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MEDICINA VETERINÁRIA A semiologia é a parte da medicina que estuda os métodos de exame clínico, pesquisa os sintomas e os interpreta, reunindo os elementos necessários e presumir a evolução da enfermidade. Semiotécnica – parte da semiologia que usa de todos os recursos disponíveis. Ela é dividida em: física (qualquer método utilizado que determina alterações anatômicas por meios físicos), funcional (determina as alterações funcionais por meio de registros gráficos - eletrocardiograma) e experimental (promove alterações orgânicas para comprovar o diagnóstico – diagnóstico terapêutico). Clínica propedêutica – reúne todas as informações recebidas no exame e interpreta esses dados. Semiogênese – explica a origem dos sintomas. Um sintoma é uma sensação subjetiva anormal sentida pelo paciente e não visualizada pelo examinador: dor, náuseas, dormência. O sinal é um dado objetivo que pode ser notado pelo examinados. Na veterinária é todo fenômeno anormal, orgânico ou funcional pelo qual as doenças se revelam no animal. O sintoma é um indício de doença, sendo o sinal o raciocínio feito após a observação de um determinado sintoma. Os sintomas podem ser locais (quando estão relacionados a uma determina área do corpo. Manifestações patológicas circunscritas e em estreita relação com o órgão envolvido), gerais (manifestações patológicas resultantes do comprometimento orgânico como um todo, ou por envolvimento de um órgão u de um determinado sistema) e principais (fornecem subsídios sobre o provável sistema orgânico envolvido são os principais sintomas vistos em determinada doença). Os mecanismos de produção de sintomas podem ser: anatômicos (quando causam alteração específica em determinado órgão, como esplenomegalia, hepatomegalia), funcionais (quando o animal tem algum distúrbio quanto a função de uma estrutura, como a claudicação) e reflexos (lesão em nervos que provocam sintomatologia como a sudorese e bradicardia). A síndrome é um conjunto de sintomas que revelam determinada alteração no organismo e geralmente é produzida por causas diferentes e que ocorre em várias enfermidades, como a febre e icterícia. O diagnóstico pode ser dividido em diagnóstico clínico (prevê tanto o exame físico como o laboratorial e é a conclusão do exame de um paciente), terapêutico (quando há necessidade de utilizar medicamento para confirmar uma hipótese diagnóstica. Ocorre quando há uma resposta medicamentosa favorável), anatômico (especifica a sede/local e o tipo de lesão), histopatológico (uso de recursos microscópicos para estudar fragmentos de tecidos obtidos de biopsias ou pós necropsias), funcional (é o diagnóstico para avaliação da função de determinado órgãos/tecido. Utilizado principalmente em nefropatias), etiológico (indica imediatamente o patógeno da doença -etiologia-. Ex: raiva, CAE – artrite encefalite caprina e botulismo), MEDICINA VETERINÁRIA diagnóstico anatomopatológico (utiliza das alterações anatômicas observadas nas necropsias e a partir dessas alterações é possível identificar doenças), diagnóstico presuntivo (é a suspeita clínica, constatar alterações importantes, mas ainda há necessidade de outras técnicas para fechar o diagnóstico geralmente utiliza-se histopatológico). O estabelecimento do diagnóstico é baseado na anamnese organizada + exame físico meticuloso. O resultado são as hipóteses diagnósticas. Principais causas de erro diagnóstico são anamnese incompleta ou preenchida erroneamente, exame físico superficial ou feito as pressas, avaliação precipitada ou falsa dos achados clínicos, conhecimento ou domínio insuficiente dos métodos dos exames físicos disponíveis e tratar o paciente antes mesmo de se estabelecer o diagnóstico. Fazer um diagnóstico é fazer julgamento, portanto: não devemos ser muito sagazes, não ter pressa, não ter predileções, não diagnosticar raridades, mas pensar nas hipóteses mais simples, não ter prevenções, não ser muito seguro de si e não hesitar em rever o diagnóstico, de tempo em tempo, nos casos crônicos. O diagnostico pode ser obtido 50% na anamnese, 35% no exame físico e 15% com exames complementares. O prognóstico faz parte da avaliação semiológica, assim ao examinar o paciente é necessário prever a perspectiva de salvar a vida do animal, recuperar a saúde ou de curar e de manter a capacidade funcional do órgão acometido. É tipo como favorável ou desfavorável, além de duvidoso, reservado ou incerto e em relação as perspectivas ele pode mudar. Existem 2 esquemas de contenção: química (utilizada em situações quando realmente há necessidade de conter o animal para fazer um exame específico, como examinar o casco de um bovino) e contenção física (utilizada na maioria das situações). O sedativo mais utilizado em ruminantes é a xilazina, mas dependendo da dose, ela pode provocar o decúbito no animal, podendo ser algo desejado ou indesejado. A mordaça é uma das primeiras contenções físicas utilizadas. Os nós muitos utilizados para contenção física. Pode ser confeccionado um colar elisabetano em cavalos. Da derrubada do animal, é preciso escolher um local macio e onde seja possível amarrar o paciente.
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