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Ascaridíase Agente etiológico áscaris lumbricoides famosa lombriga nematódea infesta o intestino do homem no jejuno ou íleo ciclo clínico as femeas fecundadas no ap. digestivo produzem cerca de 200.0 ovos num dia esses ovos quando encontram um meio favorável (umidade e temperatura entre 25-35°C) tornam-se bastante resistentes permanecendo viáveis e infectantes durante anos. Após 10-15 dias desenvolve um embrião ou larva dentro do ovo momento no qual ele está infectante São ingeridos através de água ou alimentos contaminados ou ainda pelo contato das mãos com o solo contaminado isso muito comum em crianças · Após passar pelo estômago, as larvas eclodem no lúmen intestinal, penetrando na mucosa e seguindo pela corrente sanguínea ou linfática indo para nos pulmões cinco dias depois da ingestão dos ovos · Chegando em seu leito vascular, atraídas pelo O2 , as larvas provocam rotura dos capilares pulmonares, alcançando os alvéolos. Após se maturarem durante dez dias, “sobem” pela árvore traqueobrônquica, levadas pelos movimentos ciliares, atingindo a glote e sendo então deglutidas. Estas larvas resistem à passagem gástrica, alcançando o intestino delgado, onde são amadurecidas até a fase adulta, completando o ciclo. OBS.: O número de vermes depende de quantas vezes o pct ingeriu os ovos, já que o áscaris não se multiplica no humano. Epidemio ascaridíase é a verminose mais frequente no mundo procurar BRASIL E BAHIA, SSA QUADRO CLÍNICO · Geralmente sem sintomatologia mas se manifesta por dor abdominal, diarreia, náuseas e anorexia · Obs.: em crianças o verme compete com alguns nutrientes no lúmen, isso prejudica o estado nutricional das crianças · Quando há muitas vermes pode ocorrer obstrução intestinal valva ileocecal comum em crianças · O paciente pode apresentar dor abdominal aguda do tipo cólica biliar isso acontece quando o áscaris invade a arvore biliar ou pancreática Síndrome de Löeffler: em virtude do ciclo pulmonar da larva, alguns pacientes apresentam manifestações pulmonares como tosse seca, broncoespasmo e imagens radiológicas de infiltrados intersticiais múltiplos e migratórios. O quadro clínico é brando e efêmero; o laboratório habitualmente acusa uma importante eosinofilia (10-30%), que costuma ceder ou diminuir após o término do ciclo pulmonar larvário Diagnóstico · Identificação dos ovos de áscaris nas fezes pelos métodos de lutz ou Hoffman (ovos inférteis) ou métodos de suspensão como o de faust (para ovos férteis) Tratamento · Matar os vermes adultos · Bolo de áscaris evitar benzimidazólicos irrita o verme verme muda de lugar · Obstrução biliar ou pancreática retirada endoscópica se falhar cirurgia · Controle de cura no 7, 14, 21 dia através do parasitológico de fezes A. Mebendazol O mebendazol, um composto benzimidazólico sintético, é o fármaco de primeira escolha para o tratamento de infecções causadas por Trichuris trichiura (tricuro), Enterobius vermicularis, Necator americanus, Ancylostoma duodenale e Ascaris lumbricoides (lombriga). O mebendazol atua inibindo a montagem dos microtúbulos no parasita e também bloqueando a captação de dextrose de modo irreversível. Os parasitas atingidos são expelidos nas fezes. Os efeitos adversos incluem dor abdominal e diarreia. O mebendazol não deve ser usado em gestantes. (Nota: vários anti-helmínticos devem ser evitados durante a gestação [Fig. 44.3]; contudo, em programas de prevenção ou tratamento em massa, certos fármacos, como o mebendazol e o albendazol, podem ser usados no segundo e terceiro trimestres.) B. Pamoato de pirantel O pamoato de pirantel também é eficaz no tratamento de infecções causadas por A. lumbricoides, E. vermicularis, N. americanus e A. duodenale (Fig. 44.4). O pamoato de pirantel é pouco absorvido por viexerce seus efeitos no trato intestinal. Ele atua como fármaco despolarizante e bloqueador neuromuscular, causando liberação de acetilcolina, inibição da colinesterase e paralisia dos vermes. O verme paralisado se solta de sua fixação no trato intestinal e é expelido. Os efeitos adversos são leves e incluem náuseas, êmese e diarreia. C. D. Ivermectina A ivermectina é o fármaco de escolha para o tratamento contra a larva migrans cutânea, a estrongiloidíase e a oncocercose (cegueira dos rios), esta causada pelo Onchocerca volvulus (ela mata as microfilárias, mas não atua contra vermes adultos). (Nota: a ivermectina é útil também no tratamento de pediculose [piolhos] e sarna.) A ivermectina atua nos receptores de canais de cloro disparados por glutamato. O influxo de cloreto aumenta e ocorre hiperpolarização, resultando em paralisia e morte do helminto. Ela é administrada por via oral e não atravessa facilmente a barreira hematencefálica. A ivermectina não deve ser usada durante a gestação (Fig. 44.3). A morte das microfilárias na oncocercose pode causar a perigosa reação de Mazzotti (febre, cefaleia, tontura, sonolência e hipotensão). A gravidade dessa reação está relacionada à carga parasitária. Anti-histamínicos ou esteroides podem ser administrados para diminuir os sintomas. Formas complicada – obstrução intestinal (não sei se é válido abordar
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