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Classificação lesao do nervo trigemeo

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Fonte: FONSECA, Raymond et al. Trauma Bucomaxilofacial. 4°Ed. 
CLASSIFICAÇÃO DE SEDDON 
✓ É baseada no tempo entre a lesão e a recuperação e no grau de recuperação; 
✓ Inclui 3 níveis de lesão do nervo: 
 
1. Neuropraxia: A integridade do axônio é mantida e a lesão indica um bloqueio da 
condução local de um evento anóxico transitório causado pela interrupção 
vascular aguda do epineuro ou vaso endoneural. geralmente o resultado de uma 
lesão por manipulação suave, tração ou compressão do nervo. É caracterizada por 
um bloqueio de condução reversível com um resultado favorável, com rápida e 
completa recuperação dentro de alguns dias a poucas semanas do evento. Não 
ocorre degeneração axonal em lesões neurapráxicas, e os danos se limitam apenas 
ao endoneuro. 
 
2. Axonotmese: envolve o dano axonal, que corresponde às lesões de Sunderland 
graus II a IV; graus variáveis desmielinização e lesão axonal e, entretanto, a 
recuperação espontânea varia significativamente nesta categoria de lesões. 
 
3. Neurotmese: É a transecção completa ou quase completa do nervo que inclui 
descontinuidade do epineuro. Recuperação espontânea é improvável, enquanto a 
formação de neuroma pode ocorrer mais comumente. 
 
 
 
 
 
 
 
Lesões do nervo trigêmeo 
CLASSIFICAÇÃO 
CLASSIFICAÇÃO DE SUNDERLAND 
✓ É baseada na ênfase sobre o grau histológico específico de dano às estruturas 
neurais. 
✓ Sunderland subclassificou as lesões nervosas em 1951 e descreveu um sistema de 
classificação de 5 graus com base nos achados histológicos do grau de 
envolvimento do nervo. 
✓ Lesão de Sunderland de 1° grau: é a mesma que a neuropraxia de Seddon descrita 
anteriormente, e foi assim dividida por Sunderland em três tipos, com base na 
gravidade e no tempo de recuperação. 
 
1. Lesão de 1° grau tipo I: É atribuída ao resultado de manipulação do nervo 
que provoca interrupção transitória de fornecimento de sangue, que, uma vez 
restaurado, permite a recuperação sensorial completa depois de poucas horas. 
 
2. Lesão de 2° grau tipo II: Envolve a formação de edema intrafascicular, a 
partir de exsudado fluido ou transudado, resultante de tração ou de compressão 
moderada no nervo. Recuperação sensorial após resolução do edema ocorre 
dentro de alguns dias. envolvem interrupção axonal e mielínica, mas o 
endoneuro, o epineuro e o perineuro intactos permitem a regeneração axonal. 
A recuperação é um processo relativamente lento e pode levar até 1 ano para 
o retorno completo da sensação normal, mas é possível devido ao suporte da 
estrutura de tecido conjuntivo que está intacta. Estas lesões são causadas pela 
tração ou compressão sobre o nervo. 
 
3. Lesão de 3° grau tipo III: É o resultado da manipulação mais agressiva do 
nervo e pode envolver desmielinização do segmento; a recuperação requer 
alguns dias ou semanas. o endoneuro está envolvido na lesão, mas o epineuro 
e o perineuro permanecem intactos. As causas mais comuns são as mesmas 
que para o primeiro e o segundo graus de lesão, e algumas recuperações 
espontâneas são esperadas. No entanto, a recuperação completa não é comum 
e a exploração cirúrgica pode ser considerada. 
 
4. Lesões de 4° grau: são causadas por tração, compressão, injeção de agulha 
ou lesão química conduzida por rompimento do endoneuro e perineuro; o 
epineuro permanece intacto. Estas lesões estão associadas a um fraco 
potencial de recuperação espontânea e a uma alta probabilidade de formação 
de neuroma e fibrose intraneural. A intervenção cirúrgica é necessária para 
estas lesões, especialmente se não houver melhora dentro de 3 meses após a 
lesão. 
 
5. Lesões de 5° grau: corresponde à neurotmese de Seddon, o que implica uma 
secção do nervo, avulsão ou laceração do tronco nervoso, com ruptura 
completa de todos os componentes da organização nervosa; há pouca ou 
nenhuma chance de recuperação espontânea. Fibrose extensa, formação de 
neuroma e/ou alterações neuropáticas ocorrem nestas situações clínicas 
graves, e a microneurocirurgia é indicada. Em casos de secção do nervo 
testemunhada, é necessária uma intervenção cirúrgica imediata.

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