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Gasometria arterial

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Gasometria arterial
 A gasometria arterial é um exame que é coletado em uma artéria, com o propósito de
avaliar os gases presentes no sangue, como o oxigênio o gás carbônico, assim como sua
distribuição, do pH e do equilíbrio acidobásico. Mas também podemos achar outros
parâmetros também como, por exemplo, a dosagem de alguns eletrólitos, são eles: sódio,
potássio, cálcio iônico e cloreto, podendo variar devido ao gasômetro usado.
 Assim, podemos avaliar a adequação de ventilação, equilíbrio ácido-base, e oxigenação;
avaliar a resposta do paciente à terapia, e por fim monitorar a gravidade e progressão de
um processo de doença conhecida.
 A assistência de enfermagem pautada em evidências de forma padronizada, por meio de
manuais e protocolos, garante uma prática clínica qualificada. Isto porque o uso desses
instrumentos permite aos profissionais o esclarecimento de dúvidas e os orienta na
execução de suas ações. Dessa forma, há maior segurança durante a realização de um
determinado procedimento, a fim de evitar eventos adversos.
 O paciente deve estar em um ambiente confortável e com privacidade. O enfermeiro deve
estar atento durante o processo de identificação de pacientes críticos, inconscientes,
sedados ou com nível de consciência diminuído. Para pacientes conscientes, deve-se obter
consentimento verbal e a cooperação do paciente, deve adotar comunicação adequada e
informações completas, utilizando linguagem simples para o paciente entender. 
 A bancada, as superfícies de trabalho e os materiais necessários para a execução da
intervenção (como bandejas) devem ser limpos e desinfetados com álcool a 70% para
diminuir o risco de infecções e de contaminação ambiental com agentes patogênicos.
 O Teste de Allen consiste em comprimir simultaneamente as duas artérias (radial e ulnar)
pedindo ao paciente que feche e abra várias vezes a mão; esta ficará pálida. Em seguida
com a mão do paciente aberta, retira-se os dedos da artéria ulnar. A coloração rósea
deve voltar, indicando boa circulação colateral. Repetir o teste no outro braço, caso o
resultado seja insatisfatório (maior do que sete segundos). Tem a finalidade de testar a
suficiência da artéria ulnar no suprimento sanguíneo da mão, avaliar a presença da
circulação colateral adequada para a mão e observar a velocidade de retorno da
circulação da mão.
 A coleta é realizada por meio de uma punção arterial, normalmente na artéria radial,
braquial ou femoral.
 Os materiais utilizados são: Pedido do exame, bandeja, seringa para gasometria com
obliterador, preferencialmente com dispositivo de segurança, luvas de procedimento,
óculos de proteção, máscara cirúrgica, algodão seco ou gaze, curativo para proteger o
local da punção, após a coleta, álcool 70%, algodão, forro/impermeável, coxim (no caso de
punção da artéria radial), recipiente térmico com gelo, agulha descartável 25x7 ou 30x8.
 O enfermeiro deve utilizar equipamentos de proteção individual (EPI), como óculos,
máscara cirúrgica e luvas de procedimento de tamanho adequado. Deve, ainda, higienizar
as mãos antes e após a realização da intervenção. 
Outras medidas importantes incluem a utilização de agulhas com dispositivos de
segurança, as quais impedem o reencape, pelo profissional, e permitem o descarte
adequado, em descartador rígido, após a realização da intervenção.
 Para realizar o procedimento devem higienizar as mãos, preparar a etiqueta de identificação do
material com nome completo do paciente, data e horário da coleta, fazer a desinfecção da cuba
rim com álcool a 70%, sempre aguardando a secagem espontânea, repetindo esse processo por
03 vezes, higienizar as mãos, colocar luvas de procedimento e demais EPIs; Identificar a seringa
com a etiqueta previamente preparada, heparinizar a seringa: aspire uma quantidade mínima de
heparina com a seringa e devolva o conteúdo aspirado para o frasco, com o intuito de somente
molhar a seringa, (volumes excessivos de heparina podem causar alterações no pH da amostra);
posicionar o cliente, se possível sentado ou em decúbito dorsal, para mantê-lo confortável e
facilitar a avaliação da artéria; escolher a área para realização do procedimento; colocar o
membro em hiperextensão; realizar a antissepsia com gaze ou algodão embebido em álcool, em
movimento retilíneo; se possível e se for necessário, realizar teste de Allen; Introduzir a agulha em
ângulo diferenciado para coletar o sangue (em ângulo de 30 a 45 graus se radial e 90 graus para
femoral); Certificar-se que puncionou a artéria, Aspirar aproximadamente 1,0 ml de sangue;
Comprimir o local da punção com gaze por 3 a 5 min após a retirada da agulha para facilitar a
hemostasia; Rolar suavemente a seringa nas mãos, para homogeneizar a amostra; Proceder ao
processamento e leitura do sangue no gasômetro, colocando o resultado anexado ao prontuário;
Desprezar o material em local adequado; Fazer limpeza da cuba rim com água e sabão e
desinfecção com álcool 70%; Retirar as luvas; Higienizar as mãos; Fazer o registro em prontuário.
 A resolução Cofen n.º 390/2011 fala sobre a punção arterial para fins de
gasometria como para monitorização de pressão arterial invasiva ser privativa
do enfermeiro, esse profissional é responsável pelos cuidados de enfermagem de
maior complexidade técnica e que exijam tomadas de decisões pautada em
conhecimentos científicos; onde o enfermeiro tem que ter conhecimentos,
competências e habilidades que garantam para a realização do procedimento.
 Há poucos relatos, mas a punção direta da artéria axilar em neonatos e crianças
pequenas tem sido utilizada em intervenções percutâneas, vem sendo usadas
para monitorização da pressão arterial invasiva, esta é apalpada com facilidade
principalmente em crianças portadoras de coarctação da aorta.
 
Em relação à punção das veias femoral e axilar, há a recomendação
de alguns locais específicos para a punção venosa de recém-nascidos,
sendo eles: membros superiores (veias cefálica, basílica, mediana e
metacarpianas dorsais da mão); membros inferiores (veias safena
interna, safena externa e do dorso do pé); veias do couro cabeludo:
região frontal ou temporal. Para a punção arterial recomendam-se as
artérias radial, braquial e temporal.
 A punção das veias dos membros inferiores é contraindicada devido
ao risco de embolia e tromboflebites.

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