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GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Prof. Dsc Nylvandir LIBERATO – Setembro 2020 – Aula 1 liberato.finan@gmail.com http://empresariandocomliberato.com.br/ You Tube: empresariando com liberato SHORT BIO Professor do IBMEC, FGV, DESCOMPLICA, UNESA, FUNENSEG e UERJ. Nylvandir LIBERATO Fernandes de Oliveira é Doutor em Engenharia Civil pela UFF com concentração na área financeira de Gestão de Riscos, Mestre em Ciências Contábeis com área de concentração em Auditoria pela UERJ, Bacharel em Economia e Bacharel em Ciências Contábeis. Coordenador do curso de Ciências Contábeis pela Faculdade Descomplica. Professor das disciplinas de Orçamento Público pela UERJ, Controle Gerencial, Mensuração de Custos, Contabilidade Financeira e Gerencial nos Programas de MBA do Ibmec, de Contabilidade e Finanças no MBA em Marketing da Fundação Getúlio Vargas, Análise e Apuração de Custos pela Faculdade Descomplica, dentre outras instituições. Diversos artigos publicados no segmento de gestão em periódicos técnicos, congressos e jornais nacionais e internacionais. Diretor da Empresariando Com Liberato com canal no You Tube e site. Como executivo, atuou na Controladoria e direção financeira de diversas empresas. Foi auditor externo da PriceWaterhouseCoopers (PWC), Loudon Blomquist e auditor interno da Nuclebrás. Prof. Nylvandir LIBERATO Conteúdo Programático 1. PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: PLANO PLURIANUAL, LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA E LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (Seção II – Dos Orçamentos, art. 165 a 169) 2. PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: PLANO PLURIANUAL, LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA E LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (Seção II – Dos Orçamentos, art. 209 a 213) 3. LEI FEDERAL N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964 (Título I – Da Lei do Orçamento; Título II – Da Proposta Orçamentária; Título III – Da Elaboração da Lei de Orçamento; Título IV – Do Exercício Financeiro. 4. LEI COMPLEMENTAR N° 101, DE 04 DE MAIO DE 2000 (Capítulo I – Disposições Preliminares; Capítulo II: Seção II – Da Lei de Diretrizes Orçamentária; Seção III – Da Lei Orçamentária Anual; Seção IV – Da Execução Orçamentária e dos Cumprimentos De Metas; Capítulo IV: Seção II – Das Despesas com Pessoal; Capítulo VII – Da Dívida Pública e do Endividamento); 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 3 Prof. Nylvandir LIBERATO Conteúdo Programático 5. LEI ESTADUAL N° 287, DE 04 DE DEZEMBRO DE 1979, A QUAL APROVA O CÓDIGO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E CONTABILIDADE PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS (Título I – Das Disposições Introdutórias; Título II – Do Exercício Financeiro; Título III – Da Proposta e Da Elaboração Orçamentária; Título IV – Da Lei Do Orçamento; Título V – Da Execução Orçamentária); 6. DELIBERAÇÃO TCE N° 278, DE 24 DE AGOSTO DE 2017. A QUAL DISPÕE SOBRE APRESENTAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL DE GESTÃO, NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS (somente o corpo textual da deliberação, sem considerar os anexos); 7. DECRETO ESTADUAL N° 45.526, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2015, O QUAL IMPLANTA O SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E CONTÁBIL DO RIO DE JANEIRO (SIAFE -RIO); 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 4 Prof. Nylvandir LIBERATO Conteúdo Programático 8. BOL PM Nº. 099, DE 04 DE JUNHO DE 2020 – PROCESSOS DE SOLICITAÇÃO DE ADIANTAMENTO FINANCEIRO E TRANSFERÊNCIA FINANCEIRA ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI-RJ; 9. DECRETO ESTADUAL Nº 46.223, DE 24 DE JANEIRO DE 2018 – REGULAMENTA A GESTÃO DOS BENS MÓVEIS, NO ÂMBITO DO PODER EXECUTIVO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; 10. CRFB – ATRIBUIÇÕES DO CONTROLE INTERNO NAS ESFERAS FEDERAL, ESTADUAL EMUNICIPAL; 11. DECRETO ESTADUAL Nº 46.873, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2019 – REGULAMENTA O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; 12. LEI FEDERAL Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992 – LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA; 13. LEI ESTADUAL Nº 7.989, DE 14 DE JUNHO DE 2018 – CRIA O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 5 Prof. Nylvandir LIBERATOPLANEJAMENTO E ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: PLANO PLURIANUAL, LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA E LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL Breve Histórico do Orçamento no Brasil: • Constituições de 1934 / 1937 / 1946 – aprimoram as questões orçamentárias; • 1964 – editada a Lei nº 4320 – representando um grande avanço em relação à padronização em relação à padronização dos orçamentos e balanços dos entes públicos; • Constituição de 1967 e Decreto-lei nº 200/67 – incluem como obrigação do Poder Executivo a manutenção de um sistema de controle interno; 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 6 Prof. Nylvandir LIBERATOPLANEJAMENTO E ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: PLANO PLURIANUAL, LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA E LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL Breve Histórico do Orçamento no Brasil: • Constituição de 1988 – adota um estrutura orçamentária baseada em três documentos PPA, LDO e LOA para todos os entes federativos. Marca a independência entre os poderes; • 2000 - Lei Complementar nº 101 (LRF) – vindo a atender dispositivo da CF 88 no que tange às finanças públicas e é considerada um código de conduta dos administradores públicos. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 7 Prof. Nylvandir LIBERATOPLANEJAMENTO E ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: PLANO PLURIANUAL, LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA E LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I.- o plano plurianual; (PPA) II.- as diretrizes orçamentárias; (LDO) III.- os orçamentos anuais. (LOA) 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 8 Prof. Nylvandir LIBERATOPLANEJAMENTO E ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: PLANO PLURIANUAL, LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA E LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL Conteúdo do artigo: Determina as características do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias, do orçamento anual e dos créditos adicionais que serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 9 Prof. Nylvandir LIBERATOPLANEJAMENTO E ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: PLANO PLURIANUAL, LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA E LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 10 Prof. Nylvandir LIBERATOPLANEJAMENTO E ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: PLANO PLURIANUAL, LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA E LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL Conteúdo do artigo: Determina que o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias, o orçamento anual e os créditos adicionais serão apreciados por uma comissão mista permanente de Senadores e Deputados. Define os prazos e condições. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 11 Prof. Nylvandir LIBERATOPLANEJAMENTO E ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: PLANO PLURIANUAL, LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA E LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 167. São vedados: I - O início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual; II - A realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais; III - A realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta; 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 12 Prof. Nylvandir LIBERATOPLANEJAMENTO E ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: PLANO PLURIANUAL, LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA E LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 167: IV - A vinculação dereceita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; (Redação dada pela EC 42/03) 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 13 Prof. Nylvandir LIBERATOPLANEJAMENTO E ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: PLANO PLURIANUAL, LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA E LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL Conteúdo do artigo: Define regras para a utilização dos recursos e verbas orçamentárias, definindo o que está vetado constitucionalmente e o que é permitido. Ao todo são cerca de 13 itens que definem suas condições. Destaque para os 4 primeiros. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 14 Prof. Nylvandir LIBERATOPLANEJAMENTO E ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: PLANO PLURIANUAL, LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA E LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL Lei de Responsabilidade Fiscal LEI COMPLEMENTAR N° 101, DE 04 DE MAIO DE 2000 Integra os instrumentos de planejamento: PPA, LDO e LOA Compromete a execução orçamentária e planejamento Integra a execução orçamentária à financeira 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 15 Prof. Nylvandir LIBERATOPLANEJAMENTO E ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: PLANO PLURIANUAL, LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA E LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL CONSTITUIÇÃO ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO Art. 209. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual (PPA); II - as diretrizes orçamentárias (LDO); III - os orçamentos anuais (LOA). 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 16 Prof. Nylvandir LIBERATOPLANEJAMENTO E ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: PLANO PLURIANUAL, LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA E LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL FLUXO DO PLANEJAMENTO ENTRE GOVERNOS ANO 1: Execução do Planejamento do Governo Anterior ANO 2: Novo governo com PPA/LDO/LOA 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 17 Base Novo Governo Base Governo anterior Prof. Nylvandir LIBERATO 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 18 Prof. Nylvandir LIBERATOOrçamento Público – Conceito “é um instrumento de planejamento governamental em que constam as despesas da administração pública para um ano, em equilíbrio com a arrecadação das receitas previstas. É o documento onde o governo reúne todas as receitas arrecadadas e programa o que de fato vai ser feito com esses recursos. É onde alocam os recursos destinados a hospitais, manutenção das estradas, construção de escolas, pagamento de professores. É no orçamento onde estão previstos todos os recursos arrecadados e onde esses recursos serão destinados”. Disponível em: <http://www.planejamento.gov.br/servicos/faq/orcamento-da- uniao/conceitos -so bre-orcamento/o-quee-orcamento-publico> 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 19 Prof. Nylvandir LIBERATOResumo da Base Legal do Orçamento Público Constituição Federal de 1988: Dispositivo Legal: Título VI (Da Tributação e do Orçamento), Capítulo II (Das Finanças Públicas); Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, art. 35; Criação dos instrumentos legais: plano plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA). Objetivo: Instituir os dispositivos constitucionais que tratam de matéria orçamentária de caráter de NORMA GERAL, devendo, no que for aplicável, ser observados porto todos os entes da Federação. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 20 Prof. Nylvandir LIBERATOResumo da Base Legal do Orçamento Público Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/2000): Dispositivo Legal: Regulamenta o artigo 163 da Constituição Federal de 1988, estabelecendo as normas orientadoras das finanças públicas no país. Objetivo: Condicionar a ação dos governantes aos limites estritos de sua efetiva capacidade de gasto, de forma a prevenir déficits fiscais e o consequente descontrole das contas públicas 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 21 Prof. Nylvandir LIBERATOResumo da Base Legal do Orçamento Público Lei 4.320/1964 (Acolhida com status de Lei Complementar pela CF/1988): Dispositivo Legal: Estatui normas gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, de acordo com o disposto no art. 5º, inciso XV, letra b, da Constituição Federal de 1988. Objetivo: Estimular o planejamento, o controle, a transparência nas informações contábeis orçamentárias, financeiras e patrimoniais sobre as operações realizadas pelas entidades governamentais e sobre a responsabilidade dos seus agentes. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 22 Prof. Nylvandir LIBERATOResumo da Base Legal do Orçamento Público Decreto-Lei 200/1967: Dispositivo Legal: Em seu artigo 7º, já definia o orçamento público como um dos quatro instrumentos básicos do planejamento, ao lado dos planos e programas nacionais, setoriais e regionais, do programa de governo e da programação financeira. Objetivo: Modernizar a administração pública por meio da utilização de instrumentos gerenciais de gestão, normatiza e padroniza procedimentos nas áreas de pessoal, compras governamentais e execução orçamentária. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 23 Prof. Nylvandir LIBERATOPlano Plurianual - PPA Plano de médio prazo (quatro anos), através do qual procura-se ordenar as ações do governo que levem ao atingimento dos objetivos e metas fixados para o período. “Estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.” “Os investimentos cuja execução seja levada a efeito por períodos superiores a um exercício financeiro só poderão ser iniciados se previamente incluídos no PPA ou se nele incluídos por autorização legal. A não observância deste preceito caracteriza crime de responsabilidade (art. 167, § 1º, CF/88).” 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 24 Prof. Nylvandir LIBERATOPlano Plurianual - PPA O PPA é um plano onde se encontram descritas todas as diretrizes para que a administração pública cumpra as metas e objetivos planejados para todo o mandato do governante. É conhecido também como “programa de governo”, sendo o principal instrumento de planejamento das ações do gestor público. As diretrizes estão relacionadas aos grandes propósitos de atuação do governo para o período do mandato presidencial. Já os objetivos são desdobrados em programas, onde estão contidas as ações (projetos e atividades). 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 25 Prof. Nylvandir LIBERATOPlano Plurianual - PPA No primeiro ano de mandato, o Chefe do Poder Executivo elabora o seu planejamento de gastos e, com isso, estabelece o que pretende executar, em termos de obras e serviços públicos. A Constituição Federal de 1988 determina que nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no PPA ou sem lei que autorize a sua inclusão, sob pena de crime de responsabilidade, conforme definidos na Lei 10.028, de 19 de outubro de 2000, conhecida como Lei de Crimes contra as Finanças Públicas. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 26 Prof. Nylvandir LIBERATOFluxo do Mandato Executivo x PPA 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 27 Prof. Nylvandir LIBERATOLei das Diretrizes Orçamentárias - LDO Constituição Federal de 1988; Art. 165[...]§2º “A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará aelaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá apolítica de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.” 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 28 Prof. Nylvandir LIBERATOLei das Diretrizes Orçamentárias - LDO Elo entre PPA e LOA. Formula diretrizes e estabelece metas para a elaboração do orçamento “Compreendeas metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.” “Possibilita a compreensão sobre os vários aspectos da economia e da administração do setor público, facilitando a elaboração da proposta orçamentária.” 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 29 Prof. Nylvandir LIBERATOLei das Diretrizes Orçamentárias - LDO A LDO traz uma série de regras para elaborar, organizar e executar o orçamento, além de definir as prioridades que deverão estar contempladas na LOA. Por exemplo, informa sobre quanto será o reajuste do salário mínimo, bem como quanto o governo deverá poupar a cada ano para pagar a dívida pública. Outros assuntos que a LDO traz são as eventuais alterações na cobrança de tributos, assim como regras temporárias caso o orçamento não seja aprovado até o final do ano. A LDO define, ainda, as políticas de investimento das agências oficiais de fomento, por exemplo, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco da Amazônia. Essas instituições utilizam recursos públicos federais para financiar projetos que promovam o desenvolvimento do Brasil. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 30 Prof. Nylvandir LIBERATOLei das Diretrizes Orçamentárias - LDO A LDO tem mais duas funções, estabelecidas pela Constituição Federal de 1988: fixar parâmetros para que os Poderes da União e o Ministério Público elaborem suas propostas de orçamento; e estabelecer parâmetros e autorizar concessão de vantagem ou aumento de remuneração aos servidores dos Poderes da União e do Ministério Público; ressalvam-se, nesse caso, as empresas públicas e sociedades de economia mista. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 31 Prof. Nylvandir LIBERATOLei Orçamentária Anual (LOA) É o orçamento público propriamente dito. É discutida e aprovada todo ano, trazendo a programação dos gastos governamentais em cada área, bem como a previsão das receitas para custear esses gastos; Está estruturado em três partes: Orçamento Fiscal, Orçamento da Seguridade Social e Orçamento de Investimento; O Orçamento Fiscal se refere aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. Na Constituição Federal, o orçamento é previsto no artigo 165. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 32 Prof. Nylvandir LIBERATOLei Orçamentária Anual (LOA) Outras informações: A esfera do Orçamento Fiscal compreende grande parte das receitas e despesas da União, incluindo: (i) as receitas tributárias e de operações de crédito; e (ii) as despesas de pessoal, pagamento de juros e amortização de dívidas, além das despesas de capital oriundas de investimentos. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 33 Prof. Nylvandir LIBERATOLei Orçamentária Anual (LOA) O Orçamento de Investimento representa a parte da lei que registra os investimentos (aquisição de bens componentes do ativo imobilizado) das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, mas apenas das empresas estatais independentes. Isto é, aquelas empresas que não necessitam de recursos fiscais do governo para manter ou ampliar suas atividades, por exemplo, a Petrobrás, a Eletrobrás, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. O Orçamento da Seguridade Social abrange todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público, nas despesas relacionadas à saúde, previdência e assistência social, nos termos do §2º, do art. 195 da Constituição. Os pagamentos de aposentadorias, pensões e benefícios, assim como os gastos com hospitais, medicamentos e programa Bolsa Família são exemplos de despesas desse orçamento. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 34 Prof. Nylvandir LIBERATOLei Orçamentária Anual (LOA) Outras informações: Na esfera da Seguridade Social, encontram-se: (i) as receitas de contribuições previdenciárias; e (ii) as despesas relativas aos pagamentos de pensões e aposentadorias, e outros gastos relativos à Saúde, Previdência e Assistência Social. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 35 Prof. Nylvandir LIBERATOLei Orçamentária Anual (LOA) Outras informações: O LOA deve ser enviado pelo Poder Executivo, até 31 de agosto, ao Poder Legislativo (ou seja, até 4 meses antes do final do exercício financeiro anterior a sua vigência), precisando ser devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa do ano do seu envio. No entanto, enquanto que a LDO impede a interrupção da sessão legislativa até que o Congresso Nacional a aprove, o PPA e a LOA não têm esse poder. Assim, é possível que ambas não sejam devolvidas até 22 de dezembro. Logo, devem ser votadas ainda na mesma sessão legislativa. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 36 Prof. Nylvandir LIBERATOEXERCÍCIOS Executar em sala os exercícios 4, 21, 23 e 24 da apostila 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 37 Prof. Nylvandir LIBERATOPrincípios Orçamentários “Princípios são preceitos fundamentais e imutáveis de uma doutrina, que orientam os procedimentos e que indicam a postura a ser adotada diante de uma realidade”. Norteiam toda a fase de elaboração do orçamento público; Os Princípios Orçamentários são premissas, linhas norteadoras de ação a serem observadas na concepção da proposta orçamentária. Esses princípios são impositivos, tendo em vista que estão previstos na legislação (Constituição Federal de 1988, Lei. 4.320/1964, Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei de Responsabilidade Fiscal, Decreto-Lei 200/1967, Decreto. 93.872/1986 e Portarias da Secretaria do Tesouro Nacional) 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 38 Prof. Nylvandir LIBERATO Princípios Orçamentários 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 39 Prof. Nylvandir LIBERATOPrincípio da Legalidade Princípio previsto no inciso II do artigo 5º da Constituição Federal, onde se menciona que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Em função desse princípio, o planejamento e o orçamento público são realizados por meio de leis (PPA, LDO e LOA). Executivo propõe, o Legislativo fiscaliza e o Judiciário avalia a legalidade das medidas. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 40 Prof. Nylvandir LIBERATOPrincípio da Unidade (ou Princípio da Totalidade) Previsto no artigo2ºdaLei.4.320/1964, de acordo com este princípio, todas as receitas e despesas devem estar contidas em uma só lei orçamentária. Logo, cada ente da Federação (União, Estados e Municípios) deve elaborar e aprovar uma única lei orçamentária, haja vista possuir competência para planejar e executar seu próprio orçamento. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 41 Prof. Nylvandir LIBERATOPrincípio da Universalidade Esse princípio diz que todas as receitas e todas as despesas devem estar incluídas no orçamento. Previsto nos artigos 2º e 6º da Lei. 4.320/1964, o princípio da universalidade está claramente incorporado à legislação orçamentária brasileira. Esse princípio possibilita ao Poder Legislativo conhecer, a priori, todas as receitas e despesas do governo, dar prévia autorização para a respectiva arrecadação e realização, bem como impedir o Poder Executivo de realizar qualquer operação de receitas e despesas sem prévia autorização parlamentar. 08/2020Edital PM - BOL138-Jul 2020 42 Prof. Nylvandir LIBERATOPrincípio da Especialização (Especificação Discriminação) Esse princípio impõe a classificação e a designação dos itens que devem constar na Lei Orçamentária Anual (LOA). Observe, por exemplo, que a publicação do quadro de detalhamento de despesa, tanto na LOA quanto em quadros ou anexos, desdobrando a classificação de despesa aprovada na lei orçamentária, possibilita a observância do princípio da especificação. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 43 Prof. Nylvandir LIBERATOPrincípio da Clareza De acordo com esse princípio, o orçamento deve ser expresso de maneira clara, ordenada e completa, de modo que seu entendimento deverá ser acessível à sociedade, e não apenas pelos técnicos que o elaboram. Daí a necessidade dos planos de contas e codificações. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 44 Prof. Nylvandir LIBERATOPrincípio do Planejamento (Programação) Estabelece que todos os projetos de gastos devam estar programados na Lei Orçamentária Anual (LOA). Por exemplo, a programação financeira pública é fundamentalmente estabelecida por meio de decreto que deve ser editado após a publicação dos orçamentos e que deve conter o cronograma de execução mensal de desembolso (artigo 1º, parágrafo 1º e artigo 8º da LRF). 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 45 Prof. Nylvandir LIBERATOPrincípio da Anualidade (ou Princípio da Periodicidade) Previsto no artigo 34 da Lei 4.320/1964, esse princípio informa que o orçamento deve ter vigência limitada no tempo, estabelecendo que o exercício financeiro coincida com o ano civil. De maneira específica, o princípio da anualidade informa que as receitas e despesas serão estabelecidas para o período de um ano. Por esta razão, nenhum governo pode propor um novo tributo, para vigorar em um mesmo ano calendário. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 46 Prof. Nylvandir LIBERATOPrincípio da Exclusividade Informa que a lei do orçamento (LOA) não poderá tratar de matéria estranha ao orçamento, em outras palavras, a LOA tratará apenas de matérias orçamentárias (por exemplo, previsão de receitas e fixação de despesas). Em regra, não se incluem na lei de orçamento normas estranhas à previsão de receita e à fixação de despesa. Em resumo, o princípio da exclusividade surgiu com o objetivo de impedir que a lei de orçamento, em função da natural celeridade de sua tramitação no Poder Legislativo, seja utilizada como meio de aprovação de matérias que nada tenham a ver com questões financeiras. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 47 Prof. Nylvandir LIBERATOPrincípio da Publicidade Trata-se da aplicação do princípio da publicidade da administração pública, o qual está previsto no artigo 37 da Constituição Federal. Note que a Constituição Federal de 1988 estendeu esse princípio para matérias orçamentárias. Por exemplo, no artigo 165, parágrafo 3º, determina que o Poder Executivo deva publicar, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, o relatório resumido da execução orçamentária. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 48 Prof. Nylvandir LIBERATOPrincípio do Orçamento Bruto Estabelece que as receitas e despesas devam ser demonstradas na LOA pelos seus valores totais, ou seja, sem deduções ou compensações. Determina que todas as parcelas da receita e da despesa devam aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução. Essa regra tem por objetivo impedir a inclusão, no orçamento, de importâncias líquidas, ou seja, a inclusão apenas do saldo positivo ou negativo resultante do confronto entre as receitas e as despesas de determinado serviço público. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 49 Prof. Nylvandir LIBERATOPrincípio do Equilíbrio Orçamentário A LOA deverá manter o equilíbrio contábil entre os valores de receita e de despesa. Em outras palavras, o orçamento público deve manter o equilíbrio entre as receitas estimadas e as despesas fixadas. De acordo com as regras da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Estado brasileiro deve pautar sua gestão fiscal pelo equilíbrio entre receitas e despesas, ou seja, não se busca mais o equilíbrio orçamentário formal, mas sim o equilíbrio das finanças públicas. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 50 Prof. Nylvandir LIBERATOReceitas e das Despesas Orçamentárias Com base no Orçamento projetado, devem ser projetadas as Receitas e Despesas que possibilitarão a realização das Políticas Públicas. A indicação das Receitas e Despesas deverá observar os princípios constitucionais previstos em lei. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 51 Prof. Nylvandir LIBERATOSIAFI O principal elemento de controle e organização das finanças públicas, reside no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI). O SIAFI é um sistema que processa e controla a execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil dos órgãos e entidades públicas federais, buscando a eficiência e eficácia na gestão dos recursos do Orçamento Geral da União. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 52 Prof. Nylvandir LIBERATOSIAFI 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 53 Prof. Nylvandir LIBERATO 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 54 SIAFI Prof. Nylvandir LIBERATOSIAFI ❑ Documentos: Representação no Sistema dos Atos e Fatos da Administração Pública que provocam efeitos orçamentários, financeiros, patrimoniais e de controle. Exemplos: Notas de Despesas (ND), Notas de Crédito (NC), Guias de Tributos (GPS), Documentos de Arrecadação Fiscal (DARFs) etc 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 55 Prof. Nylvandir LIBERATOSIAFI ❑ Evento: É o instrumento utilizado pelo gestor para transformar os atos e fatos administrativos em registros contábeis automáticos. Representam as ações que o gestor toma. ❑ Contas: Identificação financeira, do local onde a contabilidade vai registrar os eventos, de acordo com o Plano de Contas definido. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 56 Prof. Nylvandir LIBERATOOUTROS ELEMENTOS ❑ Créditos Adicionais – mecanismos retificadores do orçamento. Estes podem ser divididos em 3 tipos, a saber: ✓ Suplementares: reforço de dotações já existentes; ✓ Especiais: criação de novos elementos, ações, programas e até unidades não fixados pela LOA) e, ✓ Extraordinários: criação de novos elementos, ações, programas e até unidades não fixados pela LOA 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 57 Prof. Nylvandir LIBERATOCréditos x Recursos 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 58 Prof. Nylvandir LIBERATOEXERCÍCIOS Executar em sala os exercícios 14, 15, 16 e 25 da apostila. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 59 Prof. Nylvandir LIBERATOOUTROS ELEMENTOS ❑ Receitas – genericamente definidas como qualquer recurso obtido durante um dado período financeiro, mediante o qual o sujeito público pode satisfazer as despesas públicas que estão a seu cargo. ✓ Segundo J. Teixeira Machado, “é um conjunto de ingressos financeiros com fonte e fatos geradores próprios e permanentes oriundos da ação e de atributos inerentes à instituição, e que, integrando o patrimônio, na qualidade de elemento novo, produz-lhe acréscimos, sem contudo gerar obrigações, reservas ou reinvindicações de terceiros”. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 60 Prof. Nylvandir LIBERATOOUTROS ELEMENTOS ❑ Reconhecimento de Receitas e Despesas – Diferem quando tratadas no ambiente orçamentário e na contabilidade, sendo: ✓ Regime orçamentário: misto: –Caixa: receitas –Competência: despesas ✓ Regime contábil: competência para ambos. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 61 Prof. Nylvandir LIBERATOOUTROS ELEMENTOS ❑ Classificação das Receitas: Podem ser atribuições quanto a forma de sua obrigatoriedade como receitas originárias (facultativas) ou quanto ao seu impacto patrimonial sendo efetivas ou não – efetivas. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 62 Prof. Nylvandir LIBERATOOUTROS ELEMENTOS ❑ Classificação das Receitas no aspecto econômico: A classificação mais significativa, entretanto, se refere aotratamento Econômico da Receita Pública que poderá ser de Receitas Correntes e Receitas de Capital. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 63 Prof. Nylvandir LIBERATOOUTROS ELEMENTOS ❑ Receitas Correntes – constituída pelas receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 64 Prof. Nylvandir LIBERATOOUTROS ELEMENTOS ❑ Receitas de Capital – são as receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos (vendas de ativos); os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em despesas de capital. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 65 Prof. Nylvandir LIBERATOOUTROS ELEMENTOS ❑ Despesa Pública – Em uma definição mais simples, designa o conjunto dos dispêndios do Estado, ou de outra pessoa de direito público, para funcionamento dos serviços públicos. Segundo o CFC, a Despesa Pública deve ter um enfoque mais patrimonial como de termina a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1.121/2008. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 66 Estrutura Qualitativa das Despesas 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 67 Prof. Nylvandir LIBERATO ❑ Constitui os dispêndios efetuados pelo Estado para a manutenção de suas atividades ou para a construção e manutenção de bens públicos, com a finalidade de atendimento às necessidades coletivas. ❑ Esses dispêndios podem estar previstos na Constituição, leis ou atos administrativos e necessitam de autorização legislativa para a sua realização, por meio da Lei Orçamentária Anual ou de créditos adicionais. ❑ Assim, a despesa orçamentária viabiliza o alcance de resultados das políticas públicas planejadas pelos governos, sendo necessária autorização legal para a sua execução. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 68 DESPESA PÚBLICA - Orçamentária Prof. Nylvandir LIBERATOOUTROS ELEMENTOS ❑ Despesa Pública – Segundo o Res. CFC nº 1.121/2008: São decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou incremento em passivos, que resultem em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 69 Prof. Nylvandir LIBERATODESPESA PÚBLICA ❑ Quanto à Natureza – Podem Despesas Orçamentárias ou Extra Orçamentárias. ❑ Quanto à categoria econômica – Podem ser Correntes, sendo Despesas de Custeio ou Transferências Correntes. Ou Podem ser denominadas como Despesas de Capital, do tipo: Investimentos, Inversões financeiras ou Transferências de capital. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 70 Prof. Nylvandir LIBERATO ❑ Saída de recursos transitórios anteriormente obtidos sob a forma de receitas- extra-orçamentárias. Exemplo: restituição de depósitos, restituição de cauções, pagamento de restos a pagar, resgate de operações de crédito por Antecipação da Receita Orçamentária (ARO), entre outros. ❑ Estas despesas não precisam de autorização orçamentária para se efetivarem, pois não pertencem ao órgão público, mas caracterizam-se por um serem uma devolução de recursos financeiros pertencentes a terceiros. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 71 DESPESA PÚBLICA – Extra Orçamentária Prof. Nylvandir LIBERATO ❑ São dotações destinadas à manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive para atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis (Art. 12, Lei 4.320). ❑ Jund (2008) complementa com mais exemplos: pagamento de serviços terceiros, pagamento de pessoal e encargos, aquisição de material de consumo, entre outras. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 72 DESPESA Corrente de Custeio Prof. Nylvandir LIBERATO ❑ São dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado. ❑ Exemplos: transferências de assistência e previdência social, pagamento de salário-família, juros da dívida pública. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 73 DESPESA - Transferências correntes Prof. Nylvandir LIBERATO ❑ São dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro (Art. 12,§4º, Lei 4.320). 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 74 DESPESA de Capital - Investimentos Prof. Nylvandir LIBERATO ❑ Conforme Art. 12,§5º, Lei 4.320, são as dotações destinadas para: I–aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização; II – aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; III – constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 75 DESPESA de Capital - Inversões financeiras Prof. Nylvandir LIBERATO ❑ São dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 76 DESPESA de Capital - Transferências de Capital Prof. Nylvandir LIBERATO Execução Orçamentária 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 77 Prof. Nylvandir LIBERATOLei de Responsabilidade Fiscal (LRF) Objetivos: Lei Complementar 101, de 4 de maio de 2000, tem como objetivos o controle dos gastos públicos e a transparência na gestão fiscal. Concebida como uma legislação abrangente sobre Finanças Públicas que incide sobre todas as esferas de governo, a LRF ratifica o processo de controle de gastos, bem como a estabilidade das contas públicas. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 78 Prof. Nylvandir LIBERATOLei de Responsabilidade Fiscal (LRF) Relacionamento com a Constituição Federal de 1988: Art. 163. Lei complementar disporá sobre: I - finanças públicas; II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo poder público; III - concessão de garantias pelas entidades públicas; IV-emissão e resgate de títulos da dívida pública; V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta; VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 79 Prof. Nylvandir LIBERATOLei de Responsabilidade Fiscal (LRF) Relacionamento com a Constituição Federal de 1988: Art. 165. [...]§9º Cabe à lei complementar: I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual; II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 80 Prof. Nylvandir LIBERATOAbrangênciada LRF Os três entes políticos (ou três esferas de governo): União, Estados/Distrito Federal e Municípios; Os três Poderes da União (Executivo, Legislativo e Judiciário); Tribunais de Contas (por exemplo, Tribunal de Contas da União, Tribunais de Contas Estaduais e Tribunais de Contas Municipais, quando houver); Órgãos da Administração Pública direta e indireta, incluindo: Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas, Agências Executivas (por exemplo, Inmetro), agências reguladoras (por exemplo, Anvisa e Anatel), Fundos, Sociedades de Economia Mista, e Empresas Estatais Dependentes. Fundos, Sociedades de Economia Mista, e Empresas Estatais Dependentes. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 81 Prof. Nylvandir LIBERATOPrincípios da LRF O Princípio do Equilíbrio das contas públicas não se reporta apenas à relação entre as receitas previstas e as despesas fixadas na LOA, mas refere-se também à busca do equilíbrio na execução orçamentária. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 82 Prof. Nylvandir LIBERATOPrincípios da LRF Princípio do Equilíbrio deve considerar: Contas públicas, a capacidade ou limite de endividamento e amortização da dívida em longo prazo do Estado, ou seja, o montante da dívida consolidada e mobiliária e os prazos de resgate; O cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas (art. 4º, §1º, LRF); 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 83 Prof. Nylvandir LIBERATO Princípios da LRF Princípio do Equilíbrio deve considerar: Logo, o equilíbrio fiscal (ou equilíbrio das contas públicas) está diretamente ligado a uma série de variáveis, tais como: o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas (art. 4º,§1º, LRF); A obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita (art. 14, LRF); A geração de despesas com pessoal (arts. 18 a 23 da LRF); geração de despesas com a seguridade social (art. 24, LRF); dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, concessão de garantia (art. 29, incisos I a IV, LRF). Inscrição em Restos a Pagar(art. 42, LRF). 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 84 Prof. Nylvandir LIBERATOPrincípios da LRF O Princípio da Transparência está associado à divulgação, de maneira ampla e compreensível, das informações que a sociedade brasileira necessita sobre a situação econômica do Município, do Estado ou da União, tais como: arrecadação tributária, gastos públicos, dívida pública, etc. Esse princípio não é apenas para que o Estado publique o orçamento, mas para que isso seja feito de forma clara. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 85 Prof. Nylvandir LIBERATOPrincípios da LRF O Princípio do Planejamento enfatiza a ação planejada e transparente na administração pública, isto é, a administração dos recursos públicos precisa ser baseada em planos previamente traçados e sujeitos à apreciação e aprovação pelo Poder Legislativo, garantindo-se a necessária legitimidade. Esse princípio está consolidado no § 1º do art. 1º da LRF. Note que os instrumentos de planejamento para o gasto público preconizados pela LRF são os mesmos previstos na Constituição Federal de 1988, a saber: o plano plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 86 Prof. Nylvandir LIBERATOExecução e Metas da LRF Após a publicação do orçamento, é preciso estabelecer a programação financeira e o cronograma mensal de desembolso. Isso deve ser feito em até 30 dias dessa publicação; A partir daí é possível acompanhar se as metas estão sendo cumpridas. Caso se verifique, ao final de um bimestre, a possibilidade de não cumprimento de metas de resultado primário e nominal, será necessário promover, nos 30 dias subsequentes, limitação de empenho para conter despesas. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 87 Prof. Nylvandir LIBERATOExecução e Metas da LRF Cada Poder deverá providenciar o seu contingenciamento. O Poder Executivo ficará responsável por desdobrar a previsão das receitas em metas bimestrais de arrecadação. Mas nem tudo pode ser limitado. As obrigações constitucionais e legais (inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida e as ressalvadas pela LDO em anexo próprio) não serão objeto de limitação. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 88 Prof. Nylvandir LIBERATORELAÇÃO ENTRE OS INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 89 Prof. Nylvandir LIBERATOINTEGRAÇÃO ENTRE OS INSTRUMENTOS E PRAZOS 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 90 Prof. Nylvandir LIBERATOEXERCÍCIOS Executar em aula os exercícios de 1, 2, 3, 4, 26, 27 e 28 da apostila. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 91 Prof. Nylvandir LIBERATO Siafe-Rio Gestão Financeira Execução Financeira Aspectos da Gestão Financeira do Estado do Rio 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 92 Prof. Nylvandir LIBERATO Siafe-Rio Gestão Financeira Execução Financeira Aspectos da Gestão Financeira do Estado do Rio 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 93 O que é o Siafe-Rio? É o Sistema Integrado de Gestão Orçamentária, Financeira e Contábil do Rio de Janeiro, que consiste no principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Empenho Liquidação Pagamento Contabilização Orçamentária Aspectos da Gestão Financeira do Estado do Rio 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 94 Objetivos do Siafe-Rio • Prover mecanismos adequados ao controle diário da execução orçamentária, financeira e patrimonial aos órgãos da Administração Pública Estadual; • Fornecer meios para agilizar a programação financeira, otimizando a utilização dos recursos do Tesouro Estadual, através da unificação dos recursos na Conta Única do Governo do Estado (CUTE); • Permitir que a contabilidade seja fonte segura e tempestiva de informações gerenciais destinadas a todos os níveis da Administração Pública Estadual; 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 95 Objetivos do Siafe-Rio ▪ Padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à gestão dos recursos públicos; ▪ Integrar e compatibilizar as informações no âmbito do Governo do Estado do RJ; ▪ Permitir o acompanhamento e a avaliação do uso dos recursos públicos; e ▪ Proporcionar a transparência dos gastos do Governo do Estado do Rio de Janeiro. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 96 Prof. Nylvandir LIBERATO Siafe-Rio Gestão Financeira Execução Financeira 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 97 Aspectos da Gestão Financeira do Estado do Rio Aperfeiçoamento da Gestão Pública Estadual A implantação do SIAFE-RIO se apresenta como uma janela de oportunidade para o aperfeiçoamento dos instrumentos de gestão orçamentária, financeira e fiscal do Estado, especialmente nos seguintes aspectos de Gestão Pública Estadual: ▪ Guia de Recolhimento do Estado (GRE) ▪ Fortalecimento da Conta Única do Tesouro Estadual (CUTE) ▪ Aprimoramento da Conciliação Bancária 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 98 Lógica de Organiziação das Contas 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 99 Prof. Nylvandir LIBERATO GRE seguirá o padrão abaixo: GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Secretaria de Estado de Fazenda Subsecretaria de Finanças GRE – GUIA DE RECOLHIMENTO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (09) VENCIMENTO (01) NOME DO CONTRIBUINTE/RECOLHEDOR: (10) CNPJ/CPF DO CONTRIBUINTE (02) NOME DA UNIDADE FAVORECIDA: (11) VALOR PRINCIPAL (03) COMPETÊNCIA: (04) UNIDADE ARRECADADORA (12) (-) DESCONTO/ABATIMENTO (06) CÓDIGO DO RECOLHIMENTO: (07) NÚMERO DE REFERÊNCIA: (13) (-) OUTRAS DEDUÇÕES (08) INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES NÃO RECEBER APÓS DD/MM/AAAA. [RESERVADO PARA MENSAGEM INSTITUCIONAL DA SEFAZ] (14) (+) MORA/MULTA (15) (+) JUROS/ENCARGOS (16) (+) OUTROS ACRÉSCIMOS (17) VALOR TOTAL (18) AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA Via Contribuinte 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 100 Guia de Recolhimento do Estado doRio de Janeiro A GRE é utilizada no âmbito do Estado do Rio de Janeiro para o recolhimento de: 1) Receitas: Taxas estaduais, contribuições previdenciárias, multas, inscrições de concursos. 2) Estorno de despesa: Devolução de diárias não utilizadas e quaisquer outras devoluções de recursos que ensejem o ajuste da despesa no exercício. 3) Depósitos de diversas origens (DDO): Recebimento de depósito em caução em dinheiro e outros depósitos sob guarda de entidades públicas integrantes do governo do estado. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 101 Prof. Nylvandir LIBERATO DARJ/GRNE DACPREV GRE Receitas Administradas Receitas Previdenciárias Demais ingressos 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 102 Aspectos da Gestão Financeira do Estado do Rio Fortalecimento da CUTE A CUTE/RJ consolida os recursos financeiros do governo do Estado do Rio de Janeiro, com fundamento no princípio de caixa único, que por sua vez se fundamenta na fungibilidade dos recursos, independentemente de seu uso final. O regime de CUTE consiste na manutenção de uma só conta, ou um mínimo de contas bancárias oficiais do Tesouro Estadual no Banco Autorizado, administrada(s) e operada(s) exclusivamente pela tesouraria, de tal forma que se caracteriza pela unidade do administrador, mais do que das contas. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 103 Fortalecimento da CUTE 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 104 CUTE UG Alfa 1.1.1.1.2.01.02 UG Tesouro 1.1.1.1.1.02.02 Modelo Contábil Tradicional de Conta Única UG Beta 1.1.1.1.2.01.02 BancoSiafe-Rio Conciliação • Receita que têm origem no esforço próprio de órgãos e entidades da Administração Pública nas atividades de fornecimento de bens ou serviços facultativos e na exploração econômica do patrimônio próprio, remunerados por preço público, bem como produto da aplicação financeira desses recursos. Receita Própria Aspectos da Gestão Financeira do Estado do Rio • Receita arrecadada com finalidade específica previamente determinada. Normalmente tem sua destinação vinculada a um órgão ou a um programa governamental, com base em disposição constitucional ou legal. Exemplos: Contribuições Sociais para o Financiamento da Seguridade Social; Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira – CPMF, para custeio da saúde pública. Receita Vinculada Aspectos da Gestão Financeira do Estado do Rio Fonte de Recursos •Recursos do Tesouro1 •Recursos Diretamente Arrecadados2 Prof. Nylvandir LIBERATO Siafe-Rio Gestão Financeira Execução Financeira Aspectos da Gestão Financeira do Estado do Rio Prof. Nylvandir LIBERATO Execução Execução Financeira PD Orçamentária Aspectos da Gestão Financeira do Estado do Rio Prof. Nylvandir LIBERATOFases do Orçamento 1ª Elaboração: Nesta fase, são realizados estudos preliminares em que são estabelecidas as metas e as prioridades, a definição de obras, de programas e de estimativa de receitas, incluindo-se ainda nesta fase, as discussões com a população (orçamento participativo). 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 110 Prof. Nylvandir LIBERATOFases do Orçamento 1ª Elaboração: Os Poderes Legislativo e Judiciário, o Ministério Público e o Tribunal de Contas, elaboram suas propostas parciais em relação às suas despesas, as quais deverão ser encaminhadas ao Poder Executivo, a quem compete constitucionalmente o envio da proposta consolidada ao Poder Legislativo. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 111 Prof. Nylvandir LIBERATOFases do Orçamento Apreciação e votação (1ª Elaboração): Compete ao Poder Legislativo a apreciação e votação do projeto de lei, podendo emendá-las, segundo certo critérios e, em situações extremas, rejeitá-las. • Mesmo depois de iniciada a execução do orçamento, poderá ser solicitada abertura de créditos adicionais, mediante projeto de lei. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 112 Prof. Nylvandir LIBERATOFases do Orçamento 2ª Execução: Encerrado o processo legislativo com a publicação da lei orçamentária, o Poder Executivo terá até 30 dias para estabelecer através de Decreto, a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. Nessa fase são efetivadas a arrecadação da receita pública e o processamento da despesa pública. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 113 Prof. Nylvandir LIBERATOFases do Orçamento 3ª Controle: Durante e após a execução orçamentária, o congresso e o senado, fiscalizam a acompanham os gastos com base no SIAFE e em consultas direto aos ministérios. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 114 Prof. Nylvandir LIBERATOCICLO RESTRITO ORÇAMENTÁRIO 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 115 Prof. Nylvandir LIBERATO CICLO ORÇAMENTÁRIO ESTENDIDO 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 116 Prof. Nylvandir LIBERATOEXERCÍCIOS Executar em aula os exercícios de 10, 11, 29, 30 e 31 da apostila. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 117 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 118 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 119 Prof. Nylvandir LIBERATOGABARITO COMENTADO: QUESTÃO 1 Resposta letra a), porque se aplicam os princípios de: O Princípio do Planejamento enfatiza a ação planejada e transparente De acordo com as regras da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Estado brasileiro deve pautar sua gestão fiscal pelo equilíbrio entre receitas e despesas, ou seja, não se busca mais o equilíbrio orçamentário formal, mas sim o equilíbrio das finanças públicas. a ação planejada e transparente Princípio do Equilíbrio deve considerar: o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas (art. 4º, § 1º, LRF); o equilíbrio das contas públicas e inscrição em Restos a Pagar(art. 42, LRF). 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 120 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 121 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 122 Prof. Nylvandir LIBERATOGABARITO COMENTADO: QUESTÃO 2 Resposta letra c), porque a ABRANGÊNCIA DA LRF descreve: Os três entes políticos (ou três esferas de governo): União, Estados/Distrito Federal e Municípios; Os três Poderes da União (Executivo, Legislativo e Judiciário); Tribunais de Contas (por exemplo, Tribunal de Contas da União, Tribunais de Contas Estaduais e Tribunais de Contas Municipais, quando houver); Órgãos da Administração Pública direta e indireta, incluindo: Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas, Agências Executivas (por exemplo, Inmetro), agências reguladoras (por exemplo, Anvisa e Anatel), Fundos, Sociedades de Economia Mista, e Empresas Estatais Dependentes. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 123 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 124 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 125 Prof. Nylvandir LIBERATOGABARITO COMENTADO: QUESTÃO 3 Resposta letra a), porque a LC 101 se refere a LRF que determina: O equilíbrio fiscal (ou equilíbrio das contas públicas) está diretamente ligado a uma série de variáveis, tais como: o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas (art. 4º,§1º, LRF). Dentre as variáveis se pressupõe que devem ser preservadas demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas. E destaque-se que as demais alternativas são totalmente discrepantes ao enunciado e aos preceitos da LRF. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 126 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 127 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 128 Prof. Nylvandir LIBERATOGABARITO COMENTADO: QUESTÃO 4 Resposta letra b), porque: O Orçamento Público é formado por metas, diretrizes, limites e objetivos que sãorepresentados pelas leis orçamentárias do PPA, LDO e pela LOA, conforme discutido e praticado pelo Executivo e Legislativo. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 129 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 130 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 131 Prof. Nylvandir LIBERATOGABARITO COMENTADO: QUESTÃO 5 Resposta letra b), porque: Conforme determinado para a Execução e Metas dentro da LRF, após a publicação do orçamento, é preciso estabelecer a programação financeira e o cronograma mensal de desembolso. Isso deve ser feito em até 30 dias dessa publicação; . 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 132 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 133 10. (FGV-IBGE-2016) Considere o diagrama apresentado a seguir, que se refere às principais etapas do Ciclo Orçamentário: No ciclo orçamentário, a competência para a aprovação da proposta orçamentária é: Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 134 10. (FGV-IBGE-2016) (CONTINUAÇÃO) a) delegada ao Poder Legislativo; b) compartilhada entre os poderes; c) exclusiva do Poder Executivo; d) exclusiva do Poder Legislativo; e) reservada ao chefe do Poder Executivo. Prof. Nylvandir LIBERATOGABARITO COMENTADO: QUESTÃO 10 Resposta letra d), porque: A prerrogativa de aprovar ou não, com ou sem emendas parlamentares, é exclusivamente do poder Legislativo, de acordo com a Constituição Federal de 1988. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 135 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 136 11. (FGV-IBGE-2016) No ciclo orçamentário, a etapa de avaliação e controle do orçamento: a) cabe exclusivamente ao Poder Legislativo; b) compete aos tribunais de contas; c) ocorre sempre após o encerramento do exercício financeiro; d) ocorre concomitantemente à execução do orçamento; e) ocorre apenas no âmbito de cada Poder. Prof. Nylvandir LIBERATOGABARITO COMENTADO: QUESTÃO 11 Resposta letra d), porque: O poder Legislativo tem o poder de aprovar ou não, mas o poder Executivo tem a missão de controlar a execução, juntamente com o Legislativo. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 137 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 138 14. (FCC-SEFAZ/PI-2015) Ao estudar o orçamento anual do Estado do Piauí, um Analista do Tesouro Estadual verificou que foram selecionados os objetivos a serem alcançados, bem como determinadas as ações para o alcance de tais fins. Tais aspectos evidenciam o atendimento ao princípio orçamentário da: a) clareza. b) exclusividade. c) universalidade. d) legalidade. e) programação. Prof. Nylvandir LIBERATOGABARITO COMENTADO: QUESTÃO 14 Resposta letra e), porque: Estabelece que todos os projetos de gastos devam estar programados na Lei Orçamentária Anual (LOA). Por exemplo, a programação financeira pública é fundamentalmente estabelecida por meio de decreto que deve ser editado após a publicação dos orçamentos e que deve conter o cronograma de execução mensal de desembolso (artigo 1º, parágrafo 1º e artigo 8º da LRF). 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 139 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 140 15. (FCC-CNMP-2015) A Lei Orçamentária Anual − LOA do exercício de 2015 de um determinado ente federativo contém dotações orçamentárias suficientes para suportar 24 meses de despesas com pessoal e encargos. Este procedimento: a) contraria o princípio orçamentário da unidade. b) não atende o princípio orçamentário da universalidade. c) não atende o princípio orçamentário da competência. d) contraria o princípio orçamentário da anualidade. e) está em consonância com o princípio orçamentário da oportunidade. Prof. Nylvandir LIBERATOGABARITO COMENTADO: QUESTÃO 15 Resposta letra d), porque: Previsto no artigo 34 da Lei 4.320/1964, esse princípio (Anualidade) informa que o orçamento deve ter vigência limitada no tempo, estabelecendo que o exercício financeiro coincida com o ano civil. De maneira específica, o princípio da anualidade informa que as receitas e despesas serão estabelecidas para o período de um ano. Por esta razão, nenhum governo pode propor um novo tributo, para vigorar em um mesmo ano calendário. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 141 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 142 16. (FGV-TJ/SC-2015) A prática de subestimar a previsão de receitas ou ainda de não incluir receitas que se espera arrecadar na proposta orçamentária, com vistas a obter maior flexibilidade na alocação de recursos durante a execução orçamentária, está em desacordo com o princípio do (a): a) anualidade; b) legalidade; c) orçamento bruto; d) unidade; e) universalidade. Prof. Nylvandir LIBERATOGABARITO COMENTADO: QUESTÃO 16 Resposta letra e), porque: Esse princípio (Universalidade) diz que todas as receitas e todas as despesas devem estar incluídas no orçamento. Previsto nos artigos 2º e 6º da Lei. 4.320/1964, o princípio da universalidade está claramente incorporado à legislação orçamentária brasileira. Esse princípio possibilita ao Poder Legislativo conhecer, a priori, todas as receitas e despesas do governo, dar prévia autorização para a respectiva arrecadação e realização, bem como impedir o Poder Executivo de realizar qualquer operação de receitas e despesas sem prévia autorização parlamentar. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 143 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 144 17. (FCC-TCE/CE-2015) Considere que, hipoteticamente, o projeto da Lei Orçamentária Anual do Estado do Ceará teve de ser alterado porque não previa as operações de crédito autorizadas em lei. Da forma como foi originalmente apresentado havia afronta ao princípio orçamentário da(o): a) da universalidade. b) da anualidade. c) da não vinculação. d) do orçamento bruto. e) da discriminação. Prof. Nylvandir LIBERATOGABARITO COMENTADO: QUESTÃO 17 Resposta letra a), porque: Esse princípio (Universalidade) diz que todas as receitas e todas as despesas devem estar incluídas no orçamento. Previsto nos artigos 2º e 6º da Lei. 4.320/1964, o princípio da universalidade está claramente incorporado à legislação orçamentária brasileira. Esse princípio possibilita ao Poder Legislativo conhecer, a priori, todas as receitas e despesas do governo, dar prévia autorização para a respectiva arrecadação e realização, bem como impedir o Poder Executivo de realizar qualquer operação de receitas e despesas sem prévia autorização parlamentar. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 145 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 146 21. (FCC-TRT/14R-2015) Segundo a Constituição Federal, um dos instrumentos de planejamento é o Plano Plurianual−PPA. No âmbito da União o Plano Plurianual: a) será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional e terá vigência de dois anos, iniciando-se no primeiro e terceiro ano de mandato do chefe do Poder Executivo. b) será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional e terá vigência de quatro anos, iniciando-se, no segundo ano de mandato do chefe do Poder Executivo. c) será apreciado, apenas, pela Câmara dos Deputados, com vigência de quatro anos, iniciando--se, no segundo ano de mandato do chefe do Poder Executivo. d) o encaminhamento do projeto de lei do PPA ao Legislativo é de iniciativa exclusiva do Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, com vigência de quatro anos. e) terá vigência de quatro anos, iniciando-se no primeiro ano do mandato do chefe do Poder Executivo. Prof. Nylvandir LIBERATOGABARITO COMENTADO: QUESTÃO 21 Resposta letra b), porque: De acordo com o cronograma de desenvolvimento do PlanoPlurianual, o executivo deverá apresentar para o Legislativo (as duas casas) que irão aprovar ou não, com ou sem emendas para que seja iniciado no ano seguinte, respeitando os princípios constitucionais. Vale lembrar que o artigo 167, determina que nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no PPA ou sem lei que autorize a sua inclusão, sob pena de crime de responsabilidade, conforme definidos na Lei 10.028, de 19 de outubro de 2000, conhecida como Lei de Crimes contra as Finanças Públicas. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 147 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 148 22. (FCC-PREFEITURA/TERESINA-2016) O planejamento no setor público requer processo adequado para que se alcance sua efetividade. Um instrumento valioso para isso é caracterizado pelo Plano Plurianual, que: a) cria as receitas necessárias para as despesas de capital a serem consideradas na Lei Orçamentária Anual. b) estabelece as diretrizes de forma totalizante para o país, deixando a regionalização para a Lei de Diretrizes Orçamentárias. c) se limita ao planejamento de curto prazo para o governo federal. d) também deve considerar os programas de duração continuada. e) estabelece diretrizes e objetivos da administração pública, sendo as metas tratadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Prof. Nylvandir LIBERATOGABARITO COMENTADO: QUESTÃO 22 Resposta letra d), porque: De acordo com o artigo 167: “Estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.” 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 149 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 150 24. (FCC-TCE/14R-2015) De acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO, é INCORRETO afirmar: a) Compreende as metas e prioridades da Administração pública. b) Orienta a elaboração do Plano Plurianual − PPA e da Lei Orçamentária Anual − LOA. c) Dispõe sobre alterações na legislação tributária. d) Compreende as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. e) Estabelece as políticas para as agências financeiras oficiais de fomento. Prof. Nylvandir LIBERATOGABARITO COMENTADO: QUESTÃO 24 Resposta letra d), porque: A LDO servirá de elo de ligação entre o PPA e a LOA. Responsável por formular diretrizes e estabelecer metas para a elaboração do orçamento 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 151 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 152 25. (FCC-ALMS-2016) O Presidente da Assembleia Legislativa de determinado Estado autorizou a contratação de empresa para fornecimento de vale refeição aos servidores públicos da Assembleia Legislativa, no valor mensal de R$ 90.000,00, pelo prazo de 12 meses (01/05/2015 a 30/04/2016). Do total da despesa empenhada para o exercício de 2015, foi inscrito em restos a pagar o valor de R$ 90.000,00. Nestas condições, o valor da despesa paga no exercício de 2015 foi, em reais, a) 720.000,00. b) 990.000,00. c) 450.000,00. d) 630.000,00. e) 360.000,00. Prof. Nylvandir LIBERATOGABARITO COMENTADO: QUESTÃO 25 Resposta letra d), porque: Observando o princípio da Anualidade, os pagamentos somente para o ano de 2015 seriam de R$ 720.000,00 (8 meses x 90.000). Se apenas R$ 90.000,00 foram pagos, foram registrados em Restos a Pagar, a diferença: 720.000 – 90.000 = 630.000,00. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 153 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 154 26. (FCC-PREFEITURA/TERESINA-2016) O Prefeito do município de Coqueiros dos Mendes autorizou, no mês de julho de 2016, a contratação de empresa para a execução de serviços de conservação e manutenção do Hospital Público Municipal, pelo valor estimado de R$ 98.500,00 e a alienação de dois imóveis, pelo valor estimado de R$ 650.000,00. Considerando-se a classificação orçamentária, segundo a Lei Federal nº 4.320/1964, são classificadas, respectivamente, no grupo de natureza de despesa e na categoria econômica de receita: a) outras despesas correntes e receita patrimonial. b) investimento e receita de capital. c) despesa de capital e receita de capital. d) outras despesas correntes e receita de capital. e) despesa de custeio e receita patrimonial. Prof. Nylvandir LIBERATOGABARITO COMENTADO: QUESTÃO 26 Resposta letra d), porque: As classificações de ordem econômica para Receitas e Despesas, são: Correntes, quando se tratarem de receitas ou despesas relacionadas a atividade regular do ente (alugueis, salários, manutenção etc); De Capital, quando, entre outras aplicações, se referirem ao aumento ou diminuição de bens do ente federativo. (compra venda de imóveis, entre outros) 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 155 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 156 27. (FCC-TRT/4R-2015) Constituem exemplos de despesa e receita extraorçamentária, respectivamente: a) pagamento do serviço da dívida pública e rendimentos das disponibilidades de caixa do Tesouro. b) pagamento de precatórios e superávit financeiro de exercício anteriores. c) execução de restos a pagar não processados e excesso de arrecadação. d) inversões financeiras e receitas proveniente da alienação de ativos. e) restituição de cauções e produto de operação de crédito por antecipação de receita orçamentária. Prof. Nylvandir LIBERATOGABARITO COMENTADO: QUESTÃO 27 Resposta letra e), porque: As Receitas e Despesas Extraorçamentárias, são aquelas que não possuem previsão no Orçamento. Desta forma, analisando as opções, é possível interpretar que: A restituição de cauções, é uma DEVOLUÇÃO de recursos em garantia, se ocorrer será porque a transação deixou de existir (fora do Orçamento). O “produto de operação de crédito” é uma RECEITA FINANCEIRA, sendo “por antecipação de receitaorçamentária”,é porque não se encontra no Orçamento em curso. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 157 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 158 28. (CESPES-TCE/PR-2016) Na estrutura da programação orçamentária da despesa, o bloco que identifica a unidade orçamentária é a classificação: a) institucional. b) funcional. c) subfuncional. d) programática. e) por esfera. Prof. Nylvandir LIBERATOGABARITO COMENTADO: QUESTÃO 28 Resposta letra a), porque: Na Estrutura de Programação Orçamentária pelo aspecto Qualitativo, as Unidades Orçamentárias se enquadram em Classificações Institucionais. Então, teremos gastos de entidades como a Instituição Oswaldo Cruz por exemplo, neste item. (vide quadro anterior em “Despesas”) 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 159 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 160 29.(ESAF-MPOG-2015) A classificação funcional da despesa procura responder basicamente à seguinte indagação: a) de que forma os recursos públicos serão aplicados. b) em que área territorial serão aplicados os recursos. c) qual a amplitude da ação governamental que será realizada. d) em que áreas de despesa a ação governamental será realizada. e) em que instituição ou ministério serão alocados os recursos. Prof. Nylvandir LIBERATOGABARITO COMENTADO: QUESTÃO 29 Resposta letra d), porque: A questão básica é: “Em que áreas da despesa, a ação governamental será realizada? 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 161 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 162 30. (FCC-SEFAZ-PI-2015) O orçamento é uma das principais peças de planejamento de políticas públicas. A sequência das etapas para a elaboração e execução do orçamento é denominada a) ciclo orçamentário. b) desenvolvimento orçamentário. c) orçamentoprograma. d) técnica orçamentária. e) contabilidade orçamentária. Prof. Nylvandir LIBERATOGABARITO COMENTADO: QUESTÃO 30 Resposta letra a), porque: O tratamento técnico que se refere a todas a análise e estudo de todas as fases do Orçamento Público é Ciclo Orçamentário. 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 163 Prof. Nylvandir LIBERATO QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 164 31.(FCC-SEFAZ/PI-2015) As despesas públicas podem ser classificadas como correntes, quando não contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem, e como de capital, quando são realizadas pelas instituições públicas para a criação/aquisição de bens de capital. Essa classificação é denominada a) categorias econômicas. b) categorias de despesa. c) elementos de despesa. d) grupos de despesa. e) grupos econômicos. Prof. Nylvandir LIBERATOGABARITO COMENTADO: QUESTÃO 31 Resposta letra a), porque: De acordo com o regramento constitucional de classificação das Despesas, o aspecto econômico explica a sua finalidade de gasto, se para custear gastos operacionais (Correntes) ou para formação patrimonial (de Capital). 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 165 Prof. Nylvandir LIBERATO FIM Boa sorte! Contatos: E-mail: liberato.finan@gmail.com www.empresariandocomliberato.com.br You Tube: Empresariando com Liberato 08/2020Edital PM - BOL 138-Jul 2020 166
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