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RESUMO ANATOMIA SISTEMA DIGESTÓRIO O esôfago transporta o alimento deglutido até o estomago por meio de peristaltismo. • Cervical – inicio a partir do musculo cricofaríngeo e extensão até a T1 • Torácico – Superior (entre cervical e a carina); Médio (abaixo da carina até meia distancia do diafragma); Inferior (após esôfago médio até inicio do diafragma) • Abdominal – Abaixo da linha diafragmática Constrições: • Faringo-esofágica: mais estreito • Broncoaórtica: altura da T4 • Diafragmatica: cruzamento do esôfago com o diafragma Irrigação arterial: Artéria tireóidea inferior, brônquica, aórtico e gástrica esquerda. Drenagem venosa: tireóideas inferiores, braquiocefálica esquerda, hemiázigos acessoria, azigos, hemiazigos, gástrica esquerda e porta. Drenagem linfática: Inervação: Nervo vago, tronco simpático torácico, tronco vagal anterior Deglutição: • Fase voluntária: saliva com o alimento formando o bolo alimentar. Lingua leva alimento para a porção mastigatória além de mistura-lo com a saliva. Ocorre a impulsão posterior do bolo alimentar em direção aos pilares amigdalianos e a faringe • Fase faríngea: impulsos aferentes da mucosa para o bulbo; impulsos aferentes via nervo trigêmeo, glossofaríngeo e vago; contração muscular; relaxamento do cricofaríngeo; elevação e anteriorização da laringe com seu fechamento; relaxamento do cricofaríngeo • Fase esofágica: contração da faringe transmitida ao esôfago proximal; esvaziamento incompleto; relaxamento do esfíncter esofágico inferior via reflexo de arco longo pelo nervo vago; esvaziamento do bolo alimentar para o estômago ESTÔMAGO Entre o esôfago e o intestino delgado Digestão enzimática (quimo) Localização: epigástrio, mesogástrio, hipocôndrio e flanco esquerdo OU quadrante superior direito Dividido em: • Cárdia • Fundo gástrico • Corpo gástrico • Parte pilórica Com duas curvaturas: maior e menor Cárdia: circunda o óstio cárdico, posterior à 6° cartilagem costal esquerda Fundo gástrico: cúpula esquerda do diafragma, incisura cárdica Corpo gástrico: parte principal Parte pilórica: subdividida em: antro pilórico; canal pilórico; piloro (esfíncter); óstio pilórico Em seu interior, o estomago é recoberto por uma camada de muco e possui pregas gástricas (mudança de tamanho ao longo da digestão) É coberto por peritônio (exceto em locais em que há vasos em suas curvaturas) Duas lâminas de omento menor (contínuas) e omento menor (apenas na curvatura menor) Relações anteriores: diafragma; lobo hepático esquerdo; parede anterior do abdome Relações posteriores: bolsa omental (entre estomago e omento menor), pâncreas Relações laterais e inferiores: colo transverso Leito do estômago: local onde se apoia o estômago em decúbito dorsal • Cupula esquerda do diafragma; Baço; Rim esquerdo; Glândula suprarrenal esquerda; Artéria esplênica; Pâncreas; Mesocolo transverso. Irrigação: ramos da artéria gastroduodenal, gástrica esquerda, tronco celíaco, ramos esplênicos , hepática comum Drenagem: paraumbilicais, gástrica esquerda, esplênica, mesentérica superior, cava inferior, porta do fígado Drenagem linfática: Inervação: esplâncnico, tronco simpático e gânglio, gânglio celíaco, mesentérico inferior FÍGADO Maior glândula do corpo Todos os nutrientes absorvidos pelo sistema digestório são levados primeiro ao fígado pelo sistema venoso porta Armazena glicogênio e secreta bile Localização: quadrante superior direito do abdome; protegido por caixa torácica e diafragma; ocupa maior parte do hipocôndrio direito e do epigástrico superior e estende-se até hipocôndrio esquerdo Faces: Diafragmatica convexa Visceral relativamente plana (côncava) Lobos anatômicos: hepático direito (grande) e esquerdo (pequeno) Lobos acessórios: quadrado (anterior e inferior) e caudado (posterior e superior) Lobos portais: direito e esquerdo Lobo caudado Irrigação: arteriar menor, hepática (ramificação do tronco celíaco – comum e própria) Drenagem: venosa dominante, veia porta (mesentérica superior +esplênica) Drenagem linfática: linfáticos superficiais, profundos Inervação: Plexo hepático VESÍCULA BILIAR Situada na fossa da vesícula biliar na face visceral do fígado Armazena bile, que atua na digestão de gorduras no intestino Tem de 6 a 10cm de comprimento e volume de 30 a 50ml Partes: fundo; corpo; colo Ductos: Trígono de Calot: Delimitado pela direita (ducto hepático comum), esquerda (ducto cístico) e superior (borda inferior do fígado, artéria cística superior) Identificação e proteção das estruturas diante de quaisquer variações anatomicas • Erros durante a cirurgia da vesicula biliar comumente resultam da não observação das variações comuns Colelitíase: remoção de pedras na vesícula É a formação de cálculos na vesícula constituídos por componentes do suco biliar Sintomas: dor aguda contínua (hipocôndrio direito/epigástrico), náuseas, febre Causas: sexo feminino, idade fértil, obesidade Tratamento: acompanhamento, remoção da vesícula (muitas pedras, risco dos cálculos migrarem, única pedra grande) Colecistectomia: evitar lesões no ducto cístico – laparoscópica ou aberta Irrigação: artéria cística (ramo da hepática comum) Drenagem: veia cística (do SPH) e parte é realizada diretamente para o fígado Drenagem linfática: linfonodos hepáticos e cístico para os celíacos Inervação: plexo nervoso celíaco, nervo vago, nervo frênico direito PÂNCREAS Glandula anexa do sistema digestório; mista Secreta o suco pancreático Produz hormônios Dividido em: cabeça, colo, corpo e cauda Localização: retroperitoneal, duodeno à direita, baço à esquerda, posterior ao estomago, transversal e sobrejacente as vertebras L1 e L2, mesocólon transverso na margem anterior. Ductos: principal (papilas maior – wirsung); acessório (papila menor – santorini) Irrigação: cabeça – pancreaticoduodenais superiores e inferiores; corpo e cauda – esplênica Drenagem: pancreáticas, porta, esplênica e mesentérica superior Drenagem linfática: linfonodos pancreatoesplenicos Inervação: SNA – nervos vago e esplâncnicos Glândula exócrina: composta por ácinos serosos Secreta suco pancreático (digestão) lançado no duodeno pelo ducto pancreático Enzimas (tripsinogênio) Estímulos (acetilcolina) Fases da secreção Glândula endócrina: composto por ilhotas de Langerhans Secreta insulina (estimula glicose) e glucagon (saída de glicose) Glicose; feedback Pancreatite aguda: inflamação aguda do pâncreas que pode envolver tecidos pancreáticos ou órgãos próximos Causas: ativação precoce das enzimas pancreáticas (1), migração de cálculos biliares (2), álcool (1) Tem como evento inicial a ativação prematura de enzimas (tripsinogênio) no interior das células pancreáticas – desencadeia resposta inflamatória sistêmica (2) Por meio do ducto biliar até o pâncreas, tendem a obstruir os ductos pancreáticos impedindo a circulação de secreções biliares em direção ao intestino Sintomas: dor abdominal, náuseas, gases Tratamento; involução da doença, interrupção da alimentação pela boca, retirada de calculos INTESTINO DELGADO Se inicia com o dueodeno na porção distal do canal pilórico e termina com o íleo na junção ileocecal É revestido pelo omento maior e menor Principal local de absorção dos nutrientes – quimo e quilo Dividido em: duodeno; jejuno e íleo Duodeno: inicia-se no piloro no lado direito e termina na flexura duodenojejunal É considerado parcialmente retroperitoneal Dividido em: superior, descendente, inferior e ascendente • Superior: superposta pelo fígado e vesícula, ampola ou bulbo duodenal • Descendente: à direita da veia cava inferior e paralela a ela, ampola hepatopancreática • Inferior: região mais longa do duodeno, passa sobre a veia cava inferior,a aorta e a vértebra LIII • Ascendente: ao longo do lado esquerdo da aorta e se une ao jejuno na flexura duodenojejunal, ligamento de Treitz (musculo suspensor do duodeno) Irrigação: se originam no tronco celíaco e artéria mesentérica superior, gastroduodenal, pancreaticoduodenal superior e inferior e mesentérica superior Drenagem: porta do fígado e mesentérica superior Inervação: nervos vagos e esplâncnicos através do plexo celíaco e mesentérico superior Drenagem linfática: acompanham as artérias Alças intestinais móveis e vasos sanguíneos dispostos posteriormente a elas podem ser pinçados (hérnia de Treitz), levar a obstrução intestinal e redução da irrigação sanguínea nas alças intestinais envolvidas por meio do pinçamento vascular (íleo paralitico) Úlcera duodenal: Infecções bacterianas que atrofiam as vilosidades da parte superior do duodeno. Podem evoluir para ulceras pépticas, com erosões inflamatórias da mucosa duodenal. Entrada do conteúdo na cavidade peritoneal causando peritonite e pode evoluir para câncer no duodeno. Mesentério: prega de peritônio em forma de leque que fixa o jejuno e o íleo à parde posterior do abdome. Entre suas duas camadas estão os vasos mesentéricos superiores, linfonodos, tecido adiposo e nervos autônomos Jejuno: 2/5 da parte intraperitoneal do intestino delgado, maior parte no quadrante superior esquerdo Íleo: se liga logo após o termino do jejuno e termina na junção ileocecal, 3/5 da parte intraperitoneal do intestino delgado, maior parte do íleo no quadrante inferior direito, duas em suas paredes numerosos folículos linfoides (placas de peyer) Vascularização: jejunais e ileais, retas Drenagem venosa: mesentérica superior, ileocólica, jejunais e ileais, retas Inervação: plexo nervoso periarterial, plexo mesentérico superior Drenagem linfática: justaintestinais, mesentéricos, centrais superiores INTESTINO GROSSO Absorção da agua dos resíduos indigeríveis do quimo liquido e conversão em fezes semi sólidas (armazenadas até que haja defecação) Dividido em: ceco; apêndice vermiforme; colo ascendente; transverso; descendente; sigmoide; reto; canal - Apêndices omentais, saculações e tenias Ceco: bolsa intestinal cega, na fossa ilíaca do quadrante inferior direito do abdome, quase todo revestido por peritônio, porem não possui mesentério. Apendice vermiforme: divertículo intestinal cego, não tem função digestiva (órgão de defesa) Irrigação: ileocólica e apendicular Drenagem linfática: mesoapendice e ileocólicos Inervação: plexo mesentérico superior Cólon ascendente: flexura hepática Irrigação: artérias ileocólica e cólica direta Drenagem: cólica direita e ileocólica Drenagem linfática: epicólicos e paracólicos mesentéricos superiores Inervação: plexo mesentérico superior Cólon transverso: flexura esplênica Irrigação: cólica média Drenagem: vms e linfonodos cólicos médios Inervação: plexo mesentérico superior Cólon sigmoide: onde ocorre a maioria dos casos de câncer de intestino Irrigação: cólica esquerda e sigmoide Drenagem: veia mesentérica e veia porta, vasos linfáticos cólicos intermediários Inervação: nervos esplâncnicos lombares e pélvicos RETO Reabsorção de agua e parte dos nutrientes Conecta o colon sigmoide ao canal anal. Continuo inferiormente com o canal anal As tenias do cólum sigmoide formam a lamina de tecido muscular liso. Segue a curva dos ossos sacro e cóccix (flexura sacral) Anus possui o musculo esfíncter para controle da saída de fezes Ampola retal fica na região das curvas média e inferior, levemente dilatada e muito distensível Exame retal: homem – próstata/ bexiga e vesículas seminais Mulher – colo do útero O terço superior é recoberto pelo peritônio anterior e lateralmente (intraperitoneal) O terço médio é recoberto apenas na superfície anterior (retroperitoneal) O terço inferior situa-se abaixo da reflexão peritoneal (extraperitoneal) Irrigação: retal superior e médios Drenagem: sistema porta pela veia retal superior; sistema cava pela veia retal média. Anastomose portacaval (importante quando o sistema porta está bloqueado) Metástase venosa do sistema porta pela retal superior Linha pectínea/pectinada: junção da parte superior e inferior do canal anal • Colunas anais: projeções teciduais que abrem e fecham cavidades • Seios anais: liberam muco na evacuação • Valvulas anais: limitam a linha pectínea Inervação: nervos esplâncnicos lombares plexo hipogástrico superior nervos hipogástricos direito e esquerdo Nervo hipogástrico esquerdo (plexo retal superior, médio e inferior) Plexo sacral nervo pudendo nervos anais Drenagem linfática: mesentéricos inferiores lombares, sacrais e ilíacos internos Canal anal: junção anorretal e termina no anus, posterior à bexiga urinaria no homem e ao útero na mulher • M. esfíncter interno: involuntário, contraído, relaxa com a pressão das fezes • M. esfíncter externo: voluntario, relaxa na defecação Defecação: ação dos nervos esplâncnicos pélvicos que aumentam a acao peristáltica do reto; pressão no reto causa contração reflexa do m. esfíncter externo; contração do m. e redução da contração peristáltica; m. relaxa e ocorre a defecação A não defecação requer contração voluntaria do m. puborretal e esfíncter externo Inervação: superior a linha pectinada – sensível apenas a distensão – plexo hipogástrico inferior Inferior a linha pectinada – sensível à dor, toque e a temperatura – anais inferiores A parte superior do canal anal situa-se abaixo da linha de dor pélvica Hemorroidas anais: alargamento do plexo venoso no esfíncter do anus ou dentro dele. Predisposicao genética, sintomas incluem irritação dor e edema • Internas: indolor, sangram, pode prolapsar através do canal anal e formar edemas que podem trombosar e virar dolorosa • Externas: dolorosas, condições que aumentem a pressão abdominal (gravidez) Tratamento: ligadura acima da linha pectinada – internas; hemorroidectomia – externas Fissura anal: uma ou mais feridas na pele que reveste o canal anal Causas: prisão de ventre, diarreia crônica, doença de crohn Sintomas: sangue, dor, irritação. Cronica plicona Tratamento: banhos de assento, esfinterectomia Obstrução intestinal: passagem de alimentos ou líquidos pelo intestino é dificultada ou bloqueada Causas: câncer de colon e do reto; diverticulite; torção do cólon; fezes seca; estreitamento do cólon causada por inflamação e cicatrizes (estenose) BAÇO Quadrante superior esquerdo. Em contato com a parede posterior do estomago. Sua face superior fica em contato com o diafragma Revestido por uma capsula de tec. Conjuntivo que emite trabéculas para seu interior. Parenquima composto pela polpa branca (células linfoides) e vermelha (rede de células e fibras reticulares e células linfoides) Irrigação: esplênica Venosa: esplênica e mesentérica inferior que se une à mesentérica superior e forma a veia porta Drenagem linfática: linfáticos esplênicos Trauma graus I e II – tratados conservadoramente IV e V – cirurgicamente III- tanto conservador quanto cirúrgico A remoção do baço gera aumento da suscetibilidade a infecções, devido ao seu papel na função imune Pelve e períneo PELVE Pelve (maior e menor) e períneo Pelve subdividida em maior (falsa) que protege o íleo e o colo sigmoide e menor (verdadeira) que oferece estrutura óssea para a cavidade pélvica e o períneo O períneo é a região que inclui o ânus e os órgãos genitais externos, se estendendo do cóccix até o púbis e abaixo do diafragma pélvico A pelve promove a união entre a coluna vertebral e os membros inferiores, sustenta o tronco e protege os órgãos da região. Ossos da pelve: se unem anteriormente na sínfise púbica e posteriormente com o sacro Possuem função de movimento, defesa e de sustentação •Ílio, ísquio e púbis No homem, até a puberdade as três peças permanecem unidas por meio de uma cartilagem. Depois o osso passa a ser único Acetábulo: fossa articular que recebe a cabeça do fêmur. A parede do acetábulo é inferiormente interrompida pela incisura do acetábulo Porção lisa (face semilunar) e porção rebaixada (fossa do acetábulo – continua com a incisura do acetábulo) A cabeça do fêmur desliza na face semilunar – porção articular do acetábulo Inferiormente ao acetábulo existe o forame obturado – fechado exceto pela membrana obturadora Ílio Asa ilíaca; crista ilíaca; espinhas ilíacas ântero- superior e ântero-inferior; espinhas ilíacas póstero-superior e póstero-inferior; tuberosidade ilíaca; corpo do ílio Ísquio Incisura isquiática maior e menor, corpo do ísquio, espinha isquiática, tuberosidade isquiática, ramo do ísquio. Púbis Ramo superior e inferior do púbis, linha pectínea, tubérculo púbico, sínfise púbica (articulação) A abertura superior da pelve humana pode ter até 4 formas: Ginecóide (arredondada +mulheres) Andróide (coração +homens) Antropóide (alongada) Platipelóide (achatada) Osso sacro Formado por 5 vertebras que se fundiram Tem o formato de pá, com o ápice apontado inferiormente e anteriormente Possui 4 conjuntos de forames sacrais que transmitem nervos e vasos sanguíneos Cavidade pélvica e diafragma: as vísceras pélvicas residem na cavidade pélvica (verdadeira) Localizada na parte inferior da pelve abaixo da borda pélvica. Com músculos obturador interno e piriforme. • Obturador interno: rotação lateral da coxa e manutenção da cabeça do fêmur no acetábulo • Piriforme: abdução e rotação lateral da coxa, manutenção da cabeça do fêmur no acetábulo O diafragma pélvico são os músculos coccígeos, levantador do ânus e as fáscias que os recobrem. Se situa na pelve menor separando a cavidade pélvica do períneo Componentes do assoalho pélvico: M. levantador do anus (maior), M. coccígeo. Coberturas de fáscia. • M. levantador do ânus: composto por – pubococcigeo; puborretal e iliococcigeo • Coccigeo: menor componente Síndrome do relaxamento pélvico: disfunções que surgem quando a musculatura do assoalho pélvico não funciona adequadamente Causas: obesidade; gestação; fatores hereditários Sintomas: constipação; incontinência fecal; disfunção sexual; vulvodínia Tratamentos: biofeedback; técnicas de relaxamento; cirurgia Prolapso dos órgãos pélvicos: herniação dos órgãos pélvicos através da vagina • Prolapso genital – bexiga caída • Parede vaginal posterior – retocele ou enterocele • Apical – prolapso uterino Irrigação: aorta abdominal se ramifica em ilíaca interna(cruzada pelo ureter) e externa • Ramos da ilíaca interna: umbilical, vesical inferior, uterina, vaginal, retal média, pudenda interna, glútea inferior e superior, iliolombar Artéria ilíaca pode sofrer estenose (redução do lúmen) em razão do deposito aterosclerótico ou pode ser ligada cirurgicamente para controlar hemorragia pélvica. As anastomoses permitem que a ligadura não interrompa o fluxo sanguíneo Artéria umbilical – após o nascimento se fecha, deixando o ligamento umbilical medial. Emite a vesical superior Vesical inferior – Só em homens. Origina a artéria do ducto deferente e a prostática Vaginal – corresponde a vesical inferior. Ramo da uterina mas pode se originar da ilíaca interna Uterina – borda lateral do útero; acima do ureter; no colo do útero se divide em ramo superior e vaginal; aumenta na gravidez Importancia clinica: Na histerectomia, são ligadas e existe o risco de lesão do ureter. O esquerdo é mais vulnerável porque está muito perto da face lateral do colo do útero Pudenda interna – principal do períneo; supre clitóris e pênis Retal média – se anastomosa com a retal inferior Glúteas Iliolombar – 2 ramos (ilíacos e lombar) Ureteres são vulneráveis quando os vasos ováricos são ligados durante uma ooforectomia (excisão do ovário) Drenagem: as veias seguem os cursos das artérias e drenam para as veias ilíacas internas externa comum cava inferior. Não há veias acompanhando a artéria umbilical Inervação: plexo sacral nervo obturatório genitofemoral Plexo sacral (pudendo, coccígeo, sacrais, isquiático – maior do corpo- , anais inferiores) Drenagem linfática: ilíacos interno e externo comuns lombares/aórticos laterais troncos lombares ducto torácico • A pelve possui muitos linfonodos que se conectam, dessa forma, mesmo que haja a remoção dos principais linfonodos, não resultará em perda da drenagem. Essas interconexões permitem a disseminação de um câncer para qualquer víscera pélvica ou abdominal SISTEMA URINÁRIO Filtragem do sangue, reabsorção e excreção, homeostase do corpo, regulação da [ ] sanguínea de glicose RIM Entre o peritônio e a parede posterior do abdome, retroperitoneais O direito é levemente mais inferiorizado que o esquerdo por causa do fígado Protegidos pelas costelas flutuantes Hilo renal: artéria renal , veia renal e pelve renal Irrigação: renal segmentares interlobares arqueadas interlobulares aferentes nefrons Nefron: unidade morfofuncional do rim Corpusculo renal túbulo renal (contorcido proximal, alça de henle, contorcido distal) 1500ml de urina a cada 24h Reabsorção e secreção tubular: processo que retém substancias do filtrado e as retonar para a corrente sanguínea Drenagem: interlobulares arqueadas interlobares renal cava inferior GLÂNDULAS SUPRARRENAIS Acima dos rins Fascia renal: circunda as glândulas Cortex – secreta hormônios essenciais a vida (aldosterona, cortisol) Medula – secreta hormônios não essenciais (epinefrina e noradrenalina) URETERES Tubos musculares que conectam os rins à bexiga urinaria Contrações peristálticas Contraidos na: junção ureteropelvica, cruzamento com vasos ilíacos e entrada para a bexiga urinaria Variações: ureter duplo (incontinência urinaria e refluxo da urina) Cálculo renal: pequenos cristais Causado quando a urina apresenta quantidades maiores que o normal de determinadas substancias Sintomas: dor lombar, vômitos, ardência, sangue na urina Fatores de risco: masculino, falta de hidratação, histórico familiar Tratamento: espontâneo, litotripsia extracorpórea, ureteroscopia BEXIGA URINÁRIA Viscera oca com paredes musculares caracterizada por distensibilidade Reservatorio temporário de urina Adultos – pelve menor sobre a placa da musculatura do diafragma da pelve Nas mulheres fica abaixo do útero e à frente da vagina Divisao anatômica: ápice (anterior) aponta para a margem superior da sínfise púbica; corpo; fundo (posterior); colo Superficies: superior (peritoneo); 2 infero-laterais; posterior Trigono da bexiga: área da túnica mucosa, póstero-inferiormente Formação por óstios do ureter e ostio interno da uretra Úvula – elevação do trígono Inervação: Fibras simpáticas (ejaculação e contração do esfíncter interno da uretra) Fibras parassimpáticas (relaxamento do esfíncter interno da uretra) Esvaziamento da bexiga/ micção: Involuntária – contração musculo detrusor da bexiga; aumento da pressão interna; elevação do trígono e formação de um sulco; retração úvula da bexiga e constrição do óstio do ureter; alargamento uretra; relaxamento esfíncter; esvazia a bexiga Fechamento da bexiga urinária: Involuntário – algumas fibras da musculatura da parede da bexiga envolvem a abertura da uretra Voluntária – fibras descendentes derivadas do musculo do diafragma da pelve envolve a uretra formando uma alça • O enfraquecimento estrutural do diafragma da pelve faz com que tal mecanismo possa falhar, o que, em conjunto com a queda da bexiga ( descida do diafragma) pode acarretar em uma incontinência urinária. URETRA Se inicia na base da bexiga e termina com o ostio externoda uretra no períneo Masculina: dividida em intramural, prostática, membranácea e esponjosa Feminina: mais suscetível a infecções A homeostase renal regula três processos: equilíbrio hidroeletrolítico, pH e PA Hemodialise: pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica Há necessidade da infusão de heparina para evitar a coagulação sanguínea É necessário fazer uma fistula arteriovenosa bomba filtro de dialise Glicosúria: quando a concentração sanguínea da glicse é maior que 200mg/ml - parte da glicose permanece na urina O excesso de glicose no filtrado inibe a reabsorção de agua pelos túbulos, podendo causar poliuria, diminuindo o volume de sangue e desidratação Diuréticos: substancias que atuam nos rins diminuindo a reabsorção de agua e sais De alça – diminuem a reabsorção no segmento ascendente espesso da alça de henle ao bloquear o transportador de 1 sódio, 2 cloretos, 1 potassio, impedindo o fluxo de cloreto de sódio para fora do túbulo Tiazídicos: parte proximal dos túbulos ocntorcidos distais, bloqueando o transportador de sódio e cloreto Nefroptose ou rim flutuante: descolamento inferior ou prolapso do rim por estes não estarem bem presos no lugar Tratamento: nefropexia Megaureter: dilatação e eventual tortuosidade Prmario obstrutivo – disfunção peristáltica com anormalidades histológicas Secundario obstrutivo – doenças da bexiga ou uretra que comprometem o ureter, aumento de pressão Refluxivo – desarranjos da junção vesicoureteral – retorno da urina Não obstrutivo e não refluxivo primário – poliuria fisiológica do período neonatal Não obstrutitivo e não refluxivo secundário – atonia ureteral por toxina bacteriana OVÁRIOS Gonadas femininas Glandulas mistas Posteriormente às tubas uterinas Ovários policísticos: quando produz o folículo mas não é liberado para as tubas uterinas Portanto, o ovário possui cistos ovarianos, com folículos não viáveis e as células dos folículos de Graaf estão constantemente produzindo estrógeno e em altas quantidades. Tratamento com hormônios ou remoção do ovário Sintomas: aumento do sangramento durante menstruação TUBAS UTERINAS Dividida em: infundíbulo; ampola; istmo Gravidez ectópica: implantação e desenvolvimento do blastocisto fora da cavidade uterina Pode ser tubaria ou peritoneal Tratamento: metrotrexato ou cirurgia Endometriose: formação do tecido endometrial fora do útero, o qual sofre estímulos através do estrógeno, causando inflamação do peritônio e levando a mais cólicas e dores abdominais Diminui os níveis de progesterona Comum em pacientes com ovários policísticos UTERO Dividido em: fundo, corpo, istmo, colo ou cérvix Camada externa: peritônio (perimetrio) Camada media: muscular (miométrio) Camada interna: mucosa (endométrio) Histerectomia: excisão do útero através da parede abdominal anterior ou da vagina É necessário clampear a artéria uterina. Se caso, durante a cirurgia, a artéria não for separada do ureter pode haver campleamento dos dois, causando hidronefrose VAGINA Canal para o liquido menstrual, parte inferior do canal de parto Quatro músculos: pubovaginal, esfíncter externo da uretra, esfíncter uretrovaginal, bulboesponjoso Região urogenital feminina: órgãos genitais externos femininos, músculos do períneo, canal anal • Orgaos genitais externos femininos – monte do púbis, lábios maiores do pudendo e menores, clitóris, bulbos do vestíbulo, glândulas vestibulares maiores e menores Monte do púbis: A quantidade de tecido adiposo aumenta na puberdade Labios maiores do pudendo: proteção indireta para o clitóris e ostios Labios menores do pudendo: em mulheres jovens se unem pelo frenulo dos lábios Clitóris: órgão erétil, tem uma raiz e um pequeno corpo cilíndrico, formado por dois corpos cavernosos e a glande do clitóris É apenas um órgão de estimulação sexual Vestibulo da vagina: Espaço circundado pelos lábios menores no qual se abrem os ostios da uretra O tamanho e a aparência do ostio da vagina depende da condição do hímen Musculos do períneo feminino: transverso superficial, isquiocavernoso, bulboesponjoso SISTEMA GENITAL MASCULINO TESTICULOS situados no escroto, suspensos pelo funículo espermático, gonada masculina Produzem espermatozoides e outros hormônios masculinos (testosterona) Esquerdo em nível mais baixo que o direito Túbulos seminíferos – onde se desenvolvem os espermatozoides Termorregulação testicular; fatores que auxiliam – fluxo sanguíneo regular, posição do testículo, sudorese, troca de calor Descida do testículo: EPIDIDIMO Ductos eferentes – chegada dos espermatozoides Amadurecimento dos espermatozoides DUCTO DEFERENTE Continuação do ducto do epidídimo Componente primário do funículo espermático Conduz espermatozoides do epidídimo para o ducto ejaculatório Contato direto com o peritônio Vasectomia: cirurgia que interrompe a circulação de espermatozoides conduzidos através do epidídimo para os canais deferentes que desembocam na uretra Torna o homem estéril mas não interfere na produção de hormônios masculinos nem no desempenho sexual GLANDULA SEMINAL Entre o fundo da bexiga e o reto Secreção: liquido alcalino espesso com frutose e um agente coagulante DUCTOS EJACULATÓRIOS Se originam pela junção dos ductos das glândulas seminais e o ducto deferente As secreções prostáticas só se juntam ao liquido seminal quando os ductos ejaculatórios terminam na parte prostática da uretra PRÓSTATA Maior glândula acessoria do sistema genital masculino, tamanho de uma noz Capsula fibrosa, densa e neurovascular Liquido prostático: 20% do volume do sêmen e ativação dos espermatozoides Se une ao liquido seminal quando os ductos ejaculatórios terminam ao final da uretra prostática Hipertrofia prostática benigna: hipertrofia da zona central causada pela ação de hormônios na idade avançada Cancer de próstata: 70% dos casos inicia na zona periférica Ao toque retal: consistência dura e irregular Metastases: linfonodos ilíacos internos e sacrais GLANDULAS BULBOURETRAIS Conhecidas como de Cowper Sua secreção mucosa entra na uretra durante a excitação sexual, a secreção protege espermatozoides e lubrifica ESCROTO Saco fibromuscular cutâneo para os testículos e estruturas associadas PÊNIS Orgão de cúpula e excreção de urina e sêmen Raiz corpo e glande Formado principalmente por pele fina e móvel que cobre 3 corpos cilíndricos de tecido cavernoso erétil, os dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso que contem a parte esponjosa da uretra O prepúcio, se não for removido por circuncisão, cobre o colo Ereção: Emissão: Ejaculação: Remissão: Torção de testículo: Durante o desenvolvimento dos testículos eles são fixados em um tecido dentro da bolsa testicular em sua porção inferior e na superior é suspenso pelo próprio cordão espermático Quando não ocorre de forma adequada a mobilidade no escroto aumenta e fica sujeito a torção no seu próprio eixo. Causa: problema genético que causa enfraquecimento do tecido que suporta os testículos, permitindo que ele gire livremente dentro do escroto ou por acidentes Sintomas: dor intensa, inchaço, testículo mais elevado Gera redução na entrada de sangue arterial e rico em oxigênio (isquemia testicular) Tratamento: cirúrgico ou manualmente Varicocele: O plexo venoso pampiniforme pode se tornar dilatado e tortuoso Defeito nas válvulas da veia testicular por problemas renais Predominantemente no lado esquerdo
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