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Cadc Aluna: Marisol Turma: 8ºA Professores: Rodrigo e Patrícia Trabalho de Geografia e História Estados Unidos: Da formação à Guerra de Secessão Introdução: As treze colônias; O processo de independência das Treze Colônias ocorreu ao longo do século XVIII e teve como pano de fundo as disputas territoriais entre os colonos ingleses e franceses.Com a difusão das ideias iluministas da Europa e sua mensagem de liberdade política, os colonos entenderam que poderiam dispensar o governo britânico. •Independência das treze colônias:. A formação dos Estados Unidos da América (EUA) está relacionada à colonização inglesa na América do Norte. O início das viagens inglesas para o Novo Mundo se deu a partir de meados do século XVI. Um marco da colonização foi a chegada do navio Mayflower a Massachusetts, em 1620, trazendo os primeiros colonos, que foram chamados posteriormente de "pais peregrinos". Eles fugiam do contexto político e religioso inglês e, para eles, a América do Norte representava um lugar de novas possibilidades, onde pudessem viver livres dos conflitos religiosos que marcaram a Inglaterra no período. Eram puritanos, grupo protestante que influenciou as tradições estadunidenses. Diferentemente das costumeiras relações entre as metrópoles europeias e suas colônias americanas, o reino inglês permitia que a administração colonial fosse comandada pelos próprios colonos, apesar da presença de representantes ingleses responsáveis pelos negócios da Coroa e pela cobrança de impostos. A maior dificuldade da Inglaterra para controlar as colônias era a falta de recursos, em função das muitas guerras que enfrentara na Europa. Formaram-se treze colônias inglesas na América do Norte, e cada uma se relacionava diretamente com a Inglaterra. Economicamente, o Pacto Colonial foi menos rígido, permitindo, por exemplo, o chamado "comércio triangular" colonial que, em alguns casos, não passava necessariamente pela Inglaterra. Esse comércio era feito entre as colônias inglesas da América, do Caribe e da África. Outra peculiaridade foi a existência de dois modelos coloniais. Ao norte, formaram-se colônias onde prevalecia o povoamento, ocupadas principalmente pelos puritanos e caracterizadas pela pequena e média propriedade (minifúndio), pelo trabalho livre, pela produção voltada para o mercado interno e pela variedade na produção. Ao sul, foram estabelecidas as colônias onde prevalecia a exploração que, assim como no Brasil, caracterizaram-se pela grande propriedade (latifúndio), produzindo essencialmente para a exportação, em geral um produto, com predomínio do trabalho escravo. DAS TREZE COLÔNIAS AO PAÍS INDEPENDENTE Dentre as novas leis inglesas que simbolizaram o endurecimento do Pacto Colonial, quatro delas se destacam: A Lei do açúcar (1764), editada um ano após o fim da Guerra dos Sete Anos; a Lei do selo e a Lei do aquartelamento, editadas em 1765; e a Lei do chá, em 1773. Na publicação dessas leis, também se verificou o aumento de outros tributos. Além disso, houve um endurecimento da fiscalização, tendo em vista garantir o cumprimento das instruções já existentes e das novas que estavam sendo implementadas. A Lei do açúcar estabelecia a cobrança de impostos sobre todo o açúcar que não fosse produzido em alguma região de domínio inglês. O comércio dos produtos ligados à cana-de-açúcar era intensamente praticado por grandes mercadores coloniais. Estes entravam em contato com várias outras regiões da América, não pertencentes ao domínio britânico. A Lei do selo, por sua vez, estabelecia que jornais, panfletos, revistas, livros, enfim, qualquer material resultante de impressão, fosse selado. Esse não seria um problema se cada selo não fosse fornecido pelo governo inglês a um preço que, apesar de não ser tão significativo, simbolizava uma nova e incômoda mudança de tratamento da metrópole para com suas colônias. A Lei do aquartelamento impunha aos colonos o fornecimento de alojamento e da maioria dos recursos exigidos para a manutenção das tropas britânicas nas áreas coloniais. Em outras palavras, os colonos deveriam arcar com os custos de manutenção da estrutura que os mantinha dominados. Finalmente, a Lei do chá eliminava toda a intermediação colonial no comércio do chá importado das Índias, ao conceder a uma companhia inglesa o direito exclusivo desse mercado. Em meio a todas essas mudanças, as ideias que marcaram o "século das luzes" (XVIII) se espalhavam pela América. Questionando a centralização característica do Antigo Regime, defendiam posturas que marcariam, pouco tempo depois, a Revolução Francesa. O liberalismo político e econômico defendido pelos pensadores iluministas se adequava perfeitamente aos anseios da classe dirigente nas Treze Colônias, fazendo com que o processo de independência que estava por vir também fosse chamado de Revolução Americana. Sem dúvida, esse foi um movimento essencialmente burguês. Algumas reuniões importantes ocorreram nesse período. Buscavam-se saídas para a situação que piorava continuamente. No mesmo ano em que foi editada a Lei do selo, ocorreu um congresso em Nova York, resultando em pressões que levaram à sua revogação. Dois anos depois, em 1767, um novo conjunto de leis, editadas pelo primeiro -ministro inglês Charles Townshend, impunha o aumento de tarifas alfandegárias. Mais um vez as pressões levaram à suspensão desses aumentos. No entanto, um famoso episódio marcou a irreconciliável situação entre a colônia e a metrópole. Foi uma reação à imposição da Lei do chá. Revoltados com a intromissão do governo inglês sobre o comércio do chá, alguns colonos da carga invadiram navios carregados de chá atracados no porto de Boston. Jogando boa parte dessas embarcações no mar, demonstraram sua indignação contra a metrópole. Esse episódio ficou conhecido como Boston tea party (Festa do chá no porto de Boston). A reação britânica foi imediata. A promulgação do que ficou conhecido como Leis intoleráveis precipitou os acontecimentos. Dois congressos ocorridos na Filadélfia (o primeiro em 1774 e o segundo em 1775) reuniram os colonos em busca de uma solução definitiva. No primeiro congresso, ficou decidido o aumento das pressões coloniais por meio do boicote dos produtos britânicos, o que não gerou resultado. No segundo encontro, chegou-se a um consenso de que somente o rompimento total e definitivo com a metrópole traria a verdadeira liberdade. No ano seguinte, no dia 4 de julho de 1776, as Treze Colônias Inglesas na América declararam independência em relação à Inglaterra, dando início a uma guerra que só terminaria em 1781. Dois anos depois, os ingleses reconheciam oficialmente a independência de suas colônias e o nascimento dos Estados Unidos da América. Vale destacar o forte apoio da França nesse processo de luta pela independência. Vários soldados franceses guerrearam ao lado das tropas coloniais. Os elevados gastos com a guerra colocaram a França em uma situação economicamente difícil e, segundo a maioria dos estudiosos, as consequências dessas dificuldades foram um dos fatores que ajudaram a desencadear um processo revolucionário no reino, ocorrido a partir de 1789. Conclusão: As treze colônias inglesas foram fundadas a partir do pacto colonial. Neste caso, a Inglaterra era a Metrópole.Estavam divididas em colônias do Norte( situavam- se as colônias de Massachusetts, New Hampshire, Rhode Island, Connecticut),do centro( Nova York, Pensilvânia, Nova Jersey e Delaware e mais ao sul, Virginia, Maiyland, Geórgia, Carolina do Norte e Carolina do Sul) e do Sul,que eram grandes propriedades produtoras de algodão com mão-de-obra escrava, mas o mesmo não acontecia com as do centro e as do norte, onde a economia se baseava na policultura desenvolvida em pequenas e médias propriedades e no comércio de produtos excedentes dessa produção, que nem sempre estimulava trocas com a metrópole. CrescimentoDos Estados Unidos Introdução: Os Estados Unidos é o país de maior influência, política, econômica e cultural do mundo. Localizado na América do Norte, o país possui diversas particularidades. Estados Unidos ou, oficialmente, Estados Unidos da América são a nação mais influente do mundo. Considerada uma potência, exerce influência sobre diversas regiões do planeta. O país encontra-se no continente americano, no subcontinente América do Norte. Limita-se ao norte com o Canadá e ao sul com o México.Por conta de sua grande extensão territorial, o país apresenta uma grande diversidade cultural e étnica. Essa variedade estende-se também aos aspectos naturais, como relevo, clima, fauna e flora. Crescimento Dos EUA: O governo estadunidense procurou organizar e incentivar o processo de expansão territorial. Promovia a ocupação de terras a oeste do Mississippi, dando posse àqueles que estivessem dispostos a estabelecer-se nelas. Dava o direito de se organizarem, escolhendo um governante dentre os próprios novos habitantes de uma região, permitindo que, ao alcançarem o número de 50 mil habitantes, pudessem escolher um representante que seria enviado a Washington, nascendo, a partir de então, um novo estado. A intensa construção de ferrovias também foi fundamental à ocupação de terras em direção ao oeste. Durante todo o século XIX, uma grande malha ferroviária ocupou o território estadunidense, interligando o Leste ao Oeste, e estes a outras regiões. Essas novas condições permitiam o deslocamento da produção que crescia no Oeste, sendo trazida com rapidez para o Leste. Permitia também o acesso rápido dos habitantes dos novos territórios ocupados às áreas mais estruturadas da nação naquela época (costa leste). Certamente, a quantidade original de habitantes do novo país não seria capaz de promo ver a ocupação dos vastos territórios que foram incorporados. A solução foi o incentivo à imigração, especialmente europeia, que forneceu grande quantidade de novos colonos. Estima-se que a população estadunidense tenha triplicado em menos de 50 anos durante o processo de expansão territorial. Os imigrantes corresponderam a aproximadamente metade desse montante. Quatro mecanismos de incorporação de terras foram utilizados no processo de expansão territorial estadunidense: guerra, expropriação, compra e diplomacia. Para exemplificar o primeiro, citamos a guerra entre os EUA e o México, ocorrida entre 1846 e 1848, resultando na anexação dos atuais estados da Califórnia, Arizona, Texas e Novo México, entre outros. À época, o México contava com aproximadamente 4 milhões de km². Cerca de 50% dessa área foi perdida para os EUA. Em relação às negociações diplomáticas, o mais conhecido exemplo foi a anexação do esta do de Oregon, região que ainda pertencia à Inglaterra. Muitos outros estados foram comprados, entre eles o estado da Flórida, adquirida da Espanha; o Alasca (um dos últimos a ser anexados, em 1867), adquirido do Império Russo; e a Louisiana (entre os primeiros incorporados, em 1803), adquirida da França. Boa parte dos territórios que ocupam atual mente o centro-norte dos Estados Unidos, ainda que reivindicados por alguma nação europeia, é habitada por sociedades indígenas. Essas comunidades foram sistematicamente exterminadas ou "empurradas" em direção ao oeste, em uma das maiores expropriações de terra dessa fase. De forma geral, o indígena não era tratado como dono da terra e foi considerado um empecilho aos interesses expansionistas. As palavras do famoso general do exército estadunidense, Philip Sheridan, que liderou vá rias batalhas contra os índios no século XIX, representam o pensamento de vários conquistadores da época: "Indio bom é índio morto". Enfim, esse grande processo de expansão territorial trouxe aos EUA uma imensa área, transformando essa nação em uma das cinco maiores do planeta. O acesso a grandes reservas de recursos naturais, a oferta de enormes áreas para produção agrícola e a manutenção da mentalidade de valorização do trabalho (influência puritana), aliados a ideologias como a Doutrina do Destino Manifesto, colaboraram decisivamente para a construção da nação que se tornou a mais poderosa do mundo. AMEAÇA DE DIVISÃO DA NAÇÃO Como vimos anteriormente, desde o período colonial havia as colônias de povoamento, ao Norte, e as colônias de exploração, ao Sul. Essas diferenças se desdobraram em muitas outras durante a formação da nação estadunidense. Os interesses do Norte se diferenciavam continua- mente dos defendidos pelo Sul. Partidos políticos foram organizados e passaram a defender, cada qual, a causa de uma dessas regiões. Em meados do século XIX, as divergências levaram o país ao maior conflito interno da história dos EUA, uma guerra civil, que ficou conhecida como Guerra de Secessão (1861-1865). A palavra secessão significa"o ato de separar o que estava unido". De maneira geral, podemos dizer que o Norte autonomia. Desde o período colonial, a dependência do Norte em relação à metrópole era, em grande parte, reinvestidos na própria região, fazendo com que ali também se desenvolvessem as primeiras manufaturas. Estas, por sua vez, tornavam a região cada vez mais independente em relação aos produtos importados. Após o rompimento com a metrópole, em 1776,a indústria nortista entrou em um ritmo continuo de crescimento e passou a defender a proteção do mercado interno estadunidense. Em 1854, surgiu o Partido Republicano, que passou rapidamente a representar os interesses da maioria nortista. Dentre as suas principais bandeiras de luta, destacava-se o abolicionismo. Para o Norte, o predomínio do setor industrial sobre o agrícola tornava a escravidão algo a ser combatido. O fim do trabalho escravo significa ria a sua substituição pelo trabalho assalariado, o que favoreceria o crescimento do mercado inter no e, consequentemente, da indústria do Norte. Surgiram também ideias que consideravam a escravidão imoral. Os interesses do Sul, ao menos em relação aos pontos aqui destacados, eram exatamente o oposto daqueles defendidos pelo Norte. Ao Sul, interessavam baixas tarifas alfandegárias, o que facilitava o comércio internacional. Ao importar produtos da indústria europeia, também encontrariam mercado para seus produtos agrícolas. A substituição da mão de obra escrava era outro ponto excluído dos planos dos grandes fazendeiros do Sul. As questões envolvendo protecionismo e escravismo, apesar de pequenas em número, eram suficientemente grandes para opor nortistas e sulistas de forma quase irreconciliável. Nessa época, a organização política que representava de forma mais destacada os interesses do Sul era o Partido Democrata. O partido, fundado em 1836 pelos democratas, era conhecido por seu conservadorismo e pela rigidez com que defendia suas ideias e interesses. Dos sete presidentes que governaram os EUA desde a fundação do Partido Democrata até muito próximo ao início da Guerra de Secessão, cinco eram democratas. Fica claro, portanto, o predomínio sulista sobre o governo federal. Todo esse quadro, ainda que relativamente tenso, manteve-se estável enquanto o Partido Democrata predominou no comando do governo federal. Porém, em 1861, sete anos após sua fundação, o Partido Republicano elegeu seu primeiro presidente. Abraham Lincoln chegou à Casa Branca (sede da presidência) e deu início à implantação de uma política de acordo com os interesses nortistas. Intensificou-se o discurso de defesa do abolicionismo e da proteção do mercado interno estadunidense. As diferenças entre o Norte e o Sul, ligadas à manutenção ou não da escravidão, têm sido destacadas pela maioria dos estudiosos como o principal ponto de conflito que desencadeou a Guerra de Secessão. A primeira lei de impacto em favor do abolicionismo foi editada em 1820. Conhecida como Acordo do Mississippi, definia o fim da escravidão em boa parte da região Norte dos EUA. O segundomovimento, de cará ter abrangente e que incentivou ainda mais o fim da escravidão foi uma lei editada em 1850, o Compromisso Clay. Segundo esse "compromisso", ficava estabelecido que a questão abolicionista seria discutida em cada estado, que deveria decidir pela continuidade ou não do trabalho escravo. A GUERRA E SEUS EFEITOS Com a vitória de Abraham Lincoln, o Sul reconheceu o fim do seu predomínio político no governo central. Isso significava a real possibilidade do aumento de tarifas alfandegárias e, principal- mente, o fim da escravidão. Lincoln não pretendia impor essa condição. No entanto, usaria todos os recursos disponíveis para, no mínimo, apontar nessa direção. Essas perspectivas preocupavam a sociedade exportadora e escravista do Sul, que passou a propor a secessão (divisão) do país. O Sul organizado declarou-se separado do restante dos Estados Unidos da América, proclamando o nascimento dos Estados Confedera- dos da América. Compondo essa confederação, encontravam-se os seguintes estados: Carolina do Norte, Carolina do Sul, Flórida, Mississippi, Alabama, Texas, Louisiana, Geórgia, Virgínia, Tennessee e Arkansas. Os interesses do Sul estavam voltados para a secessão, pois dependiam muito mais de si mesmos e do mercado externo. O mesmo não se dava com o Norte. O mercado consumidor sulista era importante para o Norte, assim como os recursos naturais e a produção agrícola. As terras ao Norte eram menos férteis, e a produção agrícola não permitia a autossuficiência, portanto, o Nor te não aceitaria a separação. O resultado desse choque de interesses foi um grande conflito entre as forças do Norte e as do Sul, a famosa Guerra de Secessão. Alguns historiadores consideram essa guerra a mais sangrenta até então. Foi superada quase meio século depois pela Primeira Guerra Mundial. Grande parte dos negros alistou-se para a guerra ou foi obrigado a se alistar. Muitos, vindos do Sul, se apresentaram para lutar a favor do Norte. Estes carregavam a esperança da abolição completa da escravidão em caso de vitória nortista, o que veio a ocorrer antes mesmo do fim da guerra. Porém, essa situação acabou gerando um violento sentimento racista no Sul que, em seus desdobramentos, em maior ou menor grau, alcança os nossos dias. Conclusão: Atualmente os EUA ainda é considerado o país mais poderoso do mundo. A força econômica do país exerce influência por todo o planeta, e as ações militares e políticas provocam sérios questionamentos por parte dos observadores internacionais. Os motivos são temas das mais acaloradas discussões. Críticos de "dentro" e de "fora" se empenham em ex por aquilo que consideram seus erros e acertos. A história construída por essa nação ainda continua influenciando em grande parte a vida de muitos outros povos. Escravização de indivíduos negros no sul dos Estados Unidos A Escravidão nos Estados Unidos foi uma instituição legal de escravização, principalmente de africanos e afro-americanos, chegando ao seu auge nos séculos XVIII e XIX. A escravidão praticada na América do Norte existia desde o período colonial, com os primeiros escravos africanos chegando aos Estados Unidos continentais em 1526 (quase três décadas após a chegada da primeira expedição europeia ao Novo Mundo) trazidos pelos espanhóis. Já nas Treze Colônias, os primeiros escravos da América Britânica chegaram na recém fundada cidade de Jamestown, Virgínia, em 1619. No período da Declaração de Independência dos Estados Unidos, em 1776, a escravidão era legal e presente em todas as Treze Colônias. Em 1865, quando foi abolida pela Décima Terceira Emenda da Constituição, ela estava presente em metade dos estados da União. Como um sistema laboral, foi vital para o sucesso econômico dos Estados Unidos no começo de sua história e quando foi feito ilegal, foi substituída nas fazendas por sharecropping (uma forma de parceria rural) e trabalhos forçados de presos do sistema carcerário, mirando principalmente afro-americanos, que continuaram em um sistema análogo a escravidão por quase um século após a guerra civil de 1861-65. No período da Revolução Americana (1775–1783), o status de escravo havia sido institucionalizado como uma casta racial, na parte mais baixa da hierarquia social, formada quase que exclusivamente por negros de ascendência africana, amparada por provisões legais dentro Constituição do país. Em 1789, o número de pessoas de cor livres que eram cidadãos e podiam votar era quase nulo. Porém, pouco tempo depois da guerra de independência, as primeiras leis abolicionistas foram passadas nos estados do norte e o movimento para abolir a escravidão cresceu na primeira metade do século XIX. Os estados nortenhos dependiam de mão de obra livre e a maioria tinha abolido a escravidão por volta de 1805 (embora nem todos os escravos tenham sido libertados imediatamente). A expansão rápida da industria do algodão no extremo sul após a invenção da máquina de tecer, fez com que a demanda por trabalho escravo no sul dos Estados Unidos aumentasse exponencialmente. Os estados escravistas tentaram expandir a escravidão para os estados novos formados nos territórios do oeste para que assim eles pudessem manter sua influência política pela nação. Os líderes políticos sulistas queriam anexar Cuba como um território escravagista. A questão da escravidão continuaria a polarizar politicamente os Estados Unidos durante toda a primeira metade do século XIX, efetivamente dividindo o país entre os estados escravos e livres, na altura da linha Mason–Dixon. Escravização no Sul dos Estados Unidos O território hoje pertencente ao país Estados Unidos era habitado por indígenas que foram dizimados, recebeu expedições francesas, espanholas, holandesas, mas sua colonização foi empreendida por ingleses, que nele se instalaram e formaram as Treze Colônias. Estas se uniram e declararam a independência do país em 1776 e, em 1788, promulgaram a Constituição. Território vasto, houve um desenvolvimento diferente nas regiões sul e norte. As grandes propriedades agrárias do sul (plantations) tinham como base do sistema produtivo a escravidão de africanos cativos e seus descendentes. Os escravizados não tinham direito ao voto, portanto, não tinham força política para reivindicar medidas contrárias à escravidão no âmbito federal. Os estados do norte não praticavam a escravidão, seu modelo econômico era baseado na pequena propriedade e no trabalho livre e assalariado, mas se abrigassem escravizados fugitivos, por lei eram obrigados a devolvê- los. A escravidão praticada nos estados do sul foi abolida mediante guerra civil, a chamada Guerra da Secessão, entre 1861 e 1865, em que estados do norte, comandados pelo presidente Abraham Lincoln, enfrentaram os estados confederados do sul que objetivavam fundar uma confederação separatista. Os estados do norte venceram a guerra, a escravidão foi imediatamente abolida, mas os brancos sulistas buscaram maneiras de segregar os negros recém-libertos. Em 1865 foi fundada, por um ex-combatente das tropas sulistas, a Ku Klux Klan, grupo supremacista que praticava ações violentas contra negros. Embora reprimida pela polícia, essa seita ganhou milhares de adeptos. Por ser um país com forte tradição federalista, cada estado norte-americano tem leis próprias. As primeiras leis segregacionistas após a abolição da escravatura foram promulgadas no Tennessee. Em 1870 esse estado proibiu o casamento inter-racial e em 1875 adotou um princípio legal denominando “separados, mas iguais”, que embasou dezenas de leis e foi adotado por outros estados sulistas. Perguntas de GEOGRAFIA: QUANTOS INDIVÍDUOS NEGROS FORAM ESCRAVIZADOS NO SUL DOS ESTADOS UNIDOS? Havia mais de 4 milhões de afro-americanos em condição de escravidão. No sul dos Estados Unidos, em 1860, eles eram 3,5 milhões (31% da população), com 25% da população brancano sul tendo ao menos um escravo trabalhando para ele de forma permanente (aluguel de escravos também era uma opção comum para aqueles que não podiam pagar para manter um). No país como um todo, antes da guerra civil começar, cerca de 8% das famílias de americanos brancos tinha escravos. QUANTO TEMPO DUROU A ESCRAVIZAÇÃO DE NEGROS NO SUL DOS ESTADOS UNIDOS? Há aproximadamente 400 anos. E há 154 anos, o Congresso do país aboliu a escravidão de negros. DE ONDE VINHAM OS INDIVÍDUOS NEGROS QUE ERAM ESCRAVIZADOS? A escravidão praticada no sul dos Estados Unidos existia desde o período colonial, com os primeiros escravos africanos. Ou seja a maioria dos indivíduos negros que eram escravizados vinham da África. EM QUAIS ATIVIDADES ESSAS PESSOAS ERAM FORÇADAS A TRABALHAR? Os escravizados foram levados para trabalhar nas plantações de algodão, açúcar e tabaco. As colheitas que cultivavam eram enviadas para a Europa ou para as colônias do norte, onde eram transformadas em produtos usados também para financiar viagens à África para obter mais escravos que depois eram traficados de volta para a América. Essa rota de negociação triangular era lucrativa para os investidores. Para arrecadar dinheiro, muitos futuros proprietários de plantações voltavam-se para o mercado de capitais em Londres - vendendo dívidas que eram usadas para comprar barcos, mercadorias e eventualmente pessoas. Bibliografia: encurtador.com.br/cirB4 https://m.brasilescola.uol.com.br/amp/sociologia/segregaca o-racial.htm https://www.bbc.com/portuguese/internacional-49558733 https://www.todamateria.com.br/as-treze-colonias-e-a- formacao-dos-estados-unidos/ https://www.geledes.org.br/fotografia-de-negros-escravos- no-brasil/