de sangue no hemi órgão posicionado do lado de baixo
quando o cadáver é mantido em decúbito lateral. Esse acúmulo é resultado da ação da
gravidade.
- Hiperinflação alveolar:
Em cães, gatos e cavalos é comum observar a extremidade cranial dos lobos
apicais apresentando-se com aspecto enfisematoso. Porém, quando na ausência de lesão
na parede alveolar, esse achado não tem nenhum significado clínico, sendo apenas
resultado da retenção de ar nos alvéolos dessa região por ocasião do colapso pulmonar
quando do equilíbrio da pressão devido à abertura da cavidade torácica.
An� Isabe� Resend� Mat��
- Enfisema intersticial post mortem:
Em carcaças em estado de decomposição, é uma das alterações autolíticas mais
tardiamente observadas. Sua ocorrência se dá pelo acúmulo de gases resultantes da
atividade de bactérias putrefativas produtoras de gás.
CAVIDADE NASAL E SEIOS PARANASAIS:
Anomalias do desenvolvimento:
- Atresia de coana:
Caracterizada pela persistência da membrana coanal, resultando em obstrução
parcial ou total, uni ou bilateral, da comunicação entre a cavidade nasal e a faringe. Essa
condição pode levar a obstrução do fluxo de ar, resultando em dispnéia e intolerância ao
exercício.
- Cistos dos seios paranasais: Achados acidentes de necropsias.
- Fenda palatina:
Caracterizada por fenda no palato que faz com que haja uma comunicação entre a
cavidade nasal e oral. Muitos animais morrem precocemente devido à aspiração de leite
e consequente pneumonia.
- Discinesia ciliar primária:
Caracterizada pela incoordenação ou diminuição da função ciliar, com ou sem
alterações ultraestruturais dos cílios. O indivíduo com discinesia ciliar primária torna-se
mais predisposto a rinite e pneumonias crônicas, pois essa condição interfere nos
mecanismos físicos de defesa do organismo. Essa patologia também pode englobar
outros epitélios ciliados, como a tuba uterina.
Também ocorre discinesia ciliar secundária devido a lesões inespecíficas e
crônicas do trato respiratório, como as inflamações, lesões infecciosas ou tóxicas. Na
secundária o percentual de cílios afetados é baixo, e a lesão reversível.
Alterações circulatórias:
OBS: A hiperemia da mucosa nasal não deve ser considerada patológica, a menos que
esteja associada ao acúmulo de exsudato, a erosões ou a ulcerações da mucosa.
An� Isabe� Resend� Mat��
- Epistaxe:
Casos em que ocorre hemorragia nasal, que nem sempre tem sua origem na
cavidade nasal; por exemplo, a hemorragia pela narina pode ter origem na nasofaringe ou
no sistema respiratório inferior. Em casos de hemorragia da própria nasofaringe,
chamamos de rinorragia; e em casos de hemorragia com origem no trato respiratório
inferior chamamos de hemoptise.
Causas de epistaxe: Trauma, exercício intenso em equídeos (chamado de
hemorragia pulmonar induzida por exercício), inflamação, neoplasias, diáteses
hemorrágicas, micose da bolsa gutural (frequentemente por Aspergillus sp.) e trombose
da veia caudal em bovinos (devido à susceptibilidade de bovinos em desenvolver
abscessos hepáticos, que podem se localizar adjacente à veia hepática ou cava caudal,
desenvolvendo trombose) .
OBS: É importante ressaltar que o achado de espuma sanguinolenta no nariz do cadáver,
principalmente de ovinos e suínos, não deve ser confundido com epistaxe. Nesses casos,
esse achado indica congestão, edema e hemorragia pulmonar.
Alterações degenerativas:
- Amiloidose:
A amiloidose nasal ocorre em equinos e não está associada à amiloidose sistêmica.
A causa ainda é desconhecida, mas os locais mais comuns de deposição do amilóide são:
vestíbulo nasal, porções rostrais do septo nasal e os cornetos nasais.
An� Isabe� Resend� Mat��
Macroscopicamente podemos observar nódulos de tamanhos variados ou
deposições difusas, com superfície lisa e brilho semelhante à cera, podendo ocorrer
ulceração da mucosa.
Alterações inflamatórias:
- Rinite:
A rinite se refere ao processo inflamatório da mucosa nasal. Em condições
normais, este tecido é colonizado por microrganismos com potencial patogênico, mas que
são controlados pelos fatores de proteção da mucosa nasal, que incluem secreção de
muco, batimentos ciliares e imunoglobulinas. Em condições de desequilíbrios dos
mecanismos de defesa, há favorecimento da colonização e do desenvolvimento de
organismos patogênicos, resultando em inflamação.
Causas:
- Vírus, que constituem na causa primária mais frequente
- Bactérias, como Bordetella bronchiseptica e Pasteurella multocida
- Rhinosporidium seeberi
- Alergênicos
- Gases nocivos, como amônia e gás sulfídrico
- Ventilação pobre e drenagem inadequada de dejetos
- Alta concentração de poeira
- Baixa umidade do ar que induz à diminuição da secreção e desidratação do
muco
As rinites podem ser classificadas quanto ao exsudato produzido, que são:
1. Serosa: Forma mais comum, caracterizada por exsudato translúcido e líquido com
número muito reduzido de células inflamatórias e epiteliais. A mucosa nasal
apresenta-se edemaciada e hiperêmica. Geralmente causa desconforto
respiratório e espirro.
2. Catarral: Exsudato com aspecto mais viscoso, uma vez que é rico em muco. A
hiperemia e o edema na mucosa nasal tendem a ser mais acentuados.
An� Isabe� Resend� Mat��
3. Catarral-purulenta: Geralmente é uma evolução da rinite catarral. Nesse caso, há
alta concentração de leucócitos no exsudato. Pode ser observada em casos de
cinomose.
4. Rinite purulenta: Associada ao acúmulo de grande quantidade de neutrófilos e
células epiteliais de descamação, o que confere aspecto de pus ao exsudato. Pode
estar associada a infecções bacterianas, e pode ocorrer erosão e hiperplasia
regenerativa do epitélio ou mesmo extensas áreas de ulceração da mucosa. Ex:
Garrotilho em equinos, causada pelo Streptococcus equi.
5. Hemorrágica: Quando o processo inflamatório está associado à hemorragia, com
grande quantidade de sangue no exsudato.
6. Fibrinosa: É um processo inflamatório caracterizado pelo acúmulo de uma camada
ou placa de fibrina, que também contém células inflamatórias e restos celulares,
aderida à mucosa ainda integra.
An� Isabe� Resend� Mat��
7. Fibrinonecrótica: Caracterizada por placa de fibrina aderida à mucosa ulcerada.
Portanto, quando a membrana diftérica é removida, observa-se ulceração da
mucosa.
8. Granulomatosa: É um processo inflamatório crônico, e está associado a
alterações proliferativas, como fibrose. Entre as rinites granulomatosas,
destaca-se a rinosporidiose, causada pelo Rhinosporidium seeberi. A lesão
causada por esse agente caracteriza-se macroscópicamente por pólipo único ou
bilateral, séssil ou pedunculado, assemelhando-se à couve-flor, de coloração
rosada e que sangra facilmente. Histologicamente, observa-se reação
inflamatória piogranulomatosa associada aos esporângios associada aos
esporângios em diferentes estágios de desenvolvimento e esporos livres no
tecido.
- Sinusite:
Inflamação dos seios paranasais, e na maior parte dos casos, a sinusite é uma
consequência de rinite e não é detectada clinicamente.
Causas:
- Rinite
- Larvas de Oestrus ovis em ovinos
- Periodontite
- Descorna e fraturas dos ossos do crânio com exposição dos seios
An� Isabe� Resend� Mat��
Como consequência de sinusite, frequentemente ocorre atrofia e metaplasia do
epitélio de revestimento dos seios paranasais e, em alguns casos raros, pode ocorrer
meningite, principalmente em consequência de sinusite purulenta, por extensão do
processoinflamatório devido à proximidade com o cérebro.

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