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Questões sobre Diagnóstico Por Imagem

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Estudo dirigido sobre Diagnóstico por Imagem
1. Descreva os pilares da proteção radiológica, citando a importância de cada
um dos pilares.
Os pilares da proteção radiológica seguem os princípios da ALARA, que são:
❖ Distância
Quanto mais longe da exposição radiológica, menor a dose absorvida. É por isso que a
distância entre o tubo de raio X e o funcionário deve ser a maior possível.
❖ Tempo
O tempo é proporcional a quantidade de radiação emitida, ou seja, quanto maior o
tempo de exposição, maior a dose absorvida, sendo assim, maior as chances de se
obter doenças. O ideal é que a projeção radiológica dure o menor tempo possível.
❖ Blindagem (proteção)
São os equipamentos de proteção individual, como: luvas, aventais, protetores de
tireóide e os óculos com chumbo. São esses equipamentos que protegem o indivíduo
de se expor a uma quantidade de radiação desnecessária e perigosa.
2. Descreva os conceitos de produção de imagem radiográfica (Kv e Mas), interação
dos tecidos com a radiação (opacidade) e artefatos radiográficos (efeito de
silhueta, adição, subtração e etc.).
Os raios X são ondas eletromagnéticas, semelhantes à luz diferindo no comprimento da onda.
Quanto menor o comprimento de onda dos raios X, maior a quilovoltagem empregada e
maior será o seu poder de penetração.
➔ Miliamperagem (mA): os elétrons são gerados no cátodo, e o controle de mA na
máquina afeta a corrente que chega ao cátodo, controlando a quantidade de radiação
produzida. Quanto mais aquecido o cátodo for (potencialmente negativo), maior a
produção de elétrons e maior a quantidade de produção de raios X.
➔ Quilovoltagem (kVp): responsável pela energia e penetração dos raios (qualidade).
Controla a qualidade do feixe de raios X, determinando quanto será o comprimento da
onda para penetrar.
Densidades radiográficas:
❖ Imagem radioluscente: parte mais escura, os objetos não apresentam resistência à
passagem de radiação.
❖ Imagem radiopaca: são as áreas mais esbranquiçadas, onde os objetos são mais
resistentes à passagem de radiação e a refletem.
Ar/Gás Radioluscente
Gordura Cinza escuro
Água/músculo Cinza claro
Osso/metal Radiopaco
Artefatos radiográficos:
❖ Efeito silhueta
Acontece quando duas estruturas de uma mesma radiopacidade estão em contato, o
que faz com que seja complicado distinguir as suas margens.
❖ Adição de imagem
Quando duas estruturas de uma mesma densidade se sobrepõem, gerando um efeito de
adição de imagem, criando uma radiopacidade mais evidente.
❖ Subtração de imagem
Quando há presença de algum órgão com ar/gás na frente de outro órgão mais
radiopaco, o que acaba deixando-o radioluscente.
3. Descreva as opacificações pulmonares e suas principais patologias associadas.
❖ Padrão Alveolar
Basicamente o alvéolo fica preenchido por líquido, o que o torna mais radiopaco que
os brônquios. Observa-se um enevoado radiopaco e a presença de broncogramas
aéreos, o qual é um sinal de doença pulmonar de padrão alveolar. O líquido preenche
a região alveolar, ao redor do brônquio, tornando o ar presente no lúmen bronquial
visível.
Principais patologias associadas - edema pulmonar, pneumonia, hemorragias,
atelectasia, carcinoma alveolar etc.
❖ Padrão Bronquial
Espessura da parede brônquica é aumentada pela infiltração de fluidos ou células. Há
alterações de densidade e espessura das paredes e também alterações no diâmetro do
lúmen. Observa-se a árvore brônquica mais evidente (calcificação das paredes
brônquicas por ser uma desordem inflamatória). Presença de linhas radiopacas no
plano longitudinal e de anéis de paredes radiopacas no plano transversal.
Principais patologias associadas - bronquite, bronquiectasia (dilatação) e asma em
felinos.
❖ Padrão intersticial
Ocorre devido ao preenchimento do espaço intersticial com fluido, exsudato, fibrose
ou neoplasia. Pode ser estruturado (vê-se o nódulo com facilidade) ou não estruturado
(não visível). Dentro do pulmão pode ter miliares (entre 0,3 e 0,5 cm), nódulos (entre
0,5 e 3 cm) ou massas (acima de 3 cm).
Principais patologias associadas - edema pulmonar, hemorragia, neoplasias,
pneumonia (intersticial ou fúngica), infestações parasitárias e fibrose pulmonar.
4. Diferencie radiograficamente o edema pulmonar de origem cardiogênica, da
pneumonia de característica aspirativa.
O edema pulmonar é o acúmulo anormal de líquido nos alvéolos e no interstício, portanto, o
padrão que aparece na radiografia pode ser tanto alveolar quanto intersticial. O edema
pulmonar cardiogênico é resultado de uma insuficiência cardíaca, que pode ser provocada por
diversas doenças. Como sinais radiográficos pode-se observar:
● Padrão intersticial e alveolar, com ênfase no padrão alveolar;
● Vasos sanguíneos indistintos;
● Em alguns casos a silhueta cardíaca está aumentada;
● Consolidação pulmonar.
A pneumonia é uma reação inflamatória dos pulmões, no qual os sacos alveolares ficam
preenchidos por líquido ou pus. A pneumonia aspirativa é causada pela inalação de sólidos ou
líquidos para o pulmão, comprometendo a função pulmonar através de obstrução mecânica,
broncoconstrição, inflamação etc. Como sinais radiográficos pode-se observar:
● Padrão alveolar e misto;
● Os infiltrados geralmente apresentam distribuição irregular e bordas indefinidas;
● Os lobos direito cranial e médio e o lobo esquerdo cranial são os mais acometidos;
● Pode haver brônquios dilatados.
5. Opacificação alveolar está sempre associado a lesão pulmonar, descreva as
principais patologias e como diferenciá-las.
As principais patologias de padrão alveolar são:
1. Atelectasia
É quando o pulmão ou uma parte dele fica sem ar e entra em colapso. A obstrução do
brônquio é uma causa comum. Causa perda de volume visível na radiografia.
2. Hemorragia pulmonar
Geralmente é provocada por traumatismo, podendo ocorrer lesões concomitantes
como fratura de costelas. O padrão radiográfico é alveolar, podendo ser misto, com
infiltrações irregulares. Apresenta hematomas.
3. Pneumonia
Inflamação no qual os sacos alveolares ficam preenchidos por líquidos ou exsudatos.
Os padrões radiográficos apresentados são o alveolar e o intersticial. Os infiltrados
pneumônicos geralmente são irregulares e possuem as bordas indefinidas.
4. Edema pulmonar
É acúmulo anormal de líquido no interstício e nos alvéolos, portanto, pode apresentar
padrão alveolar e intersticial.
6. Descreva as principais doenças ósseas do crescimento, com ênfase em
achados radiográficos, posicionamento, métodos de diagnóstico e
porte dos animais acometidos.
❖ Osteocondrose
É um distúrbio na ossificação subcondral que leva à formação de um cisto sub
cartilaginoso, pode acontecer em diversas articulações, com ênfase na articulação
escápulo-umeral, em cães jovens com crescimento rápido entre 6-9 meses e que
tenham porte grande. O que se observa no raio X é uma irregularidade e achatamento
do osso subcondral e esclerose óssea envolvendo o local da lesão. O diagnóstico leva
em consideração o histórico e sinais clínicos do animal. Alguns sinais clínicos são:
dor no local da lesão, claudicação do membro, dificuldade de subir e descer
superfícies etc.
❖ Displasia do cotovelo
É uma doença congênita no osso que pode causar uma doença degenerativa. Acomete
cães geralmente jovens. Há uma desordem no desenvolvimento, com fragmentação do
processo coronóide medial e não união do processo ancôneo. Também pode causar
osteocondrose e incongruência articular. Pode ser uni ou bilateral e tem como sinais
clínicos a dor e a claudicação de membros torácicos.
❖ Displasia coxofemural
É um desenvolvimento anormal das articulações coxofemorais. Acomete
principalmente cães de grande porte e é um distúrbio hereditário, porém existem
fatores ambientais, como alimentação, tipo de piso etc.. Ocorre um enfraquecimento
do ligamento que causa uma instabilidade, causando a saída de um osso do espaço
articular. Observa-se no raio X a formação de osteófitos pericondrais, um
remodelamento da cabeça e colo do fêmur, assim como remodelamento do acetábulo,
e um aumento da opacidadedo osso subcondral da cabeça do fêmur e acetábulo. São
realizados alguns métodos de diagnósticos em cães de raça mais predispostos a
desenvolverem a doença.
➔ Linha de Morgan: sinal precoce. Cães que vão ter displasia coxofemoral
podem apresentar a linha de Morgan quando jovens.
➔ Ângulo de Norbeg: mensura o deslocamento da cabeça do fêmur em relação
ao acetábulo. Faz-se um traçado entre a cabeça do fêmur e o acetábulo, se o
ângulo for igual ou superior a 105 o animal não tem displasia coxofemural. A
melhor posição para realizar esse método é a ventrodorsal.
➔ Método Pennhip: determina a qualidade da articulação coxofemoral e mensura
o nível de enfraquecimento da articulação. São realizadas 3 radiografias do
animal sob anestesia geral. Uma projeção ventrodorsal e as outras duas
projeções são com os membros posteriores na posição normal de um cão em
estação, sendo em uma delas realizada compressão e na outra distração da
articulação coxofemoral. Essas duas últimas projeções são usadas para
mensurar a lassidão e congruência articular. E a projeção ventrodorsal é usada
para identificar se há presença de doença articular degenerativa. Lembrando
que esse método só pode ser realizado por membros certificados pelo Pennhip
(Programa de Melhoramento Pélvico da Universidade da Pensilvânia, Hospital
Veterinário da Universidade da Pensilvânia, EUA).
7. Diferencia neoplasias ósseas e processos inflamatórios-infecciosos.
As neoplasias ósseas e processos inflamatórios-infecciosos são bastante semelhantes, quase
sempre sendo necessário realizar uma biópsia para diferenciá-los. Entretanto, nas neoplasias
ósseas pode-se observar uma destruição óssea bastante evidente, juntamente com
neoformações ósseas desorganizadas. Deve-se levar em consideração também a origem do
tumor, pois eles tendem a se desenvolver nas extremidades ósseas. Além de ser válido
realizar uma pesquisa de metástase, porque as lesões metastáticas tendem a aparecer em
qualquer local do corpo.
8. Descreva a técnica de Esofagografia e trânsito gastrointestinal.
A esofagografia é o exame contrastado do esôfago. O agente de contraste mais utilizado é o
bário, que é ingerido pela boca e passa pelo tubo esofágico até o estômago. As radiografias
devem ser feitas quando o final do bário for deglutido. Após a ingestão do bário, uma
quantidade dele se liga às pregas da mucosa esofágica e o que observa-se em uma
esofagografia normal é uma série de linhas paralelas e regulares.
9. Descreva a técnica de urografia excretora.
A urografia excretora é um exame contrastado detalhado de todo o trato urinário, desde os
rins até a uretra. É realizado através da injeção de um contraste iodado na veia que será
eliminado pela urina. É necessário que o paciente esteja com a bexiga esvaziada e hidratado.
Pode ser utilizado anestesia ou sedação para facilitar o processo.
10. Descreva os principais tipos de fraturas ao exame radiográfico.
Os tipos de fraturas são:
❖ Completa ou incompleta
➔ A completa envolve todo o osso, vai de cortical a cortical;
➔ A incompleta sai de uma cortical mas não chega a outra cortical.
❖ Transversa
➔ Atravessa o osso perpendicularmente.
❖ Oblíqua
➔ Atravessa o osso na diagonal.
❖ Espiral
➔ A fratura atravessa o osso ao redor, consegue visualizar o canal medular.
❖ Simples ou cominutiva
➔ Referente às linhas de fratura do osso. As fraturas simples possuem 1 linha de
fratura com 2 fragmentos ósseos. Já as fraturas cominutivas contém mais de 2
linhas de fraturas com vários fragmentos ósseos.
❖ Por avulsão
➔ Destacamento do fragmento de osso resultado de uma tração do ligamento,
tendão ou cápsula articular.
❖ Impactada
➔ Penetração de um fragmento ósseo no outro.
❖ Por compressão
➔ Trauma que esmaga o osso.

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