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Estudo de Caso em Saúde Mental

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ESTUDO DE CASO
Fernanda Dorneles, Rielle Herrera e Talita de Carvalho Leal
ANAMNESE
❏ D.R., 37 anos, sexo feminino, natural de Uruguaiana, dona de casa, casada.
❏ Busca o serviço de saúde para tratar feridas crônicas (suspeita de Hanseníase); e 
acompanhamento de depressão;
❏ Desencadeamento da depressão; falecimento da avó e devido feridas crônicas do DM 2;
❏ Internação hospitalar em Março/2019 para tratamento das feridas e da depressão.
❏ Relatou ter perdido interesse em atividades do cotidiano como tomar banho, comer, 
cuidar do filho, ter tido insônia, crises de choro e raiva, onde batia em si mesma para 
não machucar os familiares e pensamentos suicidas.
❏ História familiar/pessoal;
❏ Exame psíquico: Usuária em boas condições de higiene pessoal e com vestes 
adequadas. Apresenta-se calma, colaborativa e responsiva aos entrevistadores, sendo 
capaz de trocar informações com o meio e as pessoas à sua volta. Concentra-se no 
entrevistador e no que lhe é dito, sem deixar de prestar atenção nos acontecimentos do 
ambiente. É capaz de fornecer dados com a cronologia correta e lembrar-se de 
informações recentes, como a data da próxima consulta na ESF. Tem boa capacidade de 
compreensão e se expressa por meio de mensagens claras e bem articuladas. Mostra-se 
normotímica e otimista em relação à cura da patologia, para que volte a realizar as 
atividades sem auxílio e com facilidade.
ITINERÁRIO TERAPÊUTICO
Atendimento médico ESF 22
Internação Santa Casa de Caridade de Uruguaiana
4º andar – atendimento psicológico
CASA
ESF 22 – visita domiciliar (Vínculo) Ambulatório CAPS
ECOMAPA:
DEPRESSÃO
❏ A Organização Pan-Americana e a OMS define depressão como um transtorno mental que 
pode estar caracterizado como leve, moderado e grave. 
❏ Caracterizada pela tristeza persistente e a falta de vontade dos afazeres, porém, os sintomas 
vão além disso, entre alguns sintomas são observados a perda de energia, choro constante, 
humor deprimido, mudanças no apetite, sonolência ou insônia, ansiedade, dificuldade de 
concentração, fadiga, desvalorização sobre si mesmo e sobre a vida, culpa ou 
desesperança, insegurança, e nos casos graves aparecem pensamentos de suicídio ou de 
causar danos a si mesmas. (OPAS, BRASIL; 2017, p. 1).
❏ Causas;
❏ UBS como apoio;
❏ É importante que o profissional abranja seu contexto social, esclarecendo com o usuário 
e seus familiares sobre depressão e os seguintes aspectos: depressão não é falta de 
caráter; não é causada por falta de ocupação; não melhora espontaneamente com esforço 
pessoal; é uma doença comum, com tratamento disponível e grandes chances de cura ou 
controle. (BRASIL, Caderno 28. 2011, p. 231-233).
❏ Tratamento medicamentoso; amitriptilina, fluoxetina, 
sertralina.
GOOGLE IMAGENS.
PTS
❏ Visita da enfermeira da ESF semanalmente para avaliar a úlcera diabética; 
❏ Realizar acompanhamento nutricional com a nutricionista da equipe a cada duas 
semanas; 
❏ Escuta de saúde mental com os residentes semanalmente e sempre que necessário; 
❏ Fortalecer vínculos familiares (marido, filho, irmão, mãe e sogra) e sociais (religião, 
vizinhos); 
❏ Fazer parte de grupos terapêuticos (rodas de conversas, hiperdia, grupo de música, 
pinturas...); 
❏ Realizar acompanhamento com equipe psicóloga e psiquiatra mensalmente.
APRENDIZAGEM
Com este trabalho ampliamos o olhar para o singular, observando que a depressão traz 
prejuízos para uma pessoa, família e ciclo social, D. afastou-se de amigos e familiares, 
sentiu-se abandonada, sozinha e sem valor pessoal e social, mas conseguiu compreender que 
o que levava a pensar dessa forma era a depressão, com o suporte dos profissionais de saúde 
de referência e contrarreferência percebeu que há um grande aporte essencial para o seu 
cuidado. Como profissionais de saúde é esse o nosso dever, mostrar que somos um suporte de 
ajuda.
Contudo, devemos olhar o singular de 
forma integral, não somente a doença 
estabelecida, todo seu contexto faz parte de 
sua bagagem e implicam na sua saúde mental, 
física e social. 
GOOGLE IMAGENS.
REFERÊNCIAS
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Depressão. Brasília, DF, 2013.
2. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Depressão. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2011. 231-233 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica 
n. 28, Volume I)
3. Organização Mundial da Saúde. Diminuindo diferenças: a prática das políticas sobre determinantes sociais 
da saúde: documento de discussão. Rio de Janeiro: OMS; 2011.
4. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Depressão: o que você precisa saber. Brasília, DF, 2017.
5. Google Imagens disponível em: <http://mcc.org.do/wp-content/uploads/2017/01/dialogo-voces.png>. Acesso 
02 dez 2019. 
6. Google imagens. Disponível em: 
<https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fnoticias.universia.com.br%2Fcultura%2Fnoticia%
2F>.
http://mcc.org.do/wp-content/uploads/2017/01/dialogo-voces.png

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