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Resumo Capítulo 1: Melanie Klein, Estilo e Pensamento 1. MELANIE: ALGUMAS INFORMAÇÕES INTRODUTÓRIAS Obras sobre Klein Sobre a Vida e obra de Melanie Klein, há boas fontes disponíveis. Os autores citam a biografia de Phyllis Grosskurth (1986) e outra que é um misto de biografia e apresentação crítica da obra de Klein e de suas conexões com o freudismo, escrito pela psicanalista Julia Kristeva (2000). -> É interessante que esta segunda obra faz parte de uma trilogia concebida para tratar de uma peculiar qualidade feminina no produção e criação intelectual. Ser mulher marcou Melanie Klein, ela tem inúmeros seguidores homens, mas o grupo original de adeptos foi predominantemente feminino. Klein e a Psicanálise Melanie (- 1960), que poderia ter sido uma pobre mulher judia com um casamento mal sucedido, condenada a uma vida de infelicidade, submissão, humilhação e fracasso, teve uma ligação pessoal muito forte com a psicanálise: -> a salvou como paciente deprimida -> a ajudou enquanto mãe -> e abriu para ela um campo imprevisto de realizações profissionais e intelectuais Em 1914, com 32 anos, deu-se o encontro de Klein com a Psicanálise ao ler um texto de Freud sobre os sonhos e, ao que parece, começa sua análise com Ferenczi para se livrar de sua depressão. Em 1919 escreveu e apresentou seu primeiro texto baseado na análise de seu caçula Erich. Sua entrada oficial e mais legítima no grande mundo da psicanálise mundial foi na Alemanha em 1922, ao entrar como membro-associado da Sociedade Psicanalítica de Berlim. Ao trazer ideias sobre atendimento de crianças, era criticada pelos membros mais conservadores da Sociedade de Psicanálise em Berlim e Viena. Era acusada de violentar a inocência das crianças e perturbar as relações destas com seus pais. Então foi à Inglaterra, convidada após a morte de seu analista, e ingressou como membro da Sociedade Britânica. No final da década de 1940 e durante os anos de 1950, consolidou seu grupo de adeptos e conquistou uma posição estável e prestigiada na Sociedade Britânica. Sua fama ia além da Grã Bretanha, chegando em algumas sociedades mais jovens da América do Sul, como as da Argentina e do Brasil. O reconhecimento nos Estados Unidos e na França demorou um pouco mais, e em vida ela nunca esteve no topo da associação psicanalítica internacional. CINTRA e FIGUEIREDO (2004). Capítulo 1: Melanie: algumas informações introdutórias (29-35). In: Melanie Klein, Estilo e Pensamento.
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