Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PROFESSOR: MÁRCIO A. B. MOREIRA – UAM ALUNA: THAÍS RIBEIRO MOLINA – 2019 HEMOSTASIA O sistema hemostático é responsável pelo processo de coagulação, sendo a hemostasia um complexo mecanismo desencadeado pelo organismo para coibir a hemorragia. Os testes para a análise da hemostasia são subutilizados, e deveriam ser utilizados sempre em qualquer pré- cirúrgico. O sistema hemostático faz o coágulo para impedir extravasamento de sangue e depois quebra o mesmo para impedir obstruções. Se o sistema hemostático não funcionar corretamente, nas duas primeiras etapas ocorrerá sangramento, e se a última etapa não funcionar vai ocorrer formações de trombos. AS TRÊS FASES DA HEMOSTASIA A fisiologia da hemostasia é dividida em três fases, sendo elas: Hemostasia Primária, Hemostasia Secundária e Hemostasia Terciária, e as fases primária e secundária ocorres simultaneamente, sob um mesmo estímulo. Para que o sistema hemostático seja ativado é necessário que ocorra uma agressão, uma injúria no vaso, para ocorrer o extravasamento de sangue. Quando há uma lesão endotelial vascular o sistema todo é ativado. 1. HEMOSTASIA PRIMÁRIA Primeira resposta fisiológica para estancar o extravasamento. O objetivo da hemostasia primária é formar o tampão plaquetário. Após um ferimento se para de sangrar devido a formação do tampão plaquetário. Com o rompimento do vaso devido a uma lesão a primeira reação fisiológica que ocorre é a vasoconstrição para diminuir o extravasamento, quando há um rompimento das células endoteliais se tem a exposição do colágeno que está no subcutâneo, essa exposição estimula a liberação de várias enzimas vasoativas como as catecolaminas, adrenalinas e as serotoninas, essas enzimas vão recrutar as plaquetas circulantes, que possuem tropismo pelo colágeno se aderindo a ele, mudando a sua forma e atraindo outras plaquetas para agregar uma plaqueta à outra. Prostaglandina e tromboxano fazem com que as plaquetas façam adesão ao colágeno. Para a plaqueta se aderir ao colágeno e se aderir uma a outra, se precisa de uma substância que é o fator de Von Willebrand – proteína sintetizada por megacariócitos, que são os precursores das plaquetas na medula; esse fator vem até o local de lesão e favorece a ligação da plaqueta ao colágeno e também favorece a agregação plaquetária. Quando se tem alteração da hemostasia primaria não se consegue formar o tampão plaquetário por ausência de algum dos fatores que agem nessa hemostasia, tendo a manifestação clínica de sangramento, sendo um sangramento mais discreto, visualizado na forma de epistaxe, hematúria, melena, petéquias, equimoses – sendo um pouco mais que a petéquia, e pode-se ter sangramentos prolongados quando se estimula uma lesão – como perda de dente e que não para de sangrar, sendo sangramentos em pequenas extensões. Exames Específicos Alteração no fator de Von Willebrand – plaquetas normais, porém com alteração nesse fator; ou alteração plaquetária – quando não se tem um número adequado de plaquetas para formar o tampão. O primeiro teste que se faz é o tempo de sangramento, fazendo um corte da mucosa labial pois ele tem uma extensão padronizada, de 5mm de largura por 1mm de profundidade, que é realizado com um aparelho, sendo o ideal parar de sair sangue em até 5 minutos, esse tempo de sangramento vai avaliar a formação do tampão plaquetário, avaliando toda a hemostasia primária pelo tempo de sangramento – avaliação plaquetária e do fator de Von Willebrand. Pode-se dosar a plaqueta – avaliação plaquetária quantitativa e dosar o fator de PROFESSOR: MÁRCIO A. B. MOREIRA – UAM ALUNA: THAÍS RIBEIRO MOLINA – 2019 Von Willebrand, não sendo dosado aqui no Brasil, já que não se tem tanta demanda. A causa mais comum de sangramento por alguma alteração de hemostasia primária é devido a hemoparasitoses como a erliquia. 2. HEMOSTASIA SECUNDÁRIA Formação do coágulo de fibrina. Após a formação do tampão plaquetário ele pode se soltar, precisando fazer com que se estabilize esse tampão – que não é estável devido à pressão hidrostática que o sangue vai exercer nesse tampão, sendo a fase dois da hemostasia fundamental para estabilizar esse tampão com a fibrina para o mesmo não se desfazer, logo, o objetivo dessa fase é transformar o fibrinogênio em fibrina para estabilizar esse tampão plaquetário. Para a formação da fibrina é necessário o fibrinogênio, que é uma proteína que atua na cascata de coagulação, então para se ter o coágulo de fibrina é necessário ativar toda a cascata de coagulação. Essa malha de fibrina estabiliza o tampão plaquetário, o fibrinogênio é transformado em fibrina através dos fatores de coagulação, que possuem duas vias, caindo em uma via comum para transformar o fibrinogênio em fibrina, estabilizando o tampão plaquetário. Se o animal tem um problema na hemostasia plaquetária ele possui um problema na cascata de coagulação, sendo um sangramento profuso, em grandes extensões, como hemotórax, hemopericárdio, hematoma e hemoperitônio. Se um paciente é hemofílico ele não produz um fator específico e com isso a cascata não será completa, não produzindo a fibrina, tendo então que realizar a transfusão do fator que não é produzido. Cascata da Coagulação o Via Intrínseca: Os fatores da via intrínseca não são 12, são 11 e 98 – fatores XII, XI, IX e VIII. o Via Extrínseca: Fator VII. o Via Comum: Fator X sendo o mais comum. Testes para Monitorar a Cascata o TC – Tempo de Coagulação: Se dosa o tempo de coagulação, que demora de 3 a 13 minutos para coagular em parâmetros de normalidade. o TCA – Tempo de Coagulação Ativada: Se utiliza um kit. o TTPA – Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada: Avalia a via intrínseca e a via comum também. o TP – Tempo de Protrombina: Avalia a via extrínseca, avaliando a via comum também. Também se pode realizar as dosagens de fatores específicos (VII, VIII, IX, X, fibrinogênio, entre outros). Sendo raro pedir as dosagens específicas. 3. HEMOSTASIA TERCIÁRIA – FIBRINÓLISE Degradação da fibrina mediada pela plasmina. Após uns 3 dias de ocorrer a cicatrização, o coágulo de fibrina irá se soltar e cair na circulação, podendo causar trombo e embolias, para que isso não ocorra o organismo tem um processo fisiológico que faz com que ocorra o processo de fibrinólise para quebrar esse coágulo de fibrina. Para quebrar esse coagula é necessário se ter a plasmina, para se ter essa plasmina é necessário que se tenha a conversão do plasminogênio – ele não quebra o coágulo, em plasmina. Duas enzimas fazem a conversão do plasminogênio em plasmina, sendo o ativador plasminogênio tecidual e o ativado do plasminogênio uroquinase. O plasminogênio é ativado, estando dentro do tampão plaquetário, a alfa 2 vai ativar o plasminogênio em plasmina, que vai atuar na fibrina, degradando-a em vários fragmentos e formando o PDF – produto de degradação da fibrina, que são as micropartículas da fibrina degenerada e que se pode dosar no laboratório. A PDF avalia a degradação da fibrina, onde se estiver alta indica que está tudo certo quando se tem um corte pois indica que houve a formação e a estabilização do tampão plaquetário. PROFESSOR: MÁRCIO A. B. MOREIRA – UAM ALUNA: THAÍS RIBEIRO MOLINA – 2019 Não é necessário se ter alteração em todas as fases da hemostasia, pois uma é independente da outra. Testes Laboratoriais Para se examinar a hemostasia terciária pode-se utilizar a dosagem dos fatores de degradação da fibrina (PDF’s) e a dosagem de fibrinogênio, pois este não está mais sendo consumido para formar fibrina, já que a fibrina está sendo degradada, logo o fibrinogênio deve estar alto. Assim se identifica qual fase da hemostasia está com alteração. DISTÚRBIOS HEREDITÁRIOS DA COAGULAÇÃO As doenças adquiridas são mais comuns do que as doenças hereditárias – que se manifestam normalmenteem animais jovens. 1. HEMOFILIA Mais comum em humanos do que em animais, não sabendo se é raro ou se é pouco diagnosticado porque não utilizamos esses exames na veterinária. Hemofilia A Deficiência do fator VIII – fator de coagulação, hemostasia secundária; que está da via intrínseca, sendo o TPPA o exame que avalia. Quando se tem deficiência de um fator se tem menos fator de coagulação, logo o tempo de coagulação está prolongado, demorando muito mais para coagular o sangue, pois se tem pouco fator daquela linhagem. o TTPA: Prolongado o TP: Normal pois o fator VII está normal. o Tempo de Sangramento: Normal. o Contagem de Plaquetas: Normal. Geralmente acometem cães jovens, machos, pastor, labrador e setter. Hemofilia B Deficiência do fator IX, não dando para diferenciar da hemofilia A pois é a mesma via que está alterada – via intrínseca. Precisa realizar outro exame para diferenciar os fatores. o TTPA: Prolongado o TP: Normal. o Tempo de Sangramento: Normal o Contagem de Plaquetas: Normal Geralmente as raças que possuem predisposição genética são Cocker, sheepdog, são bernardo, cães jovens e machos. Hemofilia com Deficiência de Outros Fatores São muito raras, entre essas a doença de Von Willebrand é a mais comum. o Doença de Von Willebrand Coagulopatia mais comum em cães. Acomete tanto machos como as fêmeas, sendo principalmente uma doença de doberman, rottweiler, schnauzer, entre outras. Plaqueta normal e o animal sangra com estímulo, analisa se tem algum parente com essas mesmas características, com dificuldade de parar o sangramento, o que confirma é a dosagem do fator de Von Willebrand, porém como nem sempre dá tempo de esperar o diagnóstico definitivo se trata o animal enquanto se espera o resultado dos exames. Histórico familiar, se tem sangramento espontâneo, em troca de dentição, hormonal (estro ou hipotireoidismo), traumas (cirurgias). A ausência total do fator é incompatível com a vida, tendo deficiência de 10, 20, 30%... Teste Laboratoriais: ➢ Contagem de Plaquetas: Normal ➢ TP e TTPA: Normais. ➢ Tempo de Sangramento Mucosa Oral: Aumentado. ➢ Dosagem Sérica do Fator de Von Willebrand: Deficiência parcial ou total, sendo o exame que se confirma o diagnóstico. Quando se tem deficiência parcial ele sangra mediante estímulo, PROFESSOR: MÁRCIO A. B. MOREIRA – UAM ALUNA: THAÍS RIBEIRO MOLINA – 2019 logo se o animal se machucar precisa repor o fator de Von Willebrand. ➢ DDPV – medicamento para repor o fator de Von Willebrand. DISTÚRBIOS ADQUIRIDOS DA COAGULAÇÃO 1. INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA O fígado produz 99% dos fatores de coagulação – 1% é produzido pelo endotélio vascular. A maioria dos fatores são sintetizados pelo fígado. Quando se tem um IH que está levando a um sangramento a parte da hemostasia que está alterada é a hemostasia secundária. Deficiência de Vitamina K – pois o fígado sintetiza a vitamina K, que ativa os fatores. Testes Laboratoriais Alteração do perfil hepático pode ser visualizada, como ALT, GGT, FA, AST, hipoalbuminemia, porém nem sempre se tem essas alterações, pois os hepatócitos remanescentes são células superativadas que podem sintetizar o valor normal das enzimas hepáticas. o TP e TTPA: Podem estar alterados. 2. INTOXICAÇÃO POR RODENTICIDAS Dicumarínicos interferem na ativação de vários fatores como VII, IX, X, que são dependentes da vitamina K, pois eles inibem a ação da vitamina K, não ativando esses fatores. Inibindo toda a cascata de coagulação, fazendo com que o animal tenha muito sangramento já que não ativa a fibrina, não estancando essas hemorragias. Testes Laboratoriais o TP: Prolongado. o TPPA: Prolongado. 3. CID – COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA A coagulação ocorre em grande extensão, em todo o organismo. Na CID ocorrem dois mecanismos, a hipercoagulação e o aumento da atividade fibrinolítica. Mecanismo da CID Consumo maciço de fatores de coagulações plaquetas e fibrinogênio. O gatilho da CID é alguma enfermidade que acomete grandes extensões do organismo – processo inflamatório, infeccioso; que começa a estimular e a formar coágulos, dentro dos vasos, estimulando uma hipercoagulação que começam a formar pequenos trombos, o organismo quando percebe ativa a fase terciária da hemostasia que é a fibrinólise, ficando uma guerra entre a hipercoagulação e a fibrinólise, onde a hipercoagubilidade consegue ser ainda maior do que a fibrinólise. O problema da CID é quando se forma um trombo no pulmão, no cérebro, no rim, no coração, em ramos vitais do organismo. Predisposição O que pode levar CID, a enfermidade primária, pode ser uma picada de cobra, transfusão incompatível – inflama o organismo todo causando CID; neoplasias, grandes cirurgias, entre outros, associados a sangramentos prolongados. Testes Laboratoriais Trombocitopenia – pois está consumindo muita plaqueta, as plaquetas caem drasticamente muito rápido, tempo de sangramento aumentado pois não se tem mais plaquetas já que as mesmas estão formando trombo dentro do vaso; TP e TTPA aumentados pois se tem fatores de coagulação diminuídos, e PDF’s aumentados pois se tem a formação da plasmina para tentar quebrar a fibrina formada. Esse paciente forma trombo, que é o caso mais grave, e começa a ter sangramento pois ele já não tem mais plaquetas e fatores de coagulação, precisa dar fatores de coagulação – transfusão de plasma, e heparinizar, dar fator fibrinolítico – estreptoquinina; para ajudar a plasmina a dissolver esses trombos, sendo muito difícil conseguir dar tempo de fazer tudo isso. PROFESSOR: MÁRCIO A. B. MOREIRA – UAM ALUNA: THAÍS RIBEIRO MOLINA – 2019 TESTES LABORATORIAIS 1. Contagem Total de Plaquetas – HEMOSTASIA PRIMÁRIA A contagem de plaquetas é realizada na câmara de Neubauer utilizando-se o líquido de Brecher (oxalato de amônio a 1%) como diluente ou em contadores eletrônicos de células mais modernos. Sangramento espontâneo ocorre em contagens inferiores a 50.000 plaquetas/ul. 2. Tempos de Sangramento – HEMOSTASIA PRIMÁRIA Depende da relação entre a estabilidade do tampão primário que é formado, a eficiência dos mecanismos vasculares e o estado das plaquetas. O teste não diferencia defeitos vasculares, trombocitopenias e alterações da função plaquetária (trombocitopatias). Utiliza-se uma lanceta ou lâmina de bisturi para fazer uma incisão de aproximadamente 1cm por 1mm de profundidade na mucosa oral do animal, existem aparelhos descartáveis específicos para a realização deste exame. É utilizado um papel de filtro ou gaze para enxugar a gota de sangue da incisão, sem tocá-la. O tempo entre a incisão e o estancamento da hemorragia é de no máximo 4 a 5 minutos, avaliando quanto tempo o organismo demora para formar o tampão plaquetário. Quando se tem uma sangria prolongada, pode ocorrer, quando se tem alterações nas plaquetas ou no fator de Von Willebrand, quando a contagem de plaquetas está baixa, o foco, neste caso, deve ser direcionado à elucidação da causa da trombocitopenia. Quando se tem uma sangria prolongada com contagem de plaquetas normais, pode indicar uma alteração de função plaquetária, tanto congênita como adquirida. 3. Tempo de Coagulação – HEMOSTASIA SECUNDÁRIA O tempo de coagulação é utilizado na avaliação da via intrínseca da coagulação, porém é um teste de pouca sensibilidade, este exame avalia o tempo necessário para o estabelecimento completo da coagulação sanguínea. Deve-se preencher 3 tubos de ensaio lavados com solução fisiológica para diminuir a aderência (tubos A, B e C) – contendo citrato de sódio, tubo com a tampa azul, com 1ml de sangue em cada tubo. Coloca-se os 3 tubos em banho-maria a 37ºC. A cada 30 segundos deve-se verificar primeiramente o tubo A, e depois deve-se devolvê-lo ao banho-maria, quando verificar que o sangue destetubo coagulou, começa-se a verificar o tubo B da mesma maneira, verificar se houve ou não coagulação a cada 30 segundos, até chegar ao tubo C, chegando ao tempo total para coagulação do sangue. Este teste dura por volta de 13 minutos, testa-se todos os fatores de coagulação, a via intrínseca, extrínseca e a via comum da coagulação. 4. Tempo de Protrombina – HEMOSTASIA SECUNDÁRIA O TP é um procedimento laboratorial que avalia os fatores de coagulação II, V, VII e X (via extrínseca), sendo que, destes, os fatores II, VII e X são vitamina K- dependentes. O TP pode se apresentar aumentado em algumas situações, entre elas: Deficiência de fibrinogênio; deficiência de protrombina; deficiência de um dos fatores de coagulação (II, V, VII ou X); deficiência associada de vários fatores, por insuficiência hepática, deficiência de vitamina K – alteração na absorção digestiva, antibioticoterapia prolongada. Após a coleta de sangue venoso pela veia cefálica ou jugular, o sangue é despejado em um tubo contendo citrato de sódio a 3,8% - o citrato de sódio retira o cálcio, impedindo a cascata de coagulação; este tubo é então centrifugado em no máximo 5 minutos após a coleta, por 10 minutos em velocidade média. O plasma separado é acondicionado em um tubo separado. Para a determinação do TP leva-se em consideração o tempo necessário para formar a fibrina, através de uma reação entre o plasma do paciente e tromboplastina exógena, avaliando o mecanismo de coagulação extrínseco. PROFESSOR: MÁRCIO A. B. MOREIRA – UAM ALUNA: THAÍS RIBEIRO MOLINA – 2019 5. Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada – HEMOSTASIA SECUNDÁRIA O TTPA é um procedimento laboratorial que avalia a via intrínseca (fatores VIII, IX, XI e XII) e comum (fibrinogênio, protrombina, fatores V e X) da cascata da coagulação. O TTPA é relativamente mais sensível às deficiências dos fatores VIII e IX do que às deficiências dos fatores XI e XII ou fatores da via comum, mas, na maioria das técnicas, níveis de fatores entre 15% e 30% do normal prolongam o TTPA. Após a coleta de sangue venoso pela veia cefálica ou jugular, o sangue é despejado em um tubo contendo citrato de sódio a 3,8% - o citrato de sódio retira o cálcio, impedindo a cascata de coagulação; este tubo é então centrifugado em no máximo 5 minutos após a coleta, por 10 minutos em velocidade média. O plasma separado é acondicionado em um tubo separado. Para a determinação do TTPA utiliza-se o método de formação de coágulo, este método resulta na coagulação das proteínas hemostáticas do plasma pré-aquecido a 37ºC, ao entrarem em contato com a cefalina – reagente de TTPA, que é uma proteína plaquetária capaz de iniciar o mecanismo intrínseco de coagulação, sendo necessária a reintrodução posterior de cálcio no plasma, que é um dos itens do “kit”.
Compartilhar