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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ FACULDADE DE VETERINÁRIA DISCIPLINA: ANATOMIA TOPOGRÁFICA ORNITOPATOLOGIA - Bronquite infecciosa, Doença de Gumboro, Doença de Marek, Doença de Newcastle, Gripe aviária, Salmonelose, Laringotraqueíte infecciosa e Coccidiose. Docente: Cezar Augusto Walter Discentes: Felipe Amaro Bezerra dos Santos (1567288) Francisco Emanuel Pinheiro Cavalcante (1572344) Gabriela Lima Araújo (1567386) Iury Honório Silva (1567295) Larissa Maria Farias Alves (1572337) ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO……………………………………………………………………... 3 2. DESENVOLVIMENTO…………………………………………………………….. 4 I. BRONQUITE INFECCIOSA……………………………………………… 4 II. DOENÇA DE GUMBORO………………………………………………... 5 III. DOENÇA DE MAREK…………………………………………………….. 6 IV. DOENÇA DE NEWCASTLE……………………………………………... 6 V. GRIPE AVIÁRIA…………………………………………………………… 8 VI. SALMONELOSES……………………………………………………….... 9 VII. LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA…………………………………. 10 VIII. COCCIDIOSE……………………………………………………………... 11 3. CONCLUSÃO…………………………………………………………………….. 13 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………………….... 14 2 INTRODUÇÃO Neste trabalho, visamos analisar a importância de doenças aviárias com o intuito de proporcionar detalhamentos sobre cada doença decorrendo sobre suas etiologias, transmissão, sinais clínicos em determinadas espécies de aves e seu controle. Pretende-se, assim, informar o maior nível de detalhamento possível sobre cada doença, visando um melhor conhecimento para o leitor. 3 DESENVOLVIMENTO I. BRONQUITE INFECCIOSA A bronquite infecciosa (BI) é uma doença viral e contagiosa das aves específica para galinhas e galos domésticos. O nome da doença provém de um dos seus sintomas, observado quando ela foi descrita: inflamação dos brônquios, e é uma doença disseminada no mundo todo. O vírus que causa a bronquite infecciosa (VBI) faz parte da família Coronaviridae, gênero Coronavírus. Três grupos compõem o gênero Coronavírus, o VBI está inserido no grupo 3. A bronquite infecciosa das galinhas é uma das doenças que mais causam prejuízos para o produtor. Alguns motivos para isso são: Certa deficiência imunogênica do vírus da bronquite, quando é utilizado como vacina; Variações antigênicas do vírus, sendo algumas tão significativas a ponto de não haver proteção cruzada com tipos de vacina normalmente utilizados; O vírus apresenta uma capacidade alta de se disseminar e infectar rapidamente todo o lote ou plantel. Apesar de causar problemas respiratórios, a bronquite infecciosa também atinge o sistema reprodutivo das aves. Com isso, tende a causar problemas nesse sistema. O resultado é que as galinhas que põem ovos de consumo ou as reprodutoras têm sua produtividade afetada de forma variável, dependendo do nível imunológico do lote ou também se o vírus que está desafiando é semelhante ou diferente do agente utilizado na vacinação. Com isso, poderá ocorrer queda variável da produção e perda (também variável) de qualidade da casca, chegando até a deformações, que prejudicam o valor do ovo para consumo ou a eclodibilidade deles. Outros impactos são: perda de qualidade interna dos ovos; prejuízos à fertilidade dos ovos; perda de fertilidade nos machos atingidos Existe um leque grande de vírus que causam bronquite aviária. Eles têm variações detectadas por anticorpos (sorotipo) ou por técnicas moleculares. Assim, uns são mais agressivos e apresentam determinados sintomas e problemas, outros agem de maneira diversa. Isso acontece porque o vírus da bronquite tem grandes variações na estrutura molecular. Com isso, a população de bronquite infecciosa aviária nunca é geneticamente idêntica. De toda forma, os principais sintomas clínicos são:estertores respiratórios; tosse; espirros insuficiência respiratória; dispneia; queda na produção de ovos; perda da qualidade interna e externa dos ovos; queda na eclosão; desidratação; traqueia com muco, hemorrágica ou congesta; morte. Se forem poucos, os sintomas desaparecem em aproximadamente 15 dias. Em casos de aves com 1-2 dias de vida, a lesão reprodutiva (Salpingite) pode se tornar permanente. Não existe tratamento para a bronquite infecciosa da avicultura. Os medicamentos apenas ajudam nos sintomas e nas chamadas infecções secundárias, como ocorre na gripe humana, já que esse é o principal problema de mortalidade nas epidemias. Por esse motivo, é preciso tratar para que o curso da doença seja menos grave. Isso porque o vírus abre espaço para a entrada de agentes oportunistas. Por isso, é preciso investir na prevenção. O 4 recomendado é apostar em práticas sanitárias, medidas de biossegurança e boa higiene. Junto a isso, é necessário adotar um programa vacinal. Para destruir o envelope viral, é preciso fazer uma limpeza profunda com desinfetantes, detergentes e fatores naturais de inativação, como radiação solar e calor. Muitas vezes, é preciso despovoar o núcleo ou até mesmo a granja para fazer uma desinfecção adequada. II. DOENÇA DE GUMBORO A doença de Gumboro, ou doença infecciosa da Bursa (IBD) é uma doença viral ainda bastante comum em produções aviárias, acometendo principalmente aves de 3 a 6 semanas de vida e trazendo diversos prejuízos para a indústria avícola, pois está presente em praticamente todas as áreas produtoras de frango no mundo. O causador é o Birnavirus, pertencente à família Birnaviridae e gênero Avibirnavirus; e possui uma predileção por tecidos linfóides que estão presentes na Bolsa de Fabricius, principal responsável pelo desenvolvimento do sistema imune das aves. A infecção pelo IBV pode ocorrer por via respiratória, oral ou mesmo ocular. Após a entrada no organismo, o vírus se replica nas células de Peyer no intestino, seguindo para o fígado e logo atinge a bolsa de Fabricius. Por conta da atividade do vírus no fígado, as aves acometidas desenvolvem lesões hepáticas; hemorragias na musculatura; crescimento do muco intestinal; rins inchados e esbranquiçados. Também apresentam lesões na Bolsa de Fabricius, e após os quatro primeiros dias de infecção, o tamanho da Bolsa começa a regredir até atrofiar. A ave apresenta diarréia, prostração, inapetência, redução de crescimento, desidratação e pode desenvolver infecções secundárias por conta da imunossupressão desenvolvida pela ave, apresentando uma queda de performance de forma geral. As aves infectadas transmitem o vírus durante 10 a 14 dias pelas fezes, conseguindo resistir por longos períodos em matéria orgânica. Vetores como insetos, aves, cães, gatos, roedores e até os seres humanos são capazes de levar o vírus de lotes contaminados para lotes sadios. O controle desta doença é realizado através de programas de vacinação, sendo que um dos fatores preponderantes para sua eficiência está relacionado com as diferenças antigênicas (principalmente do antígeno VP2) entre os ibdvs de campo e as cepas vacinais. O vírus causador da IBD não acomete humanos e tem os frangos como seus principais hospedeiros naturais, mas já foi isolado em perus e patos, considerados hospedeiros susceptíveis. Embora esse vírus seja muito agressivo, o ambiente favorável, erros de manejo e vários outros fatores podem favorecer a ocorrência da doença nas criações de aves. O diagnóstico consiste na observação dos sinais clínicos em conjunto com as lesões encontradas na bolsa de Fabricius, fígado e rins. Após chegar a suspeita da doença, são feitos exames laboratoriais para conclusão do diagnóstico, já que os sinais clínicos são inespecíficos. A monitoria laboratorial periódica além de auxiliar na detecção da infecção, auxilia o veterinário nas mudanças necessárias referentes ao programa vacinal, melhorando a sanidade dos lotes seguintes. 5 III. DOENÇA DE MAREK A doença de Marek é uma patologia viral linfoproliferativa comum de frangos, normalmente caracterizada por infiltrado de células mononucleares nos nervos periféricos e vários outros órgãos e tecidos , incluindo íris e pele.A ocorrência é bastante variável em aves comerciais e baixa em geral desde a introdução mundial de vacinas. A grande maioria das aves que desenvolvem o quadro clínico da doença morrem.Algumas aves podem aparentemente se recuperar da doença clínica, mas a recuperação é raramente permanente. Todos os sorotipos da doença de Marek são agrupados no gênero Mardivirus e família Herpesviridae; e são transmitidos facilmente pelo contato direto ou indireto entre galinhas por via aérea. Os vírus estão presentes na polpa das penas, sendo a principal fonte de contaminação do ambiente e infecção das aves, os primeiros estudos demonstraram que a excreção do vírus começa cerca de 2 semanas após a infecção e continua indefinidamente. A transmissão por cascudinhos (Alphitobius diaperinus) tem sido relatada, mas em aves de vida livre. Os sinais associados são principalmente a depressão, anorexia, perda de peso, palidez e diarreia. Já a forma nervosa, incoordenação, torcicolo, paresia ou paralisia espástica unilateral dos membros, dilatação do papo e paralisia flácida do pescoço. Os sinais da doença são inespecíficos e incluem perda de peso, palidez, anorexia, e diarreia. Sob condições comerciais, a morte geralmente resulta de fome e desidratação, devido à incapacidade para alcançar comida e água. Sinais associados variam de acordo com a síndrome específica. Em geral, os sinais relacionados com lesões nos nervos são paralisia, e mais tarde, paralisia espástica completa de uma ou mais das extremidades. Os distúrbios locomotores são facilmente reconhecidos e a incoordenação pode ser o primeiro sinal observado. A apresentação clínica particular característica é uma ave com uma perna esticada para a frente e outra para trás como resultado de paresia unilateral ou paralisia da perna. O diagnóstico é feito através da análise criteriosa da necropsia associada ao diagnóstico histopatológico, porém como as lesões não são patognomônicas deve-se fazer a confirmação através de PCR e/ou Imunohistoquímica. Os principais diagnósticos diferenciais são Leucose aviária e Reticuloendoteliose Não existe tratamento, e o controle baseia-se em medidas de biossegurança como eliminação de matéria orgânica, vassoura de fogo e vacinação das aves no incubatório. Devido a grande dificuldade de controlar a doença quando ela já está instalada na propriedade o melhor método de controle é a introdução de aves vacinadas, a fim de evitar contaminações futuras. IV. DOENÇA DE NEWCASTLE A doença de Newcastle é uma doença viral das aves causada pelo paramyxovirus aviário tipo 1 (APMV-1). Por razões de controle oficial, esta doença é atualmente definida como a forma mais severa da doença, a qual é causada somente por algumas cepas virais. Estes vírus geralmente causam sinais clínicos mais brandos ou infectam as aves de forma assintomática. Entretanto, eles podem eventualmente evoluir e tornarem-se cepas altamente virulentas, causando a doença de Newcastle. A doença de Newcastle é considerada como uma das mais importantes doenças aviárias no mundo. Galinhas são particularmente suscetíveis e podem apresentar taxas de 6 mortalidade e morbidade de até 100%. Surtos podem gerar enormes impactos em galinhas “de quintal” em países em desenvolvimento onde essas aves são uma significativa fonte de proteína e a doença é endêmica. A doença de Newcastle pode também afetar outras aves comerciais, aves de caça, ratitas e várias outras aves de estimação e zoológico. Algumas dessas aves podem adoecer, enquanto outras portam e transmitem vírus virulentos de forma assintomática. Os paramyxovirus aviários pertencem ao gênero Avulavirus na família Paramyxoviridae. Os vírus que causam a doença de Newcastle pertencem aos paramyxovirus aviário tipo 1 (APMV-1) e também são chamados de vírus da Doença de Newcastle (NDV). Os vírus APMV-1 foram classificados em três ou mais cepas baseados na sua virulência em galinhas. Cepas lentogênicas são as menos virulentas, cepas mesogênicas são moderadamente virulentas e as cepas velogênicas são as mais virulentas. A maioria das cepas agrupa-se nos dois extremos de virulência, sendo lentogênicas ou velogênicas. Os vírus APMV-1 são conhecidos por infectar mais de 250 espécies de pássaros em 27 ordens; outras espécies de aves são possivelmente suscetíveis. A epidemiologia do APMV-1 não é completamente compreendida, entretanto, a grande maioria dos vírus já encontrados em aves silvestres são lentogênicos. Vírus lentogênicos aparentam ser capazes de desenvolverem-se em vírus velogênicos que causam a doença de Newcastle. Na América do Norte, vírus APMV-1 virulentos se estabeleceram em cormorões (Phalacrocorax sp.). Esses vírus também podem infectar gaivotas e existe um risco de que possam disseminar-se para frangos. Relatos descreveram infecções em diversas espécies aviárias incluindo aves costeiras, aves aquáticas, passarinhos e faisões silvestres. Virus APMV-1 lentogênicos, mesogênicos e velogênicos têm sido relatados por infectar aves domésticas e um número de espécies silvestres em cativeiro. Frangos e outras aves são importantes na manutenção destes vírus. Galinhas são altamente suscetíveis às cepas velogênicas e geralmente adoecem severamente se infectadas. Virus APMV-1 velogênicos são endêmicos entre frangos na maioria da Ásia, África e Oriente Médio e em alguns países na América Central e do Sul. Cepas virulentas são mantidas em cormorões selvagens nos EUA e Canadá, mas frangos comerciais são livres de isolados velogênicos. O APMV-1 pode ser transmitido por inalação ou ingestão e as aves excretam o vírus nas fezes e secreções respiratórias. Acredita-se que aves galináceas eliminem o APMV-1 por 1 a 2 semanas, mas psitacídeos frequentemente eliminam esses vírus por vários meses, podendo ser por mais de um ano. Enquanto que a transmissão por aerossóis podem ocorrer entre aves próximas, sua importância em transmissões em longa distância é controversa. A sobrevivência de vírus em aerossol é provavelmente dependente da umidade e outros fatores ambientais, bem como a concentração de frangos infectados. Foi relatado que este vírus sobrevive na pele de galinha por até 160 dias e por quase 200 dias na medula óssea quando a temperatura está logo acima do congelamento (1-2ºC [34-35ºF]). Alguns isolados de APMV-1 também podem ser transmitidos pelo ovo para pintainhos em incubação. Outras fontes virais para os pintainhos recém chocados são as cascas dos ovos contaminados com fezes e ovos trincados ou quebrados. Desinfetantes efetivos contra APMV-1 incluem o hipoclorito de sódio, desinfetantes fenólicos, glutaraldeído, clorexidine e agentes oxidantes. Compostos de amônia quaternária podem ser efetivos se usados na presença de carbonato de sódio. O APMV-1 também pode 7 ser inativado por calor de 56ºC (133ºF) por 3 horas, ou 60ºC (140ºF) por 30 minutos e é suscetível ao ácido (pH 3), éter e formalina. Os vírus APMV-1 podem causar sinais clínicos variados, dependendo da patogenicidade do isolado e da espécie da ave. Cepas lentogênicas geralmente infectam galinhas de forma subclínica ou causam sinais respiratórios brandos como tosse, respiração ofegante, espirros e ruídos respiratórios. Doenças causadas por cepas patogênicas podem ser mais severas nesta espécie. Em ambos os vírus lentogênicos e mesogênicos, a doença pode ser mais severa se o lote é co-infectado por outros patógenos. Cepas velogênicas causam doença severa geralmente fatal em frangos. Sinais iniciais incluem letargia, inapetência, penas eriçadas, vermelhidão conjuntival e edema. Algumas aves desenvolvem diarreia aquosa, esverdeada ou brancacenta, sinais respiratórios (incluindo cianose) e edema dos tecidos da cabeça e pescoço. A postura de ovos geralmente diminui drasticamente e os ovos podem ser deformados, coloridos anormalmente e com casca fina e áspera e albúmen aquoso. Sinais neurológicos (tremores, espasmos clônicos, paresia ou paralisia das asas e/ou membros, torcicolo, andar em círculos) são comuns em alguns surtos. Galinhas sobreviventes podem apresentar dano neurológico e/ou decréscimo permanente na produção de ovos. As taxas de morbidade e mortalidade variam amplamente dependendo da virulência da cepa e da suscetibilidade do hospedeiro.Em frangos saudáveis a taxa de mortalidade é de aproximadamente 10% para cepas mesogênicas e insignificantes para lentogênicas, embora doenças intercorrentes possam aumentar a severidade e resultar em uma maior mortalidade. Veterinários que encontram ou suspeitam da infecção por APMV-1 devem seguir as recomendações nacionais e/ou locais para notificação de doenças. No Brasil e nos EUA, autoridades estaduais ou federais devem ser notificadas imediatamente sobre quaisquer casos suspeitos da doença de Newcastle. Boa biosseguridade pode ajudar a proteger criações de frangos da doença de Newcastle. Vacinas são comumente utilizadas para proteger da doença de Newcastle. Vacinas são amplamente utilizadas em regiões onde cepas velogênicas circulam entre frangos. A vacinação pode proteger as aves dos sinais clínicos e pode diminuir a eliminação viral e transmissão, entretanto, alguns vírus podem disseminar-se e/ou manterem-se em lotes vacinados. De acordo com os dados da OIE as últimas ocorrências registradas da enfermidade no Brasil foram em 2006 em aves de fundo de quintal, no estado do Mato Grosso (27 casos em um total de 78 aves), Rio Grande do Sul (17 casos em um total de 44 aves) e quatro surtos no Amazonas (6 casos em um total de 128 aves). V. GRIPE AVIÁRIA A gripe aviária é uma doença causada pelo vírus influenza A, do tipo H5N1, H5N8, H7N9 ou H9N2, que raramente afeta os humanos. Porém, existem casos em que o vírus consegue passar para os humanos, provocando sintomas semelhantes aos da gripe comum, como febre, dor de garganta, mal-estar, tosse seca e coriza. Este tipo de gripe pode ainda provocar complicações mais graves, como dificuldade respiratória, pneumonia e sangramento. Outro tipo de vírus que causa gripe aviária recentemente descoberto na China é o H10N3, que foi transmitido a uma pessoa causando sintomas semelhantes aos das outras gripes aviárias. A gripe aviária não passa de uma pessoa para a outra, sendo transmitida principalmente pelo contato com aves contaminadas pelo vírus, assim como o consumo de 8 carne de galinhas, frangos, patos e perus contaminados. Por isso, para prevenir o surgimento da gripe aviária são necessárias medidas como cozinhar bem a carne de aves antes de comer e evitar o contato com qualquer tipo de aves, como pombos. Os sintomas da gripe das aves em humanos aparecem cerca de 2 a 8 dias depois do contato ou ingestão de carne de algum tipo de ave infectada, sendo que os primeiros sinais são semelhantes aos de uma gripe comum e surgem de repente, como: Dor de garganta; Febre alta, acima de 38ºC; Dor no corpo; Mal-estar geral; Tosse seca; Calafrios; Fraqueza; Espirros e secreção nasal; Dor abdominal. Também pode haver sangramentos pelo nariz ou na gengiva e o diagnóstico somente é confirmado por um clínico geral através da realização de exames de sangue e swab nasal, que é a coleta de secreções do nariz para confirmar o tipo de vírus que está causando a infecção. A transmissão do vírus da gripe aviária para humanos é rara, mas pode acontecer através do contato com penas, fezes ou urina de algum tipo de ave infectada ou até mesmo por meio da inalação da poeira contendo pequenas partículas de secreções do animal ou ingerir carne de aves contaminadas pode provocar este tipo de gripe. Além disso, de acordo com o Centro de Controle de Doenças (CDC), as aves infectadas com o novo vírus da gripe aviária H10N3, também liberam o vírus pela saliva ou muco e podem infectar os humanos quando o vírus atinge os olhos, o nariz ou a boca. No entanto, a Comissão Nacional de Saúde de Beijing (NHC), na China, relata que a propagação desse vírus em grande escala e o risco de uma epidemia são extremamente baixos Para prevenir a gripe aviária são necessárias algumas medidas, como por exemplo: Evitar o contato direto com os animais infectados; Usar sempre botas de borracha e luvas ao tratar de aves, tendo todo cuidado de higiene necessária. Não tocar em aves mortas ou doentes; Não entrar em contato com locais com fezes de aves silvestres; Comer carne de aves bem cozida; Lavar as mãos após manusear carne crua de aves. Em caso de suspeita de que algum animal esteja contaminado ou se encontrar aves mortas deve-se entrar em contato com a vigilância sanitária para que sejam feitas análises. O tratamento para gripe aviária deve ser indicado por um clínico geral e consiste no uso de medicamentos analgésicos para diminuir a dor, antitérmicos para controlar a febre e nos casos em que a pessoa apresenta vômitos, também pode ser recomendado remédios para náuseas ou receber soro diretamente na veia para hidratação. Em alguns casos, o médico pode receitar remédios antivirais nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas, podendo ser o oseltamivir e o zanamivir, que servem para ajudar o corpo a combater o vírus da gripe aviária. Os antibióticos não são indicados para este tipo de doença, pois o que provoca a gripe aviária é vírus e não bactérias. A gripe aviária tem cura, porém quando atinge os humanos costumam ser casos graves, que requerem atendimento rápido em um hospital, por isso em caso de suspeita de contaminação é importante procurar um serviço médico hospitalar o quanto antes. VI. SALMONELOSES Têm ocorrido grandes avanços nos processos de produção e nas medidas sanitárias aplicadas às aves, principalmente no controle de agentes infecciosos como a Salmonella. As salmoneloses aviárias são causadas por bactérias do gênero Salmonella, e são microrganismos patogênicos tanto para os animais como para o homem (GAST, 1997; BERCHIERI JR., 2000). 9 São conhecidos mais de 2500 sorotipos de Salmonella, cerca de 80 a 90 são os mais comuns em casos de. Dentre as salmonelas paratíficas, as mais comuns são: Salmonella Typhimurium, Salmonella Enteritidis, Salmonella Hadar, Salmonella Heidelberg, Salmonella Montevideo, Salmonella Senftenberg e Salmonella SaintPaul (BERCHIERI JR., 2000). Dentre as citadas, se destaca a Salmonella enterica sorovar Enteritidis (SE), causadora de toxinfecções alimentares em seres humanos por consumo de produtos alimentícios de origem avícola, como carne, ovos e seus derivados. A partir da década de 1990, no Brasil, a S. Enteritidis (SE) passou a ser o sorotipo mais identificado nos casos de toxinfecção alimentar em seres humanos. A Salmonella na cadeia da produção de aves pode ser transmitida pela transmissão vertical, via ovo, desencadeando o nascimento de pintos infectados, e, também, a transmissão horizontal, com a contaminação do ambiente e da ração, além da existência de diferentes espécies animais que constituem reservatórios da bactéria. Os sinais dessa doença nas aves são: aves mortas no final do período de incubação, onfalite, desuniformidade do lote e diarréia. Nas aves adultas, se torna difícil a observação dos sinais clínicos, mas as aves podem ter queda na produção devido a alterações de ovário e de oviduto, que se apresentam atrofiados ou com folículos irregulares, hemorrágicos e necróticos (BLAXLAND et al., 1982; GAST, 1994; BERCHIERI JR., 2000). A severidade da enfermidade vai depender da virulência da cepa, saúde da ave, condições de estresse e utilização de medicamentos. Usualmente, as aves jovens são mais susceptíveis às enfermidades paratíficas, onde a mortalidade e morbidade ocorrem durante as duas primeiras semanas de vida, portanto podendo ocasionar retardo no crescimento (MEAD; IMPEY, 1987; HINTON JR. et al., 1990; GAST, 1997). As medidas mais utilizadas para a redução da bactéria nas aves e no ambiente de criação constituem-se em: biosseguridade; aquisição de aves, rações e matérias-primas livres de Salmonella; uso de ácidos orgânicos e peletização da ração; administração de produtos de exclusão competitiva e imunização com vacinas vivas ou inativadas oleosas (bacterianas). VII. LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA A laringotraqueíte infecciosa das aves é uma doença respiratória altamente contagiosa, que afeta principalmente as aves. Antes era conhecida como “difteria aviária” e é causada por um vírus pneumotrópio da família Herpesviridae,subfamília Alfaherpesvinae que reúne a maioria das características dos vírus do gênero Herpes vírus, material genético DNA, esférico, envelopado e sensível ao éter, sendo capaz de permanecer latente por toda vida naquelas aves portadoras (ISHIZUKA ,2004). O vírus sobrevive por 10 dias a temperatura entre 13 - 23oC. Pode permanecer viável por várias semanas na cama, dejetos ou em carcaças por muitas semanas. É destruído pela luz solar direta em poucas horas, por substâncias lipolíticas e desinfetantes comuns como fenol (5%), cresol (3%), formalina, hipoclorito e iodofor (ISHIZUKA, 2004). Algumas aves como, faisões, perdizes, pavões e canários são acometidas com menor incidência, no entanto a maior susceptibilidade é observada em matrizes pesadas e os machos parecem ser mais susceptíveis que as fêmeas. Embora não esteja esclarecida a susceptibilidade ligada a idade, linhagem genética ou sexo, existem indícios de que a 10 susceptibilidade diminuiria com a progressão da idade e a doença se apresentaria mais severa em altas temperaturas (BERCHIERI, 2004). A eliminação do vírus, através de secreções oronasais, começa entre 6 a 8 dias após a infecção e pode continuar sendo eliminado em baixos níveis por mais de 10 dias após a inoculação (ISHIZUKA ,2004). A transmissão se dá por contágio direto, aerossóis e fômites. A disseminação do vírus dentro de um galpão é rápida e entre galpões seria lenta levando muitos meses. Não foi demonstrada transmissão pelo ovo (RUPLEY, 1999). Na infecção natural os sinais clínicos aparecem de 6 a 12 dias após a entrada do vírus no organismo da ave, sendo este tempo menor na infecção experimental. A manifestação da doença apresenta-se de forma aguda caracterizada por dificuldade respiratória severa, descarga nasal, fortes estertores, expectoração de muco sanguinolento e tosse, e em casos mais severos morte em 2 ou 3 dias. A taxa de mortalidade de até 70% e alta morbidade (até 100%) tem sido relatada, embora seja mais prevalente a mortalidade entre 10 e 40%. (BERCHIERI, 2004). No diagnóstico laboratorial ocorre a observação de inclusão intranuclear nas células do trato respiratório (corado pelo Giemsa ou HE), isolamento viral, detecção de Ag viral em tecido de traquéia ou muco respiratório, detecção de DNA viral ou sorologia. A diferenciação de isolados de campo e de vírus vacinal pode ser conduzida por prova da PCR e a histopatologia apresenta alta especificidade para corpúsculos de inclusão (BERCHIERI, 2004). Já o diagnóstico epidemiológico consiste em reunir informações sobre os fatores ligados ao agente etiológico, hospedeiro e meio ambiente para que, juntamente com os sinais clínicos, anatomia patológica e sorologia possam suspeitar da doença para fins de orientação dos exames laboratoriais como isolamento bacteriano. Nenhuma droga foi eficiente para reduzir a severidade da doença. Se um diagnóstico for obtido cedo em um surto, a vacinação das aves não afetadas pode induzir anteriormente uma adequada proteção (CALNEK, 1991). Frangos de corte, poedeira e matrizes apresentando forma severa da LTI (Laringotraqueíte infecciosa). VII. COCCIDIOSE A coccidiose é considerada a doença mais importantes na avicultura industrial, não bastando o fato de que o agente cause enterite e diarréia, consequentemente, uma 11 diminuição na absorção intestinal de nutrientes, há ainda um efeito sinérgico da coccidiose com outras doenças, sendo mais severos do que quando ocorre sozinha (ALLEN & FETTERER, 2002). Não só as galinhas podem ser afetadas, como codornas, perus, marrecos, faisões, angolinhas, pavões, pombos e outras aves. O protozoário que se instala e parasita as células intestinais é do gênero Eimeria, como o Eimeria tenella e o Eimeria necatrix. Esses parasitas, apesar de preferirem aves mais jovens, não costumam escolher muito e podem atacar aves de diferentes idades. Sabe-se que baixos níveis de infecção podem exercer impacto econômico significativo sobre criações de frango de corte, através de uma série de mecanismos, reduzindo a eficiência metabólica e imunológica das aves (LILLEHOJ H. & LILLEHOJ E., 2000). As aves infectam-se ao ingerir oocistos esporulados, presentes no ambiente, junto com cama, alimento ou água. Os oocistos têm sua parede rompida pela ação mecânica da moela, liberando os esporocistos que após sofrerem ação da “tripsina quinase” tem os esporozoítos liberados (ALLEN & FETTERER, 2002). As infecções por Eimerias, causam uma modificação nas estruturas das vilosidades intestinais provocando o encurtamento na altura das mesmas, diminuindo a capacidade de absorção. Muitas vezes ocorre a destruição das células epiteliais do intestino, impedindo a renovação das vilosidades levando a perda de fluidos, hemorragia e susceptibilidade a outras doenças (KAWAZOE, 2000). Outro importante dano causado na ave, em casos de espécies que acometem a região superior e mediana do intestino, é a diminuição da absorção de nutrientes como zinco, ácido oléico, metionina, histidina, cálcio, glicose e xantofila (LILLEHOJ H. & LILLEHOJ E., 2000). A infecção por Eimerias é autolimitante, em função do ciclo endógeno, a ave produz resposta imune, mas ela só será efetiva numa segunda infecção (KAWAZOE, 2000). Para diagnóstico, pode-se fazer um exame direto do conteúdo intestinal através de um raspado de mucosa e observação ao microscópio procurando os oocistos indicando infecção, embora isto não signifique a presença de doença clínica (LILLEHOJ H. & LILLEHOJ E., 2000). Para obter um controle e a prevenção de surtos, é necessário o uso de vários métodos associados ao manejo adequado. Desinfecção e limpeza isoladamente, não são suficientes para o controle. Para tal, é necessário lançar mão do uso de anticoccidianos nas rações ou usar vacinas existentes no mercado, em função de que os oocistos de Eimeria permanecem viáveis por mais de um ano no ambiente em condições ideais de temperatura e umidade (ALLEN & FETTERER, 2002). Estão disponíveis no mercado dois tipos de vacina contra a coccidiose, a vacina atenuada e a virulenta, as vacinas vivas atenuadas contra coccidiose oferecem uma vantagem significativa em termos de segurança em relação às vacinas vivas virulentas, estas vacinas atenuadas, consideradas de segunda geração, possuem um mercado crescente desde o seu lançamento, porém o seu consumo é inferior ao da vacina de primeira geração (LILLEHOJ H. & LILLEHOJ E., 2000). 12 CONCLUSÃO Com este trabalho podemos estudar diversas doenças aviárias, suas formas de infecção, seus tratamentos e particularidades. Entre as doenças abordadas, percebemos que os principais agentes infecciosos são os vírus, o que em uma criação de aves com intuito produtivo pode ocasionar grandes prejuízos financeiros com a morte desses animais. Portanto, mesmo conhecendo as doenças e seus tratamentos, é importante que se mantenha o manejo adequado para evitar que doenças se proliferem e prejudiquem o bem-estar animal e a produção. 13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALLEN, P. C.; FETTERER, R. H. Recent advances in biology of Eimeria species and diagnosis and control of infection with these coccidian parasites of poultry. Clin Microb Rev 2002; 15: 58-65. BENTO, M. A. F.; DIAS, F. E.; GRATÃO, P. R.; SANTOS, P. C. G. dos; CORASIN, C. H. Laringotraqueíte infecciosa das aves. Revista Científica Eletrônica De Medicina Veterinária. Ano III, N.6, 2006 – Periódicos Semestral; ISSN: 1679-7353. Disponível em: <http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/ei0AFDuSX2UjyEj_2013-5-2 0-15-41-11.pdf>. Acesso em 6 jul. 2021. BERCHIERI, A. J. Atualização em avicultura para postura comercial. Jaboticabal: Afiliada, 2004, p. 1 – 15. BERCHIERI JR, A. Salmoneloses Aviárias, In: BERCHIERI JÚNIOR, A.; MACARI, M. 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