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Aula 4 AINES, AIES e Anti histamínicos

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ANTI-INFLAMATÓRIOS
Prof Ellen Tanus Rangel 
n Dois grupos de substâncias possuem
atividades anti-inflamatórias
1. Anti-inflamatórios não esteróides, ou não
hormonais (AINES)
2. Corticosteróides, ou corticóides, ou anti-
inflamatórios hormonais
Fosfolipídios
Ácido aracdônico
Ácido 5-hidroxiperoxi
eicosatetraenoico
5-HEPTE
5-HETE leucotrienos TxA2 PGE2, PGF2 PGI2
Fosfolipase A2
lipoxigenases
cicloxigenases
PGH2/PGG2
AINES
AIES
AIES
Farmacocinética
Absorção: rápida e completa por VO, exceto preparações
entéricas e de liberação lenta
Distribuição: ligam significativamente a albumina plasmática, as 
frações livres atuam principalmente nos tecidos inflamados e não
atravessam imediatamente a barreira hematoencefálica (BHE). 
Os mais lipossolúveis: cetoprofeno, naproxeno e ibuprofeno, 
penetram mais facilmente no SNC e estão associados com leves
alteções do humor e na função cognitive
Biotransformação: são convertidos em metabólitos inativos no 
fígado
Excreção: as formas inativas são excretadas pelos rins
Farmacodinâmica
• O principal mecanismo de ação é através da inibição 
específica da ciclooxigenase (COX1, COX 2 e COX 3? ) 
e redução da conversão do ácido aracdônico ou 
araquidônico (AA) em prostaglandinas (PG). 
COX 3? Atua no SNC?? 
Anti-inflamatórios
NÃO ESTERÓIDES (AINES)
n São grupo heterogênio de drogas (ácidos orgânicos) 
que apresentam atividade anti-inflamatória (controle 
da inflamação), analgésica (controle e prevenção da 
dor) e anti-pirética ou anti-térmica (controle da febre)
n Usadas no alívio da dor relacionada à várias 
patologias
n Diminuem o edema, a hiperemia, a febre, a dor e a 
rigidez;
n Não produzem inconsciência como os anestésicos
• Os fármacos anti-inflamatórios não-esteróides são
classificados em grupos de acordo com a substancia que
levou aos respectivos derivados:
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-
ESTERÓIDES (AINEs)
DERIVADOS DO ÁCIDO SALICÍLICO – AAS
DERIVADOS DA PIRAZOLONA - DIPIRONA
DERIVADOS DO PARA-AMINOFENOL – PARACETAMOL
DERIVADOS DO ÁCIDO CARBOXÍLICO- CETOROLACO
DERIVADOS DO ÁCIDO ACÉTICO -DICLOFENACOS
DERIVADOS DO ÁCIDO ENÓLICO – OXICANS
DERIVADOS DO ÁCIDO FENILANTRANÍLICO -PONSTAN
DERIVADOS DO ÁCIDO PROPIÔNICO – NAPROXENO
INIBIDORES SELETIVOS DA ENZIMA CICLOXIGENASE-2 -CELEBRA.
• SALICILATO DE METILA
(Calminex H) – uso externo
• AAS – ASPIRINA ou
AspirinaPrevent
Usos clínicos:
• Anti-inflamatório
• Antipirético
• Analgésico
Anti-inflamatórios - Salicilatos
•Nomes comerciais: Melhoral, Aspisin, Aspirina, Engov, Sonrisal,
Coristina
Anti-inflamatórios - Salicilatos
•Diminui a agregação plaquetária
•Previne a formação de trombos
•Podem ser usados também na
prevenção da angina de peito e do
infarto do miocárdio (doenças causadas
por trombos interrompendo a passagem
de sangue no coração)
•OBS: Aumentam o tempo de
sangramento
ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO
Ácido acetil salicílico--AAS
Anti inflamatórios - Salicilatos
n Efeitos Indesejados:
n ↑ tempo de coagulação: ação 
antiplaquetária 
n Úlceras e gastrites 
n Síndrome de Reye (rara): em crianças com quadro de 
virose deve-se evitar o uso de AAS devido ao surgimento da 
síndrome (edema cerebral, hipertensão craniana, 
insuficiência hepática, vômitos, coma,↑ mortalidade) 
n Evitar: AAS, Melhoral, Aspisin, Aspirina, Engov, Sonrisal, 
Coristina.
Anti-inflamatórios 
Para-aminofenóis
n Farmacocinética - oral, hepático, renal
n Efeito terapêutico - inibe cicloxigenase 
principalmente (COX 3) (inibe síntese de 
prostaglandinas)
n Atividade anti inflamatória + fraca, porém bom 
antipirético
n ↓ efeito de irritação gástrica; ↑hepatotoxicidade
n Nomes Comerciais: Paracetamol, Tylenol, 
Acetaminofen.
n Dose máxima diária: 4g
Hepatotoxicidade
N-acetil-p-benzoquinonaimina (metabólito 
tóxico)
Via oxidativa 
(CYP450) no 
fígado 
Metabolismo do paracetamol
Cirrose e 
insuficiência 
hepática
Anti inflamatórios
Pirazolônicos (Dipirona)
n Farmacocinética - oral, hepático (lento), renal
n Efeito Terapêutico - inibe cicloxigenase
inespecificamente (COX 1 e 2 febre COX 3 ?)
n Poderoso Anti-inflamatório e Anti-pirético
n Efeitos indesejados- gástricos, diminuição da 
pressão arterial, agranulocitose
n Nomes comerciais - Dipirona, Novalgina e Baralgin
• Dose média de 500 mg (até 4 X ao dia) 
Anti inflamatórios
Derivados Ác. Fenilprôpionico 
n Efeito terapêutico - inibe cicloxigenase (COX1 e 2)
n Efeitos colaterais - semelhante AAS
n Nomes comerciais:
n Ibuprofeno (Advil, Aflogen)
n Cetoprofeno (Profenid)
n Naproxeno (Flanax) 
Cápsula gelatinosa: 
início de ação rápido
(6X6 horas)
Anti inflamatórios
Derivados Ác. Carboxílico
n Efeito terapêutico - inibe cicloxigenase (mais 
seletivo para COX 1)
n Efeitos colaterais - os mesmo efeitos adversos 
que os anti-inflamatórios não esteroidais (AINES)
n Nomes comerciais:
Anti inflamatórios
Derivados Ác. Fenilacético
n Diclofenacos
n Farmacocinética, Efeito terapêutico e 
Efeitos colaterais, semelhantes à AAS
n Sal Potássico - Cataflan, Deltaren
n Sal Sódico - Biofenac, Voltaren
Anti inflamatórios
Oxicams
n Piroxicam (Anartrit, Inflamene)
n Meloxicam (Inicox) (Meloxil) 
n Tenoxicam (Tilatil)
n Têm maior seletividade pela COX 2
n Menor efeito de irritação gástrica (indicados para
pacientes com úlceras e gastrites)
n Mais efeitos indesejados que o diclofenaco
n Usados no tratamento das lesões
musculoesqueléticas, na dismenorréia (cólica
menstrual) e na dor do pós-operatório
Inibidores Seletivos da 
COX-2 ou Coxibes
• Propriedades antiiflamatórias e analgésicas e
antipiréticas semelhantes aos AINES tradicionais
e aspirina
Vioxx® (Rofecoxibe): Retirado do Mercado 
em 2004;
Bextra® (Valdecoxibe): Retirado em 2005;
Prexige® (Lumiracoxibe): Retirado em 2008
• NIMESULIDA (Nisulid) transiçao COX2 E MUITO POUCO COX1
• CELECOXIB (Celebra)
• ETORICOXIB (Arcoxia) 
• VALDECOXIB (Bextra)
Estes fármacos têm a ação específica sobre a enzima cicloxigenase-2 
(COX-2) sendo também conhecidos como coxibes.
Usos:
• Antiinflamatórios
• Analgésicos 
• Antipiréticos
Tratamento da atrite e 
dor musculo-
esquelética
INIBIDORES SELETIVOS DA ENZIMA 
CICLOXIGENASE-2
INIBIDORES SELETIVOS DA ENZIMA 
CICLOXIGENASE-2
• Ação seletiva sobre a cicloxigenase-2
à a incidência de efeitos de irritação
gastrintestinal é muito baixa
• Entretanto, os coxibes não são mais
eficazes como antiinflamatório e
analgésico do que os outros AINEs
convencionais, não tem ação
plaquetária, portanto, não podem
substituir a aspirina na prevenção de
doença coronariana.
• COXIBES: Mais recentes, segurança
ainda sendo investigada
Quando usar AINES
Aspectos 
Farmacodinâmicos e 
Farmacocinéticos 
dos Anti-Inflamatórios Esteroidais
(AIES)
Introdução
• O córtex adrenal secreta um grupo inteiramente diferente de 
hormônios, chamados de corticosteróides.
• Mais de 50 diferentes esteróides foram identificados na córtex 
adrenal; um número significativo de esteróides foram introduzidos 
como medicamentos pela indústria farmacêutica.
AIES
Fosfolipídios
Ácido aracdônico
Ácido 5-hidroxiperoxi
eicosatetraenoico
5-HEPTE
5-HETE leucotrienos TxA2 PGE2, PGF2 PGI2
Fosfolipase A2
lipoxigenases
cicloxigenases
PGH2/PGG2
AINES
AIES
AIES
Efeito Colateral
Sindrome de Cushing
Sinônimos: 
Hipercortisolismo; Hiperadrenocorticismo; Excesso de 
Glicocorticóides. 
O que é? 
• Conjunto de sinais e sintomas do excesso da cortisona (um dos 
hormônios produzidos pela glândula supra-renal). Esse excesso 
hormonal pode ser provocado por hormônios sintéticos (exógenos) ou 
por doenças envolvendo a glândula supra-renal e a hipófise
Como se desenvolve?
• O quadro pode ser ocasionado pelo uso continuado de cortisona ou 
seus derivados, conhecidos como antinflamatórios esteróides. Estas 
substâncias são empregadas para o tratamento de uma série de 
doenças, e provocam o síndrome de Cushing como efeito colateral.
• Além do quadro associado ao uso de cortisona, o síndrome de Cushing
pode ser provocado por doenças da glândula supra-renale da hipófise.
Efeitos Indesejáveis do uso sistêmico
Sindrome de Cushing
– Alterações do Metabolismo
• Glicídico: ↑ glicemia (↑ neoglicogênese; ↓ aproveitamento 
periférico); c/ hiperinsulinemia (resistência perifèrica à insulina)
• Lipídico: ↑ ác. graxos livres (↑ lipólise); redistribuição da gordura 
corporal; > peso (hiperorexia)
• Protéico: ↑ catabolismo e ↓ síntese (BN -); redução da massa 
muscular (miopatia) e da matriz óssea (osteoporose)
– Equilíbrio hidroeletrolítico 
• Retenção de sódio e água
• Depleção de potássio
– Diminuição da resdposta imune
EFEITOS COLATERAIS
Considerações para usar AIES
– Benefício sintomático 
– Risco de efeitos indesejáveis
–Dose
–Cronicidade
– Indicar em doenças ou manifestações definidamente 
responsivas
– Usar após tentativas com medicamentos de menor risco
– Usar as menores dose eficazes, pelo menor tempo 
possível
– Objetivar melhora sintomática e não remissão completa
– Descontinuação lenta e gradual no uso prolongado
AINES E AIES
Exemplos de Antiinflamatórios
FÁRMACOS ANTI-HISTAMÍNICOS
• São Fármacos que diminuem ou acabam
com as principais ações da histamina no
corpo, pela competição com receptores
H1, H2 e H3 da histamina.
• Esses fármacos não inibem a produção
de histamina.
LOCALIZAÇÃO DOS RECEPTORES
E EFEITOS DA HISTAMINA
ANTI-HISTAMÍNICOS
• H1- Úteis e eficazes no tratamento de respostas
alérgicas e inflamatórias, mediadas pela histamina,
como rinite, urticária e alergia a alimentos
• H2- Reduzem secreção ácida gástrica no tratamento 
de pacientes com úlcera péptica e doenças 
relacionadas.
• H3- Úteis na regulação cardiovascular, alergia e 
doenças mentais.
SEGUNDA GERAÇÃO DE 
ANTI-HISTAMÍNICOS H1
� Efeitos antialérgicos
� Sem sedação
� Ação antagonista periférica e seletiva em H1
� Menor efeito anticolinérgico
� Afinidade diminuída por receptores adrenérgicos e
serotoninérgicos
� Limitado efeito no SNC (não penetram
significativamente pela barreira hematoencefálica
devido à sua natureza anfotérica)
� Muitos com atividade antialérgica separada da
atividade anti-histamínica, o que não é bem
entendido
ANTI-HISTAMÍNICOS H1 
TÓPICOS
• Mastócitos (células produtoras de histamina)
em concentração alta na conjuntiva
• Histamina é importante na resposta alérgica
ocular
• Uso: coceira nos olhos,congestão da
conjuntiva,eritema

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