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CONTRASTE - Melhorar a imagem (coração e pulmão – já são mais contrastados): · Baritados e iodados (exames com o raio X como método principal para obter a imagem) · Godolíneos – Ressonância · Contraste de microbolhas (pode criar trombos)> Já foi usado para ultrassom - Sulfato de bário: é insolúvel (por isso é utilizado), não se quebra (não pode solubilizar porque é tóxico) · Bário 1º atômico alto, isso absolve muito raio X = bem branco · Não é absolvido pelo organismo · Pode usar no TGI · Usado como marcador também · Não é tão usado na veterinária · Preocupações: · Pressão na infusão retal > P. aumenta e é extremamente viscoso (cuidado com a velocidade de aplicação) · Concentração e dose · Pode dar constipação > beber muita água ou soro IV · Geralmente não causa reações adversas e quando causa são benignas · Em caso de envenenamento administrar sulfato de sódio · Contra indicações: Suspeita de perfurações (fezes e vômitos com sangue), hemorragias gastrointestinais, pós-cirúrgico imediato (entra na ferida e acaba abrindo) emergência pré-operatória (72 horas para sair do organismo) · Indicações: Utilizado para esofagograma · Avaliar a anatomia e detectar lesões - Contraste iodado: · Meio de contraste vascular, mas pode ser usado via oral e retal também · Vai por via venosa e mostra o caminho dos vasos · 2 tipos: monômero (1 anel, 3 iodos e 2 radicais) e dímero (2 anéis, 6 iodos e 3 radicais que traz característica de solubilidade – mais forte, mais contrastante) · Monômeros> Iônicos / Não-iônicos · Dímeros> Não-iônicos · Iodo: exames que usam mais – hemodinâmico > 100% (não faz na veterinária) · Classificação: · Excreção biliar (estudo de vesícula) · Lipossolúvel (esterosalpingografia, linfografia) · Hidrossolúvel (mais usado) · Intervalo de 5 dias entre um uso e outro · Dá mais reações que o bário e podem ser graves · O não-iônico da menos reação · Não pode reutilizar o contraste que sobra no vidro · Reações adversas: dor no peito, náusea, tosse, calor · Reações fisioquimiotóxicas> Relacionadas a dose · Hiperosmolaridade e viscosidade> Hipervolemia, lesão endotelial, alteração na coagulação, arritmia... · Reações idiossincráticas> Não tem relação com a dose · Hipotensão grave, urticária, edema pulmonar, broncoespasmo... · Hipersensibilidade > porque muda o fluxo sanguíneo (dímero da mais, porém usa uma quantidade menor) – perguntar se os animais são atópicos (mais sensíveis) · Antes faz histamina · Interações medicamentosas: · Metformina: não pode usar com iodo pois potencializa sua ação neurotóxica · Diuréticos: potencializa a desidratação · Betabloqueador: HS são severas e para reverter usa betadrenérgicos (parada cardíaca) · Gadolíneo · Usado para ressonância magnética- Padrão ouro · Tóxico> Por isso tem que ser usado quelado por outra moeda · Demora na degradação · Uma parte pode ser liberada, mas isso não é bom · Gravidez · Entra na barreira placentária, mas não consegue sair> Feto começa a ingerir e urinar gadolíneo= Problemas · Indicações> Detecção de tumores, infecções, inflamações, lesões no SNC · Efeitos colaterais> Poucas · Cefaleia, náuseas, vômito, hipotensão.... · Urticária, aumento transitório na bilirrubina · Excretados nas urina e fezes · Contra-indicações> Não há, porem deve-se evitar · Anemia hemolítica e falciforme, gravidez, asma, amamentação, problemas respiratórios · Cuidados antes da administração do contraste · Inicialmente indicar os fatores de risco · Ver se é necessário o uso e se é indicado · Informar os tutores sobre complicações · Ter uma política estabelecida no caso de complicações · O que considerar antes de utilizar o MC · Consultar e esclarecer todo o possível ao tutor · Avaliar o histórico e condições clínicas do animal- ver se é necessário o uso e em outros meios diagnóstico · Ver fatores de risco · Reações adversar> Medidas a serem consideradas · Utilizar agentes não-iônicos · Substância com menor concentração possível · Manter o paciente bem hidratado · Usar pré-medicações · Estar preparado para medidas terapêuticas em caso de reações adversas · As reações pode ser: · Agudas- 5 a 20 min · Tardias · Utilização dos MC · Dosar creatinina em alguns pacientes · Ver estado de hidratação · Ingestão de bastante água após o exame · Não realizar teste para iodo ou gadolíneo RADIOLOGIA DE CRANIO / COLUNA/ MEMBROS · Pode ser fazer a radiologia do crânio, pescoço, abdome, membros, coluna vertebral · Abdome · Contraste radiográfico baixo · Estruturas muito parecidas no raio-X · Melhor forma de observar: Uso de contraste ou avaliação com ultrassom · Crânio · Área de maior dificuldade radiológica · Alta variação de raças e espécies, Difícil imobilização, superposição de estruturas · Formatos de cabeça: · Dolicocefálico > Cabeça longa (collie) · Mesocefálico > Tipo médio (pastor) · Braquiocefálico > Tipo curto · Tipos de corpos: · Molossóides> Crânio arredondado, orelhas caídas, mandíbula curta, corpo forte e poderoso- Frequentemente gigantescos · Lupoides> Crânio parece uma pirâmide horizontal, focinho alongado, maioria das vezes orelhas eretas, corpo ágil · Bracoides> Crânio com forma prismática, focinho largo na base e na extremidade, orelhas grandes e tombadas, corpo robusto · Gracoides · Posições · Lateral> Raio entre orelha e olho, dorsal ao arco zigomático · Ventro dorsal> Decúbito dorsal · Dorso ventral> Decúbito esternal · Lateral oblíqua> Decúbito lateral- Feixes de raios direcionados em ângulo reto com o chassis · Boca aberta · Frontal> Decúbito dorsal- Pescoço flexionado até que o palato duro esteja perpendicular · Fraturas · Mais comum são fraturas de mandíbula, porem a sobreposição dos ossos dificulta a visualização · Cuidado para não confundir as linhas de sutura com fraturas · Luxação · Deslocamento da articulação têmporo-mandibular · Visto pela posição VD ou oblíqua · Corpos estranhos · Radiopacos visualizados facilmente · Osteomielite · Visualiza-se reações periostais e áreas de esclerose · Mais comum na mandíbula · Neoplasmas · Pouco comuns · Displasia occipital · Má formação congênita do forame magno · Melhor visualização frontal · Alterações metabólicas · Osteodistrofia renal – Hiperparatireoidismo · Osteodistrofia nutricional · Osteoartropatia têmporo-maxilar ou osteopatia crâneo-mandibular · Proliferação óssea na ATM, pode haver esclerose · Cistos ósseos · Pouco frequentes · Pode ser devido um dente cuja erupção foi interrompida> Estrutura translúcida bem definida · Cavidade nasal · Anatomia> Dividida em direita e esquerda e osso turbinados · Neoplasmas> Destruição dos ossos turbinados, septo e das paredes · Sinais radiológicos> Densidade aumentada, ossos turbinados destruídos, septo deslocado, casos avançados- reação periosteal · Seios paranasais · Anatomia> Ossos maxilar, frontal e etmoidal · Radiografia> Melhor na projeção lateral · Dentes · Boa para avaliar doença periodontal e periapical, fraturas, neoplasmas... · Pescoço · Estruturas presentes no pescoço: · Coluna cervical, laringe e faringe, esôfago, traqueia, músculos cervicais · Padrão ouro para patologias da coluna, traqueia e esôfago cervical · Estruturas: · Esôfago- Esofagograma> Feito com contraste- Bário (rotina- mostra a superfície da mucosa) / Iodado- mostra o lúmen (suspeita de ruptura) · Primeiro faz simples depois contrastada · Posicionamento: região cervical- esôfago dorsal; entrada do tórax- lateral a traqueia; Base do coração- Dorsal a traqueia (no mediastino) · L-L / V-D · Alterações em estruturas próximas, como traqueia, podem afetar esôfago · Corpo estranho esofágico> frequente na entrada do tórax, base do coração e diafragma · Antes do obstrução o esôfago dilata e preenchida por contraste · Anormalidades do anel vascular> Persistência do 4˚ arco aórtico direito- Compressão do esôfago entre a aorta e traqueia · Dilatação cranial a estenose · Principal sinal> Regurgitação · Ocorre deslocamento ventral da traqueia · Perfuração do esôfago> Parede irregular e extravasamentodo contraste · Megaesôfago> Dilatação de todo o esôfago · Estenose por compressão> Pode ocorrer por causa de linfoadenopatias · Faringe- Composta por cartilagens, suspende a língua e a laringe · Normal> Visualizada pela posição L-L (V-D sobreposição das vértebras) · Vista devido as cartilagens hioides · Alterações> Trajeto (deslocamento), lúmen (compressão), densidade (calcificação) · Dividida: Nasofaringe e orofaringe · Corpos estranhos faringianos> Radiopacos fácil visualizados/radiolucentes= defeitos de preenchimento ou diminuição no tamanho da faringe · Tumores> Contraste mostra a massa devido um defeito no preenchimento · Massas retrofaringeanas> Deslocamento ventral da faringe/ Diminuição do tamanho · Acalasia cricofaringeana> Aumento do tamanho da faringe- Pequena ou nenhuma passagem do contraste · Traqueia- Vai do axis até a 5˚ vertebra torácica · Posicionamento> L-L (ar funciona com meio de contraste); V-D (vertebras sobrepõe) · Bifurca na carina · Diâmetro luminal aumentado> Obstrução respiratória superior, edema de laringe, corpos estranhos, neoplasmas · Estenoses traqueal> Congênito em raças de pequeno porte ou por trauma · Estreitamento de uma porção · Desvio dorsal do trajeto> Massas no mediastino, cardiomegalia · Traqueia hipoplástica> Defeito congênito- Braquiocefálicos · Diâmetro reduzido · Colapso de tranqueia> Congênito ou adquirido · Diâmetro reduzido na região caudo cervical · Exame: Um objeto comprimindo a traqueia cervical · Colapsa= Positivo · Ruptura da traqueia= Enfisema subcutânea · Coluna · Dividida em: Cervical, torácica, lombar, sacra e coccígea · Posicionamento: L-L, V-D · Sempre fazer as duas posições · O exame deve ser feito segmentado · Exame simples ou contrastado (mielografia) · Membros · Tipos de ossos: Longos, curtos, achatados, sesamoides · Ossos longos são divididos em: Epífise proximal – Diáfise – Epífise distal · Padrão ouro para estudos ortopédicos, fraturas, luxações · Não é boa para visualizar articulações e ligamentos · Fraturas> Classificação · Etiologia: Traumática, patológica (raquitismo, osteomalácia, neoplasia) · Posição: Diafisárias, epifisárias (distal/proximal) · Extensão: Completas, incompletas · Integridade da fratura: Exposta, fechada, incompleta (galho verde / fissura ou trinca), completa (simples, composta, comunicativas [fragmentos], obliquas/bisel, impactadas, espiral, cavalgada) · Luxação> Perda da relação articular = Saída do osso para fora da cavidade articular · Classificação: · Origem> traumáticas, congênitas,patológicas · Redutibilidade> Redutíveis, irredutíveis ou intermitentes · Tempo de ocorrência> antiga ou recente RADIOLOGIA DE TORAX · Sistemas presentes no tórax: · Respiratório, circulatório, linfático, músculo esquelético · Necessário conhecer as principais patologias do tórax e as repercussões sistêmicas que poderiam afetar essa cavidade (metástases, problemas circulatórios, septicemia) · Necessário um bom posicionamento radiológico, tentar diminuir os artefatos · kV alta e MAs baixo · O tórax tem alto contraste radiográfico, principalmente o pulmão (escuro por causa do ar) · Avaliação do tórax deve ser feita mais de uma posição: · L-L, V-D, D-V · A imagem fica melhor na inspiração, pois o contraste fica maior · A posição e aparência da víscera normal dependem das relações posturais, fase do ciclo respiratório, estado fisiológico, conformação física e geometria do raio-X · Necessário saber em qual fase do ciclo respiratório a imagem foi feita> Olhar pulmões e coração · Analisar: · parede dorsal : vértebras torácicas, ligamentos e músculos; · parede ventral : esterno, cartilagem costelas · paredes laterais : costelas, músc. intercostais · parede caudal : diafragma · parede cranial : traquéia, esôfago, vasos, nervos, nódulos linfáticos · Mensuração cardíaca · Mensuração cardíaca: Duas técnicas · 1˚ Técnica> Analisar o coração em L-L · A silhueta do coração deve ocupar 3 espaços intercostais – Tem que tomar cuidado com o posicionamento do animal, porque isso pode alterar o posicionamento · 2˚ Técnica> VHS – Relação entre o tamanho do coração e as vértebras torácicas · Pegar um caneta e posicionar entre a carina da traqueia até o ápice do coração e a partir da 4˚ vertebra torácica contar quantas vertebras estão sob o coração > Colocar a caneta aonde seria o septo átrio ventricular e contra quantas vertebras estão ocupando o coração > Somar a quantidade de vértebras nas duas medidas · VHS: Cães- 10,5 vértebras/ Gatos- 8,5 vértebras · Podem haver variações normais: Animais idosos/obesos/ lebreis/ molossoides · Pulmões: · pulmão esquerdo (lobo cranial e lobo caudal) · pulmão direito (lobo cranial, lobo médio ou cardíaco, lobo caudal ou diafragmático e lobo acessório ou ázigos) · Na radiologia observa-se: três lobos no pulmão esquerdo e quatro lobos no pulmão direito · Posicionamentos: L-L, V-D, D-V · V-D> recomendada para o pulmão e aumento da área cardíaca · D-V> menos campos pulmonares · expiração mostra um aumento de densidade de campos pulmonares · Observar a densidade radiológica do pulmão é muito importante · Aumento da opacidade: Expiração, Subexposição do filme, Pacientes geriátricos, Pacientes obesos · Cuidado: mamilos, carrapatos, sujeira e junções costocondrais. · Patologias: Padrões pulmonares · Padrões pulmonares · Alveolar> Alvéolos com líquido ou exsudato, colapsados (pneumonia) · Alveologramas aéreos : brônquios cheios de ar se tornam visíveis contra o infiltrado pulmonar mais denso · Broncogramas aéreo> Brônquios mais visíveis · Pouco definido e com contorno irregular · Visibilização ruim das margens do coração, vasos e do diafragma · Brônquico> Paredes bronquiais calcificadas ou das paredes engrossadas · Árvore bronquial não é observada normalmente · Causas: bronquite crônica; asma; bronquiectasia; colapso bronquial; obstrução bronquial · Visualiza-se calcificação da cartilagem bronquial, infiltrado peribronquial, espessamento da parede bronquial que acompanha a árvore brônquica = Donuts · Intersticial> Preenchimento do espaço intersticial com fluido, exsudato ou fibrose · Observa-se linhas no campo pulmonar · Pode ter perda do contraste pulmonar entre os vasos e o pulmão · Causas: Pneumonia intersticial (infecções virais); edema intersticial (cardiogênico, alérgico, traumático, tóxico) ; hemorragia intersticial (trauma, CID); neoplasias... · Tipos: · Nodular> Nódulos bem definidos (aspecto de tecido mole), não coalescentes · Neoplasmas, pneumonia micótica, granulomas, abcessos · Difuso> Aparência rendilhada · Hemorragia, pneumonia intersticial ou eosinofílica... · Normal: expiração, subexposição do filme, pacientes geriátricos, obesidade · Vascular> Anormalidade afetando os vasos pulmonares · Cardiopatia, enfisema, choque hipovolêmico, trombose pulmonar... · Hipovascularização: periferia pulmonar muito radioluscente · Hipervascularização: aumento do número e do tamanho dos vasos · Vasos vão mais para a periferia do que o normal · Dilatação e tortuosidade dos vasos: Problema na artéria pulmonar · Aumento da radiolucidez · Localizada ou focal: bolhas, vesículas, cistos, brônquios · Difusa: enfisema, hiperventilação, hipocirculação, bronquiectasia, pneumotórax... · Colapso bronquial · Associado ao colapso de traqueia · Diminuição do diâmetro próximo a carina · Posicionamento melhor lateral e na expiração · Bronquite · Donuts · Bronquiectasia · Parede bronquial espessada · Obstrução bronquial · Inalação de corpos estranhos · Pneumotórax · Coração mais elevado, borda pulmonar com opacidade aumentada- Sobreposição na coluna e no diafragma · Tipos: Aberto, fechado ou pneumotórax de tensão · Enfisema pulmonar · Campo pulmonar radiolucente e deslocamento caudal do diafragma · Pneumonias · Bacterianas agudas: Padrão alveolar · Intersticial: Aumento da densidade do interstício · Fúngica: Padrão intersticial com nódulos múltiplos · Por aspiração: Quadro misto · Broncopneumonia: Afeta mais as porções ventrais do lobo cranial e médio· Padrão alveolar no início · Broncogramas aéreos · Edema pulmonar · Cardiogênico: Padrão alveolar e intersticial, cardiomegalia e elevação da traqueia · Não cardiogênico: Assimétrico, coração aparentemente normal e quadro alveolar e intersticial · Atelectasia · Expansão incompleta ou colapso de um ou mais lobos pulmonares; obstrução de uma via aérea. · Radiografia: lobo afetada vai apresentar densidade aumentada (radiopaco), fissuras interlobulares · Avançado= Bordas separadas da parede torácica · Melhor posicionamento: D-V ou V-D · Neoplasmas · Primários são raras no cão e no gato · Radiografia: Nódulos múltiplos e normalmente pouco definidos, amplamente distribuídos · Cuidado para não confundir com padrão alveolar · Pleura · Membrana que recobre os pulmões e a cavidade torácica · Dois tipos: Visceral e parietal · Normal= Não observa · Efusão pleural · Pode ser por: Transudato, exsudato, hemorragia, linfa · Radiologia: L-L> Imagem mais radiopaca e bordas pulmonares separadas da parede torácica, imagem cardíaca quase inexistente | V-D ou D-V> Observa-se fluido entre a parede as bordas pulmonares · Mediastino · Contém a traqueia, esôfago, coração, a aorta, o ducto torácico e os nódulos linfáticos. · Não observa: linfonodos, esôfago e as margens da traqueia TÉCNICA ECOGRÁFICA · Os tecidos do organismo tem uma certa resistência a transmissão de ondas sonoras= Impedância acústica · A diferença de impedância entre os tecidos define a quantidade de reflexão da onda, promovendo a imagem · Quanto maior a diferença entre as estruturas, maior a intensidade da reflexão · O gel é usado para fazer o ultrassom, pois se não o feixe seria refletido · Para aumentar o contato entre a pele e o transdutor · Princípios Físicos · Ultrassom> Ondas mecânicas com frequência superior a 20kHz · Onda> Os sons são ondas de energia mecânica- As ondas são longitudinais ou transversais · Comprimento: Distância que um onda percorre durante um ciclo ou um período · Frequência: É o número de ciclos · 1 Hz é igual a um ciclo · Velocidade de propagação: É constante para o meio que se propaga, mas depende da elasticidade e da densidade do meio · O comprimento de uma onda é inversamente proporcional a frequência · Frequência alta= Baixo comprimento de onda – Melhor resolução · Menor penetração das ondas · Efeito Doppler> Som é gerado ou refletido por um objeto em movimento · Formação da imagem> Feita pela decodificação dos transdutores · A capacidade de distinguir o número de pixel que determina a resolução · Resolução da imagem: Capacidade do aparelho de diferenciar duas estruturas próximas uma da outra. Isso acontece pela resolução axial, lateral e azimute. · Resolução axial> Capacidade de diferenciar duas interfaces/estruturas que estão no mesmo eixo de propagação da onda · Resolução lateral> Capacidade de diferenciar duas interfaces que estão lado a lado ao eixo de propagação da onda · Resolução de elevação ou azimute (?) · Scanner e Transdutor · Equipamento scanner> Ondas de som são lançadas em um corpo e a reflexão das ondas são capturadas por uma máquina, que as transforma em um imagem · O ultrassom é um meio que não precisa do uso de radiação ou qualquer contraste · Elementos piezoeléctricos · Elementos piezoelétricos (cristais) emitem eletricidade e essa é convertida em energia elétrica mecânica (ondas sonoras) · Efeito piezoelétrico> Capacidade de transformação de energia elétrica em energia radiante mecânica e vice – versa · Transdutores · Produzem e recebem ecos · Quanto maior a freqüência, menor o comprimento da onda sonora e melhor a resolução espacial · Funcionamento: · Meio homogêneo- Propagação em linha reta · Meio heterogêneo- As ondas são refletidas em cada densidade diferente, retornando em ecos · Tempo de emissão e recepção estabelece a profundidade da imagem · Quanto mais longe esta a estrutura da superfície do transdutor, ela aparece na parte mais inferior da tela · Formação de imagens · Os sinais elétricos são convertidos em imagem. Existem 3 modos de apresentação de imagem: · Modo A ou Modo amplitude · Modo B ou Modo brilho · A e B= Informações espaciais · Modo M ou Modo movimento · Informações sobre movimento e velocidade · MODO A – AMPLITUDE> Mais antigo · Emissão de um único feixe de US, sendo os tecidos representados por um gráfico unidimensional sob a forma de picos · Usado para medições mais precisas de profundidade. EX: Oftalmologia · Diagnóstico de tumores, corpos estranhos e deslocamento de retina · Características: Tempo de ida-volta da onda/reflexão é proporcional a profundidade da interface (estrutura); produz uma única imagem de ecos recebidos de apenas uma posição da sonda · MODO B – BRILHO> Mais utilizado · Forma imagens em duas dimensões · A intensidade dos ecos é apresentada sob a forma de diferentes tonalidades de cinza · Branco> Intensidade máxima · Preto> Ausência de intensidade (onda passa e não reflete) · Estabelece mais informações sobre as estruturas internas do corpo · Muito usado para diagnóstico de fígado, mama, coração e feto · Detecta gravidez em estagio inicial e pode mostrar anomalias uterinas · MODO M – MOVIMENTO> Associação dos formatos anteriores · Transdutor é mantido parado como no modo A e os ecos aparecem como no modo B · Apresentas gráficos de movimentação temporal > Representada por pontos de brilho · Muito usado no ecocardiografia · Particularidades do ultrassom · Método não invasivo; as imagens podem ser obtidas em qualquer orientação espacial; não apresenta efeitos nocivos; não utiliza radiação; as imagens são obtidas praticamente em tempo real · Efeitos biológicos do ultrassom no organismo · Efeito fisiológico de calor; aumento do metabolismo; vasodilatação; diminui a viscosidade dos líquidos; produz micro-massagem= Diminui edema; pode aumentar a permeabilidade das células · Vantagens do ultrassom · Barato; rápido; imagens em tempo real; possível gravar imagens para analise posterior; inseto de risco ao organismo · Desvantagens do ultrassom · Operador dependente> A análise depende muito da experiência de quem esta realizando o exame · Resolução espacial inferior comparada com TC e RM · Formação da imagem · Depende do contraste ultrassonográfico · Contraste da imagem · Contraste do sujeito · Imagem: os ecos que retornam do tecido são analisados pelo computador > Transformados em imagem através das escalas de cinza · A imagem formada não é igual ao tecido analisado e sim um forma mais aproxima possível da realidade, por isso é necessário interpretar bem a imagem obtida · Impedância acústica> Capacidade que os tecidos vivos possuem de resistir ou impedir a transmissão do som · Intensidade de ecos refletidos é relacionada com a impedância dos tecidos · Descrição da imagem · Intensidade x Textura x Atenuação · Intensidade · Imagens ricas em ecos> Ecólicas ou hiperecólicas (brancas) · Imagens pobres em ecos> Hipoecóicas · Imagens livre de ecos> Anecóicas · Textura – Tamanho, espaço e regularidade · Atenuação · Formação dos artefatos> Sombra acústica e reforço · Artefatos · Afetam a qualidade e interpretação da imagem · Tipos: · Reverberação> Ecos falsos e múltiplos- Linhas esbranquiçadas · Tipo: 1˚ externa= pele-transdutor (ausência de gel)| 2˚ interna= ar-osso (ar faz o som mudar a trajetória) · Mais comum> Cauda de cometa (TGI, limite do diafragma, objetos metálicos) · Imagem em espelho> Erro de interpretação quanto a localização de uma estrutura · EX.: Retorno de eco do fígado é lento > Atrás dessa estrutura tem outra que reflete mais rápido o eco (pulmão) > O fígado parece estar no local errado · Espessura de corte> Imita a presença de sedimento · Pseudo-sedimento: Vesícula biliar e urinária · Quando o corte da vesícula for curvo= Pseudo-sedimento / Plano= sedimento · Pra saber se é sedimento mesmo> Muda a posição do animal e provocar turbilhamento · Sombreamento simples e de contorno> Áreas hipo ou anaecóicas · Tipos: · Sombreamento sujo: Hipoecóico/ reverberação(EX.: gás) · Sombreamento limpo: Anaecóico (EX.: osso, cálculos, bário) · Sombreamento de contorno> Vê margens nas estruturas císticas · Reforço> Áreas com a claridade intensificada · Artefato de manipulação> Definições erradas do aparelho, mal uso do transdutor, reverberação, problemas na tosa (cortes)
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