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Origem do Trabalho em Grupo na Cultura 
Japonesa 
 
 
O sistema feudal que vigorou no Japão até a era de Meiji, no final do 
século XIX, teve forte influência sobre a capacidade de trabalhar em 
grupo dos japoneses. 
 
Os senhores feudais tinham ao redor de si os samurais, que eram 
cercados pelos demais guerreiros e outros servidores. Era essencial 
fazer parte de um desses círculos para manter a identidade e o amor 
próprio. O guerreiro que, por qualquer motivo, não estivesse 
associado a um senhor ou samurai tornava-se uma pessoa insegura e 
sem perspectivas, o equivalente a um desempregado da atualidade. 
 
A cultura do arroz, que requer a colaboração, a vida familiar e a 
própria arquitetura residencial japonesa, que dificulta o isolamento e 
desenvolve a sensibilidade em ralação à presença alheia, são outros 
fatores que ajudaram a criar e fortalecer um sentido de 
interdependência entre pessoas. 
 
A organização da sociedade em círculos interdependentes de pessoas 
reforçou o hábito da vinculação a um grupo específico imediato e ao 
grande grupo da própria sociedade. Um desdobramento importante 
dessa tradição é o espírito da lealdade ao grupo, que se reflete numa 
ética de responsabilidade social: o indivíduo acostuma-se a pensar 
antes nos outros que em si próprio. A responsabilidade perante os 
outros é um traço sabidamente marcante no comportamento japonês.

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