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FLUXO SANGUINEO RENAL SOI Filtração Glomerular: Influenciada pelo fluxo sanguíneo É influenciada pelas duas arteríolas, aferente e eferente A arteríola eferente tem um diâmetro menor do que a aferente, ou seja, tem uma maior resistência é essa alta resistência, que confere uma alta pressão hidrostática ao fluxo glomerular Para que ocorra a regulação da filtração glomerular, é necessário que haja uma regulação do aparelho justaglomerular O fluxo sanguíneo renal e a intensidade da filtração glomerular, permanecem praticamente constantes nos estados fisiológicos normais. acima de 90 mmHg, o rim mantem a taxa de filtração glomerular constante, pois ele tem a capacidade de fazer uma auto- regulação, para que essa constância seja mantida. Essa capacidade de regulação é muito importante, já que a filtração pode ser mantida constante, mesmo em pressões elevadas Se isso não ocorresse, em pressões mais elevadas, os capilares glomerulares iriam se romper, já que são muito delicados, não conseguindo suportar uma pressão muito alta em suas paredes Auto-regulação: Tal mecanismo pode ser dividido em: Intrínseco: Mecanismo Miogênico: uma característica dos vasos, não é exclusivo dos rins ✓ Quando chega o sangue com uma alta pressão em uma 1arteríola, esse sangue distende a arteríola que, de forma reflexa, se contrai. ✓ Isso ocorre, pois o musculo liso, ao se distender, ocorre a abertura dos canais de cálcio ✓ Com o cálcio entrando, o musculo liso gera contração ✓ A arteríola aferente, como é constituída de musculo liso e é o primeiro vaso a receber o sangue em questão, vai responder com este mecanismo miogênico Mecanismo Tubuloglomerular: ✓ O aparelho justaglomerular vai fazer esse ajuste, a partir da mácula densa, que vai perceber essa mudança de concentração de sódio e cloreto e, quando ela percebe tais alterações, faz os ajustes necessários. ✓ Quando chega muito sódio e cloreto, a macula densa responde a tal processo, fazendo uma vasoconstrição da arteríola aferente ✓ Quando chega pouco sódio e cloreto, a macula densa faz uma vasoconstrição da eferente ✓ Para entender como ocorre esse processo: A macula densa se encontra no túbulo contorcido distal Na arteríola aferente há musculo liso e uma parte desse musculo se modifica, transformando- se nas células justaglomerulares/granulares, produtoras de renina As células da macula densa, que estão voltadas para a arteríola aferente, nesse local, não há lamina basal, com o intuito de permitir uma fácil comunicação entre as células em questão (muscular lisa e justaglomerular) ➢ Ao se chegar uma alta concentração de sódio e cloreto no local em questão, maior será a quantidade de sódio e cloreto que entrarão na célula ➢ Quando há uma grande quantidade de sódio e cloreto na célula, há uma produção de ADP e adenosina ➢ O ADP e a adenosina vão se ligar a receptores específicos do musculo liso, fazendo com que haja uma entrada de cálcio na célula em questão, fazendo com que o musculo liso se contraia • Adenosina, nas arteríolas aferentes renais, faz vasoconstrição ➢ com a contração da musculatura lisa, haverá uma diminuição da filtração glomerular ➢ quanto mais cálcio tiver nas células musculares lisas, menor será a produção de renina • há junções comunicantes entre o as células do musculo liso e as células justaglomerulares, então, quanto mais cálcio entrar nas células musculares lisas, mais entra nas justaglomerulares, inibindo a liberação de renina ✓ Quando há pouco sódio e cloreto chegando, e necessário fazer uma vasodilatação da arteríola aferente O NO e as Prostaglandinas agem para tal execução ✓ Contudo, apenas uma vasodilatação da arteríola aferente não é suficiente para uma melhor regulação da filtração glomerular. Para tanto, deve-se ter, também, uma vasoconstrição da arteríola eferente Extrínseco: Abaixo de 90mmHg, apenas os mecanismos extrínsecos podem regular a filtração glomerular Influências do Sistema Nervoso Simpático ✓ As arteríolas em questão não têm inervaçõa parassimpática, ou seja quando o sistema simpatico está ativado, haverá uma asococntriçõa e quando está inativado, tem uma vasodilatação ✓ O tônus normal é emitido pelo simpático, com a emissão de noradrenalina (diretamente no tecido) e adrenalina (circulante) ✓ Quando o simpático está ativo, haverá, predominantemente, uma vasoconstrição da arteríola aferente, pois ela tem uma maior densidade de receptores para a adrenalina e noradrenalina (alfa-1) ✓ Contudo, se houver uma grande liberação de adrenalina e noradrenalina, haverá uma vasoconstrição tanto da artéria aferente, quanto da eferente Um exemplo dessa situação, é a hemorragia, onde ocorre uma grande liberação de adrenalina, o que causa uma vasoconstrição das duas arteríolas ✓ Contudo, se houver uma vasoconstrição muito intensa das arteríolas, o rim não recebe sangue suficiente para o seu funcionamento, o que pode fazer com que ele acabe sofrendo um infarto. é nessa condição que a prostaglandina se torna importante ela precisa ser liberada para fazer uma pequena vasodilatação, para mitigar o sistema simpático ✓ o mesmo ocorre com a angiotensina II em situações normais, ela irá atuar na arteríola aferente, contudo, se esses níveis aumentarem muito, ela começará a atuar, também na arteríola eferente Liberação de renina e formação da angiotensina II Entretanto, se há a liberação de pouco ATP e adenosina, há a pouca entrada de cálcio Se pouco cálcio entra na célula justaglomerular, elas irão liberar renina A renina será liberada para a circulação A renina, que é um hormônio liberado pelo rim, cai na circulação e vai encontrar o Angiotensinogenio, que é produzido pelo fígado Quando a renina encontra o angiotensinogênio, ele é convertido em Angiotensina I Essa angiotensina I vai no pulmão, onde nos capilares pulmonares, produz uma enzima chamada de ECA (enzima conversora de angiotensina) que vai converter a angiotensina I em angiotensina II Essa II volta para os rins, onde faz uma vasoconstrição da arteríola eferente, aumentando a filtração glomerular ✓ Esse mecanismo da renina é dito extrínseco, pois precisa passar pelo corpo todo para ter a sua meta efetivada ✓ Em casos de uma filtração glomerular baixa, pode-se inferir que um dos motivos para tal é a baixa pressão hidrostática O que poderia levar a uma baixa pressão hidrostática: ➢ Pressão arterial pode estar baixa ➢ Pode-se haver uma pequena volumo hídrico no corpo Nesse caso, a Angiotensina II faz uma vasoconstrição da eferente, além de fazer uma vasoconstrição sistêmica, o que eleva a pressão arterial No caso de haver um volume hídrico baixo, ela vai atuar na glândula suprarrenal, estimulando a liberação da aldosterona ➢ A aldosterona volta aos rins, aumentando a reabsorção de sódio e cloreto, então, reabsorção de água Contudo, no caso de uma hipertensão, sabe-se que o paciente tem um aumento da resistência vascular periférica, o sangue tem maior dificuldade de circular no corpo ➢ Assim, ele pode estar com dificuldade de chegar no rim, o que produzirá uma pressão hidrostática baixa, mesmo com a pressão arterial estando alta ➢ Nesse caso, é necessário a inibição da ECA, pois o corpo entende que está havendo uma baixa filtração glomerular, por uma baixa pressão sistêmica, então deveria aumentar a pressão do individuo ➢ Então, para que a pressão do paciente não aumente ainda mais, esse mecanismo deve ser inibido • Se há uma inibição da ECA, não há a produção de Ang II, não havendo então, uma vasoconstrição, não havendo liberação de aldosterona, então não ocorrerá a reabsorção de sódio e água • Isso não irá diminuir a pressão do paciente, já que esse processo não causará uma vasodilatação arteriolar, mas impedirá que ocorra um aumento da pressãoem questão
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