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ATLAS HISTOLOGIA

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1 
 
Alunos: Henrique Vieira, Larissa Victorien, Maria Clara, Monique Stéphany 
 
UNIVERSIDADE DE RIO VERDE – CAMPUS APARECIDA 
MORFOFUNCIONAL – HISTOLOGIA III 
PROFª DRª IANE DE OLIVEIRA PIRES PORTO 
Alunos: Henrique Vieira, Larissa Victorien, Maria Clara e Monique Stéphany
 
 
 
 
Neurônios bipolares, pseudounipolares e multipolares 
 
De acordo com o número de prolongamentos, os neurônios podem ser classificados em: 
 
– Neurônios bipolares, que apresentam dois prolongamentos, um dendrito e um axônio. 
Ocorrem, por exemplo, na retina, na mucosa olfatória e nos gânglios coclear e vestibular. 
 
– Neurônios pseudounipolares, os quais surgem na vida embrionária como neurônios 
bipolares, mas os dois prolongamentos fundem-se próximo ao corpo celular. As 
arborizações terminais do ramo periférico recebem estímulos, funcionando como 
dendritos, e esses estímulos, sem passar pelo corpo celular, transitam pelo prolongamento 
que se dirige para o SNC, funcionando como axônio. Ocorrem nos gânglios sensoriais 
cranianos e espinais. 
 
– Neurônios multipolares, que apresentam mais de dois prolongamentos celulares. É a 
maioria dos neurônios. Estão presentes no cérebro, no cerebelo e na medula espinhal. 
Atlas de Histologia 
Sistema Nervoso: Componentes Celulares 
https://www.ufrgs.b
r/auladehisto/pdf/4t
ecnervoso.pdf 
 
https://www.ufrgs.br/auladehisto/pdf/4tecnervoso.pdf
https://www.ufrgs.br/auladehisto/pdf/4tecnervoso.pdf
https://www.ufrgs.br/auladehisto/pdf/4tecnervoso.pdf
2 
 
Alunos: Henrique Vieira, Larissa Victorien, Maria Clara, Monique Stéphany 
 
A forma do corpo celular varia conforme a localização e a atividade funcional do 
neurônio, podendo ser piramidal, estrelada, fusiforme, piriforme ou esférica. 
 
https://www.ufrgs.b
r/auladehisto/pdf/4t
ecnervoso.pdf 
 
https://www.ufrgs.b
r/auladehisto/pdf/4t
ecnervoso.pdf 
 
https://www.ufrgs.br/auladehisto/pdf/4tecnervoso.pdf
https://www.ufrgs.br/auladehisto/pdf/4tecnervoso.pdf
https://www.ufrgs.br/auladehisto/pdf/4tecnervoso.pdf
https://www.ufrgs.br/auladehisto/pdf/4tecnervoso.pdf
https://www.ufrgs.br/auladehisto/pdf/4tecnervoso.pdf
https://www.ufrgs.br/auladehisto/pdf/4tecnervoso.pdf
3 
 
Alunos: Henrique Vieira, Larissa Victorien, Maria Clara, Monique Stéphany 
 
 
https://www.ufrgs.b
r/auladehisto/pdf/4t
ecnervoso.pdf 
 
https://www.ufrgs.b
r/auladehisto/pdf/4t
ecnervoso.pdf 
 
https://www.ufrgs.b
r/auladehisto/pdf/4t
ecnervoso.pdf 
 
https://www.ufrgs.br/auladehisto/pdf/4tecnervoso.pdf
https://www.ufrgs.br/auladehisto/pdf/4tecnervoso.pdf
https://www.ufrgs.br/auladehisto/pdf/4tecnervoso.pdf
https://www.ufrgs.br/auladehisto/pdf/4tecnervoso.pdf
https://www.ufrgs.br/auladehisto/pdf/4tecnervoso.pdf
https://www.ufrgs.br/auladehisto/pdf/4tecnervoso.pdf
https://www.ufrgs.br/auladehisto/pdf/4tecnervoso.pdf
https://www.ufrgs.br/auladehisto/pdf/4tecnervoso.pdf
https://www.ufrgs.br/auladehisto/pdf/4tecnervoso.pdf
4 
 
Alunos: Henrique Vieira, Larissa Victorien, Maria Clara, Monique Stéphany 
 
Células de Purkinje 
 
Neurônios especializados, encontrados na interface entre as duas camadas do cerebelo. 
Correspondem à via efetiva ou de saída do córtex cerebelar. Seu axônio sai do polo 
inferior da célula e penetra na camada granulosa a caminho dos núcleos profundos do 
cerebelo, onde faz sinapse do tipo inibitória. O corpo celular volumoso e globoso origina 
no polo superior um elaborado dendrito que se ramifica no plano perpendicular ao do 
maior eixo da folha. O núcleo da célula de Purkinje é grande, com cromatina granulosa e 
nucléolo proeminente. 
 
 
 
Astrócitos 
Proeminentes, são vistos na substância branca profunda do cerebelo. As células não 
coradas são provavelmente oligodendrócitos. São as maiores e mais numerosas células 
da glia do SNC. Apresentam uma morfologia estrelada, devido aos prolongamentos, o 
que dá origem ao seu nome (do grego astron., estrela). Possuem um núcleo grande, ovoide 
ou ligeiramente irregular, com cromatina frouxa e nucléolo central. O citoplasma contém 
a proteína ácida fibrilar glial (GFAP de glial fibrillary acidic protein), um filamento 
intermediário exclusivo dessas células no SNC. Os astrócitos comunicam-se uns com os 
outros por junções gap. 
https://www.ufrgs.b
r/auladehisto/pdf/4t
ecnervoso.pdf 
 
Células da Glia – Neuróglia Central 
https://www.ufrgs.br/auladehisto/pdf/4tecnervoso.pdf
https://www.ufrgs.br/auladehisto/pdf/4tecnervoso.pdf
https://www.ufrgs.br/auladehisto/pdf/4tecnervoso.pdf
5 
 
Alunos: Henrique Vieira, Larissa Victorien, Maria Clara, Monique Stéphany 
 
Funções: 
1) Sustentação mecânica do tecido nervoso. Ambos tipos de astrócito contêm no 
citoplasma filamentos intermediários constituídos por vimentina e por uma 
proteína exclusiva, a proteína glial fibrilar ácida (glial fibrillary acidic protein ou 
GFAP). Estes filamentos, em microscopia óptica tradicional, denominam-
se fibrilas gliais e podem ser demonstradas por imunohistoquímica para GFAP ou 
VIM. As fibrilas gliais têm função de sustentação mecânica: os astrócitos e seus 
prolongamentos constituem uma trama ancorada nos vasos, na qual se apoiam os 
neurônios e outras células. 
2) Os prolongamentos astrocitários recobrem a superfície externa dos vasos, desde 
artérias e veias até capilares. A interação dos astrócitos com as células endoteliais 
dos capilares é essencial para a modificação destas, para constituir a barreira 
hemo-encefálica. 
3) Na substância cinzenta os prolongamentos dos astrócitos protoplasmáticos 
envolvem os neurônios, mantendo um microambiente adequado às funções 
metabólicas destes. P. ex., a atividade neuronal causa aumento na concentração 
extracelular de potássio; o excesso deste íon seria captado pelos astrócitos. 
4) Os prolongamentos dos astrócitos protoplasmáticos funcionariam como isolantes 
elétricos de certas sinapses, impedindo que a difusão de neurotransmissores excite 
indesejavelmente sinapses vizinhas. 
5) Astrócitos captam neurotransmissores liberados e facilitam o retorno dos 
precursores aos neurônios para reutilização. P. ex., captam glutamato, um 
importante neurotransmissor excitatório, após a liberação, e o devolvem aos 
neurônios na forma de precursores. 
6) As funções dos astrócitos na cicatrização do tecido nervoso serão descritas abaixo 
(astrócitos gemistocíticos e gliose). 
 
 
 
 
Oligodendrócitos 
Estão localizadas na substância cinzenta e na substância branca do SNC. São menores 
que os astrócitos e tem poucos prolongamentos. No microscópio eletrônico observa-se 
http://anatpat.unica
mp.br/bineuisquemi
aheih1.html#gfapnl 
http://www.ufrgs.br/
livrodehisto/pdfs/4
Nervoso.pdf 
 
http://anatpat.unicamp.br/bineuisquemiaheih1.html#gfapnl
http://anatpat.unicamp.br/bineuisquemiaheih1.html#gfapnl
http://anatpat.unicamp.br/bineuisquemiaheih1.html#gfapnl
http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/4Nervoso.pdf
http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/4Nervoso.pdf
http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/4Nervoso.pdf
6 
 
Alunos: Henrique Vieira, Larissa Victorien, Maria Clara, Monique Stéphany 
 
retícula endoplasmático rugoso, ribossomos e mitocôndrias em abundância e ainda a 
presença de Golgi e microtúbulos, mas não tem filamentos intermediários e nem lâmina 
basal. 
- Na substância cinzenta, estão próximos aos corpos celulares dos neurônios. Na 
substância branca, os oligodendrócitos através de seus prolongamentos, envolvem 
segmentos de vários axônios. 
Os oligodendrócitos ajudam a controlar o PH extracelular através de enzima anidrase 
carbônica. 
 
Células Microgliais 
São as menores células da glia. Estão presentes na substância cinzenta e na substância 
branca do SNC. Com HE, é possível visualizar somente o núcleo. Apresentam filamento 
intermediário vimentina. Apresentam corpos alongados e pequenos, com o núcleo denso 
e também alongado, diferenciando-a das outras células da neuroglia que apresentam 
http://www.uel.br/ccb/hist
ologia/portal/pages/arquivos/Atlas%20Digital%20de
%20Histologia%20Basica.
pdf 
 
http://www.uel.br/ccb/hist
ologia/portal/pages/arquiv
os/Atlas%20Digital%20de
%20Histologia%20Basica.
pdf 
 
http://www.uel.br/ccb/histologia/portal/pages/arquivos/Atlas%20Digital%20de%20Histologia%20Basica.pdf
http://www.uel.br/ccb/histologia/portal/pages/arquivos/Atlas%20Digital%20de%20Histologia%20Basica.pdf
http://www.uel.br/ccb/histologia/portal/pages/arquivos/Atlas%20Digital%20de%20Histologia%20Basica.pdf
http://www.uel.br/ccb/histologia/portal/pages/arquivos/Atlas%20Digital%20de%20Histologia%20Basica.pdf
http://www.uel.br/ccb/histologia/portal/pages/arquivos/Atlas%20Digital%20de%20Histologia%20Basica.pdf
http://www.uel.br/ccb/histologia/portal/pages/arquivos/Atlas%20Digital%20de%20Histologia%20Basica.pdf
http://www.uel.br/ccb/histologia/portal/pages/arquivos/Atlas%20Digital%20de%20Histologia%20Basica.pdf
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http://www.uel.br/ccb/histologia/portal/pages/arquivos/Atlas%20Digital%20de%20Histologia%20Basica.pdf
http://www.uel.br/ccb/histologia/portal/pages/arquivos/Atlas%20Digital%20de%20Histologia%20Basica.pdf
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Alunos: Henrique Vieira, Larissa Victorien, Maria Clara, Monique Stéphany 
 
núcleo esférico. As células da micróglia são pouco numerosos com prolongamentos 
curtos, finos e ramificados, nas extremidades do corpo celular, conferindo um aspecto 
espinhoso. 
São macrófagos especializados, atuam como célula dendríticas apresentadoras de 
antígenos, secretam citocinas e removem restos celulares. De modo semelhante aos 
macrófagos, originam-se na medula óssea. 
 
 
Células ependimárias 
São células cúbicas ou colunares, com microvilosidades, algumas delas com cílios. O 
núcleo é ovóide, basal e com cromatina condensada. Se colocam lado a lado e são unidas 
por desmossomos, lembrando tecido epitelial, mas não são apoiadas sobre uma lâmina 
basal. Possuem prolongamentos que se colocam no interior no tecido nervoso, 
mesclando-se com os prolongamentos dos astrócitos subjacentes. 
Reveste as cavidades cerebrais (ventrículos) e o canal central da medula espinal. As 
células ependimárias que revestem os ventrículos são modificadas e formam o epitélio 
dos plexos coroides. Elas possuem microvilos, pregas basais, numerosas mitocôndrias, 
zônulas de oclusão e lâmina basal. Transportam água, íons e proteínas, produzindo o 
líquido cerebrospinal. 
https://medicina.ucpe
l.edu.br/atlas/histolo
gia/ 
 
https://medicina.ucpel.edu.br/atlas/histologia/
https://medicina.ucpel.edu.br/atlas/histologia/
https://medicina.ucpel.edu.br/atlas/histologia/
8 
 
Alunos: Henrique Vieira, Larissa Victorien, Maria Clara, Monique Stéphany 
 
 
 
 
Célula de Schwann 
Localizadas em volta dos axônios do sistema nervoso periférico. As células de Schumann 
são alongadas, com núcleo também alongado, Golgi pouco desenvolvido e poucas 
mitocôndrias. Contêm GFAP e são circundadas pela lâmina externa. Não possuem 
prolongamentos e com seu próprio corpo envolvem o axônio. 
As células de Schwann têm a mesma função dos oligodendrócitos (produzem as bainhas 
de mielina que servem de isolantes elétricos para os neurônios do sistema nervoso central. 
Cada célula de Schwann forma mielina em torno de um segmento de um único axônio. 
 
 
 
 
http://www.uel.br/ccb/hist
ologia/portal/pages/arquiv
os/Atlas%20Digital%20de
%20Histologia%20Basica.
pdf 
 
Células da Glia – Neuróglia Periférica 
http://histolog
yguide.com/sl
ideview/MH-
059-
sympathetic-
ganglia/06-
slide-
1.html?x=118
00&y=36717
&z=100.0&pa
ge=1 
http://www.uel.br/ccb/histologia/portal/pages/arquivos/Atlas%20Digital%20de%20Histologia%20Basica.pdf
http://www.uel.br/ccb/histologia/portal/pages/arquivos/Atlas%20Digital%20de%20Histologia%20Basica.pdf
http://www.uel.br/ccb/histologia/portal/pages/arquivos/Atlas%20Digital%20de%20Histologia%20Basica.pdf
http://www.uel.br/ccb/histologia/portal/pages/arquivos/Atlas%20Digital%20de%20Histologia%20Basica.pdf
http://www.uel.br/ccb/histologia/portal/pages/arquivos/Atlas%20Digital%20de%20Histologia%20Basica.pdf
http://histologyguide.com/slideview/MH-059-sympathetic-ganglia/06-slide-1.html?x=11800&y=36717&z=100.0&page=1
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Alunos: Henrique Vieira, Larissa Victorien, Maria Clara, Monique Stéphany 
 
Células Satélites 
Estas células estão localizadas no SNP. As células satélites estão ao redor dos corpos dos 
neurônios nos gânglios nervosos. São pequenas, achatadas, com núcleo escuro, 
heterocromático. Possuem GFAP, junções gap e uma lâmina basal na face externa. 
Elas mantêm um microambiente controlado em torno do neurônio, permitindo isolamento 
elétrico e uma via para trocas metabólicas. Aquelas dos gânglios autônomos do intestino 
podem ainda participar na neurotransmissão. 
 
 
 
 
 
 
 
Cérebro 
Principal órgão do SNC, localizado na caixa craniana. Assim como o cerebelo, é um órgão 
suprassegmentar e, portanto, dividido em córtex de substância cinzenta e medula de 
substância branca. O córtex é a região responsável pelas funções de aprendizagem, 
análise de informações, respostas motoras e integração de sinais sensoriais. Ele é dividido 
em seis camadas compostas por neurônios com características diferentes para cada 
camada: 
 Camada Molecular 
 Camada granular externa 
 Camada piramidal externa 
 Camada granular interna 
http://histologyguide.com/sl
ideview/MHS-285-286-
spinal-ganglion/06-slide-
1.html?x=4147&y=4529&z
=100.0&page=1 
 
Cérebro e Cerebelo 
http://histologyguide.com/slideview/MHS-285-286-spinal-ganglion/06-slide-1.html?x=4147&y=4529&z=100.0&page=1
http://histologyguide.com/slideview/MHS-285-286-spinal-ganglion/06-slide-1.html?x=4147&y=4529&z=100.0&page=1
http://histologyguide.com/slideview/MHS-285-286-spinal-ganglion/06-slide-1.html?x=4147&y=4529&z=100.0&page=1
http://histologyguide.com/slideview/MHS-285-286-spinal-ganglion/06-slide-1.html?x=4147&y=4529&z=100.0&page=1
http://histologyguide.com/slideview/MHS-285-286-spinal-ganglion/06-slide-1.html?x=4147&y=4529&z=100.0&page=1
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Alunos: Henrique Vieira, Larissa Victorien, Maria Clara, Monique Stéphany 
 
 Camada piramidal interna 
 Camada Fusiforme 
Nas lâminas do Laboratório de Histologia do ICB/UFAM infelizmente não é possível 
visualizar todas as camadas celulares do córtex, exceto a molecular. 
 
 
 
Cerebelo 
O cerebelo um órgão suprassegmentar, localizado dorsalmente ao bulbo e à ponte. 
Dividido em córtex periférico de substância cinzenta que envolve a medula, de substância 
branca. O córtex é rico em corpos celulares e axônios não mielinizados, o que lhe confere 
a coloração acinzentada. É a região do SNC responsável pela manutenção do equilíbrio, 
do tônus muscular e da coordenação dos músculos esqueléticos para a realização dos 
movimentos voluntários. Histologicamente é divido em três camadas:camada molecular, 
camada de células de Purkinje e camada granular. 
 Camada molecular: A mais externa, localizada abaixo da pia-máter. Composta por 
células em cesto, estreladas e dendritos das células de Purkinje. 
 Camada de Purkinje: É a camada intermediária, composta pelas células de 
Purkinje; 
 Camada granular: Ultima camada do córtex, fica próxima a substância branca da 
medula. É composta por células granulosas e os axônios das células de Purkinje. 
 
https://histologiaufam.word
press.com/tag/cerebro/ 
 
https://histologiaufam.wordpress.com/tag/cerebro/
https://histologiaufam.wordpress.com/tag/cerebro/
11 
 
Alunos: Henrique Vieira, Larissa Victorien, Maria Clara, Monique Stéphany 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://histologiaufam.word
press.com/?s=cerebelo 
 
https://histologiaufam.word
press.com/?s=cerebelo 
 
https://histologiaufam.wordpress.com/?s=cerebelo
https://histologiaufam.wordpress.com/?s=cerebelo
https://histologiaufam.wordpress.com/?s=cerebelo
https://histologiaufam.wordpress.com/?s=cerebelo
12 
 
Alunos: Henrique Vieira, Larissa Victorien, Maria Clara, Monique Stéphany 
 
 
 
O giro denteado é constituído pelas células granulares, neurônios pequenos densamente 
agrupados em paliçada, que lembra um curral delimitando o setor CA4. Este abriga 
neurônios grandes, de contorno variável (triangulares, ovóides ou multipolares), sem 
orientação definida. Em relação à sensibilidade à anóxia, CA4 é considerado de 
sensibilidade intermediária entre CA1 (sensível) e CA2 e CA3 (resistentes). 
O alocórtex do giro denteado é, como o do hipocampo, constituído por 3 camadas, aqui 
mais simplificadas e facilmente identificáveis que naquele. A mais proeminente é a 
camada granulosa, formada pelos corpos celulares dos neurônios granulosos. Estas 
células lançam um dendrito único para a camada molecular e um axônio altamente 
ramificado e elaborado para a camada polimórfica e que se mescla ao setor CA4 do 
hipocampo. Estes axônios, chamados fibras musgosas (mossy fibers), dirigem-se a CA4 
e CA3. Não aparecem em HE, mas, como são ricos em cromogranina, são demonstráveis 
por imunohistoquímica. 
 
 
http://anatpat.unicamp.br/bi
neuhipocamponlhe.html 
 
Giro denteado e Hipocampo 
http://anatpat.unicamp.br/bineuhipocamponlcgr.html#ca4
http://anatpat.unicamp.br/bineuhipocamponlhe.html
http://anatpat.unicamp.br/bineuhipocamponlhe.html
13 
 
Alunos: Henrique Vieira, Larissa Victorien, Maria Clara, Monique Stéphany 
 
 
 
 
 
 
 
Hipocampo 
A formação hipocampal é composta por duas lâminas de córtex de 3 camadas (alocórtex), 
ambas em forma de U, que se encaixam uma sobre a outra: o hipocampo propriamente 
dito ou corno de Ammon, e o giro denteado ou fascia dentata. O hipocampo ou corno de 
Ammon faz proeminência na superfície inferior do corno inferior do ventrículo lateral. O 
giro denteado fica sob o hipocampo e não aparece externamente, exceto na sua margem 
http://anatpat.unicamp.br/bi
neuhipocamponlhe.html 
 
http://anatpat.unicamp.br/bi
neuhipocamponlhe.html 
 
http://anatpat.unicamp.br/bineuhipocamponlhe.html
http://anatpat.unicamp.br/bineuhipocamponlhe.html
http://anatpat.unicamp.br/bineuhipocamponlhe.html
http://anatpat.unicamp.br/bineuhipocamponlhe.html
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Alunos: Henrique Vieira, Larissa Victorien, Maria Clara, Monique Stéphany 
 
medial, chamada margo denticulatus. Na vida embrionária, as duas lâminas (do 
hipocampo e giro denteado) são uma placa contínua de córtex. A formação do sulco 
hipocampal na superfície cortical delimita as duas lâminas. A parte profunda do sulco 
hipocampal logo desaparece devido à fusão das duas lâminas durante a vida fetal. A parte 
superficial (mais medial) continua visível na superfície medial do lobo temporal. 
Tanto o hipocampo como o giro denteado são formados do córtex mais simples e 
primitivo, com 3 camadas (alocórtex ou arquicórtex). A transição para o córtex de 6 
camadas ou isocórtex se dá através do peri-alocórtex, formado pelo subículo e zona 
entorrinal. 
Estrutura do córtex hipocampal. Da superfície ventricular em direção profunda, isto é, 
para o sulco hipocampal, o hipocampo apresenta 6 camadas. Excluída a primeira ou 
alveus, que é substância branca, e condensando-se as 3 últimas em uma, chega-se às 3 
camadas clássicas do alocórtex, como discutido abaixo. 
1) A camada mais superficial, imediatamente sob o epêndima do corno inferior do 
ventrículo lateral, é o alveus, composto por uma lâmina de substância branca, que contém 
os axônios dos neurônios hipocampais e neurônios do subículo. Estes são a principal via 
eferente de ambas estruturas (hipocampo e subículo) através da fímbria. O alveus também 
contém fibras aferentes provenientes principalmente da região septal. 
2) Segue-se o stratum oriens, que é mal delimitado e mesclado ao stratum pyramidale, 
que é o seguinte. Contém neurônios em cesto esparsos e os axônios das células piramidais 
que se dirigem ao alveus. 
3) O stratum pyramidale é a principal camada do córtex hipocampal e contém as células 
piramidais, com corpo tipicamente triangular e base voltada para o alveus. O dendrito 
apical está voltado para o sulco hipocampal. Os axônios piramidais projetam 
principalmente para os núcleos septais, mas alguns formam fibras de associação para 
outros neurônios piramidais e podem cruzar ao hipocampo contralateral. Alguns axônios 
soltam colaterais de Schaffer, que se curvam para o stratum radiatum e fazem sinapse nos 
dendritos apicais de outros neurônios piramidais. Os dendritos apicais dos neurônios 
piramidais atravessam toda a espessura do córtex hipocampal até o stratum moleculare, 
junto ao sulco hipocampal. 
4) O stratum radiatum consiste dos dendritos apicais dos neurônios piramidais em arranjo 
paralelo. Estes dendritos são contactados por colaterais de Schaffer, fibras dos núcleos 
septais e fibras comissurais. 
5) O stratum lacunosum contém numerosos fascículos axonais paralelos à superfície do 
corno de Ammon, formados principalmente por fibras perfurantes e colaterais de 
Schaffer. 
6) O stratum moleculare fica junto ao sulco hipocampal. Devido ao desaparecimento do 
sulco hipocampal durante o desenvolvimento, o stratum moleculare do corno de Ammon 
se funde com o do giro denteado. O stratum moleculare tem poucos corpos celulares de 
neurônios, considerados interneurônios. Contém as arborizações finais dos dendritos 
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apicais dos neurônios piramidais que fazem contato com as colaterais de fibras 
perfurantes. 
Como o alocórtex é descrito como de 3 camadas, o alveus é excluído pois é substância 
branca. As 3 camadas são o stratum oriens, o stratum pyramidale e uma camada formada 
pela fusão dos strata radiatum, lacunosum e moleculare. Esta camada foi chamada de zona 
molecular por Ramon y Cajal e Lorente de No. 
Setores do hipocampo segundo Lorente de No (1934) – CA1 a CA4. 
CA1 é continuação do subículo, sendo os corpos celulares de seus neurônios piramidais 
tipicamente triangulares, relativamente pequenos e dispersos. CA2 é composto de 
neurônios grandes, ovóides e densamente agrupados, tornando o stratum pyramidale 
denso e estreito, em contraste com CA1. Este setor é nítido em hipocampos humanos e 
de primatas. CA3 corresponde à curva ou joelho do corno de Ammon, onde penetra na 
concavidade do giro denteado. Os corpos dos neurônios piramidais são semelhantes aos 
de CA2, mas a densidade é menor. As fibras musgosas do giro denteado circundam os 
corpos celulares dos neurônios piramidais. Estão também comprimidas entre os estratos 
radiado e piramidal, formando uma camada suplementar, o stratum lucidum, que é 
característico de CA3. CA4 está na concavidade do giro denteado. Os corpos neuronais 
são ovóides, grandes, pouco numerosos e espalhados entre as fibras musgosas e grandes 
fibras mielínicas características de CA4. 
 
http://anatpat.unicamp.br/bineuhipocamponlsnf.html 
 
http://anatpat.unicamp.br/bineuhipocamponlsnf.html
http://anatpat.unicamp.br/bineuhipocamponlsnf.html
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Medula Espinhal 
Se inicia logo abaixo do bulbo, no forame magno, atravessando o canal das vertebras, 
estendendo-se até a primeira ou segunda vértebra lombar. A medula espinhal ocupa toda 
a extensão do canal vertebral no indivíduo adulto 
É a porção alongada do sistema nervoso central, atingindo entre 44 e 46 cm de 
comprimento. Tem a forma de um cordão arredondado. A medula apresenta forma 
aproximadamente cilíndrica, sendo ligeiramente achatada no sentido antero-posterior. 
Seu calibre não é uniforme. 
A medula espinhal não é apenas um condutor de impulsos nervosos. Os circuitos 
neuronais medulares são importantes na produção dos movimentos musculares, pois eles 
exercem o controle direto sobre os músculos. A medula espinhal tem a função de conduzir 
impulsos nervosos das regiões do corpo até o encéfalo, produzir impulsos e coordenar 
atividades musculares e reflexos. 
O giro dentado (DG) é visto ao redor do CA4 
pelos membros superiores e inferiores. Observe 
o ventrículo lateral (VE) relacionado a CA1 e 
CA2. M denota camada molecular dentro da 
concavidade de CA e de DG. (H & E × 40). O 
hipocampo propriamente dito é formado na 
região do Cornu Ammonis (CA) como CA1, 
CA2, CA3 e CA4, e continua como subículo (S). 
 
 
 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pmc/articles/PMC3901513/ 
Medula espinhal, Meninges e Plexo Coroide 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3901513/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3901513/
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Substância Cinzenta e Substância Branca 
Substância cinzenta: 
 Localização: predomina na superfície do cérebro e do cerebelo, constituindo o córtex 
cerebral e o córtex cerebelar. A substância cinzenta localiza-se por dentro da branca. 
 Morfologia: região em forma de borboleta que contém corpos de células nervosas e 
células glias de suporte. As sinapses ocorrem apenas na substância cinzenta. É formada 
por corpos de neurônios, dendrites, a porção inicial não mielinizada dos axônios e células 
da glia. 
 Função: ocorrem as sinapses do sistema nervoso central. A substância cinzenta é 
composta de corpos celulares de neurônios, e é responsável por interpretar os impulsos 
nervosos das regiões do corpo até o encéfalo, produzir impulsos e coordenar atividades 
musculares e reflexos. A substância cinzenta inclui regiões do cérebro envolvidas no 
controle muscular, percepção sensorial - como visão e audição, memória, emoções e fala. 
 
Substância branca: 
 Localização: predomina nas partes mais centrais, na substância branca encontram-se 
grupos de neurônios, formando ilhas de substância cinzenta, denominadas ní1cleos. 
 Morfologia: envolve a substância cinzenta e contém axônios ascendentes e descendentes 
(agrupados em setores) e células gliais de suporte. A substâncias branca é formada por 
fibras, a maior parte delas mielínicas, que sobem e descem na medula e podem ser 
agrupadas de cada lado em três funículos ou cordões. 
 Função: A substância branca é o tecido pelo qual as mensagens passam entre diferentes 
áreas da substância cinzenta dentro do sistema nervoso. A substância branca tem este 
nome devido a capa de gordura que envolve as fibras nervosas (axônios). Essa mielina é 
encontrada em quase todas fibras nervosas longas e atua como isolante elétrico. Isso é 
http://histologyguide.com/slidevie
w/MHS-240-spinal-cord/06-slide-
1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1 
http://histologyguide.com/slideview/MHS-240-spinal-cord/06-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
http://histologyguide.com/slideview/MHS-240-spinal-cord/06-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
http://histologyguide.com/slideview/MHS-240-spinal-cord/06-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
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Alunos: Henrique Vieira, Larissa Victorien, Maria Clara, Monique Stéphany 
 
importante porque permite que as mensagens passem mais rapidamente de um ponto a 
outro. 
 
 
 
 
 
 
http://histologyguide.com/slidevie
w/MHS-240-spinal-cord/06-slide-
1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1 
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopi
o/index.php?option=com_phocagallery&view
=category&id=85:medulaespinal&Itemid=54 
http://histologyguide.com/slideview/MHS-240-spinal-cord/06-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
http://histologyguide.com/slideview/MHS-240-spinal-cord/06-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
http://histologyguide.com/slideview/MHS-240-spinal-cord/06-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=85:medulaespinal&Itemid=54
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=85:medulaespinal&Itemid=54
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=85:medulaespinal&Itemid=54
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Meninges 
O sistema nervoso central está contido e protegido na caixa craniana e no canal vertebral, 
sendo envolvido por membranas de tecido conjuntivo chamadas meninges. 
A função das meninges é cobrir e proteger o sistema nervoso central. Envolvem o SNC e 
são de extrema importância para a defesa do nosso corpo. 
Dura-máter: 
Cranialmente, a dura-máter espinhal continua com a dura-máter craniana, caudalmente 
termina em um fundo-de-saco no nível da vértebra S2. É a meninge mais externa, 
constituída por tecido conjuntivo denso, contínuo com o periósteo dos ossos da caixa 
craniana. A dura-máter, que envolve a medula espinal, é separada do periósteo das 
vértebras, formando-se entre os dois o espaço peridural. Este espaço contém veias de 
parede muito delgada, tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo. A parte da dura-máter 
em contato com a aracnoide constitui um local de fácil clivagem, onde muitas vezes, em 
situações patológicas, pode acumular-se sangue externamente à aracnoide, no chamado 
espaço sub-dural. Este espaço não existe em condições normais. A superfície interna da 
dura-máter e, na dura-máter do canal vertebral, também a superfície externa são 
revestidas por um epitélio simples pavimentoso de origem mesenqui- matosa. 
Aracnóide: 
A aracnoide espinhal se dispõe entre a dura-máter e a pia-máter. Apresenta duas partes, 
uma em contato com a dura-máter e sob a forma de membrana, e outra constituída por 
traves que ligam a aracnoide com a pia-máter. As cavidades entre as traves conjuntivas 
formam o espaço subaracnóideo, que contém LCR, comunica-se com os ventrículos 
cerebrais, mas não tem comunicação com o espaço subdural. O espaço subaracnóideo, 
cheio de líquido, constitui um colchão hidráulico que protege o sistema nervoso central 
contra traumatismos. A aracnoide é formada por tecido conjuntivo sem vasos sanguíneos 
e suas superfícies são todas revestidas pelo mesmo tipo de epitélio simples pavimentoso, 
de origem mesenquimatosa, que reveste a dura-máter. A aracnoide forma, em certos 
locais, expansões que perfuram a dura-máter e provocam saliências em seios venosos, 
onde terminam como dilatações fechadas: as vilosidades da aracnoide. A função dessas 
vilosidades é transferir LCR para o sangue. O líquido atravessa a parede da vilosidade e 
a do seio venoso até chegar ao sangue. 
Pia-máter 
Ela adere infimamente ao tecido nervoso da superfície da medula e penetra na fissura 
mediana anterior. Pia-máter continua caudamente e forma filamento terminal. A pia-
máter é a meninge mais delicada e mais interna. Este filamento perfura o fundo-do-saco 
durai e continua caudalmente até o hiato sacral. Ao atravessar o saco durai, o filamento 
terminal recebe vários prolongamentos da dura-máter e o conjunto passa a ser 
denominado filamentoda dura-máter espinhal. Este, ao inserir-se no periósteo da 
superfície dorsal do cóccix, constitui o ligamento coccígeo. A pia-máter forma, de cada 
lado da medula, uma prega longitudinal denominado ligamento denticulado, que se 
dispõe em um plano frontal ao longo de toda a extensão da medula. 
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http://projetos.unioeste.br/projetos/m
icroscopio/index.php?option=com_p
hocagallery&view=category&id=89:
meninges&Itemid=54 
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=89:meninges&Itemid=54
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=89:meninges&Itemid=54
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=89:meninges&Itemid=54
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=89:meninges&Itemid=54
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http://projetos.unioeste.br/projetos/m
icroscopio/index.php?option=com_p
hocagallery&view=category&id=89:
meninges&Itemid=54 
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=89:meninges&Itemid=54
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=89:meninges&Itemid=54
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=89:meninges&Itemid=54
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=89:meninges&Itemid=54
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Plexo Coroide 
O plexo é constituído por eixos conjuntivo-vasculares revestidos por células 
neuroepiteliais especializadas, as células coróides. Os capilares são finos, envoltos em 
tecido conjuntivo fibroso frouxo. As células endoteliais não têm função de barreira. Esta 
é encontrada nas células coróides, que formam a chamada barreira hemo-liquórica. As 
células coróides são epiteliais cúbicas ou achatadas, não ciliadas, e unidas por junções 
especializadas. Retiram água, glicose e eletrólitos do sangue para produzir o líquor. 
Contrastes radiológicos iodados, e o gadolínio, usado como contraste em ressonância 
magnética, passam pelas células endoteliais do plexo coróide, que, portanto, se impregna. 
Porém, não passam para o líquor, devido à função de barreira das células coróides. 
 
É constituído por monocamada de células secretoras cúbicas apoiadas sobre tecido 
conjuntivo frouxo ricamente vascular. As células são neuroectodérmicas, e assemelham-
se às do epêndima, mas são tipicamente epiteliais, citoplasma com limites nítidos, sem 
prolongamentos citoplasmáticos indo a vasos. As células do epitélio coróide, que 
secretam o líquor, formam uma monocamada sobre os eixos conjuntivo-vasculares do 
estroma, constituído por abundantes vasos em tecido fibroso frouxo. Em adultos, este 
torna-se mais espesso e calcifica, sendo visível em tomografia computadorizada e até em 
radiografias simples de crânio. 
 
 
 
http://anatpat.unicamp.br/bi
neumedulanl.html 
http://anatpat.unicamp.br/bineumedulanl.html
http://anatpat.unicamp.br/bineumedulanl.html
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Alunos: Henrique Vieira, Larissa Victorien, Maria Clara, Monique Stéphany 
 
 
 
http://anatpat.unicamp.br/n
ptcaplexo1d.html#masson 
http://anatpat.unicamp.br/n
ptcaplexo1d.html#masson 
 
http://anatpat.unicamp.br/bin
euependplexcornlautop.html 
 
http://anatpat.unicamp.br/nptcaplexo1d.html#masson
http://anatpat.unicamp.br/nptcaplexo1d.html#masson
http://anatpat.unicamp.br/nptcaplexo1d.html#masson
http://anatpat.unicamp.br/nptcaplexo1d.html#masson
http://anatpat.unicamp.br/bineuependplexcornlautop.html
http://anatpat.unicamp.br/bineuependplexcornlautop.html
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Fibras nervosas 
O SNP é composto por nervos e gânglios. O nervo é um agrupamento de fibras nervosas, 
ou seja, axônios e suas bainhas envoltórias. Grupos de fibras nervosas formam os feixes. 
O tecido de sustentação dos nervos é constituído por uma camada fibrosa mais externa de 
tecido conjuntivo denso, o epineuro, que reveste o nervo e preenche os espaços entre os 
feixes de fibras nervosas. Cada um desses feixes é revestido por uma bainha de várias 
camadas de células achatadas, justapostas, o perineuro. 
As células de bainha perineural unem-se por junções oclusivas, constituindo uma barreira 
à passagem de muitas macromoléculas e importante mecanismo de defesa contra agentes 
agressivos. Dentro da bainha perineural encontram-se os axônios, cada um envolvido pela 
bainha de células de Schwann, com sua lâmina basal e um envoltório conjuntivo 
constituído principalmente por fibras reticulares sintetizadas pelas células de Schwann, 
chamado endoneuro. Os nervos que contêm apenas fibras de sensibilidade (aferentes) são 
chamados de sensoriais, e os que são formados apenas por fibras que levam a mensagem 
dos centros para os efetores são os nervos motores. 
 
Nessa lâmina pode-se observar um nervo: estrutura maciça, envolta externamente por uma bainha de 
tecido conjuntivo denso, denominada Epineuro (E). Cada feixe de fibras nervosas é envolto por 
perineuro (P), também constituído por tecido conjuntivo denso. Já cada axônio e sua bainha de mielina, 
a qual foi produzida por células de Schwann, é envolto pelo endoneuro, uma membrana de tecido 
conjuntivo frouxo. 
Sistema Nervoso Periférico 
https://wp.ufpel.edu.br/histore
p/files/2018/08/RESUMO-
TECIDO-NERVOSO.pdf 
 
https://wp.ufpel.edu.br/historep/files/2018/08/RESUMO-TECIDO-NERVOSO.pdf
https://wp.ufpel.edu.br/historep/files/2018/08/RESUMO-TECIDO-NERVOSO.pdf
https://wp.ufpel.edu.br/historep/files/2018/08/RESUMO-TECIDO-NERVOSO.pdf
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Alunos: Henrique Vieira, Larissa Victorien, Maria Clara, Monique Stéphany 
 
 
 
Nervos Periféricos 
São feixes ou fascículos contendo muitas fibras nervosas (axônios), cujos corpos celulares 
de seus neurônios se encontram no sistema nervoso central ou nos gânglios no sistema 
nervoso periféricos. Nos nervos podem ocorrer combinações de fibras eferentes 
(motoras), aferentes (sensitivas) que podem ser mielínicas e amielínicas. 
As fibras mielínicas são aquelas em que a célula de Schwann envolve várias vezes o 
axônio de um neurônio, formando a bainha de mielina. Já nas amielínicas a célula de 
Schwann envolve uma única vez o axônio e não forma a bainha de mielina; nesse último 
caso, a célula de Schwann envolve vários axônios ao mesmo tempo. 
 
Nervos Espinhais 
http://anatpat.unicamp.br/mus
nlinervmot.html 
 
http://anatpat.unicamp.br/musnlinervmot.html
http://anatpat.unicamp.br/musnlinervmot.html
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Alunos: Henrique Vieira, Larissa Victorien, Maria Clara, Monique Stéphany 
 
São formados pela união de duas raízes que se conectam à medula espinal, sendo uma 
dorsal – que é composta por axônios sensitivos – e uma ventral, constituída por axônios 
motores. Assim, todos os 31 pares de nervos espinais são mistos. 
 
 
 
http://projetos.unioeste.br/projetos/
microscopio/index.php?option=co
m_phocagallery&view=category&
id=86:nervosespinais&Itemid=54 
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=86:nervosespinais&Itemid=54
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=86:nervosespinais&Itemid=54
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=86:nervosespinais&Itemid=54
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=86:nervosespinais&Itemid=54
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Alunos: Henrique Vieira, Larissa Victorien, Maria Clara, Monique Stéphany 
 
 NervosCranianos 
Todos os 12 pares emergem de regiões do encéfalo e, funcionalmente, podem ser 
sensitivos, motores ou mistos. 
 
 
 
 
 
http://projetos.unioeste.br/projetos/m
icroscopio/index.php?option=com_p
hocagallery&view=category&id=88:
nervoscranianos&Itemid=54 
 
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=88:nervoscranianos&Itemid=54
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=88:nervoscranianos&Itemid=54
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=88:nervoscranianos&Itemid=54
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=88:nervoscranianos&Itemid=54
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Alunos: Henrique Vieira, Larissa Victorien, Maria Clara, Monique Stéphany 
 
 
 
Gânglios 
Os acúmulos de neurônios localizados fora do sistema nervoso central são chamados de 
gânglios nervosos. Em sua maior parte, os gânglios são órgãos esféricos, protegidos por 
cápsulas conjuntivas e associados a nervos. Alguns gânglios reduzem-se a pequenos 
grupos de células nervosas situadas no interior de determinados órgãos, principalmente 
na parede do trato digestivo, constituindo os gânglios intramurais. Conforme a direção 
do impulso nervoso, os gânglios podem ser: sensoriais (aferentes) ou gânglios do sistema 
nervoso autônomo (eferentes). 
Gânglios sensoriais 
Os gânglios recebem fibras aferentes, que levam impulsos para o sistema nervoso central. 
Há dois tipos de gânglios sensoriais. Alguns são associados aos nervos cranianos 
(gânglios cranianos) e outros se localizam nas raízes dorsais dos nervos espinais (gânglios 
espinais). Os gânglios espinais são aglomerados de grandes corpos neuronais, com muitos 
corpos de Nissl e circundados por células da glia denomina- das células satélites. Os 
neurônios dos gânglios cranianos e espinais são pseudounipolares e transmitem para o 
sistema nervoso central as informações captadas pelas terminações sensoriais de seus 
prolongamentos periféricos. O gânglio do nervo acústico é o único gânglio craniano cujas 
células são bipolares. Um estroma de tecido conjuntivo apoia os neurônios e forma uma 
cápsula que envolve cada gânglio sensorial. 
http://projetos.unioeste.
br/projetos/microscopio
/index.php?option=com
_phocagallery&view=c
ategory&id=88:nervosc
ranianos&Itemid=54 
 
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=88:nervoscranianos&Itemid=54
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=88:nervoscranianos&Itemid=54
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=88:nervoscranianos&Itemid=54
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=88:nervoscranianos&Itemid=54
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=88:nervoscranianos&Itemid=54
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=88:nervoscranianos&Itemid=54
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Alunos: Henrique Vieira, Larissa Victorien, Maria Clara, Monique Stéphany 
 
 
 
 
 
 
Fonte:http://histologyguide.co
m/slideview/MHS-285-286-
spinal-ganglion/06-slide-
1.html?x=4578&y=4251&z=
12.0&page=1 
http://histologyguide.com/slidevi
ew/MH-047-spinal-cord/06-slide-
3.html?x=0&y=0&z=-1&page=1 
 
http://www.ufrgs.br/livrod
ehisto/pdfs/4Nervoso.pdf 
 
http://histologyguide.com/slideview/MHS-285-286-spinal-ganglion/06-slide-1.html?x=4578&y=4251&z=12.0&page=1
http://histologyguide.com/slideview/MHS-285-286-spinal-ganglion/06-slide-1.html?x=4578&y=4251&z=12.0&page=1
http://histologyguide.com/slideview/MHS-285-286-spinal-ganglion/06-slide-1.html?x=4578&y=4251&z=12.0&page=1
http://histologyguide.com/slideview/MHS-285-286-spinal-ganglion/06-slide-1.html?x=4578&y=4251&z=12.0&page=1
http://histologyguide.com/slideview/MHS-285-286-spinal-ganglion/06-slide-1.html?x=4578&y=4251&z=12.0&page=1
http://histologyguide.com/slideview/MH-047-spinal-cord/06-slide-3.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
http://histologyguide.com/slideview/MH-047-spinal-cord/06-slide-3.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
http://histologyguide.com/slideview/MH-047-spinal-cord/06-slide-3.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/4Nervoso.pdf
http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/4Nervoso.pdf
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Alunos: Henrique Vieira, Larissa Victorien, Maria Clara, Monique Stéphany 
 
Gânglios do sistema nervoso autônomo 
Os gânglios parassimpáticos fazem parte do sistema nervoso autônomo. A maioria são 
pequenos gânglios localizados perto ou dentro dos órgãos que inervam. Os gânglios do 
sistema nervoso autônomo aparecem, geralmente, como formações bulbosas ao longo dos 
nervos do sistema nervoso autônomo, localizando-se alguns no interior de determinados 
órgãos, principalmente na parede do tubo digestivo, formando os gânglios intramurais, os 
quais contém pequeno número de células nervosas e não apresentam cápsula conjuntiva, 
sendo seu estrema continuação do próprio estroma do órgão em que estão situados. 
Nos gânglios do sistema nervoso autônomo os neurônios geralmente são multipolares e 
nos cortes histológicos mostram um aspecto estrelado. Frequentemente, a camada de 
células satélites que envolve os neurônios desses gânglios é incompleta, e os gânglios 
intramurais têm apenas raras células satélites. 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.ufrgs.br/livrodehisto/
pdfs/4Nervoso.pdf 
http://histologyguide.com/slideview/MH-123-colon/06-
slide-1.html?x=43055&y=11757&z=25.0&page=1 
http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/4Nervoso.pdf
http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/4Nervoso.pdf
http://histologyguide.com/slideview/MH-123-colon/06-slide-1.html?x=43055&y=11757&z=25.0&page=1
http://histologyguide.com/slideview/MH-123-colon/06-slide-1.html?x=43055&y=11757&z=25.0&page=1

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