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AV DISSERTATIVA HOM HERM 19 05 21 METODISTA

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Nome: Iuri de Morais Ribeiro	Matrícula: 296828 	Polo: São José dos Campos
Primeira parte
A primeira aula do modulo “Homilética e Hermenêutica” ministrada pelo professor Paulo Dias Nogueira onde tivemos uma introdução a homilética, e os fundamentos a teologia da proclamação com vista à preparação de sermões. No primeiro momento aprendemos sobre a origem da palavra homilética, que surgi da palavra grega “homilos” que significa multidão, assembleia do povo. Segundo Ramos (2012, p. 28) a homilética, é a disciplina que se ocupa da ciência e da arte da pregação de sermões religiosos. Após o primeiro intervalo prosseguimos com o aprendizado sobre o tema homilética onde aprendemos sobre seus princípios, seus referenciais teológicos que são a teologia bíblica, sistemático-histórica, e a teologia pastoral, e vimos também suas principais ferramentas que são, a exegese, hermenêutica e pastoral. Por fim aprendemos sobre os meios de discursos homiléticos que são a locução, e as libras que é o principal meio de discurso homilético para surdos, e também compreendemos a sua finalidade que está em comunicar a palavra de Deus aos homens.
Na segunda aula do modulo “Homilética e Hermenêutica” ministrada pelo professor Paulo Dias Nogueira onde prosseguimos com os estudos do tema homilética. No primeiro momento discutimos sobre as motivações internas e externas, na preparação de um sermão, e algumas ferramentas para auxiliar o seminarista. No segundo momento da aula vimos os tipos de sermões, sendo eles tradicionalmente divididos em três tipos principais, que são os sermões temáticos, textuais e expositivos. Assim sendo pudemos nesta aula dialogar sobre a importância de se preparar e prepara o sermão, aprendendo sobre as motivações internas e externas para a preparação do sermão a ser pregado, e compreendemos os pressupostos epistemológicos da ciência e da teologia que ajudam na definição dos tipos de sermão.
Em nossa terceira aula do modulo “Homilética e Hermenêutica” ministrada pelo professor Paulo Dias Nogueira iniciamos o primeiro laboratório de homilética. No primeiro momento da aula o professor nos trouxe um breve sermão para introduzir o tema, e em seguida relembramos o conteúdo da aula anterior, e discutimos sobre a importância em um sermão, para que se tenha forma e conteúdo. Após o primeiro intervalo analisamos as partes constitutivas da prédica que são o exordio, explicação, assunto, proposição, argumentação, e a peroração. Assim sendo nesta aula podemos recapitular rapidamente as aulas anteriores, e compreender as partes constitutivas do discurso homilético.
No quarto encontro do modulo “Homilética e Hermenêutica” ministrada pelo professor Paulo Dias Nogueira prosseguimos com os estudos do tema homilética, e demos continuidade para nosso segundo laboratório de homilética. No primeiro momento discutimos sobre o anacronismo que constitui em utilizar os conceitos e ideias de uma época para analisar os fatos de outro tempo, fenômeno este que vem sido evidenciado no meio religioso no período presente, sendo aparente a falta da práxis. Após o primeiro intervalo vimos alguns recursos comunicacionais para apresentação dos sermões, podendo ser classificados como humanos que são a voz, vocabulário e expressão corporal, e os recursos materiais como por exemplo o retroprojetor, computador, televisão, quadro de escrever, e outros. Portanto aprendemos neste modulo a respeito dos recursos comunicativos para preparação do sermão, onde compreendemos o perigo do anacronismo, e a necessidade da práxis para os dias atuais.
Em nosso quinto encontro do modulo “Homilética e Hermenêutica” ministrada pelo professor Helerson A. Nogueira onde iniciamos o estudo sobre os conceitos fundamentais da hermenêutica. No primeiro momento aprendemos sobre a origem da palavra hermenêutica, que surgiu da palavra grega “hermeneuein”, cujo sentido pode ser transmitir uma mensagem, também discutimos sobre a busca pelo sentido no decorrer da vida do indivíduo. Após o primeiro intervalo compreendemos o problema da hermenêutica teológica, que consiste no fato de diante de Deus existirem pessoas que necessitam de redenção em sentido amplo, vimos também as pré-compreensões das leituras que por vezes se dá pelo contexto social, e ou pela pressão histórica dos acontecimentos que nos cercam. Contudo podemos concluir que no decorrer da vida os textos não nos levam ao passado, mas podem fazer a nossa vida significativa através de elementos vivos que perpassam as épocas.
Em nosso sexto encontro do modulo “Homilética e Hermenêutica” ministrada pela professora Luana Golin onde prosseguimos com o estudo sobre hermenêutica. No primeiro momento discutimos sobre a Bíblia como literatura, e compreendemos as fases da linguagem, sua história das estruturas de sentido. Após o primeiro vimos a sequência dialética que vai se revelando a bíblia, constituída por sete etapas que são elas a criação, revolução, lei, sabedoria, profecia, evangelho, e apocalipse, também discorremos sobre as imagens bíblicas e demoníacas recorrentes, e o modelo de narrativa em forma de “U”. Assim sendo a Bíblia não é fechada e definida, mas sim aberta e livre, contudo, o texto bíblico tem grande influência na cultura e em outras literaturas é uma realidade que precisa ser percebida e melhor explorada.
Segunda parte 
A tese “A pregação na Idade Mídia: Os desafios da sociedade do espetáculo para a prática da homilética contemporânea.” do Prof. Dr. Luiz Carlos Ramos, o autor aborda no capitulo primeiro, no ponto três o tema da homilética cristã, e em seu primeiro subtítulo com a temática “A pregação de Jesus: uma homilética da convivência”, onde ele aponta alguns aspectos homiléticos da vida, e pregação de Jesus relatados nas sagradas escrituras. A homilética de Jesus é caracterizada por sermões fascinantes destacados nos evangelhos da bíblia, mas a maior força persuasiva em sua pregação era o seu estilo de vida.
Jesus em seus sermões discursava diferente da pratica usual de seu tempo, e deixava seus interlocutores maravilhados diante das suas pregações, como relatos no evangelho segundo Mateus “E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina; Porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas.’ (Mateus 7, 28:29 ACF). Em seu ministério terreno Jesus teria declarado que a sua missão, era um oficio homilético, de propagar a sua mensagem há toda criatura, indo há outras cidades com seus discípulos, não se limitando ao espaço geográfico.
As pregações de Jesus eram simples, para alcançar o entendimento de seus interlocutores, ministrando uma grande variedade de temas cotidianos, conquistando assim a simpatia do seu público. Em seus sermões Jesus se utilizava de recursos comunicativos para suas ministrações como a figura de linguagem, raciocínio analógico, linguagem imagética, linguagem corporal, e outras ferramentas comunicacionais da época. Mas a força persuasiva em Jesus não estava tão somente na eloquência de seus discursos, e sim no seu estilo de vida, uma postura ética, mais do que artística ou estética, inteligência e graça.
Assim sendo a homilética de Jesus não tão somente é caracterizada pelo nível de seus discursos, mas sim por seu testemunho ser uma eterna pregação através de seu estilo vida. Contudo podemos perceber o impacto da práxis do pregador, em seu discurso, consideramos então que estas competências homiléticas são atribuídas de maturidade, experiencia e transpiração.

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