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DIAGNOSTICO POR IMAGEM 2˚ PROVA

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CONTRASTE
- Melhorar a imagem (coração e pulmão – já são mais contrastados): 
· Baritados e iodados (exames com o raio X como método principal para obter a imagem)
· Godolíneos – Ressonância
· Contraste de microbolhas (pode criar trombos)> Já foi usado para ultrassom 
- Sulfato de bário: é insolúvel (por isso é utilizado), não se quebra (não pode solubilizar porque é tóxico)
· Bário 1º atômico alto, isso absolve muito raio X = bem branco
· Não é absolvido pelo organismo
· Pode usar no TGI
· Usado como marcador também 
· Não é tão usado na veterinária
· Preocupações: 
· Pressão na infusão retal > P. aumenta e é extremamente viscoso (cuidado com a velocidade de aplicação)
· Concentração e dose
· Pode dar constipação > beber muita água ou soro IV
· Geralmente não causa reações adversas e quando causa são benignas
· Em caso de envenenamento administrar sulfato de sódio
· Contra indicações: Suspeita de perfurações (fezes e vômitos com sangue), hemorragias gastrointestinais, pós-cirúrgico imediato (entra na ferida e acaba abrindo) emergência pré-operatória (72 horas para sair do organismo)
· Indicações: Utilizado para esofagograma
· Avaliar a anatomia e detectar lesões 
- Contraste iodado:
· Meio de contraste vascular, mas pode ser usado via oral e retal também 
· Vai por via venosa e mostra o caminho dos vasos
· 2 tipos: monômero (1 anel, 3 iodos e 2 radicais) e dímero (2 anéis, 6 iodos e 3 radicais que traz característica de solubilidade – mais forte, mais contrastante)
· Monômeros> Iônicos / Não-iônicos 
· Dímeros> Não-iônicos 
· Iodo: exames que usam mais – hemodinâmico > 100% (não faz na veterinária)
· Classificação:
· Excreção biliar (estudo de vesícula)
· Lipossolúvel (esterosalpingografia, linfografia)
· Hidrossolúvel (mais usado)
· Intervalo de 5 dias entre um uso e outro
· Dá mais reações que o bário e podem ser graves
· O não-iônico da menos reação 
· Não pode reutilizar o contraste que sobra no vidro
· Reações adversas: dor no peito, náusea, tosse, calor
· Reações fisioquimiotóxicas> Relacionadas a dose 
· Hiperosmolaridade e viscosidade> Hipervolemia, lesão endotelial, alteração na coagulação, arritmia...
· Reações idiossincráticas> Não tem relação com a dose 
· Hipotensão grave, urticária, edema pulmonar, broncoespasmo...
· Hipersensibilidade > porque muda o fluxo sanguíneo (dímero da mais, porém usa uma quantidade menor) – perguntar se os animais são atópicos (mais sensíveis)
· Antes faz histamina 
· Interações medicamentosas: 
· Metformina: não pode usar com iodo pois potencializa sua ação neurotóxica
· Diuréticos: potencializa a desidratação
· Betabloqueador: HS são severas e para reverter usa betadrenérgicos (parada cardíaca)
· Gadolíneo 
· Usado para ressonância magnética- Padrão ouro 
· Tóxico> Por isso tem que ser usado quelado por outra moeda 
· Demora na degradação 
· Uma parte pode ser liberada, mas isso não é bom 
· Gravidez 
· Entra na barreira placentária, mas não consegue sair> Feto começa a ingerir e urinar gadolíneo= Problemas 
· Indicações> Detecção de tumores, infecções, inflamações, lesões no SNC 
· Efeitos colaterais> Poucas 
· Cefaleia, náuseas, vômito, hipotensão....
· Urticária, aumento transitório na bilirrubina 
· Excretados nas urina e fezes 
· Contra-indicações> Não há, porem deve-se evitar 
· Anemia hemolítica e falciforme, gravidez, asma, amamentação, problemas respiratórios 
· Cuidados antes da administração do contraste 
· Inicialmente indicar os fatores de risco
· Ver se é necessário o uso e se é indicado 
· Informar os tutores sobre complicações 
· Ter uma política estabelecida no caso de complicações
· O que considerar antes de utilizar o MC 
· Consultar e esclarecer todo o possível ao tutor 
· Avaliar o histórico e condições clínicas do animal- ver se é necessário o uso e em outros meios diagnóstico 
· Ver fatores de risco 
· Reações adversar> Medidas a serem consideradas 
· Utilizar agentes não-iônicos 
· Substância com menor concentração possível 
· Manter o paciente bem hidratado 
· Usar pré-medicações 
· Estar preparado para medidas terapêuticas em caso de reações adversas 
· As reações pode ser:
· Agudas- 5 a 20 min 
· Tardias
· Utilização dos MC 
· Dosar creatinina em alguns pacientes 
· Ver estado de hidratação
· Ingestão de bastante água após o exame 
· Não realizar teste para iodo ou gadolíneo 
RADIOLOGIA DE CRANIO / COLUNA/ MEMBROS
· Pode ser fazer a radiologia do crânio, pescoço, abdome, membros, coluna vertebral 
· Abdome 
· Contraste radiográfico baixo 
· Estruturas muito parecidas no raio-X 
· Melhor forma de observar: Uso de contraste ou avaliação com ultrassom 
· Crânio 
· Área de maior dificuldade radiológica 
· Alta variação de raças e espécies, Difícil imobilização, superposição de estruturas 
· Formatos de cabeça:
· Dolicocefálico > Cabeça longa (collie)
· Mesocefálico > Tipo médio (pastor)
· Braquiocefálico > Tipo curto 
· Tipos de corpos:
· Molossóides> Crânio arredondado, orelhas caídas, mandíbula curta, corpo forte e poderoso- Frequentemente gigantescos 
· Lupoides> Crânio parece uma pirâmide horizontal, focinho alongado, maioria das vezes orelhas eretas, corpo ágil 
· Bracoides> Crânio com forma prismática, focinho largo na base e na extremidade, orelhas grandes e tombadas, corpo robusto 
· Gracoides
· Posições 
· Lateral> Raio entre orelha e olho, dorsal ao arco zigomático 
· Ventro dorsal> Decúbito dorsal 
· Dorso ventral> Decúbito esternal 
· Lateral oblíqua> Decúbito lateral- Feixes de raios direcionados em ângulo reto com o chassis 
· Boca aberta 
· Frontal> Decúbito dorsal- Pescoço flexionado até que o palato duro esteja perpendicular 
· Fraturas 
· Mais comum são fraturas de mandíbula, porem a sobreposição dos ossos dificulta a visualização 
· Cuidado para não confundir as linhas de sutura com fraturas 
· Luxação 
· Deslocamento da articulação têmporo-mandibular 
· Visto pela posição VD ou oblíqua 
· Corpos estranhos 
· Radiopacos visualizados facilmente 
· Osteomielite 
· Visualiza-se reações periostais e áreas de esclerose 
· Mais comum na mandíbula 
· Neoplasmas 
· Pouco comuns 
· Displasia occipital 
· Má formação congênita do forame magno 
· Melhor visualização frontal 
· Alterações metabólicas 
· Osteodistrofia renal – Hiperparatireoidismo 
· Osteodistrofia nutricional 
· Osteoartropatia têmporo-maxilar ou osteopatia crâneo-mandibular 
· Proliferação óssea na ATM, pode haver esclerose 
· Cistos ósseos 
· Pouco frequentes 
· Pode ser devido um dente cuja erupção foi interrompida> Estrutura translúcida bem definida 
· Cavidade nasal 	
· Anatomia> Dividida em direita e esquerda e osso turbinados 
· Neoplasmas> Destruição dos ossos turbinados, septo e das paredes 
· Sinais radiológicos> Densidade aumentada, ossos turbinados destruídos, septo deslocado, casos avançados- reação periosteal 
· Seios paranasais 
· Anatomia> Ossos maxilar, frontal e etmoidal 
· Radiografia> Melhor na projeção lateral 
· Dentes
· Boa para avaliar doença periodontal e periapical, fraturas, neoplasmas...
· Pescoço 
· Estruturas presentes no pescoço:
· Coluna cervical, laringe e faringe, esôfago, traqueia, músculos cervicais 
· Padrão ouro para patologias da coluna, traqueia e esôfago cervical 
· Estruturas:
· Esôfago- Esofagograma> Feito com contraste- Bário (rotina- mostra a superfície da mucosa) / Iodado- mostra o lúmen (suspeita de ruptura)
· Primeiro faz simples depois contrastada 
· Posicionamento: região cervical- esôfago dorsal; entrada do tórax- lateral a traqueia; Base do coração- Dorsal a traqueia (no mediastino) 
· L-L / V-D
· Alterações em estruturas próximas, como traqueia, podem afetar esôfago 
· Corpo estranho esofágico> frequente na entrada do tórax, base do coração e diafragma 
· Antes do obstrução o esôfago dilata e preenchida por contraste 
· Anormalidades do anel vascular> Persistência do 4˚ arco aórtico direito- Compressão do esôfago entre a aorta e traqueia 
· Dilatação cranial a estenose 
· Principal sinal> Regurgitação 
· Ocorre deslocamento ventral da traqueia 
· Perfuração do esôfago> Parede irregular e extravasamentodo contraste 
· Megaesôfago> Dilatação de todo o esôfago 
· Estenose por compressão> Pode ocorrer por causa de linfoadenopatias 
· Faringe- Composta por cartilagens, suspende a língua e a laringe 
· Normal> Visualizada pela posição L-L (V-D sobreposição das vértebras) 
· Vista devido as cartilagens hioides 
· Alterações> Trajeto (deslocamento), lúmen (compressão), densidade (calcificação)
· Dividida: Nasofaringe e orofaringe
· Corpos estranhos faringianos> Radiopacos fácil visualizados/radiolucentes= defeitos de preenchimento ou diminuição no tamanho da faringe 
· Tumores> Contraste mostra a massa devido um defeito no preenchimento 
· Massas retrofaringeanas> Deslocamento ventral da faringe/ Diminuição do tamanho 
· Acalasia cricofaringeana> Aumento do tamanho da faringe- Pequena ou nenhuma passagem do contraste 
· Traqueia- Vai do axis até a 5˚ vertebra torácica 
· Posicionamento> L-L (ar funciona com meio de contraste); V-D (vertebras sobrepõe)
· Bifurca na carina 
· Diâmetro luminal aumentado> Obstrução respiratória superior, edema de laringe, corpos estranhos, neoplasmas 
· Estenoses traqueal> Congênito em raças de pequeno porte ou por trauma 
· Estreitamento de uma porção 
· Desvio dorsal do trajeto> Massas no mediastino, cardiomegalia
· Traqueia hipoplástica> Defeito congênito- Braquiocefálicos 
· Diâmetro reduzido 
· Colapso de tranqueia> Congênito ou adquirido 
· Diâmetro reduzido na região caudo cervical 
· Exame: Um objeto comprimindo a traqueia cervical
· Colapsa= Positivo 
· Ruptura da traqueia= Enfisema subcutânea 
· Coluna 
· Dividida em: Cervical, torácica, lombar, sacra e coccígea 
· Posicionamento: L-L, V-D
· Sempre fazer as duas posições
· O exame deve ser feito segmentado 
· Exame simples ou contrastado (mielografia) 
· Membros 
· Tipos de ossos: Longos, curtos, achatados, sesamoides 
· Ossos longos são divididos em: Epífise proximal – Diáfise – Epífise distal 
· Padrão ouro para estudos ortopédicos, fraturas, luxações
· Não é boa para visualizar articulações e ligamentos 
· Fraturas> Classificação 
· Etiologia: Traumática, patológica (raquitismo, osteomalácia, neoplasia)
· Posição: Diafisárias, epifisárias (distal/proximal)
· Extensão: Completas, incompletas 
· Integridade da fratura: Exposta, fechada, incompleta (galho verde / fissura ou trinca), completa (simples, composta, comunicativas [fragmentos], obliquas/bisel, impactadas, espiral, cavalgada)
· Luxação> Perda da relação articular = Saída do osso para fora da cavidade articular 
· Classificação:
· Origem> traumáticas, congênitas,patológicas
· Redutibilidade> Redutíveis, irredutíveis ou intermitentes
· Tempo de ocorrência> antiga ou recente 
RADIOLOGIA DE TORAX
· Sistemas presentes no tórax:
· Respiratório, circulatório, linfático, músculo esquelético 
· Necessário conhecer as principais patologias do tórax e as repercussões sistêmicas que poderiam afetar essa cavidade (metástases, problemas circulatórios, septicemia) 
· Necessário um bom posicionamento radiológico, tentar diminuir os artefatos 
· kV alta e MAs baixo 
· O tórax tem alto contraste radiográfico, principalmente o pulmão (escuro por causa do ar)
· Avaliação do tórax deve ser feita mais de uma posição:
· L-L, V-D, D-V
· A imagem fica melhor na inspiração, pois o contraste fica maior 
· A posição e aparência da víscera normal dependem das relações posturais, fase do ciclo respiratório, estado fisiológico, conformação física e geometria do raio-X
· Necessário saber em qual fase do ciclo respiratório a imagem foi feita> Olhar pulmões e coração 
· Analisar: 
· parede dorsal : vértebras torácicas, ligamentos e músculos;
· parede ventral : esterno, cartilagem costelas
· paredes laterais : costelas, músc. intercostais
· parede caudal : diafragma
· parede cranial : traquéia, esôfago, vasos, nervos, nódulos linfáticos
· Mensuração cardíaca 
· Mensuração cardíaca: Duas técnicas 
· 1˚ Técnica> Analisar o coração em L-L 
· A silhueta do coração deve ocupar 3 espaços intercostais – Tem que tomar cuidado com o posicionamento do animal, porque isso pode alterar o posicionamento 
· 2˚ Técnica> VHS – Relação entre o tamanho do coração e as vértebras torácicas 
· Pegar um caneta e posicionar entre a carina da traqueia até o ápice do coração e a partir da 4˚ vertebra torácica contar quantas vertebras estão sob o coração > Colocar a caneta aonde seria o septo átrio ventricular e contra quantas vertebras estão ocupando o coração > Somar a quantidade de vértebras nas duas medidas 
· VHS: Cães- 10,5 vértebras/ Gatos- 8,5 vértebras 
· Podem haver variações normais: Animais idosos/obesos/ lebreis/ molossoides 
· Pulmões:
· pulmão esquerdo (lobo cranial e lobo caudal)
· pulmão direito (lobo cranial, lobo médio ou cardíaco, lobo caudal ou diafragmático e lobo acessório ou ázigos)
· Na radiologia observa-se: três lobos no pulmão esquerdo e quatro lobos no pulmão direito
· Posicionamentos: L-L, V-D, D-V
· V-D> recomendada para o pulmão e aumento da área cardíaca
· D-V> menos campos pulmonares 
· expiração mostra um aumento de densidade de campos pulmonares
· Observar a densidade radiológica do pulmão é muito importante 
· Aumento da opacidade: Expiração, Subexposição do filme, Pacientes geriátricos, Pacientes obesos
· Cuidado: mamilos, carrapatos, sujeira e junções costocondrais.
· Patologias: Padrões pulmonares 
· Padrões pulmonares 
· Alveolar> Alvéolos com líquido ou exsudato, colapsados (pneumonia)
· Alveologramas aéreos : brônquios cheios de ar se tornam visíveis contra o infiltrado pulmonar mais denso
· Broncogramas aéreo> Brônquios mais visíveis 
· Pouco definido e com contorno irregular 
· Visibilização ruim das margens do coração, vasos e do diafragma
· Brônquico> Paredes bronquiais calcificadas ou das paredes engrossadas
· Árvore bronquial não é observada normalmente 
· Causas: bronquite crônica; asma; bronquiectasia; colapso bronquial; obstrução bronquial
· Visualiza-se calcificação da cartilagem bronquial, infiltrado peribronquial, espessamento da parede bronquial que acompanha a árvore brônquica = Donuts 
· Intersticial> Preenchimento do espaço intersticial com fluido, exsudato ou fibrose
· Observa-se linhas no campo pulmonar 
· Pode ter perda do contraste pulmonar entre os vasos e o pulmão 
· Causas: Pneumonia intersticial (infecções virais); edema intersticial (cardiogênico, alérgico, traumático, tóxico) ; hemorragia intersticial (trauma, CID); neoplasias...
· Tipos: 
· Nodular> Nódulos bem definidos (aspecto de tecido mole), não coalescentes 
· Neoplasmas, pneumonia micótica, granulomas, abcessos 
· Difuso> Aparência rendilhada 
· Hemorragia, pneumonia intersticial ou eosinofílica...
· Normal: expiração, subexposição do filme, pacientes geriátricos, obesidade
· Vascular> Anormalidade afetando os vasos pulmonares 
· Cardiopatia, enfisema, choque hipovolêmico, trombose pulmonar...
· Hipovascularização: periferia pulmonar muito radioluscente
· Hipervascularização: aumento do número e do tamanho dos vasos
· Vasos vão mais para a periferia do que o normal 
· Dilatação e tortuosidade dos vasos: Problema na artéria pulmonar 
· Aumento da radiolucidez 
· Localizada ou focal: bolhas, vesículas, cistos, brônquios
· Difusa: enfisema, hiperventilação, hipocirculação, bronquiectasia, pneumotórax...
· Colapso bronquial 
· Associado ao colapso de traqueia 
· Diminuição do diâmetro próximo a carina 
· Posicionamento melhor lateral e na expiração 
· Bronquite 
· Donuts 
· Bronquiectasia 
· Parede bronquial espessada 
· Obstrução bronquial 
· Inalação de corpos estranhos 
· Pneumotórax 
· Coração mais elevado, borda pulmonar com opacidade aumentada- Sobreposição na coluna e no diafragma 
· Tipos: Aberto, fechado ou pneumotórax de tensão 
· Enfisema pulmonar 
· Campo pulmonar radiolucente e deslocamento caudal do diafragma 
· Pneumonias 
· Bacterianas agudas: Padrão alveolar 
· Intersticial: Aumento da densidade do interstício 
· Fúngica: Padrão intersticial com nódulos múltiplos 
· Por aspiração: Quadro misto
· Broncopneumonia: Afeta mais as porções ventrais do lobo cranial e médio· Padrão alveolar no início 
· Broncogramas aéreos 
· Edema pulmonar 
· Cardiogênico: Padrão alveolar e intersticial, cardiomegalia e elevação da traqueia 
· Não cardiogênico: Assimétrico, coração aparentemente normal e quadro alveolar e intersticial 
· Atelectasia 
· Expansão incompleta ou colapso de um ou mais lobos pulmonares; obstrução de uma via aérea. 
· Radiografia: lobo afetada vai apresentar densidade aumentada (radiopaco), fissuras interlobulares 
· Avançado= Bordas separadas da parede torácica 
· Melhor posicionamento: D-V ou V-D 
· Neoplasmas 
· Primários são raras no cão e no gato 
· Radiografia: Nódulos múltiplos e normalmente pouco definidos, amplamente distribuídos 
· Cuidado para não confundir com padrão alveolar
· Pleura 
· Membrana que recobre os pulmões e a cavidade torácica
· Dois tipos: Visceral e parietal 
· Normal= Não observa 
· Efusão pleural 
· Pode ser por: Transudato, exsudato, hemorragia, linfa 
· Radiologia: L-L> Imagem mais radiopaca e bordas pulmonares separadas da parede torácica, imagem cardíaca quase inexistente | V-D ou D-V> Observa-se fluido entre a parede as bordas pulmonares 
· Mediastino 
· Contém a traqueia, esôfago, coração, a aorta, o ducto torácico e os nódulos linfáticos. 
· Não observa: linfonodos, esôfago e as margens da traqueia 
TÉCNICA ECOGRÁFICA
· Os tecidos do organismo tem uma certa resistência a transmissão de ondas sonoras= Impedância acústica 
· A diferença de impedância entre os tecidos define a quantidade de reflexão da onda, promovendo a imagem 
· Quanto maior a diferença entre as estruturas, maior a intensidade da reflexão 
· O gel é usado para fazer o ultrassom, pois se não o feixe seria refletido 
· Para aumentar o contato entre a pele e o transdutor 
· Princípios Físicos
· Ultrassom> Ondas mecânicas com frequência superior a 20kHz 
· Onda> Os sons são ondas de energia mecânica- As ondas são longitudinais ou transversais 
· Comprimento: Distância que um onda percorre durante um ciclo ou um período 
· Frequência: É o número de ciclos
· 1 Hz é igual a um ciclo 
· Velocidade de propagação: É constante para o meio que se propaga, mas depende da elasticidade e da densidade do meio
· O comprimento de uma onda é inversamente proporcional a frequência 
· Frequência alta= Baixo comprimento de onda – Melhor resolução 
· Menor penetração das ondas 
· Efeito Doppler> Som é gerado ou refletido por um objeto em movimento 
· Formação da imagem> Feita pela decodificação dos transdutores 
· A capacidade de distinguir o número de pixel que determina a resolução 
· Resolução da imagem: Capacidade do aparelho de diferenciar duas estruturas próximas uma da outra. Isso acontece pela resolução axial, lateral e azimute. 
· Resolução axial> Capacidade de diferenciar duas interfaces/estruturas que estão no mesmo eixo de propagação da onda 
· Resolução lateral> Capacidade de diferenciar duas interfaces que estão lado a lado ao eixo de propagação da onda 
· Resolução de elevação ou azimute (?)
· Scanner e Transdutor 
· Equipamento scanner> Ondas de som são lançadas em um corpo e a reflexão das ondas são capturadas por uma máquina, que as transforma em um imagem 
· O ultrassom é um meio que não precisa do uso de radiação ou qualquer contraste 
· Elementos piezoeléctricos
· Elementos piezoelétricos (cristais) emitem eletricidade e essa é convertida em energia elétrica mecânica (ondas sonoras)
· Efeito piezoelétrico> Capacidade de transformação de energia elétrica em energia radiante mecânica e vice – versa 
· Transdutores 
· Produzem e recebem ecos 
· Quanto maior a freqüência, menor o comprimento da onda sonora e melhor a resolução espacial
· Funcionamento: 
· Meio homogêneo- Propagação em linha reta 
· Meio heterogêneo- As ondas são refletidas em cada densidade diferente, retornando em ecos
· Tempo de emissão e recepção estabelece a profundidade da imagem 
· Quanto mais longe esta a estrutura da superfície do transdutor, ela aparece na parte mais inferior da tela 
· Formação de imagens 
· Os sinais elétricos são convertidos em imagem. Existem 3 modos de apresentação de imagem:
· Modo A ou Modo amplitude
· Modo B ou Modo brilho 
· A e B= Informações espaciais 
· Modo M ou Modo movimento
· Informações sobre movimento e velocidade 
· MODO A – AMPLITUDE> Mais antigo 
· Emissão de um único feixe de US, sendo os tecidos representados por um gráfico unidimensional sob a forma de picos 
· Usado para medições mais precisas de profundidade. EX: Oftalmologia 
· Diagnóstico de tumores, corpos estranhos e deslocamento de retina 
· Características: Tempo de ida-volta da onda/reflexão é proporcional a profundidade da interface (estrutura); produz uma única imagem de ecos recebidos de apenas uma posição da sonda
· MODO B – BRILHO> Mais utilizado 
· Forma imagens em duas dimensões 
· A intensidade dos ecos é apresentada sob a forma de diferentes tonalidades de cinza 
· Branco> Intensidade máxima 
· Preto> Ausência de intensidade (onda passa e não reflete)
· Estabelece mais informações sobre as estruturas internas do corpo 
· Muito usado para diagnóstico de fígado, mama, coração e feto
· Detecta gravidez em estagio inicial e pode mostrar anomalias uterinas 
· MODO M – MOVIMENTO> Associação dos formatos anteriores 
· Transdutor é mantido parado como no modo A e os ecos aparecem como no modo B 
· Apresentas gráficos de movimentação temporal > Representada por pontos de brilho 
· Muito usado no ecocardiografia 
· Particularidades do ultrassom 
· Método não invasivo; as imagens podem ser obtidas em qualquer orientação espacial; não apresenta efeitos nocivos; não utiliza radiação; as imagens são obtidas praticamente em tempo real
· Efeitos biológicos do ultrassom no organismo 
· Efeito fisiológico de calor; aumento do metabolismo; vasodilatação; diminui a viscosidade dos líquidos; produz micro-massagem= Diminui edema; pode aumentar a permeabilidade das células 
· Vantagens do ultrassom
· Barato; rápido; imagens em tempo real; possível gravar imagens para analise posterior; inseto de risco ao organismo 
· Desvantagens do ultrassom 
· Operador dependente> A análise depende muito da experiência de quem esta realizando o exame 
· Resolução espacial inferior comparada com TC e RM 
· Formação da imagem 
· Depende do contraste ultrassonográfico 
· Contraste da imagem 
· Contraste do sujeito 
· Imagem: os ecos que retornam do tecido são analisados pelo computador > Transformados em imagem através das escalas de cinza 
· A imagem formada não é igual ao tecido analisado e sim um forma mais aproxima possível da realidade, por isso é necessário interpretar bem a imagem obtida 
· Impedância acústica> Capacidade que os tecidos vivos possuem de resistir ou impedir a transmissão do som 
· Intensidade de ecos refletidos é relacionada com a impedância dos tecidos 
· Descrição da imagem 
· Intensidade x Textura x Atenuação 
· Intensidade 
· Imagens ricas em ecos> Ecólicas ou hiperecólicas (brancas)
· Imagens pobres em ecos> Hipoecóicas 
· Imagens livre de ecos> Anecóicas 
· Textura – Tamanho, espaço e regularidade 
· Atenuação 
· Formação dos artefatos> Sombra acústica e reforço 
· Artefatos 
· Afetam a qualidade e interpretação da imagem 
· Tipos: 
· Reverberação> Ecos falsos e múltiplos- Linhas esbranquiçadas 
· Tipo: 1˚ externa= pele-transdutor (ausência de gel)| 2˚ interna= ar-osso (ar faz o som mudar a trajetória)
· Mais comum> Cauda de cometa (TGI, limite do diafragma, objetos metálicos)
· Imagem em espelho> Erro de interpretação quanto a localização de uma estrutura
· EX.: Retorno de eco do fígado é lento > Atrás dessa estrutura tem outra que reflete mais rápido o eco (pulmão) > O fígado parece estar no local errado 
· Espessura de corte> Imita a presença de sedimento 
· Pseudo-sedimento: Vesícula biliar e urinária 
· Quando o corte da vesícula for curvo= Pseudo-sedimento / Plano= sedimento 
· Pra saber se é sedimento mesmo> Muda a posição do animal e provocar turbilhamento 
· Sombreamento simples e de contorno> Áreas hipo ou anaecóicas 
· Tipos:
· Sombreamento sujo: Hipoecóico/ reverberação(EX.: gás)
· Sombreamento limpo: Anaecóico (EX.: osso, cálculos, bário)
· Sombreamento de contorno> Vê margens nas estruturas císticas 
· Reforço> Áreas com a claridade intensificada 
· Artefato de manipulação> Definições erradas do aparelho, mal uso do transdutor, reverberação, problemas na tosa (cortes)

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