Buscar

técnicas básicas do exame físico parte ausculta

Prévia do material em texto

semiologia
Técnicas Básicas do Exame Físico
 Ausculta
 A ausculta consiste em ouvir os sons produzidos pelo corpo. Em sua maioria, os
ruídos corporais são muito suaves e devem ser canalizados através de um
estetoscópio para serem avaliados.
 Tipos de estetoscópio
 A. Estetoscópio clássico. 
 B. Estetoscópio master.
 C. Estetoscópio digital.
 D. Estetoscópio com amplificador.
 E. Eletrônico.
 F. Pediátrico.
 Os principais componentes de um estetoscópio clássico
 Olivas auriculares
 Armação metálica
 Tubos de borracha
 Receptores.
 Semiotécnica
.Para uma boa ausculta, deve-se obedecer às seguintes normas:
• Ambiente de ausculta: ambiente silencioso é condição indispensável para
permitir uma boa ausculta. Os ruídos cardíacos e broncopulmonares são de
pequena intensidade e, para ouvi-los, é necessário completo silêncio. Conversas,
barulhos produzidos por veículos ou outras máquinas impossibilitam a
realizaçãode uma boa ausculta. Quando um estudante está auscultando, o
restante do grupo deve guardar absoluto silêncio
• Posição do paciente e do examinador: o médico e o paciente devem colocar-se
comodamente no momento da ausculta.
 A posição habitual do paciente para a ausculta do coração é o decúbito
dorsal com a cabeça apoiada ou não em um travesseiro. O paciente sentado
com o tórax ligeiramente inclinado para frente ou em decúbito lateral
esquerdo são outras posições para se auscultar melhor sons cardíacos
específicos. Nas três posições, o examinador fica em pé, à direita do paciente.
 Para se auscultarem os ruídos respiratórios, o paciente mantém-se sentado,
um pouco inclinado para frente. O examinador posiciona-se à direita do
paciente, durante a ausculta anterior, e à esquerda, durante a ausculta
posterior.
 A posição mais frequente do paciente para a ausculta do abdome é o
decúbito dorsal, com o examinador em pé, à direita dele
 • Instrução do paciente de maneira adequada: as solicitações feitas ao
paciente devem ser claras. Assim, quando se deseja que ele altere seu modo
de respirar - aumentar a amplitude, inspirar profundamente, expirar de modo
forçado, parar a respiração-, isso deve ser feito em linguagem compreensível.
Quando se quer, por exemplo, uma expiração forçada, a melhor maneira de
obtê-la é solicitar ao paciente que esvazie o peito, soprando todo o ar que for
possível
 • Escolha correta do receptor: refere-se ao tipo e tamanho do receptor.
De maneira geral, deve ser usado o receptor de diafragma de menor diâmetro,
com ele sendo efetuada toda a ausculta. Contudo, vale salientar algumas
particularidades que têm valor prático; entre elas, o fato de o receptor de
diafragma ser mais apropriado para ouvir ruídos de alta frequência, enquanto
a campânula capta melhor os ruídos de baixa frequência
 • Aplicação correta do receptor: o receptor, seja do tipo de diafragma
ou de campânula, deve ficar levemente apoiado sobre a pele, procurando-se,
ao mesmo tempo, obter uma perfeita coaptação de suas bordas na área que
está sendo auscultada. A aplicação correta do receptor impede a captação de
ruídos ambientais que interferem na percepção dos sons. Além disso, a
compressão intensa da campânula sobre a pele a transforma em um receptor
de diafragma - a própria pele do paciente distendida fortemente pelas
rebordas do receptor faz o papel de membrana -, anulando sua vantagem na
ausculta de ruídos de baixa frequência.

Continue navegando