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Doenças imunológicas

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SÍFILIS
Doença causada pela bactéria Treponema pallidum, que é transmitida verticalmente, por
via sexual ou contato direto com sangue contaminado.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS, IMUNOLÓGICAS E HISTOPATOLÓGICAS
I. Sífilis Primária: A lesão específica é o cancro duro, que surge no local da inoculação
em média três semanas após a infecção.
II. Sífilis Secundária: O acometimento afetará a pele e os órgãos internos
correspondendo à distribuição do T. pallidum por todo o corpo.
Períodos de Latência | Sífilis Latente: Pode durar de seis a oito semanas, a doença
entrará novamente em atividade.
III. Sífilis Terciária : Os pacientes nessa fase, desenvolvem lesões localizadas
envolvendo pele e mucosas, sistema cardiovascular e nervoso.
IV. Sífilis Congênita: É o resultado da disseminação hematogênica T. pallidum
da gestante infectada não tratada ou inadequadamente tratada para o concepto
por via transplacentária (transmissão vertical).
A transmissão para o bebê será maior nas fases iniciais da doença, quando há mais
espiroquetas na circulação.
Consequências: Morte fetal, abortamento espontâneo, natimorto, prematuridade,
morte perinatal em 40% das crianças infectadas.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
I. TESTE DE FLOCULAÇÃO
Pesquisa de anticorpos cardiolipinas (reaginas) que reagem contra uma emulsão de
cardiolipina adsorvido em cristais de colesterol e estabilizado em solução alcóolica em
solução aquosa de lecitina.
II. TESTES NÃO-TREPONÊMICOS
São testes que detectam anticorpos não treponêmicos, anteriormente denominados
anticardiolipinas, reagínicos ou lipídicos. Esses anticorpos não são específicos para
Treponema pallidum, porém estão presentes na sífilis.
Uso em soro, sendo o único teste adequado para LCR (líquido cefalorraquidiano).
Utilizados para diagnóstico e acompanhamento terapêutico, podendo ser:
Qualitativ��: Rotineiramente utilizados como testes de triagem para determinar se uma
amostra é reagente ou não.
Quantitativ��: São utilizados para determinar o título dos anticorpos presentes nas
amostras que tiveram resultado reagente no teste qualitativo e para o monitoramento da
resposta ao tratamento. O título é o indicado pela última diluição da amostra que ainda
apresenta reatividade ou floculação visível.
Amostras puras podem conter excesso de anticorpo anticardiolipina, ocasionando o efeito
de prozona. Por isso é realizada a diluição ⅛.
CAUSAS DE ERRO TÉCNICO: Temperatura 23º C < reatividade > 29º C.
Amostras hemolisadas, principalmente LCR.
Soro lipêmico ou contaminado.
Tempo e velocidade de rotação não padronizada.
Preparo incorreto do antígeno para uso.
FALSO NEGATIVO
Sífilis primária e latente.
Pró-zona (1-2% sífilis 2º).
Temperatura baixa.
FALSO POSITIVO
Agudo | < 6m: Hepatites, mononucleose infecciosa, pneumonia viral, sarampo, outras
infecções virais, malária, imunizações e gravidez.
Crônico | > 6m: LES, Igpatias, drogas ilícitas, idosos, hanseníase, neoplasias.
DEFINIÇÃO DE SÍFILIS CONGÊNITA
Casos suspeitos: Todos os casos de crianças nascidas de mães com sífilis durante a
gravidez (clínica ou laboratorial).
Diagnóstico definitivo: T. pallidum no cordão, placenta, secreção nasal, lesão de pele.
Diagnóstico presuntivo | Mãe não tratada e RN: Sinal ou sintoma + Teste treponêmico +
LCR anormal ou VDRL + IgM específico +
III. TESTES TREPONÊMICOS | HAP ou PA
Ag = sonicado de T.pallidum e soro absorvido com T.Reiter.
São testes que detectam anticorpos contra antígenos do Treponema pallidum.
Estes testes são qualitativos que definem a presença ou ausência de anticorpos na
amostra
RESULTADOS
VDRL REAGENTE, fraco ½, com provas treponêmicas REAGENTES.
Cicatriz sorológica.
VDRL NÃO REAGENTE e FTA-ABS REAGENTE
Janela imunológica para o teste de VDRL.
ENSAIOS MARCADOS
Princípio: Emprego de moléculas de conjugado, que podem ser definidos como duas
substâncias ligadas covalentemente, mantendo as propriedades funcionais de ambas.
CONJUGADO
ELISA DIRETO
Quando o antígeno/alvo está ligado na placa, e um anticorpo primário já conjugado com
um emissor de cor ou fluorescência é colocado diretamente sobre o alvo. A sensibilidade
deste tipo de ELISA é a mais baixa e quase não é usado.
ELISA INDIRETO
Semelhante ao direto, mas se utiliza um anticorpo secundário marcado. Apresenta maior
especificidade no teste, por usar o anticorpo secundário.
ELISA SANDUÍCHE
É o mais comum e parte do princípio de ter o anticorpo de captura específico para o alvo
já adsorvido em uma placa (ou deixado para se ligar à placa overnight, chamado de
sensibilização da placa), e a amostra é adicionada na placa, incubada, e os analitos-alvo
se ligam ao seu anticorpo de captura, e ficam aderidos à placa. Outro anticorpo específico
para o alvo é adicionado, e um AC secundário marcado, que tem como alvo o AC
colocado anteriormente é adicionado. Possui grande sensibilidade e poder de
amplificação do sinal.
ELISA DE COMPETIÇÃO
Utiliza um antígeno marcado para competir com o alvo. O antígeno marcado se liga
menos quando houver mais antígeno não-marcado (da amostra) e assim, a cor fica mais
fraca quando houver muito do alvo na amostra. É utilizado principalmente quando o alvo
possui poucos epítopos de ligação ou é muito pequeno.
DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS CONGÊNITAS | STORCH
É formada por um grupo de doenças infecciosas que acometem o recém-nascido.
HEPATITE B
MARCADORES
HBsAg: 1º marcador detectado | Após 30-45 dias de infecção (antes da ALT). Permanece
~4m.
HBeAg: Replicação viral | surge após HBsAg. Permanece ~2,5m.
Anti-HBc-IgM: 1º Ac detectado. Presente ~6m.
Anti-HBc-IgG: Logo após HBeAg-positivo por toda a vida: Marcador de infecção prévia por
HBV.
Anti-HBe: Logo após HBeAg. Bom prognóstico.
Anti-HBs: Imunidade - Detectável 1 semana a 2,5m após HBsAg -. Permanece anos ou
décadas.
HEPATITE B AGUDA
HEPATITE B CRÔNICA
TOXOPLASMOSE
A toxoplasmose é uma antropozoonose universal e bem frequente no ser humano ー que
é acometido pela doença de forma acidental.
Pode provocar corioretinite, convulsões, gestantes podem gerar fetos com micro ou
hidrocefalia, catarata, glaucoma, microftalmia.
Menos frequentemente podem apresentar miocardite, hidropsia fetal (aborto) e retardo
mental.
A presença de IgM (ou IgA) anti-T. gondii no soro do neonato é indicativa de infecção
congênita
IgG anti-T. gondii maternos negativa-se antes dos 12 meses de idade.
DOENÇA DE CHAGAS
A Doença de Chagas causada por um protozoário hemoflagelado, o Trypanosoma cruzi
(T. cruzi), transmitida naturalmente ao homem e a outros animais por intermédio de
mosquitos hematófagos do gênero Triatominae.
Os sintomas apresentados pelos pacientes dependem da fase em que a doença está. Na
fase aguda pode-se haver o Sinal de Romã, febre e casos fatais devido meningoencefalite
e insuficiência cardíaca.
As fases seguintes da evolução da doença, podem haver sintomas mais leves ou mais
agressivos, tudo depende da terapia farmacológica.
RUBÉOLA
É um vírus da família Togaviridae. Consiste em um vírus RNA de fita simples.
A transmissão desse vírus é a partir da secreção nasofaríngea de infectados (curto
período), através do espirro que libera pequenas partículas de saliva.
Em recém-nascidos que contraem a infecção, vírus se mantém detectável nas secreção
nasofaríngea, LCR, urina e fezes por até 18 meses após a infecção.
HERPESVIRIDAE
Consiste em um vírus DNA de dupla fita que contém capsômeros envolvidos por
envelope.
- Herpes simplex -1 (HSV-1 ou HHV-1)
- Herpes simplex - 2 (HSV-2 ou HHV-2)
- Herpes vírus humano - 3 (Varicela-Zoster vírus)
- Herpes vírus humano tipo 5 (Citomegalovirus)
- Herpesvírus humano tipo 6
- Herpesvírus humano tipo 7
- Herpesvírus humano tipo 4 (Epstein-Barr vírus)
- Herpesvírus humano tipo 8 (Vírus do Sarcoma de Kaposi)
HERPES ORAL E HERPESGENITAL (HSV-1): a infecção ocorre na infância, a porta de
entrada dessa classe de vírus é através da orofaringe. Replica-se de forma lítica nas
células da porta de entrada Latência em gânglio trigêmeo.
HERPES GENITAL E HERPES ORAL (HSV-2): a infecção ocorre na adolescência/vida
adulta. Pode ser contraído através derelação sexual desprotegida. Replica-se de forma
lítica nas células da porta de entrada Latência em gânglio-sacro.
VARICELA ZOSTER: em gestantes, se a infecção acontecer nas primeiras 20 semanas
de gestação ー até 3% de chance de transmissão do vírus ao feto.
- Síndrome da varicela congênita: Lesões cicatriciais na pele; hipoplasia de
membros, defeitos no SNC, defeitos oculares. A criança pode vir a falecer durante
a infância.
CITOMEGALOVÍRUS: A infecção pode ser primária ou secundária. Lactentes que
contraem o vírus, podem apresentar sequelas como como surdez neurossensorial.
Achados laboratoriais no hemograma: linfocitose relativa e absoluta, atipia linfocitária. Em
exames bioquímicos podem-se notar enzimas hepáticas (ALT e AST) moderadamente
elevadas.
CORONAVÍRUS
Vírus não possuem uma organização celular complexa e não realizam processos
metabólicos, sendo, em geral, inertes fora da célula.
São parasitas intracelulares obrigatórios ー dependem da maquinaria da célula
hospedeira para sua replicação.
CORONAVÍRUS: recebe este nome devido a espículas (estruturas proeminentes)
presentes em sua superfície que lhe dão a aparência de uma coroa solar (corona em
latim). O papel fisiológico primário da ACE2 é facilitar a maturação de angiotensina
(hormônio peptídico) que controla a vasoconstrição e a pressão sanguínea. A ACE2 é
uma proteína de membrana tipo I expressa nos olhos, nasofaringe pulmão, coração, rim e
intestino e também em células endoteliais. ACE2 (da sigla em inglês:
angiotensin-converting enzyme 2). já conhecida ACE (em português: ECA).
O período de incubação é o tempo entre o momento em que alguém se infecta pela
doença, até o patógeno iniciar sua replicação ー ou seja, desde o momento da infecção
até o momento onde serão evidenciados os sintomas. O tempo médio de incubação para
a maioria dos infectados sintomáticos é entre 4 e 6 dias.
O exame de padrão ouro para detectar a infecção por COVID-19, é o RT-PCR (do inglês
reverse-transcriptase polymerase chain reaction), cuja confirmação é obtida através da
detecção do RNA do SARS-CoV-2 na amostra analisada, obtida de raspado de
nasofaringe. A coleta desse raspado pode ser realizada a partir do terceiro dia após o
início dos sintomas e até o décimo dia, pois ao final desse período, a quantidade de RNA
tende a diminuir.

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