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BROCHURA SOBRE PLANIFICAÇAO

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7
1. Portfólio 
Método de Portfólio no Processo de Ensino e Aprendizagem
Segundo WATERMAN (1991) Portfólios têm sido descritos como uma coletânea das evidências que documentam o desenvolvimento, as competências e as habilidades do indivíduo. Especialmente porque o processo envolve a auto-reflexão do aluno, induzindo-o à auto-avaliação e oferecendo a oportunidade para sedimentar e ampliar suas aprendizagens.
Este processo segundo CROCKETT (1998), grande defensor da ferramenta, ressalta que portfólios podem ser usados como alternativa para o professor avaliar os seus estudantes, bem como para conduzi-los a uma auto-reflexão e posterior auto-avaliação. O autor conceitua portfólio como uma amostra de exemplos, documentos, gravações ou produções que evidenciam habilidades, atitudes e/ou conhecimentos e aquisições obtidas pelo estudante durante um espaço de tempo. 
HARP & HUINSKER (1997:224), com ideia semelhante, caracterizam portfólio como “uma coletânea de trabalhos, que demonstram o crescimento, as crenças, as atitudes e o processo de aprendizagem de um aluno”. Sendo assim, um portfólio deve incluir, entre outros itens, planos e reflexões sobre os temas importantes tratados em sala de aula, estudos de caso pertinentes aos conteúdos em evidência, relatórios, sínteses de discussões, produções escritas ou gravadas, que devem ser a base para a avaliação contínua e evolutiva do progresso dos alunos em relação ao aprendizado.
Na mesma direção, GELFER & PERKINS (1998:44) afirmam que portfólios
São mais que simples arquivos ou uma coleção de performances dos alunos. Um portfólio pode ser considerado como um arquivo em expansão dos trabalhos do estudante. Pode ser estruturado de acordo com a área de interesse, conhecimento, habilidades, temas e progressos diários.
As informações que o compõem podem e devem representar os esforços do indivíduo numa área de estudo determinada e demonstrar sua integração e aplicação no desenvolvimento dos trabalhos.
KISH & outros (1997:255) são particularmente enfáticos ao destacar “portfólio como ferramenta de avaliação que convida o aluno a contar a história de seu trabalho e a se tornar mais reflexivo sobre suas práticas”.
Para eles, 
é através da voz do aluno que há a troca de experiência em sala de aula e que se
determinam as necessidades instrucionais relevantes. É o portfólio que fornece a performance do aluno baseada em muitas provas coletadas em cenários reais. É o portfólio que nutre o pensamento reflexivo.
Os autores são pungentes ao afirmar que,
a reflexão reduz a tendência do aluno a ser impulsivo e melhora a capacidade de solucionar problemas. O pensamento reflexivo ajuda o aluno a analisar e debater o assunto, bem como melhora a comunicação. Além disso promove a auto conscientização, forçando o indivíduo a questionar-se. (Kish et al., 1997, p.255)
Percebe-se que uma das maiores vantagens oferecidas pelo uso do portfólio, e sem a qual ele não faria sentido, é o desenvolvimento do pensamento reflexivo.
2. Música 
A letra musical de ficção científica permite ao aluno consolidar de forma mais aplicada os conteúdos aprendidos durante a aula pois, o processo da concepção e elaboração dos versos com conteúdo científico exige do aluno momentos de reflexão científica muito profundo e quando convertido em música a assimilação dos conteúdos torna-se mais eficiente, pois, a música serve de motivação para que os alunos aprendam facilmente os conteúdos. 
SOARES (2008, p. 209) diz que a utilização da música como recurso didáctico foi uma constante consideramos inovadora a análise de letras de música, e satisfatória a utilização do método ouvir e interpretar. 
Objectivo da Música 
FERREIRA (2002), diz que o uso da música nas aulas o método tem objectivo de melhorar a qualidade de ensino e de aprendizagem uma vez que estimula a motivação dos alunos e dos professores. 
Para FARIA (2001), usar música não é nenhuma inovação. A música em si já é um grande veículo de aprendizado aprendizagem cultural, isto é, uma cultura de todos os tempos, pois todos os povos cantam. 
Importância da Música 
A importância da música como um meio didáctico é que ela oferece o auxílio ideal para o desenvolvimento psíquico e emocional de crianças e jovens, porém o uso da mesma em sala de aula melhora o aproveitamento dos conteúdos programáticos. A música também proporciona um importante modo de expressão pessoal (FARIA 2001). 
No contexto escolar, a música ensina o indivíduo a ouvir e a escutar de maneira activa e reflectida. Não significa que a música se torne o único recurso de ensino, mas de que forma pode facilitá-lo, pois o aluno convive com ela desde muito pequeno. 
SOARES (2008) diz que A música pode ser uma actividade divertida e que ajuda na construção do carácter, da consciência e da inteligência emocional do indivíduo, pois desenvolve a mente humana, promove o equilíbrio, proporciona um estado agradável de bem-estar, facilita a concentração e o desenvolvimento do raciocínio, sendo também um agente cultural que contribui efectivamente na construção da identidade do cidadão. 
O uso da música na aprendizagem, também valoriza o trabalho em equipa, pois, para que uma orquestra tenha sucesso, todos os seus elementos têm que trabalhar em conjunto harmoniosamente com um único objectivo, o desempenho, e têm que se comprometer a aprender a música, participar em ensaios, e praticar música em conjunto. Por isso, sua importância também em sala de aula (FERREIRA 2002).
3. Poesia
A palavra poesia vem do termo latim “Poesis,” que por sua vez, deriva de um conceito grego. Trata-se da manifestação da beleza o sentimento estético através da palavra, podendo sob a forma de verso ou prosas.
Segundo FONSECA (2008:127) A poesia é arte de criar imagens, de sugerir emoções por meio de linguagem em que se combinam sons, ritmo e significados.
A poesia sendo como um método inovativo no processo de ensino e aprendizagem, desperta atenção do aluno, pela métrica e principalmente por estar apresentando temas relacionados as ciências biológicas.
Para SILVA & ARCANJO (2008:127) A apresentação do conteúdo na forma de texto poético resgata os alunos a criarem um interesse, podendo favorecer a criação de um ambiente construtivista no processo de ensino e aprendizagem. 
Objectivos da Poesia
· Desenvolver a reflexão e a criatividade nos alunos;
· Promover a participação dos alunos em sala de aula;
· Desenvolver uma mensagem elaborada de maneira moderadora.
Importância da Poesia
· Promove a diversão, curiosidade e investigação entre os alunos em sala de aula:
· Estimula a criatividade de questionar os seus actos, expressando seus conhecimentos, suas emoções e sua razão em prosas e versos;
· A visão poética do texto o encoraja o aluno a promover a aprendizagem significativa a partir do prazer pela leitura e escrita de poemas;
· Com a produção do poema no processo de ensino e aprendizagem, o aluno desperta maior interesse e a eficiência na aprendizagem de biologia. (SILVA & ARCANJO:140) 
4. Fichas de Leitura 
São instrumentos muito úteis para ajudar os alunos a concentrarem-se e a trabalharem com autonomia e adquirirem conhecimentos.
Fases da Elaboração de uma Ficha de Leitura
· Leitura e anotação do texto;
· Seleção e organização das informações a enquadrar na ficha;
· Redução da ficha.
Estruturas e Elementos Constituintes da Ficha de Leitura
Na elaboração de uma ficha de leitura requer uma leitura selectiva e analítica do texto na compilação de seguintes dados:
 Cabeçalho
· Referência bibliográfica do texto;
· Palavra chaves associado ao tema do texto.
 Corpo da Ficha
· Sinopse do texto (2 ou 3) para frase
· Ideias chaves dos textos;
· Breve citação que ilustra as ideias chave do texto;
· Comentário ou ideias da pessoa ou do autor da ficha.
 Referência Bibliográfica
Referência bibliográfica do autor da obra citado na ficha.
Aspectos a ter em conta na elaboração de uma ficha de leitura
· As ideias chaves do texto devem ocorrer maioritariamente sobre a forma de paráfrases;
· Em casos particulares a ficha pode incluir as ideiasbreves considerações de textos;
· As fichas refletem a articulação e hierarquização das ideias do texto original.
Exemplo:
	Tipo: Artigo, Livro
	Assunto/tema 
	Referência bibliográfica
	Conceitos 
	Citações (Pág.)
	Considerações do pesquisador
	Indicações da obra
	Local onde está disponível 
	Resumo
Tipos de Fichas de Leitura
Existem vários tipos de fichas de leitura:
Bibliográfica
É uma descrição com comentários dos tópicos abordados com uma obra (livro, artigo, capítulo).
Conteúdo ou temática:
É uma síntese das principais informações contidas numa obra, resumo daquilo que é relevante para a sua pesquisa conceito, informações.
Citação 
É uma transcrição textual, reprodução fiel das frases que se pretendem usar na redação do trabalho.
Opinião 
Pode ser de comentário ou analíticos isto dependendo da situação que será dado a opinião ou para ser analisado.
Funções das Fichas de Leitura
As fichas de leitura podem ser utilizadas para:
· Identificar diferentes obras;
· Conhecer o seu conteúdo;
· Fazer citação;
· Analisar diferentes materiais;
· Elaborar críticas;
· Auxiliar em passos de produção de textos.
5. Quadro Mural
É um quadro onde se coloca algumas infirmações que serão utilizadas em sala de aula para despertar o interesse do aluno.
Ao planear a transcrição de uma mensagem utilizando mural didáctico é importante que o professor observe os seguintes aspectos:
· A mensagem deve ser simples e directa;
· O título deve ser breve e que chama atenção;
· Os materiais para ilustrar a mensagem podem ser objectos, fotografias, gravuras, mapas geográficos;
· O texto deve trazer maior detalhe da mensagem que foi em partes transmitindo pelas ilustrações.
Funções do Quadro Mural
· Expor trabalho nos alunos;
· Apresentar assunto de forma esquematizados;
· Fixar jornais, classes, avisos, horários;
· Despertar o interesse do aluno sobre assunto da actualidade tirando nos jornais e revistas.
Vantagens do Quadro Mural
· Desperta interesse e atenção do aluno;
· Transmite informações e conhecimentos;
· Desenvolve capacidade de autoexpressão;
· Estimula habilidade do grupo;
· Leva o aluno a criticar o material apresentado na aula.
6. Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
Avaliação é um processo contínuo de pesquisa que interpreta os conhecimentos, habilidades, atitudes dos alunos que tem em vista mudanças esperadas no comportamento proposto nos objectivos, a fim de haver condições dê-se decidir alternativas do planeamento do trabalho do professor e da escola como um todo.
Para que a avaliação adquira importância que realmente tem no processo de ensino e aprendizagem é necessário seguir alguns princípios básicos, como: entrevista com os alunos; observação do comportamento; entrevistas com pessoas que conheçam o aluno; leitura de fichas informativas sobre o aluno; etc. Avaliação é um processo que consiste em verificar ou avaliar a efetividade ou o valor para saber a que nível está os objectivos. 
A avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho (LIBÂNEO, 1991:196).
Relaciona o plano de avaliação com a verificação de aprendizagem pois, para ele, a avaliação é o processo de atribuir valores ou notas aos resultados obtidos na verificação da aprendizagem (NÉRICI, 1985: 449).
De acordo com GOLIAS (1995:90) a avaliação é "entendida como um processo dinâmico, contínuo e sistemático que acompanha o desenrolar do acto educativo".
Segundo GONÇALVES & LARCHERT (2012 apud LUCKESI, 1997), “a avaliação da aprendizagem é uma prática de investigação do professor, cujo sentido é intervir na busca dos melhores resultados do processo de aprendizagem dos nossos educandos, em sala de aula.”
A avaliação na mira desse objectivo se constitui enquanto aspecto qualitativo e se desenvolve no decorrer de todo o processo ensino-aprendizagem. Nessa dimensão ela exige um maior comprometimento por parte do professor e maior envolvimento por parte do educando, consequentemente contribui para a construção e maior compreensão do conhecimento proposto.
Percebe-se ai que a avaliação assume um carácter que vai além do simples dever de avaliar no que tange as funções do professor. Nesse sentido, o compromisso do educador envolve tanto a questão do respeito, quanto ao querer bem ao educando.
Com essa postura o profissional possibilitará ao aluno a apreensão e a construção de saberes necessários para a formação humana.
A avaliação é feita de formas diversas, com instrumentos variados, sendo o mais comum deles, em nossa cultura, a prova escrita. Por esse motivo, em lugar de apregoarmos os malefícios da prova e levantarmos a bandeira de uma avaliação sem provas, procuramos seguir o princípio: se tivermos que elaborar provas que sejam bem-feitas, atingindo seu real objectivo, que é verificar se houve aprendizagem significativa de conteúdos relevantes. (grifo do autor) (BARBOSA & MARTINS, s/d,p.4 apud MORETTO, 2005, p.95-96).
Por outro lado, a avaliação presente no espaço escolar também assume outra finalidade que vai ao encontro da exigência burocrática social. No âmbito da educação formal é exigida do professor a verificação e mensuração do aprendizado do aluno, apresentando quantitativamente os resultados da aprendizagem. E esses, por sua vez, são obtidos através de provas e testes, que na maioria das vezes não contribui para a construção do conhecimento do aluno. Desse modo, o aluno acaba memorizando o conteúdo a ser avaliado, deixando de desenvolver a aprendizagem que é fundamental em seu processo de formação.
Objectivos da Avaliação
Objectivo é a transcrição das orientações estratégicas (funções e finalidades) em resultados pré-concebidos e concreto-operacionalizados.
A avaliação da aprendizagem na escola tem dois objectivos principais:
· Auxiliar no educando no seu desenvolvimento pessoal, a partir do processo de ensino e aprendizagem;
· Responder a sociedade pela qualidade do trabalho educativo realizado.
Tipos de Avaliação 
Segundo HOFFMANN (2001:95), todas as actividades avaliativas concorrem para o desenvolvimento intelectual, social e moral dos alunos e visam diagnosticar como a escola e os professores estão contribuindo para isso. O objectivo do processo de ensino e da educação é que todos os educandos desenvolvam suas capacidades físicas e intelectuais, seu pensamento independente e criativo, tendo em vista as actividades teóricas e práticas.
Na perspectiva do autor acima citado, existem 3 principais tipos de avaliação׃
· Avaliação Diagnostica;
· Avaliação Formativa e;
· Avaliação Sumativa.
I. Avaliação Diagnóstica 
 Realiza-se no início de uma unidade ou um novo tema, do semestre, do curso ou mesmo do ano lectivo.
Tem como função:
· Identificar os alunos com padrão aceitável de conhecimentos;
· Constatar as particularidades dos alunos;
· Encaminhar os que tem padrão aceitável para novas aprendizagens. 
· Constatar deficiências em termos de pré-requisitos;
· Propor actividades com vista a superar as deficiências.
 A avaliação diagnóstica permite a captação de progressos e dificuldades do aluno, visando através dos mesmos, uma modificação no processo de ensino que possibilite concretizar seus objectivos, propondo actividades com vista a superar as deficiências.
II. Avaliação Contínua/Formativa
De acordo com PERRENOUD (1999, p. 103), “é formativa toda avaliação que ajuda o aluno a se desenvolver, ou melhor, que participa da regulação das aprendizagens e do desenvolvimento no sentido de um projecto educativo”.
Este tipo de avaliação ocorre continuamente ao longo das aulas do ano lectivo. É através desta avaliação que se faz o acompanhamento progressivo do aluno, ajuda o aluno a desenvolver as capacidades cognitivas, ao mesmo tempo fornece informações sobre o seu desempenho.
A avaliação formativa também tem a função controladora no sentido em que visa׃
· Informar se os objectivos estão ou não a ser alcançados; 
· Identificar obstáculos que estão a comprometer a aprendizagem;
· Localizar deficiências; replanificar;etc. 
Essa modalidade de avaliação busca identificar as principais insuficiências de aprendizagens iniciais necessárias à realização de outras aprendizagens. Nesse sentido, é formativa no instante em que indica como os alunos estão se comportando em relação aos objectivos propostos.
A avaliação formativa buscaria, além disso, compreender o funcionamento cognitivo do aluno em face da tarefa proposta. Os dados de interesse prioritário são os que dizem respeito as representações das tarefas explicitadas pelo aluno e as estratégias ou processos que ele utiliza para chegar a certos resultados. Os “erros” constitui objecto de estudo particular, visto que são reveladores da natureza das representações ou das estratégias elaboradas por ele. A finalidade da recuperação pedagógica será ajudar o aluno a descobrir aspectos pertinentes da tarefa e comprometer-se na construção de uma estratégia mais adequada.
III. Avaliação Sumativa 
Para MIRAS e SOLÉ (1996, p. 378) ‟A avaliação somática pretende ajuizar o progresso realizado pelo aluno no final de uma unidade de aprendizagem, no sentido de aferir resultados já colhidos por avaliações do tipo formativa e obter indicadores que permitem aperfeiçoar o processo de ensino’’.
No fim de uma determinada etapa de aprendizagem (unidade, trimestre, semestre, ano ou curso) deve-se medir a distância a que o aluno ficou das metas pré-estabelecidas, ou seja: 
· Avaliar se os objectivos traçados foram ou não alcançados pelos alunos.
Esta distância é quantificada isto é classificada. De uma forma geral diz-se que a avaliação sumativa serve para classificar os alunos no fim de um semestre, trimestre ou do curso do ano lectivo segundo os níveis de aproveitamento. Tem a função: Classificadora (classificação final). A avaliação sumativa é uma avaliação retrospectiva e terminal. A sua função é claramente de certificar, isto é, verificar e qualificar aquilo que os alunos retiveram. Tal como a avaliação diagnóstica, centra-se naquilo que os alunos são capazes de produzir, mas situa-se no momento final do processo educativo. 
A avaliação somática é a que tem uma função social predominante, isto é, ao certificar, reconhece os alunos a partir de um referente criado pelas instituições como necessário para qualquer membro da sociedade. É aquilo que é fixado, que se torna visível para a sociedade. Ao contrário da avaliação formativa, tende a «eliminar» o percurso até àquele ponto. É um balanço desse processo, mas não reflecte a evolução do aluno. É classificativa, ou seja, situa os alunos em diferentes patamares de acordo com o resultado obtido
Características da Avaliação 
São as principais características:
1. Ajuda a desenvolver capacidades e habilidades. 
1. Ajuda na auto-percepção do professor. 
1. Possibilita a revisão do Plano de ensino. 
1. Reflecte a unidade objectiva/conteúdos/métodos. 
1. Reflecte valores e expectativas do professor em relação aos alunos (LIBÂNEO, 1994, p.203).
1. Ser objectiva. 
1. Volta-se para a actividade dos alunos. 
Objectivo de Avaliação 
 Segundo HOFFMANN (2001:101), avaliação tem o objectivo muito valioso. Pode ser usado para identificar as necessidades de aprendizagem dos alunos e ajudá-lo a melhorar as próprias habilitações do ensino.
1. Avaliar o grau de assimilação da matéria por parte dos alunos;
1. Ajudar o professor(a) na tomada da consciência da adequação e eficiência dos seus métodos do ensino;
1. Facilita a utilização como termómetro no esforço do professor em obter informações sobre o desenvolvimento do seu próprio trabalho na sala de aulas.
Baseando-se na auto avaliação, encontramos os seguintes teores para os professores:
· O professor deve perguntar se no meu trabalho os objectivos estão suficientemente claros;
· Os conteúdos são acessíveis e bem doseados;
· Os métodos e os recursos aplicados são os mais adequados;
· Estou dando atenção necessária aos alunos com dificuldades;
· Tenho-me comunicado com os alunos. Neste parágrafo a comunicação implica que o professor seja capaz de se fazer entender pelos alunos e que sejam capazes de compreender as sugestões dos seus alunos, Avaliar o conhecimento e as habilidades. Um dos primeiros passos desta avaliação é de procurar saber quais os conhecimentos adquiridos nas várias disciplinas de vários programas, o que é que os seus alunos podem fazer;
· Avaliar atitude e comportamento que o ministério já traçou;
· Reconhecer os níveis de capacidades individuais e sucesso que cada aluno é capaz de obter (HOFFMANN, 2001:101).
Tipos de Testes
Prova Oral 
Realiza-se na base de um diálogo entre o professor e o aluno, obedecendo certos critérios como:
· Criar condições favoráveis para que os alunos se sintam a vontade;
· Criar uma conversa amigável com o aluno;
· Fazer perguntas claras, precisas, directas e formuladas de maneira pensadas.
Prova Escrita
Pode ser usada em qualquer aula, no início da aula seguinte, para que o professor certifique sobre o que o aluno aprendeu e então saber que rumo dar aos trabalhos da nova aula.
As provas escritas principalmente utilizadas são: ACS, APS, ACF e Exame final.
Dependendo ainda delas, a atribuição de notas ou classificação vai determinar a aprovação e reprovação do aluno.
Prova Prática
Neste tipo de prova, o aluno é posto diante de uma situação problemática que há-de ser resolvido por uma realização material, um conhecimento de elementos visuais.
Este tipo de provas é característico de desenho técnico.
Prova Dissertativa 
 Consiste no tipo de avaliação tradicional em que o professor propõe algumas questões para serem respondidas por escrito pelos alunos. Tanto a formulação destas questões como suas respostas são relativamente livres.
A dissertação deve ser adoptada quando se quer verificar a compreensão global através de raciocínio interpretativo. Consiste, geralmente, em questões que incluem instruções, tais como: comente, explique, resuma, avalie, defina, compare, contraponha, descreva.
Nessa perspectiva o objectivo da prova dissertativa é verificar o desenvolvimento das habilidades intelectuais dos alunos na assimilação dos conteúdos, organização das ideias, clareza de expressão, originalidade, capacidade de aplicar conhecimentos adquiridos (PILETTI, 2004:205).
Prova Objectiva
Requer conhecimentos habilidades técnicas. A elaboração de itens é facilitada quando obedece a um plano. O plano da prova que pode ser apresentado por meio de uma tabela de especificação. A listagem de conteúdos específicos é feita através da amostra de conteúdos estudados e uma distribuição equilibrada de questões. As questões devem ser distribuídas em fáceis, médias e difíceis.
Nesse enfoque os objectivos desse tipo de prova, não são muito diferentes dos anteriores. Na forma de elaboração, em vez de respostas abertas, pede-se que o aluno escolha uma resposta entre alternativas possíveis de respostas, isso é o que podemos chamar de prova objectiva.
As provas objectivas avaliam a extensão de conhecimentos e habilidades. Elas possibilitam a elaboração de um maior número de questões abrangendo um maior número de conteúdo estudado (PILETTI, 2004:205)
Portfólio 
É um dossiê das actividades realizadas pelos alunos. É uma montagem de documentos que representam as aprendizagens em determinadas actividades: relatórios, anotações pessoais, fotografias e outras imagens, entrevistas etc. Esses documentos dão visibilidade ao conhecimento que foi sendo aprendido, a metodologia utilizada para tais aprendizagens, o tempo e o espaço pedagógico disponível para tal elaboração.
Relatório (Individual ou em Grupo)
 Registo de dados que informam os resultados de actividades de ensino e de aprendizagem já realizadas. Tem a estrutura de um texto dissertativo com o intuito de documentar todas as actividades realizadas para o alcance de um determinado estudo, pesquisa, experiência, visitas etc. É comum que, no corpo do texto, haja gráficos, fotografias e outros tipos de imagens e mapas.
Elaborado por: Francelina Gavicho Uarrota 2019

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