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ESTUDO DE CASO SAÚDE MENTAL

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO-UEMA
CAMPUS COLINAS
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM BACHARELADO
ALEX FEITOSA NEPOMUCENO 
ESTUDO DE CASO TRANSTORNO PSICOTICO AGUDO POLIMORFO COM SINTOMAS ESQUIZOFRÊNICOS. F 23.1
COLINAS- MA
2019
ALEX FEITOSA NEPOMUCENO 
ESTUDO DE CASO DE UMA HABILITADA COM TRANSTORNO PSICOTICO AGUDO POLIMORFO COM SINTOMAS ESQUIZOFRÊNICOS. F 23.1 
Estudo De Caso Apresentado a Preceptor(a) Enfermeira Verônica Danielle Lima de Miranda do Centro de Atenção Psicossocial – CAPS como requisito de obtenção de nota do Estagio Supervisionada da Disciplina Saúde Mental do curso de Enfermagem Bacharelado da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA.
Colinas- MA
2019
1 INTRODUÇÃO
Neste trabalho apresentarei um estudo de caso de uma Habilitada diagnosticada com Transtorno Psicótico polimorfo Agudo (F 23.1) com sintomas esquizofrênicos e Hipertensão Arterial. O que me motivou a escolher esta paciente foi a patologia que a mesma apresenta. Temos como objetivos aprofundarmos os nossos conhecimentos teóricos, científicos e práticos nesta área para que possamos desenvolver um planejamento de cuidados, Tendo como um conjunto de objetivos: Definir o modelo do processo de enfermagem a ser utilizado em cada instituição; assegurar uma assistência de enfermagem mais humana; promover o retorno ao autocuidado: Analise do grau de dependência do paciente.
Estudo de caso foi realizado por meio da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), seguindo passos metodológicos, que integrou, exame físico, exame do estado mental, estudo das medicações utilizadas pela Habilitada durante a internação no CAPS, estudo das patologias envolvidas, diagnósticos de enfermagem, a partir do levantamento de problemas identificados, segundo Associação Norte Americana de Diagnósticos de Enfermagem (Nanda 2018/2020), por fim a elaboração do plano de cuidados individual e tratamento terapêutico.
1.1 TRANSTORNO PSICOTICO AGUDO POLIMORFO COM SINTOMAS ESQUIZOFRÊNICOS 
O relatório da OMS, que prevê para 2020 um aumento de 3% em relação a 2000 nos transtornos mentais e comportamentais que causam incapacidade grave nos portadores, aponta, como fatores de predisposição, a pobreza, o gênero, a idade, os conflitos e catástrofes, as graves doenças físicas e o ambiente familiar e social. Os transtornos mentais já representam quatro das dez principais causas de incapacitação em todo o mundo e esse crescente ônus vem a representar um custo enorme em termos de sofrimento humano, incapacidade e prejuízos econômicos (OMS, 2001).
O diagnóstico dos transtornos mentais pode se fundamentar em diversas teorias, algumas enfocam os mecanismos psicológicos, ambientais ou biológicos. Os parâmetros de classificação nosológica usualmente utilizados são a Classificação Internacional de Doenças CID-10, elaborada pela OMS (1993), e o Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (DSM-V, 2014).
Um transtorno psicótico agudo no qual o quadro clínico polimórfico e instável está presente, como descrito em F23.0; contudo, apesar dessa instabilidade, alguns sintomas típicos de esquizofrenia também estão em evidência durante a maior parte do tempo. Se os sintomas esquizofrênicos persistirem, o diagnóstico deve ser mudado para esquizofrenia, Bouffée délirante com sintomas de esquizofrenia, Psicose cicloide com sintomas de esquizofrenia (MIGUEL; GENTIL; GATTAZ, 2011)
Segundo Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (2014), o critério para diagnostico de Transtorno Psicótico Agudo é a Presença de um ou mais dos sintomas. Pelo menos um deles deve ser Delírios, Alucinações, Discurso desorganizado (p. ex., descarrilamento ou incoerência frequentes), Comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico. Pessoas com transtorno psicótico Agudo costumam vivenciar turbulência emocional ou grande confusão. Podem apresentar mudanças rápidas de um afeto intenso a outro. Ainda que a perturbação seja breve, o nível de prejuízo pode ser grave, podendo haver necessidade de supervisão para garantir o atendimento às necessidades nutricionais e higiênicas e para que a pessoa fique protegida das consequências de julgamento insatisfatório, prejuízo cognitivo ou atos baseados em delírios. Além disso, alguns transtornos mentais possuem sintomas característicos com a psicose aguda e um deles é a esquizofrenia.
A esquizofrenia é um transtorno mental caracterizado pela perda de contato com a realidade (psicose), alucinações (é comum ouvir vozes), falsas convicções (delírios), pensamento e comportamento anômalo, redução das demonstrações de emoções, diminuição da motivação, uma piora da função mental (cognição) e problemas no desempenho diário, incluindo no âmbito profissional, social, relacionamentos e autocuidado (SCHULZ, 2016).
2 DESCRIÇAO DO CASO	
Habilitada J.O.R com Diagnostico médico de Transtorno Psicótico Agudo Polimorfo Com Sintomas Esquizofrênicos admitida em 30/08/2006 no Centro de Atenção Psicossocial - CAPS. Realizado estudo pode-se obter os seguintes dados: 48 anos, parda, casada, Analfabeta, 8 filhos e 3 irmãos, lavradora, Genitor vivo, Mãe falecida, Natura de Colinas-ma, Povoado Sitio Seco dos Rochas, Reside na Rua Duque de Caxias, Colinas-Ma com seu marido e três filhas, uma de suas filhas sofre de epilepsia. Condições de moradia: casa de tijolos coberta de telhas, água encanada, renda familiar de um salário mínimo mais benefício Bolsa Família. Desencadeou problemas psiquiátricos após agressão física no período pós-parto (puerpério) por parte de seu parceiro, que também é portador de transtornos psiquiátricos. Na manhã do dia 30/08/2019, por volta das 08;00 horas a habilitada esteve presente ao Centro de Atenção Psicossocial para acompanhamento terapêutico, onde participou de todas as atividades e no decorrer da realização das atividades observou-se que a mesma apresentava dispneia, confusão, mimica facial alterada, P.A: 180X120 mmhg a mesma relatou ter ingerido na noite anterior 04 comprimidos de Haldol. O SAMU foi acionado, o atendimento realizado, foi administrado 02 comprimidos de Captopril sublingual e furosemida endovenoso e prescrito losartana 50mg e hidroclorotiazida 25mg. A mesma foi diagnosticada com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS).
2.1 EXAME FÍSICO
Agitada, inquieta e confusa, respondendo às solicitações verbais com nível de resposta irregular, deambula, normocorada, pele integra com elasticidade, sem presença de edemas nos MMII, estado nutricional regular, Condições de Higiene insatisfatória, fáceis com expressão calma e amigável, Olhos: sem anormalidades visual, pupilas isocóricas, Narina integra, Ouvidos: normal com boa audição. cavidade oral: com dentição incompleta, sensibilidade tátil presente, função motora preservada, não queixa de sudorese, habito intestinal e urinário inalterado. Pressão Arterial (PA): 140 x 90 mmHg, Glicemia: 84, Respiratória (FR):26, Temperatura (TP): 36,5° c, Pulso: 81
3 FARMACOLOGIA
	Prescrição
	Dose
	Posologia
	HALDOL 5mg
	01
	Uma vez por dia, tomar durante a noite
	FENERGAN 25mg
	01
	Uma vez por dia, tomar durante a noite
	AMPLICTIL 25mg
	02
	Um pela manhã e outro durante a noite
HALDOL 5mg
3.1 HALDOL 5mg 
3.1.1 Apresentação 
Comprimidos 5 mg de haloperidol em embalagem com 20 comprimidos. 
3.1.2 Via de administração: 
ORAL 
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
3.1.3 Composição
Haldol 5 mg: cada comprimido azul contém 5 mg de haloperidol. Excipientes: amido, corante azul indigotina, lactose, óleo vegetal hidrogenado e talco.
3.1.4 Indicações 
Como agente antipsicótico: em delírios e alucinações na esquizofrenia aguda e crônica. Na paranoia, na confusão mental aguda e no alcoolismo (Síndrome de Korsakoff). Como um agente antiagitação psicomotor: mania, demência, alcoolismo, oligofrenia. Agitação e agressividade noidoso. Distúrbios graves do comportamento e nas psicoses infantis acompanhadas de excitação psicomotora. Movimentos coreiformes. Soluços, tiques, disartria. Estados impulsivos e agressivos. Síndrome de Gilles de la Tourette. Como antiemético: náuseas e vômitos incoercíveis de várias origens, quando outras terapêuticas mais específicas não foram suficientemente eficazes.
3.1.5 Contraindicações
Estados comatosos, depressão do Sistema Nervoso Central (SNC) devido a bebidas alcoólicas ou outras drogas depressoras, Doença de Parkinson, hipersensibilidade ao haloperidol ou aos outros excipientes da fórmula, lesão nos gânglios de base. Afecções neurológicas acompanhadas de sintomas piramidais ou extrapiramidais, encefalopatia orgânica grave, formas graves de nefro e cardiopatia, depressão endógena, primeiro trimestre de gestação.
3.1.6 Reações adversas 
Nesta seção, as reações adversas são apresentadas. As reações adversas são eventos adversos considerados razoavelmente associados ao uso de haloperidol, com base na avaliação abrangente das informações disponíveis de evento adverso. Uma relação causal com o haloperidol não pode ser estabelecida de forma confiável em casos individuais. Além disso, como os estudos clínicos são conduzidos sob condições amplamente variadas, as taxas de reações adversas observadas dos estudos clínicos de um medicamento não podem ser diretamente comparadas às taxas dos estudos clínicos de outro medicamento e podem não refletir as taxas observadas na prática clínica
3.1.7 Mecanismo de ação 
Haldol é um antipsicótico do grupo das butirofenonas. Ele é um bloqueador potente dos receptores dopaminérgicos centrais, classificado como um antipsicótico muito incisivo. O haloperidol não tem atividade anti-histamínica ou anticolinérgica.
3.1.8 Propriedades farmacodinâmicas 
Como consequência direta do bloqueio dopaminérgico, Haldol apresenta uma ação incisiva sobre os delírios e alucinações (provavelmente a nível mesocortical e límbico) e uma ação sobre os gânglios da base (via nigroestriatal). Haldol® causa sedação psicomotora eficiente, o que explica seus efeitos favoráveis na mania, agitação psicomotora e outras síndromes de agitação. A atividade em nível dos gânglios da base é provavelmente responsável pelos efeitos extrapiramidais (distonia, acatisia e parkinsonismo). 5 Os efeitos antidopaminérgicos periféricos explicam a ação contra náuseas e vômitos (via quimiorreceptores - zona do gatilho), o relaxamento dos esfíncteres gastrintestinais e o aumento na liberação de prolactina (através da inibição da atividade do PIF - Fator de Inibição da Prolactina) em nível de adeno-hipófise.
3.1.9 Propriedades farmacocinéticas 
Absorção: após a administração oral, a biodisponibilidade da droga é de 60 % a 70 %. Os níveis do pico plasmático do haloperidol ocorrem entre 2 a 6 horas após a dose oral e cerca de 20 minutos após a administração intramuscular.
3.1.10 Posologia 
É muito importante que você tome a quantidade correta de Haldol®. Seu médico irá modificar a dose até encontrar a melhor dose para você. Ele irá determinar quantos comprimidos você precisará tomar.
Adultos
Dose inicial de 0,5 a 2 mg, 2 a 3 vezes ao dia, podendo ser aumentada progressivamente em função da resposta terapêutica e da tolerância
Dose de manutenção, entre 1 e 15 mg ao dia, deve, contudo, ser reduzida até o mais baixo nível de efetividade
Pacientes idosos geralmente requerem doses menores.
Pacientes gravemente perturbados ou inadequadamente controlados podem requerer, às vezes, posologia mais elevada. Em alguns casos a resposta ótima pode exigir dose diária acima de 100 mg, principalmente em pacientes com alta resistência. Entretanto, não está demonstrada a segurança de tais doses em administração prolongada.
Crianças
0,1 mg/3 kg de peso, duas vezes ao dia por via oral, podendo ser ajustada, se necessário
	
FENERGAN 25mg
3.2 FENERGAN 25mg
3.2.1 Apresentação
 Comprimidos revestidos 25 mg: embalagem com 20 comprimidos
3.2.2 Via de administração: 
ORAL.
USO ADULTO.
3.2.3 Composição 
Cada comprimido revestido contém 28, 20 mg de cloridrato de prometazina equivalentes a 25 mg de prometazina base. Excipientes: amido de milho, lactose monoidratada, açúcar pulverizado amiláceo, sílica hidratada, talco, estearato de magnésio, copolímero de metacrilato butilado básico, macrogol 6000, dióxido de titânio, riboflavina.
3.2.4 Indicações 
é indicado no tratamento sintomático de todos os distúrbios incluídos no grupo das reações anafiláticas e alérgicas. Graças à sua atividade antiemética, é utilizado também na prevenção de vômitos do pós-operatório e das náuseas de viagens. Pode ser utilizado, ainda, na pré-anestesia e na potencialização de analgésicos, devido à sua ação sedativa.
3.2.5 Contraindicações
FENERGAN é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida à prometazina ou outros derivados fenotiazínicos ou a qualquer componente da fórmula, por portadores de discrasias sanguíneas ou com antecedentes de agranulocitose com outros fenotiazínicos, por pacientes com risco de retenção urinária ligado a distúrbios uretroprostáticos e por pacientes com glaucoma, de ângulo fechado. FENERGAN não deve ser utilizado em associação ao álcool e sultoprida. (Ver item “Interações Medicamentosas”). FENERGAN está contraindicado durante a amamentação. (Ver item “Advertências e Precauções”).
3.2.6 Reações adversas 
Reação muito comum (> 1/10) 
Reação comum (> 1/100 e ≤ 1/10) 
Reação incomum (> 1/1.000 e ≤ 1/100) 
Reação rara (> 1/10.000 e ≤1/1.000) 
Reação muito rara (≤ 1/10.000) 
As reações adversas são originadas das propriedades farmacológicas da prometazina e podem, ou não, estar relacionadas com a dose administrada. Efeitos neurovegetativos: - Sedação ou sonolência, mais acentuada no início do tratamento. - Efeitos anticolinérgicos do tipo secura da boca e de outras mucosas, constipação, alterações da acomodação visual, midríase, palpitações, risco de retenção urinária. - Bradicardia ou taquicardia, aumento ou diminuição da pressão arterial (mais comum com a forma injetável), hipotensão ortostática.
Alterações do equilíbrio, vertigens, diminuição de memória ou da concentração.
Sintomas extrapiramidais. Falta de coordenação motora, tremores (mais frequentemente no indivíduo idoso). 
Raramente foram descritos casos de discinesia tardia após administração prolongada de certos anti-histamínicos. 
Tontura. Confusão mental e alucinações. 
Mais raramente, efeitos do tipo de excitação: agitação, nervosismo, insônia. 
Raramente náuseas e vômitos. Reações de sensibilização: 
Eritema, eczema, púrpura. 
Edema, mais raramente edema de Quincke. 
Choque anafilático. - Fotossensibilização. 
6 de 7- - Foram relatados casos muito raros de reações alérgicas, incluindo urticária, erupções cutâneas, prurido e anafilaxia. Efeitos hematológicos: 
Leucopenia, neutropenia, e excepcionalmente agranulocitose. 
Trombocitopenia. 
Anemia hemolítica. Recomenda-se um controle regular da crase sanguínea nos 3 ou 4 primeiros meses de tratamento. Distúrbios do sistema nervoso: 
Frequência desconhecida: Síndrome Neuroléptica Malign
3.2.7 Mecanismo de ação 
A prometazina é um anti-histamínico de uso sistêmico que age em nível do sistema respiratório, do sistema nervoso e da pele. A prometazina é um derivado fenotiazínico de cadeia lateral alifática, que possui atividade anti-histamínica, sedativa, antiemética e efeito anticolinérgico. A ação geralmente dura de quatro a seis horas. Como um anti-histamínico, ele age por antagonismo competitivo, mas não bloqueia a liberação de histamina. A prometazina se caracteriza por apresentar: - Efeito sedativo acentuado de origem histaminérgica e adrenolítica central, nas doses habituais; - Efeito anticolinérgico que explica o aparecimento dos efeitos indesejáveis periféricos; - Efeito adrenolítico periférico, que pode interferir na hemodinâmica (risco de hipotensão ortostática).Os anti-histamínicos apresentam em comum a propriedade de se opor, por antagonismo competitivo mais ou menos reversível, aos efeitos da histamina, principalmente sobre a pele, os vasos e as mucosas conjuntival, nasal, brônquica e intestinal.
3.2.8 Farmacocinética 
A biodisponibilidade da prometazina está compreendida entre 13% e 49%. O tempo para atingir a concentração plasmática máxima é de 1h 30 min. a 3 horas. O volume de distribuição é elevado em razão da lipossolubilidade da molécula, de cerca de 15 L/kg. Liga-se fortemente às proteínas plasmáticas (entre 75% e 80%); sua meia-vida plasmática está compreendida entre 10 e 15 horas após administração oral. Concentra-se nos órgãos de eliminação: fígado, rins e intestinos. O metabolismo consiste em sulfoxidação seguida de desmetilação. A depuração renal representa menos de 1% da depuração total, e, em média 1% da quantidade de prometazina administrada é recuperada sob a forma inalterada na urina. Os metabólitos encontrados na urina, principalmente o sulfóxido, representam cerca de 20% da dose. A prometazina atravessa a barreira hematoencefálica e a barreira placentária. Em pacientes com insuficiência renal ou hepática, ocorre risco de acúmulo dos anti-histamínicos.
3.2.9 Posologia 
A dose recomendada de FENERGAN é: 2 a 6 comprimidos por dia. Esta dose deve ser dividida em duas, três ou quatro vezes, reservando-se a maior fração para a noite. O comprimido de FENERGAN deve ser administrado com líquido, por via oral. Não há estudos dos efeitos de FENERGAN administrado por vias não recomendadas. 
Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral. 
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
AMPLICTIL 25mg
3.3 Amplictil 25mg
3.3.1 Apresentações
Comprimidos revestidos 25 mg ou 100 mg: embalagem com 20.
3.3.2 Via de administração: oral. 
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS.
3.3.3 Composição 
Cada comprimido revestido contém 28 mg de cloridrato de clorpromazina equivalente a 25 mg de clorpromazina base. Excipientes: amido de milho, sacarose, lactose monoidratada, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol 20000, laca branca de óxido de titânio e corante amarelo crepúsculo.
3.3.4 Indicação
Este medicamento é destinado ao tratamento de: quadros psiquiátricos agudos, ou então no controle de psicoses de longa evolução. AMPLICTIL também é indicado em manifestação de ansiedade e agitação, soluços incoercíveis (soluço que não para), náuseas (enjoo) e vômitos e neurotoxicoses (aceleração da respiração e convulsão com os olhos dilatados) infantis; também pode ser associado aos barbitúricos (medicamento depressor do sistema nervoso central) no tratamento do tétano. Em analgesia (elimina ou diminui a dor) obstétrica e no tratamento da eclampsia (séria complicação da gravidez caracterizada por convulsões) e nos casos em que haja necessidade de uma ação neuroléptica (diminui a excitação e a agitação), vagolítica (interrupção dos impulsos transmitidos pelo nervo vago), simpatolítica (efeito oposto à atividade produzida pelo estímulo do sistema nervoso simpático), sedativa (diminui a ansiedade e tem efeito calmante) ou antiemética (diminui o enjoo e vômito).
3.3.5 Contraindicações
AMPLICTIL não deve ser utilizado caso você apresente: - glaucoma de ângulo fechado (aumento da pressão intraocular). 
- Risco de retenção urinária (urina presa), ligado aos problemas uretroprostáticos (uretra e próstata). AMPLICTIL não deve ser utilizado com levodopa (medicamento utilizado no tratamento das síndromes apresentadas na Doença de Parkinson) 
- Interações medicamentosas”). AMPLICTIL também não deve ser utilizado caso você apresente: comas barbitúricos (coma temporário provocado por uma dose controlada de medicamento barbitúrico) e etílicos (coma provocado por ingestão de álcool); sensibilidade às fenotiazinas (medicamento tranquilizante); doença cardiovascular (do coração) grave; depressão severa do sistema nervoso central. Além disso, AMPLICTIL não deve ser utilizado junto com álcool, lítio e sultoprida. 
- Interações Medicamentosas”). O médico vai avaliar se você deve usar AMPLICTIL caso você apresente: discrasias sanguíneas (alteração nos elementos do sangue); câncer da mama; distúrbios hepáticos (no fígado); doença de Parkinson; distúrbios convulsivos; úlcera péptica (ferida no estômago). AMPLICTIL deverá ser administrado com cautela em pacientes idosos e/ou debilitados.
3.3.6 Reações adversas 
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): 
Distúrbios do metabolismo e nutrição: ganho de peso, às vezes, importante. 
Distúrbios do sistema nervoso: sedação, sonolência, síndrome extrapiramidal (alteração neurológica que leva a distúrbios do equilíbrio e da movimentação, hipertonia, distonia orofacial, mioclonias, trismo (contração do músculo responsável pela mastigação), opistótono, parkinsonismo) que melhora com a administração de antiparkinsonianos anticolinérgicos, efeitos atropínicos (secura da boca, obstipação intestinal (prisão de ventre)).
Distúrbios vasculares: hipotensão ortostática (queda significativa da pressão arterial após assumir a posição de pé).
Distúrbios musculares: discinesias tardias (movimentos incontroláveis que ocorrem após uso de medicamento por longo período) que podem ser observadas, assim como para todos os neurolépticos, durante tratamentos prolongados (nestes casos os antiparkinsonianos não agem ou podem piorar o quadro). 
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): 
Distúrbios do coração: prolongamento do intervalo QT (alteração observada em eletrocardiograma e que está relacionada aos batimentos do coração). 
Distúrbios do sistema nervoso: convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos músculos, secundárias a descargas elétricas cerebrais). 
Distúrbios endócrinos: hiperprolactinemia e amenorreia (ausência de menstruação). 
3.3.7 Mecanismo de ação
O Amplictil tem como princípio ativo o cloridrato de clorpromazina, que possui uma ação estabilizadora no sistema nervoso central e periférico e uma ação depressora seletiva sobre o SNC, permitindo assim, o controle dos mais variados tipos de excitação.
3.3.8 Farmacocinética 
Absorção 
AMPLICTIL é rapidamente absorvido por via oral e a sua biodisponibilidade relativa em relação à via intramuscular é em média de 50%. 
Distribuição 
A clorpromazina apresenta boa difusão em todos os tecidos, ligando-se fortemente às proteínas plasmáticas (90%). Tem meia-vida plasmática curta (algumas horas), mas a eliminação é lenta e prolongada (4 semanas ou mais). Observam-se variações individuais importantes nas concentrações plasmáticas.
Metabolismo 
clorpromazina sofre o efeito de primeira passagem no trato gastrintestinal e intensa metabolização hepática, com formação de metabólitos tanto ativos quanto inativos, com reciclagem êntero-hepática.
Excreção 
A excreção é feita através da urina e fezes, onde aparece principalmente sob a forma de metabólitos.
3.3.9 Posologia
Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral. Uso em adultos: a dose de AMPLICTIL pode variar desde 25 a 1600 mg ao dia, dependendo da sua necessidade. Deve-se iniciar o tratamento com doses baixas, 25 a 100 mg, repetindo de 3 a 4 vezes ao dia, se necessário, até atingir uma dose útil para o controle dos sintomas no final de alguns dias (dose máxima de 2 g/dia). 
A maioria dos pacientes responde à dose diária de 0,5 a 1 g. Em pacientes idosos ou debilitados, doses mais baixas são geralmente suficientes para o controle dos sintomas. Uso em crianças (acima de 2 anos): deve-se usar o mesmo esquema já citado de aumento gradativo de dose, sendo usualmente utilizada uma dose inicial de 1 mg/kg/dia, dividida em 2 ou 3 tomadas. 
O total da dose diária não deve exceder 40 mg, em crianças abaixo de5 anos, ou 75 mg, em crianças mais velhas. Não há estudos dos efeitos de AMPLICTIL administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico
4 DIAGNOSTICO E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
A Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC) é uma ferramenta clínica que padroniza a linguagem para a documentação das intervenções de enfermagem e auxilia o profissional na seleção das intervenções adequadas. Esta taxonomia é ideal para profissionais da área de enfermagem (enfermeiros, estudantes, gestores e docentes) que buscam melhorar ampliar seu conhecimento e aperfeiçoar sua prática (BULECHEK et al.,2016)
	DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM
	
INTERVENÇÃO
	RESULTADOS ESPERADOS
	
Déficit nas interações sociais e familiares relacionado a falta de vontade de relacionar-se socialmente
		
- Diminuir o isolamento
- Despertar interesse do paciente
	
Inserção Social, Comunicação e interação social
	
Déficit no autocuidado / Padrão de sono / alimentação/ 
	
- Verificar ingestão medicamentosa adequada 
- Encorajar atenção à saúde física 
- Encorajar a organizar a vida em casa- Estimular
- Avaliar sono/repouso, eliminação, nutrição, higiene, vestimenta
	
Assumir responsabilidade/ autonomia
	
Manutenção ineficaz da saúde
	- Estimular interesse na melhoria comportamental.
- Identificar grau de prejuízo cognitivo
	
Comunicação, diminuição da frustração
	
Regulação de humor prejudicada relacionado ao isolamento social 
	- Oferecer segurança e proteção
- Estimular a expressão de sentimentos e pensamentos, respeitando sua liberdade para responder
	
Inserção Social
	
Confusão Aguda caracterizado por Alteração no nível de consciência 
	
- Verbalizar o reconhecimento dos medos e sentimentos do paciente.
- Monitorar o estado neurológico continuamente.
- Limitar a necessidade de decisão se isso causar frustração/confusão ao paciente
	
Melhora do nível de Consciência
	
Memoria prejudicada caracterizada pela Incapacidade persistente de recordar nomes, palavras ou objetos familiares
	
- Recordar experiências passadas com o paciente, conforme apropriado.
 - Dar oportunidade para concentração, como usos de jogos de combinação de pares de cartas, conforme apropriado.
	
Melhora da Memoria
5 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
Na manhã do dia 07/10/2019 cliente do sexo feminino, diagnosticada com transtorno psicótico agudo polimorfo com sintomas esquizofrênicos, apresento-me a mesma como universitário do 9ª período, pelo curso de Enfermagem Bacharelado da Universidade Estadual do Maranhão-UEMA; na ocasião, fizeram-se presentes Verônica Danielle Lima de Miranda, preceptora da disciplina e a acadêmica Mayana Crisley Barroso Brandao. Esclareceu-se ao paciente o objetivo de nossa visita e tornou-se evidente que a mesma seria dada continuidade, até o momento que fosse percebido que o estudo de caso estaria satisfatório e concluído. Habilitada J.O.R 48 anos, sexo feminino, com diagnóstico de Transtorno psicótico agudo polimorfo com sintomas de esquizofrenia e Hipertensão Arterial, patologias controladas por medicamentos, segue Agitada, inquieta e confusa, pois só tem em mente o nome de apenas 6 filho(a)s, cooperativa, respondendo às solicitações verbais com nível de resposta insatisfatório, aceitando bem a dieta oferecida no Centro de Atenção Psicossocial, hidratada, acianótica, eupneica e normocárdica, deambula, diurese presente em quantidade satisfatória, Membros Inferiores: apresentam pele íntegra sem presença de edemas, déficit no autocuidado, a mesma relata fraqueza, padrão de sono/repouso presente e satisfatório, porém sem uso da medicação sente dificuldades pra dormir, mantém-se o tratamento como prescrito pelo médico. 
Paciente segue aos cuidados de Enfermagem:
Pressão Arterial (PA): 140 x 90 mmHg 
Frequência Cardíaca (FC): 81 bpm
Glicemia: 84 mg/dl
Frequência Respiratória (FR): 20 irpm
Temperatura (TP): 36,5° c
6 PLANO DE ALTA
Os enfermeiros são parte integrante do planejamento de alta da unidade de atendimento ao paciente. Seus deveres são essenciais e apreciados, coordenando um plano de cuidados que permite ao paciente obter os melhores resultados assistenciais após a alta (OLIVEIRA, 2016).
O ensino no plano de alta é parte integrante do processo educativo, incluindo orientações ao paciente e à família acerca do que necessitam saber e compreender, considerando-se os aspectos biológicos, psicológicos e espirituais (OLIVEIRA, 2016).
Diante do exposto, visando o autocuidado continuado por parte do paciente respeitando-se as peculiaridades e algumas necessidades reais, formulou-se o seguinte plano de alta:
Determinar as capacidades do paciente para a alta 
Desenvolver alimentação adequada e ingerir bastante liquido.
Monitorar Pressão arterial
Avaliação Social
Avaliação psicológica
Estabilização do quadro
Utilizar as medicações prescritas rigorosamente nos horários
Orientar quanto a formas de administração, doses e horários das medicações;
Estimular a participação nas atividades recreativas e em grupo.
Estimular a higiene e cuidados com a aparência pessoal.
Diminuir o isolamento
Recuperar e promover a auto-estima, a auto-imagem e a autoconfiança
Estimular independência e os cuidados consigo mesmo
Incluir a família no tratamento
Aumentar grupo de amigos e interação social.
Inserção Social
6.1 Plano terapêutico singular (PTS)
O Projeto Terapêutico Singular (PTS) é um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas para um sujeito individual ou coletivo, resultado da discussão coletiva de uma equipe interdisciplinar. É um dispositivo de coprodução e de cogestão do processo terapêutico a ser amplamente incorporado pelos serviços de saúde no Brasil (DEPOLE,2018).
6.1.2 Diagnóstico
J.O.R, 48 anos, casada, reside na Rua Duque de Caxias, Colinas-Ma, deu entrada no setor de Saúde 30 de agosto de 2006, com o diagnóstico F.23.1 (Transtorno Psicótico Agudo Polimorfo Com Sintomas Esquizofrênicos). A mesma apresentava um quadro de agitação, confusão mental e inquietação. Apresenta histórico familiar de transtorno psiquiátrico e nega alcoolismo. No que se refere aos aspectos escolares, analfabeta e em relação aos aspectos laborais realiza algumas tarefas de casa.
Habilitada mora com seu marido e três filhas, casa própria, de tijolo, coberta de telhas, água encanada. Sua dinâmica familiar está voltada em promover sua independência e Inserção Social.
 A mesma irá frequentar o CAPS-I em Regime Intensivo conforme metas a serem alcançadas.
6.1.2 Definição de metas
6.1.2.1 Curto prazo
Avaliação Social
Avaliação psicológica
Monitoramento dos SSVV
Uso devido de cada medicação
Estabilização do quadro
Avaliação Clínica
Solicitar exames laboratoriais
Estimular a participação nas atividades recreativas e em grupo.
6.1.2.2 Médio prazo
Acompanhamento Psicológico
Reavaliação Psiquiátrica
Encaminhas para Consultas periódicas na Unidade de saúde de referência 
Inserção na Atividades Terapêuticas
Monitoramento no uso da Medicação
Retirar do Regime Intensivo para inseri-lo no Regime Semi-Intensivo
6.1.2.3 Longo prazo
Encaminhar para Unidade de Saúde de referência para monitoração
Reavaliação Psiquiátrica
Apoio Familiar
Estimular independência e os cuidados consigo mesmo
Avaliação das atividades de vida diárias (AVD´S)
Reinserção Social
Avaliação de seus aspectos comportamentais
Alfabetização
Alta da Unidade de Saúde
6.1.3 Divisão de responsabilidade
A responsabilidade fica sob comando da Família da habilitada e aos multiprofissionais da Unidade de saúde de referência.
6.1.4 Reavaliação
7 DISCUSSÃO
Seguindo os dados expostos anteriormente, em especial as avaliações realizadas com a habilitada, a conduta tomada com a paciente permeou os sintomas como característicos de portador(a) de Transtorno Psicótico Agudo Polimorfo com sintomas esquizofrênicos, A evoluçãofarmacológica dos antipsicóticos proporcionou uma alta potência medicamentosa com resultados satisfatórios no curso do tratamento, Assim, a manutenção do tratamento medicamentoso irá conduzir o indivíduo durante a evolução da doença a uma melhora dos sintomas.
A interrupção do tratamento poderá levar a novas crises, á necessidade de doses mais elevadas do medicamento e, muitas vezes á internação. É de grande importância oferecer ao paciente terapia individual, grupos de apoio, terapia ocupacional e orientação para a família. Uma equipe multidisciplinar é primordial para a adesão ao tratamento
A grande questão sobre a paciente é a continuidade do tratamento e a sua conscientização da importância da adesão ao tratamento. A terapêutica medicamentosa oferecida associada a um modelo psicossocial é essencial, pois há também um reflexo de toda a história de cada paciente
Concluindo, não basta fornecer a medição, que é disponibilizada gratuitamente, é necessário a orientação sobre a importância da adesão ao tratamento farmacológico, psicoterápico e ocupacional, tudo isso é de fundamental importância na recuperação do paciente.
8 CONCLUSÃO
Conforme proposto, a elaboração deste trabalho acadêmico alcançou as metas gerais de relacionar a teoria abordada em salas de aula a prática, enriquecer os conhecimentos acerca dos fármacos e suas características, conhecer as característica e principais sintomas dos transtornos psiquiátricos, os cuidado vinculados disponibilidade de meios adequados de uma Unidade de Saúde, promover um estudo mais abrangente sobre exames e diagnósticos e, sobretudo, firmar a enfermagem como “ser humano cuidando de ser humano”.
Considerando a incidência dos transtornos psicóticos, suas implicações e as repercussões que causa na vida das pessoas acometidas e de suas famílias e, considerando ainda que, a equipe de enfermagem cuida diretamente dos pacientes nos diferentes serviços de saúde, A realização deste estudo permitiu conhecer os diversos aspectos relacionados à assistência de enfermagem aos portadores de transtornos psicótico agudo polimorfo, destacando, dentre eles, as ações do cuidado individual, grupal e às famílias a serem desenvolvidas pelo enfermeiro, buscando desenvolver melhor planejamento da assistência de enfermagem.
REFERÊNCIAS
Anvisa. Bulário eletrônico. Ministério da Saúde. Disponível > http://www.anvisa.gov.br\datavisa\fila_bula\index.asp. Acesso em: 19 março.2019 < acesso em 03 out 2019.
ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE PSIQUIATRIA. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais- DSM. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
BULECHEK, G.M; BUTCHER, H.K; DOCHTERMAN, J.M. Classificação das Intervenções de Enfermagem. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
DEPOLE, Bárbara de Fátima. A produção brasileira sobre o projeto terapêutico singular: revisão de escopo. 2018. 184 f. dissertação (mestrado) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos. 2018
HERDMAN, T.H; KAMITSURU, S. Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação 2018-2020. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, Editado como livro impresso em 2018
MIGUEL, Eurípedes Constantino; GENTIL, Valentim; GATTAZ, Wagner Farid. Clínica psiquiátrica. 1ª ed. São Paulo: Monole, 2011.
OLIVEIRA, Fabiano Fernandes. Educação em saúde no contexto da alta hospitalar de paciente de unidade de terapia intensiva. Revista Multitexto. v. 4, n. 01, 2016.
Organização Mundial de Saúde (OMS). Organização Pan-Americana de Saúde. Relatório sobre a Saúde no mundo 2001. Saúde mental: nova concepção, nova esperança. Genebra: OMS, 2001.
SCHULZ, S. Charles. Esquizofrenia. 2016. Disponivel: > https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/distúrbios-de-saúde-mental/esquizofrenia-e-transtorno-delirante/esquizofrenia < acesso em 03 out 2019.

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