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Apostila Concursos - Educação Física

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Licenciado para Fernando teixeira da silva, E-mail: fernandinho-ts@hotmail.com, CPF: 13119579793
EDUCAÇÃO FÍSICA – CONCURSOS
APOSTILA
Licenciado para Fernando teixeira da silva, E-mail: fernandinho-ts@hotmail.com, CPF: 13119579793
Diretos desta edição reservados à
Portal Educação Física Concursos
Site
www.efconcursos.com.br
Rio de Janeiro
Brasil
Copyright @ 2015 by
THIAGO ELIAS MERLO
2015
Nenhum trecho desta obra poderá ser 
reproduzido, por qualquer meio, sem 
prévio consentimento, por escrito, dos 
editores. Excetuam-se as citações de 
pequenos trechos em resenhas para 
jornais, revistas ou outro veículo de 
divulgação.
Capa da
PORTAL EDUCAÇÃO FÍSICA 
CONCURSOS
Editoração eletrônica
THIAGO ELIAS MERLO
Licenciado para Fernando teixeira da silva, E-mail: fernandinho-ts@hotmail.com, CPF: 13119579793
http://www.lojasiga.com.br/
Dados Insternacionis de Catalogação na Publicação (CIP)
(Cãmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Merlo, Thiago Elias
Educação Física – Concursos – Apostila: Rio de 
Janeiro, 2015.
1. Educação Física – História – Orientações Gerais
2. Abordagens Pedagógicas – Crescimento e 
Desenvolvimento Infantil – Documentos Oficiais
Licenciado para Fernando teixeira da silva, E-mail: fernandinho-ts@hotmail.com, CPF: 13119579793
EDUCAÇÃO FÍSICA 
CONCURSOS
APOSTILA
Conteúdos & Exercícios de Fixação
2ª EDIÇÃO
TTHIAGOHIAGO M MERLOERLO
Edição dirigida
aos candidatos dos
concursos públicos
na área de Educação Física
RIO DE JANEIRO
Licenciado para Fernando teixeira da silva, E-mail: fernandinho-ts@hotmail.com, CPF: 13119579793
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
IDEALIZADOR
ORIENTAÇÕES GERAIS
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA BRASILEIRA
ABORDAGENS PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
ASPECTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
ASPECTOS DESPORTIVOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Licenciado para Fernando teixeira da silva, E-mail: fernandinho-ts@hotmail.com, CPF: 13119579793
APRESENTAÇÃO
A apostila foi idealizada pensando no graduando e/ou graduado em Educação Física que se prepara
para os concursos públicos da área e busca conteúdos e exercícios de qualidade. Sabemos que o
serviço público é uma ótima oportunidade para obtenção de empregos estáveis e duradouros. E não
por acaso, diversos colegas já perceberam as vantagens de empregos na iniciativa governamental.
Os concursos estão cada vez mais disputados. Cada dia de preparação é um dia a menos em direção
ao sonhado emprego.
O Portal Educação Física Concursos (www.efconcursos.com.br) e a fanpage no Facebook
(www.facebook.com.br/educacaofisicaconcursos) oferecem conteúdos simples, selecionados e
gratuitos, auxiliando os estudantes a se preparem com rapidez e direcionamento.
Apresentamos informações de concursos públicos de todo Brasil, além de comentários, artigos,
resumos, slides e vídeos.
Os exercícios de fixação foram criteriosamente selecionados. São provenientes de bancas
examinadoras complexas e comuns no cenário dos concursos públicos para Professores de
Educação Física do Brasil.
Observação: O Portal Educação Física Concursos se reserva ao direito de cometer erros materiais.
Logo aconselhamos a buscarem a fonte primária de todos os conteúdos aqui apresentados.
Esperamos que os materiais sejam de grande valia.
Bons estudos!
Thiago Merlo
Licenciado para Fernando teixeira da silva, E-mail: fernandinho-ts@hotmail.com, CPF: 13119579793
http://www.facebook.com.br/educacaofisicaconcursos
http://www.efconcursos.com.br/
IDEALIZADOR
Meu nome é Thiago Merlo e sou Professor de Educação Física. Além de Doutorando em Educação,
Mestre em Educação, Especialista em Docência Superior, Especialista em Engenharia de Software e
Licenciado em Educação Física, sou servidor público. Lecionei em graduações e sazonalmente
trabalho com preparação presencial de concursos públicos da Educação Física.
Em 1999, ingressei no serviço público como Técnico em Processamento de Dados da IplanRio –
Empresa Municipal de Informática da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Entre 2011 até 2014,
trabalhei na Rede Municipal de Educação da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro como Professor
de Educação Física. Atualmente sou Professor de Tecnologia da Informação da UNESA –
Universidade Estácio de Sá.
Prestei mais de 25 concursos desde os 15 anos, obtendo sucesso em diversos deles. Realizo
concursos públicos para Professor de Educação Física desde o terceiro período da graduação. Após
diversas tentativas, desenvolvi familiaridade com os conteúdos, sabendo com relativa precisão,
quais os temas mais recorrentes nas avaliações.
O site e a apostila são disponibilizações dos meus conhecimentos para aqueles que desejam seus
empregos na iniciativa pública.
Curriculum Lattes: http://lattes.cnpq.br/6740982179802704
Licenciado para Fernando teixeira da silva, E-mail: fernandinho-ts@hotmail.com, CPF: 13119579793
http://lattes.cnpq.br/6740982179802704
ORIENTAÇÕES GERAIS
1) Quando souber de um concurso público, encontre o edital. Não se limite a possuir apenas as
informações de fontes secundárias. Confirme data e hora da prova, salário, benefícios, vaga(s), local
de trabalho, conteúdos e prova de títulos;
2) Estude pela bibliografia informada. Leia todos os livros e faça seus próprios resumos;
3) Quando não puder ler os livros e/ou criar seus resumos, encontre resumos prontos. O Portal
Educação Física Concursos (www.efconcursos.com.br) disponibiliza alguns resumos e artigos.
Lembre-se que, sem dominar a obra resumida, o resultado esperado pode não aparecer;
4) Faça exercícios de provas anteriores. Dê preferência as questões da banca examinadora do
concurso desejado;
5) Avalie sistematicamente seu desempenho global e específico por disciplina e obra lida/resumida;
6) Conheça a Banca Examinadora;
7) Avalie as questões de provas realizadas pela Banca Examinadora e compare a recorrências dos
tipos de questões, autores mais citados e nível de dificuldade;
8) As questões específicas costumam ter Peso 2;
9) Procure estudar em grupo;
10) Resolva as questões com apoio da obra para consulta;
11) Na resolução das questões (especialmente aquelas onde houve erro no momento da resolução),
busque a justificativa textual nas obras para respostas;
12) Questões de Conhecimentos Pedagógicos e Específicos vem acompanhados de textos
explicativos. Não atribua informações que não foram perguntadas;
13) Não subestime questões sobre legislações específicas da Educação e Educação Física, pois o
valor das mesmas são idênticas comparada as demais questões;
14) Compartilhe informações sobre concursos públicos;
Licenciado para Fernando teixeira da silva, E-mail: fernandinho-ts@hotmail.com, CPF: 13119579793
Autores Recorrentes
BRACHT, Valter
CASTELLANI FILHO, Lino
DAOLIO, Jocimar
DARIDO, Suraya Cristina
FARIA JR, Alfredo Gomes
FREIRE, João Batista
KUNZ, Elenor
GALLARDO, Jorge
GALLAHUE, David L.
GHIRALDELLI JR, Paulo
GO TANI
HILDEBRANDT-STRAMANN, Reiner
LOVISOLO, Hugo
MARINHO, Vitor
MEDINA, João Paulo Subirá
MELO, Vitor Andrade
OLIVEIRA, Sávio Assis
SOARES, Carmem L.
TAFFAREL, Celi Z.
Licenciado para Fernando teixeira da silva, E-mail: fernandinho-ts@hotmail.com, CPF: 13119579793
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA BRASILEIRA
 Reforma Couto Ferraz (1854): Inclusão oficial da Educação Física na escola;
 Início do século XX: sistematização dos conteúdos ginásticos;
 Em 1930, a Educação Física assume caráter higienista;
 Outros modelos de Educação Física surgem como pegagogicista, competitivista, militarista;
 Após as guerras importantes do século, o princípio da Escola Nova ganha força na Educação
Física;
 Na década 1960, o modelo escolanovista foi perseguido;
 Entre 1960 e 1980, acopla-se a Educação Física o fenômeno da Esportivização;
 “Esporte é saúde!”, “Esporte é vida!”, “Pátria de chuteiras!”, a honra de representar o Brasil
através do esporte; Princípios: alto rendimento, performance, treinamento e resultados;
 A partir da década 1980 ocorre a crise na Educação Física e a contestação do modelo
competitivo;
 Em 1979, os militares declaram Anistia ao exilados políticos;
 Em 1981, os partidos políticos deixam a clandestinidade;
 Em 1984, o congresso elege por via indireta o Presidente da República após 20 anos de
ditadura;
 Em 1988, promulga-se a Constituição Brasileira;
 Os principais autores da Educação Física lançam livros de ruptura intelectual com a antiga
ordem vigente, instaurando-se a crise;
 Em 1992, o Coletivo de Autores lança a obra definitiva “Metodologia de Ensino de
Educação Física”;
 Em 1996, promulga-se as LDB´s (Lei de Diretrizes e Bases) para educação brasileira;
 Em 1997 e 1998, promulga-se os PCN´s (Parâmetros Curriculares Nacionais) da Educação
Física;
 Em 1998, oficializa-se a criação do sistema CONFEF/CREF;
 Em 2007, realiza-se os Jogos Pan-americanos no Brasil;
 Em 2014, realiza-se a Copa do Mundo de Futebol no Brasil;
 Em 2016, realizar-se-á as Olimpíadas de Verão no Brasil;
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Educação Física na História do Brasil
Educação Física Higienista
 Vigorou entre 1889 até 1930;
 O marco histórico começa com a Proclamação da República até o início da Era Vargas;
 Oriunda do Movimento Higienista do início do Século XX, promove um projeto de
“assepsia social”;
 A Educação Física era um veículo de promoção de saúde, preparando os homens ao trabalho
e evitando a aquisição de doenças;
 “Mente sã. Corpo são.”;
 Influência do Pensamento Ideológico Liberal;
Educação Física Militarista
 Vigorou entre 1930 até 1945;
 O marco histórico começa e termina na Era Vargas;
 Influenciado pelo Movimento Nazifascista, o militarismo tratava-se de um conjunto de
comportamentos padronizados, buscando uma falsa uniformização de condutas e
pensamentos sociais, políticos e ideológicos;
 A Educação Física foi utilizada para perpetuar comportamentos militares nas escolas,
preparando o indivíduo para o combate, a batalha e a guerra. O objetivo maior era formar
“cidadãos patrióticos”;
Educação Física Pedagogicista
 Vigorou entre 1945 até 1964;
 O marco histórico começa ao final da Era Vargas até o início da Ditadura Militar de 1964;
 Influenciada pelo Movimento Escolanovista, a Educação é observada pela primeira vez no
Brasil como o ambiente adequado a formação de consciência, valorizando a atuação
docente;
 A Educação Física foi observada para além dos movimentos ou instrumentalizações
superficiais. Passou a ser tratada como uma ferramenta educacional ampla;
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Educação Física Competitivista
 Vigorou entre 1964 até 1984;
 O marco histórico começa e termina na Ditadura Militar;
 A superação individual, a busca por resultados e a representação do país através do esporte
transformaram-se em valores a serem alcançados;
 A Educação Física serviu para produzir atletas (inclusive os atletas-heróis) alinhados com os
pensamentos políticos vigentes na época;
 “Pão e circo”;
Educação Física Popular
 De 1984 em diante;
 O marco histórico começa ao final da Ditadura Militar de 1964;
 Influenciada pelo Movimento Comunista, a Educação e a Educação Física não são mais
observadas como um instrumento de saúde pública ou ratificador de esteriótipos militares ou
mero veículo de educação ou formador de atletas. A Educação Física deve ser utilizada para
auxiliar os indivíduos a ser organizarem para os contínuos embates oriundos das lutas de
classes.
Bibliografia
GHIRALDELLI JR, Paulo. Educação Física Progressista: A Pedagogia Crítico -Social dos
Conteúdos e a Educação Física Brasileira. São Paulo: Loyola, 1987.
Abordagens Históricas e Pedagógicas da Educação Física
 Higienismo
 Militarismo
 Competitivista
 Pedagocista
 Recreacionista
 Popular
 Psicomotricidade (Le Bouch)
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 Desenvolvimentista (Go Tani)
 Construtivista–interacionista (Freire)
 Crítico-superadora (Coletivo de Autores) (Abib)
 Crítico-emancipatória (Kunz)
 Sistêmica (Darido)
 Educação Física Plural (Abib)
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ABORDAGENS PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
Abordagem Pedagógica Desenvolvimentista da Educação Física
 Concepção Propositiva e Não Sistematizada;
 Seu objetivo é apresentar diversos movimentos, fazendo com que o indivíduo tenha o maior 
e mais complexo repertório motor possível;
 A temática principal consiste em desenvolver habilidades motoras, aprendizagem através do 
movimento e aprendizagem pelo movimento;
 A estratégia e metodologia no plano prático consiste na progressão pedagógica na 
demonstração dos movimentos, fazendo com que o indivíduo reconheça, qualifique e 
expanda seu repertório motor;
 Sua proposta pedagógica é inclusiva;
 A avaliação é feita através do desempenho motor. A percepção do erro por parte do 
indivíduo também é fundamental;
TÔNICA
O movimento tem fim em si próprio.
Bibliografia
TANI, G. ; MANOEL, E.J. ; KOKUBUN, E. ; PROENÇA, J. E. . Educação física escolar: 
fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: EPU/EDUSP, 1988. v. 1.
TANI, G. . Pesquisa e pós-graduação em educação física. In: S. C. E. Passos. (Org.). Educação 
física e esportes na universidade. 1ed.Brasília: SEED-MEC/UnB, 1988, v. 1, p. 381-394.
MANOEL, E.J. ; TANI, G. ; PROENÇA, J. E. ; KOKUBUN, E. . A abordagem desenvolvimentista 
e o movimento humano: implicações para a educação física escolar. In: XL Reunião Anual da 
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 1988, São Paulo. Anais. São Paulo: SBPC/ 
Universidade de São Paulo, 1988. p. 223-224. 
Abordagem Pedagógica Construtivista da Educação Física
 Concepção Propositiva e Não Sistematizada;
 Seu objetivo é permitir com que o indivíduo construa o conhecimento do corpo e dos 
movimentos, permitindo a interação dos seus conhecimentos prévios com os novos 
conhecimentos dirigidos;
 A temática principal consiste no apreço a cultura local, jogos populares e brinquedos 
cantados;
 A estratégia e metodologia consiste em resgatar os conhecimentos prévios na solução de 
problemas. Há oposição ao mecanicismo;
 Sua proposta pedagógica é inclusiva;
 A avaliação é feita através do autorreconhecimento individual da qualidade do movimento, 
bem como sua capacidade cognitiva.
TÔNICA
O movimento é utilizado como meio para atingir domínios cognitivos. 
O resgate dos conhecimentos prévios é premissa básica no ensino do movimento.
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Bibliografia
FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física. São Paulo: 
Scipione, 1989.
Abordagem Pedagógica Sistêmica da Educação Física
 Concepção Propositiva e Não Sistematizada;
 Seu objetivo é inserir o indivíduo no contexto da cultura física, propiciando as condições 
favoráveis para usufruir, criar, recriar e transformar as manifestações culturais diante das 
ações físicas;
 Há influências sociais e culturais na Educação Física e vice-versa;
 A temática principal consiste equilibrar a importância do desenvolvimento das habilidades 
motoras com outros valores sociais, morais e culturais como a sociabilização dos membros 
da equipe, repeito as regras e ações motoras;
 A estratégia e metodologia consiste em resgatar os conhecimentos prévios na solução de 
problemas. Há oposição ao mecanicismo;
 Sua proposta pedagógica é considerada inclusiva (Princípio da Não-Exclusão);
 Não há referências sobre avaliação.
TÔNICA
O movimento é o meio e o fim daEducação Física.
Bibliografia
BETTI, Mauro. Educação Física e Sociedade. São Paulo: Movimento, 1991.
Abordagem Pedagógica Cultural da Educação Física
 Concepção Não Propositiva;
 Seu objetivo é compreender o indivíduo através da diversidade e pluralidade presentes na 
cultura do corpo, na cultura local e no mundo;
 Há uma sublimação do conceito de “certo” e “errado” na produção dos movimentos;
 A temática principal consiste no resgate dos valores históricos do corpo;
 Aborda o princípio da “eficiência simbólica” em detrimento a “eficiência técnica”. O meio é
mais importante que o fim. Ou seja, o processo de construção do movimento é o mais 
importante;
 Insere na observação do movimento, princípios fundamentais da Antropologia e Sociologia;
 Não há referências sobre avaliação.
TÔNICA
O cultura do corpo é início da construção do movimento.
Bibliografia
DAÓLIO, Jocimar. Educação Física e o Conceito de Cultura. São Paulo: Autores Associados, 1995.
Licenciado para Fernando teixeira da silva, E-mail: fernandinho-ts@hotmail.com, CPF: 13119579793
Abordagem Pedagógica Saúde Renovada da Educação Física
 Concepção Propositiva e Sistematizada;
 Seu objetivo é informar, mudar atitudes e promover a prática sistemática de exercícios;
 A temática principal consiste em favorecer a autonomia no gerenciamento da Aptidão Física.
Sugestões:
◦ Cultura corporal: reconhecer e valorizar as diferenças de desempenho, linguagem e 
expressão, autonomia na elaboração de atividades corporais, capacidade para discutir e 
modificar regras com o intuito de promoção e manutenção da saúde
◦ Aptidão física: propiciar a elaboração de conhecimentos sobre atividade física para o 
bem-estar e a saúde; estimular atitudes positivas em relação aos exercícios físicos, 
proporcionar oportunidades para a escolha e práticas regular de atividade física;
 Adere ao Princípio da Não-exclusão;
 A avaliação propõem testes de aptidão física, enfatizando o processo e requisitando aos 
alunos uma autoavaliação.
TÔNICA
O movimento e a cultura do corpo são instrumentos para construção da autonomia. 
A educação e autonomia levarão o indivíduo a aptidão física, saúde, qualidade de vida e bem-
estar.
Bibliografia
GUEDES, D. P. e GUEDES, J.E.R.P. Controle do Peso Corporal: Composição Corporal Atividade 
Física e Nutrição, Londrina, Midiograf, 1996. 
GUEDES D.P. e GUEDES J.E.R. P. Características dos programas de Educação Física escolar. São 
Paulo: Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo: Revista Paulista de 
Educação Física, v.11, n.1. p.49-62,1997. 
GUEDES D.P. e GUEDES J.E.R. P Esforços Físicos nos programas de Educação Física escolar. São
Paulo: Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo: Revista Paulista de 
Educação Física, v.15, n.1, p. 33-44, 2001.
NAHAS, M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida. Londrina: Midiograf, 2003.
Abordagem Pedagógica Crítico-superadora da Educação Física
 Concepção Propositiva e Sistematizada;
 Seu objetivo é resgatar valores históricos ligados a cultura e expressividade corporal 
utilizando o movimento como linguagem. Valoriza o desenvolvimento da emancipação, 
criticidade e autonomia dos discentes através dos princípios fundamentais da luta de classes;
 O arcabouço ideológico adotado é o Marxismo;
 Pauta-se na Pedagogia Histórico-crítica;
 Critica o mecanicismo, a competição excludente e até a cooperação alienante;
 Acredita que as práticas sociais organizadas através dos interesses da coletividade 
apresentarão expressões corporais capazes de interver adequadamente nas questões ligadas a
luta de classes;
 A avaliação é considerada um elemento a ser criticado, devido aos impactos negativos nos 
discentes
◦ Criticada pela valorização de resultados individuais, excludentes e atentando contra os 
interesses da classe trabalhadora.
Licenciado para Fernando teixeira da silva, E-mail: fernandinho-ts@hotmail.com, CPF: 13119579793
TÔNICA
O resgate da historicidade do corpo e o respeito a cultura corporal através da dança, jogos
populares e brincadeiras auxiliam a promoção da justiça social nas aulas de Educação Física
escolar.
Bibliografia
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia de Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.
Coletivo de Autores
Carmem Lúcia Soares
Celi Nelza Zülke Taffarel
Elizabeth Varjal
Lino Castellani Filho
Micheli Ortega Escobar
Valter Bracht
Abordagem Pedagógica Crítico-emancipatória da Educação Física
 Concepção Não Sistematizada;
 Seu objetivo consiste no exercício do movimento consciente, livrando-se de modelos 
opressores e coercivos. Utiliza o esporte como um instrumento de transformação didática e 
pedagógica;
 Seu enfoque metodológico baseia-se no arranjo material, transcendência de limites pela 
experimentação, transcendência de limites pela aprendizagem e a transcendência de limites 
pela criatividade;
 Fundamenta-se através do arcabouço ideológico marxista e pós-marxista;
 Pauta-se nas reflexões produzidas pela Escola de Frankfurt e a Teoria Sociológica da Razão 
Comunicativa (Habermas);
 Critica o mecanicismo. Valoriza o esporte, a dança e as atividade lúdicas na construção do 
movimento na perspectiva crítica;
 Os conteúdos são construídos através de valores sociais, culturais, éticos e esportivos com 
enfoque no individuo e não nos interesses estatizantes da coletividade;
 A avaliação organiza-se na observação integral do indivíduo, valorizando os avanços 
individuais.
TÔNICA
O movimento consciente, seja através do esporte, dança ou atividade lúdica, intervém no
indivíduo, propiciando a transformação social através de valores sociais, culturais, éticos e
esportivos.
Bibliografia
KUNZ, E. Educação Física: ensino & mudanças. Ijuí: Unijuí, 1991.
KUNZ, E. Transformação didático pedagógica do Esporte. Ijui, Ed Inijui, 1994.
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Abordagens Pedagógicas da Educação Física – Outras Considerações
 Psicomotricidade
 PCN
 Jogos Cooperativos
Segundo Suraya Darido, a Psicomotricidade, PCN e Jogos Cooperativos são consideradas
abordagens pedagógicas. Contudo no contexto dos concursos públicos, os temas recebem
tratamento diferenciado. Os conteúdos da Psicomotricidade são avaliados na área de Crescimento e
Desenvolvimento Infantil; os PCN são citados como documentos oficiais da Educação e Educação
Física e tratados como aspectos legais; os Jogos Cooperativos surgem no contexto dos aspectos
desportivos. Logo veremos os temas em outros momentos.
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ASPECTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO FÍSICA 
(DOCUMENTOS OFICIAIS)
São os 5(cinco) documentos oficiais mais relevantas para a preparação em concursos públicos na
área de Educação Física:
Constituição Federal
 Promulgada em 1988;
 Reconhecimento dos Princípios Fundamentais (Artigos 1 ao 4);
 Artigo 24 - IX - educação, cultura, ensino e desporto;
 A Carta Magna entende que todos 4 (quatro) itens fazem parte de uma mesma dimensão 
existencial e por isso merecem ser legisladas;
 Artigo 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais (…);
 O desporto é observado através de 3 (três) dimensões: desporto escolar, desporto de 
participação e desporto de rendimento;
DESPORTO É DIREITO DE TODOS
Lei de Diretrizes e Bases
 Promulgada em 1996 através da Lei: 9394;
 Artigo 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio 
devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em 
cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características 
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.
 § 3o A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular 
CF
Constituição Federal
LDB
Lei de Diretrizes e Bases
ECA
Estatuto da Criança e Adolescente
PCN
ParâmetrosCurriculares Nacionais
Código de Ética
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obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno: (Redação dada pela 
Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
◦ I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas; (Incluído pela Lei nº 
10.793, de 1º.12.2003)
◦ II – maior de trinta anos de idade; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
◦ III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver 
obrigado à prática da educação física; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
◦ IV – amparado pelo Decreto-Lei no 1.044, de 21 de outubro de 1969; (Incluído pela Lei 
nº 10.793, de 1º.12.2003)
◦ V – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
◦ VI – que tenha prole. (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
 Artigo 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes 
diretrizes:
◦ IV - promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais.
NO ÂMBITO EDUCACIONAL, A EDUCAÇÃO FÍSICA É DIREITO DE TODOS. O
DESPORTO DEVE SER INCLUSO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Estatuto da Criança e Adolescente
 Promulgada em 1990 através da Lei N: 8069;
 Artigo 4º - É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público 
assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à 
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
 Artigo 16 - O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:
◦ IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;
 Artigo 71 - A criança e o adolescente têm direito a informação, cultura, lazer, esportes, 
diversões, espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de pessoa 
em desenvolvimento.
REAFIRMAÇÃO DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
Parâmetros Curriculares Nacionais
 Lançados em 2 momentos: 1998 para o Ensino Fundamental e 2000 para o Ensino Médio;
 O Ensino Fundamental é dividido em 4 ciclos;
 O Ensino Fundamental I tem 2 ciclos;
 O Ensino Fundamental II tem 2 ciclos;
 Os 2 ciclos do Ensino Fundamental I são:
 1º ciclo: 1º, 2º e 3º ano;
 2º ciclo: 4º e 5º ano;
 Os 2 ciclos do Ensino Fundamental II são:
 3º ciclo: 6º e 7º ano;
 4º ciclo: 8º e 9º ano;
Princípios Fundamentais dos PCN
Inclusão
 A cultura corporal do movimento é o um dos principais veículos para promoção da inclusão;
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Diversidade
 Compreender as individualidades e a velocidade do aprendizado;
Objetivos da Educação Física
 Participar de atividades corporais, respeitando os limites dos alunos e fazendo com que os 
alunos se respeitem mutuamente;
 Adotar atitudes de respeito mútuo e repúdio a violência;
 Conhecer e valorizar a pluralidade da cultura corporal;
 Adotar hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais;
 Conhecer e aperfeiçoar suas limitações corporais;
 Reconhecer situações pouco favoráveis ao desenvolvimento corporal;
 Desenvolver a criticidade sobre a estética imposta pela mídia;
 Cobrar o direito ao exercício do movimento corporal.
Papel do Professor
 Qualificar o indivíduo a refletir sobre suas possibilidades corporais e, com criticidade e 
autonomia, exercê-las de maneira social e culturalmente significativa.
Perspectiva de Ensino
 Conceitual: fatos, conceitos e princípios;
 Procedimental: ações práticas ligadas ao movimento;
 Altitudinal: normas, valores e princípios.
Blocos de Conteúdos
 Esportes, jogos, lutas e ginásticas;
 Atividades rítmicas e expressivas;
 Conhecimento sobre o corpo.
Objetivos dos conteúdos para todos os ciclos:
 Conhecer seus limites e possibilidades para estabelecer suas próprias metas;
 Compreender, valorizar e saber usufruir as diferentes manifestações culturais;
 Organizar jogos e outras atividades lúdicas.
Conteúdos
 Participação em jogos e lutas com enfoque nas regras;
 Explicação e demostração de brincadeiras fora do contexto escolar;
 Resolução de situações de conflitos, mediados pelo professor;
 Discussão das regras do jogo;
 Autoavaliação com enfoque no esforço;
 Participação e criação de brincadeiras cantadas;
 Apreciação e valorização das atividades expressivas locais;
 Desenvolvimento das capacidades físicas;
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 Diferenciação das situações de esforço e repouso;
 Reconhecimento de alterações corporais.
Critérios de Avaliação
 Enfrentar desafios corporais em contextos variados;
 Respeito às regras e à organização;
 Interação com os colegas;
 Considerar a integração dos conteúdos procedimental, atitudinal e conceitual;
 Capacidade do aluno de se expressar sobre a cultura corporal do movimento;
 Interação com os colegas.
Curso Noturno
 Promover a integração e a inserção o grupo;
 Representar uma via de acesso à cultura corporal;
 Valorizar o lazer como instrumento de saúde e qualidade de vida;
 Promover a formação de hábitos de autocuidado;
 Desenvolver um senso crítico;
 Apontar a relação entre cultura corporal e exercício da cidadania.
Temas Transversais
 Ética
 Pluralidade Cultural
 Meio Ambiente
 Saúde
 Orientação Sexual
 Temas Locais
Transversalidade e Interdisciplinariedade
 A busca pela interação e formação do conhecimento
Código de Ética
 Promulgada em 2003 através da Resolução CONFEF Nº 056;
 Define os princípios fundamentais, direitos e deveres da atuação profissional do Professor 
de Educação Física;
 Estabelece infrações e penalidades;
 Obriga o Professor de Educação ao cumprimento irrestrito da lei por razões morais e não 
somente legais;
 Defende o direito da vida, saúde e bem-estar com valores inalienáveis do ser humano.
Bibliografia
BRASIL. Constituição Federal. Brasília: 1988.
BRASIL. Estatuto da Criança e Adolescente. Brasília: 1990.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases. Brasília: 1996.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: 
educação física. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Fundamental, 1998. 
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BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Médio: educação física. Brasília: Ministério 
da Educação/Secretaria de Educação Fundamental, 2000.
CONFEF, Conselho Federal de Educação Física. Código de Ética, 2003.
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ASPECTOS DESPORTIVOS
Os aspectos desportivos estão sendo cada vez menos avaliados nos concursos públicos. Diferente
dos concursos públicos da década de 1990, os conteúdos surgem contextualizados as questões
ligadas a Crescimento e Desenvolvimento Infantil. Quando as questões sobre aspectos desportivos
têm fim em si mesmas, avaliam regras pontuais e fair play.
A orientação é conhecer com razoável profundidade as regras dos desportos abaixo.
O Jogos Cooperativos fogem a regra dos desportos, mas aparecem em meio as sugestões de estudo
porque, do mesmo modo que os desportos citados para estudo, são cobrados origens (quando tem
fundamentos culturais e folclóricos), definições, meios de execução do jogo e regras.
Sugestão de estudo:
 Futebol
 Handebol
 Voleibol
 Basquetebol
 Atletismo
 Ginástica
 Jogos Cooperativos
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CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Abaixo os conteúdos relacionados com o crescimento e desenvolvimento infantil. Toda a base
teórica para composição das reflexões autorais iniciam-se a partir das obras do Jean Piaget.
Bibliografia
FONSECA, Vitor da. Da filogênese à ontogênese da psicomotricidade. Porto Alegre:Artes
Médicas, 1988.
FREIRE, João Batista. Educação Física de corpo inteiro. Teoria e prática da Educação Física.
Campinas: Scipione. 1992.
GALLAHUE, David L. & OZMUN, John, C. Compreendendo o Desenvolvimento Motor: bebês,
crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte Editora, 2003.
HILDEBRANDT-STRAMANN, Reiner. & LANGING, R. Concepções abertas no ensino de
educação física. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1986.
LE BOULCH, Jean. A Educação Psicomotora: A psicocinética na idade escolar. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1983.
MAGILL, Richard. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo: Editora Edgard
Blucher, 1984.
TANI, Go. et al. Educação Física escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São
Paulo: EDUSP, 1987.
CONTEÚDOS E AUTORES
Aprendizagem Motora
Richard Maggil
David Gallahue
Psicomotricidade
Jean Le Boulch
Vitor da Fonseca
Reiner Hildebrandt-Stramann
Desenvolvimento Motor
Go Tani
João Batista Freire
JEAN PIAGET{
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Os exercícios de fixação são questões de concursos públicos recém aplicadas para Professores de
Educação Física de todo o Brasil. São provas de prefeituras, estados e instituições do governo
federal. Os conteúdos dos concursos públicos para Educação Física acompanham as tendências
sociais e políticas do país. Por isso, na hora de se preparar, deve-se seguir algumas orientações. São
elas:
1) Selecione e resolva questões de concursos públicos realizados, no máximo, 5 (cinco) anos antes
do concurso na qual esteja se preparando;
2) Faça preferencialmente exercícios da banca organizadora do concurso na qual esteja se
preparando;
2) Na hora de estudar, separe questões por área de conhecimento, tal como indicado na apostila;
3) Busque justificativas textuais para as respostas nos livros sugeridos. Se houver acerto na
resolução da questão sem certeza plena no ato da resposta, trate a questão como se houvesse errado;
4) Opte por resolver as questões mais difíceis das bancas organizadoras mais bem qualificadas na
organização de concursos públicos. A chance de aprender substancialmente no momento do
exercício aumenta consideravelmente.
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PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS – FGV (2008)
16) A psicomotricidade defende uma ação educativa que deve ocorrer a partir dos
movimentos espontâneos e das atitudes corporais da criança. A educação psicomotora
refere-se à formação de base indispensável a todo ser humano, seja ele normal ou
portador de necessidades especiais, para assegurar o desenvolvimento funcional e a
interação com seu semelhante. A perspectiva da psicomotricidade está na proposição de
um modelo pedagógico fundamentado na interdependência:
a) dos aspectos biológicos, culturais e racionais. 
b) da razão, emoção e ambição positiva. 
c) social, econômica e política do indivíduo na sociedade. 
d) do desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo. 
e) dos fatores exógenos atuantes no psiquismo humano. 
17) O acesso à educação é um direito do cidadão e um dever do Estado. A Educação
Física é parte integrante do currículo escolar e, por conseguinte, um direito de todos os
alunos. O professor deverá pensar constantemente sobre sua prática pedagógica, a fim de
torná-la acessível a todos os alunos. Dessa forma, uma preocupação constante do
professor:
a) é a aquisição de material esportivo de qualidade. 
b) reside em encontrar alternativas para a não-exclusão. 
c) é buscar, junto ao poder instituído, condições de trabalho. 
d) está na pesquisa de novos equipamentos esportivos. 
e) deve ser a busca incessante do melhor desempenho. 
18) Em um mundo convulsionado pela violência, o acesso e a fruição dos conhecimentos
da Educação Física escolar devem constituir-se em direito e instrumento de
transformação individual e coletiva, na busca da superação das desigualdades, da conduta
ética de cooperação e solidariedade. E esses direitos devem permitir:
a) o crescimento das ações humanistas de controle social. 
b) o desenvolvimento de estratégias de segurança pública. 
c) o equilíbrio das relações entre as classes sociais por meio do esporte. 
d) a conquista de posições no índice de desenvolvimento humano (IDH). 
e) a humanização das relações pela prática de atividades físicas. 
19) Oportunizar, nas aulas de Educação Física escolar, vivências que permitam aos
alunos pensar alternativas que façam com que eles próprios deixem de se auto-excluir de
determinadas atividades deve ser uma preocupação do professor. Tais estratégias
contribuem para a construção de práticas de auto-estima necessárias nas aulas e no
convívio social, a fim de que:
a) os diferentes sejam reconhecidos pela turma. 
b) as diferenças possam ser respeitadas. 
c) os estigmas da diferença sejam proibidos. 
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d) as semelhanças sejam valorizadas. 
e) as injustiças sociais sejam sanadas. 
20) A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) inovou bastante quanto à liberdade e
autonomia que deu às escolas, especialmente com a possibilidade de se construir o seu
projeto político-pedagógico, que deverá ser elaborado por toda a comunidade escolar
(direção, professores, funcionários, alunos, pais e outros membros da comunidade). Suas
propostas político-pedagógicas significam uma oportunidade dada às escolas de eleger os
aspectos que:
a) são fundamentais para o seu desenvolvimento de acordo com a sua realidade. 
b) mais interessam aos professores como promoção profissional e aprovação. 
c) atendem ao corpo docente no sentido da realização profissional e da eficiência. 
d) são fundamentais na ascensão profissional de todo o corpo discente. 
e) poderão contribuir para a redução da criminalidade do país como um todo. 
21) A preocupação maior da escola deve ser o melhor atendimento ao aluno. O projeto
político-pedagógico deve partir da avaliação objetiva das necessidades e expectativas de
todos os segmentos da comunidade escolar. O surgimento de tal projeto representa um
grande avanço, na medida em que muitas decisões relevantes são tomadas pela
comunidade escolar e:
a) pelos representantes das classes dominantes. 
b) pela elite politicamente dominante. 
c) não mais somente nos gabinetes das secretarias de Educação. 
d) não mais pelo diretor da unidade escolar. 
e) pelo governo federal prioritariamente. 
22) É urgente a busca de uma identidade maior entre a Educação Física escolar, enquanto
componente curricular responsável pela formação da cidadania, que deve participar de
todo o processo relacionado à dinâmica escolar, e os complexos contextos:
a) biológicos, psicológicos, sociais e antropológicos. 
b) afetivos, cognitivos, psicológicos e motores. 
c) históricos, culturais, sociais e econômicos. 
d) sociológicos, antropológicos, psicológicos e étnicos. 
e) sociais, financeiros, culturais e étnicos.
23) O projeto político-pedagógico da escola pode ser inicialmente entendido como um
processo de mudança e de antecipação do futuro que estabelece princípios, diretrizes e
propostas de ação para:
a) manter o status quo, apaziguar e continuar no caminho já conhecido. 
b) continuar a jornada histórica, manter e seguir o caminho do êxito. 
c) esclarecer dúvidas, manter a jornada e continuar no desenvolvimento. 
d) dirimir dúvidas, manter o status quo e dar significado à teoria conhecida. 
e) melhor organizar, sistematizar e significar as atividades desenvolvidas. 
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24) Contemporaneamente, a fundamentação teórico-científica da Educação Física escolar
que aborda as relações do corpo humano com o meio ambiente constata uma tentativa de
superaçãodas dicotomias, buscando uma compreensão holística do ser humano em
corpo, mente e alma, ou, pelo menos, em dimensões afetivas, sociais, psicológicas e
motoras, respeitando-se:
a) a subjetividade e as diferenças individuais. 
b) o biorritmo e as carências individuais. 
c) a objetividade individual e as necessidades especiais. 
d) a objetividade e as necessidades individuais. 
e) o humor e as diferenças individuais. 
25) A Educação Física escolar deverá trabalhar a integração do ser humano com o meio
ambiente, que é físico, social, cultural, político, econômico, etc. Ao professor compete
elaborar aulas nas quais os alunos possam conhecer, usufruir e transformar os limites e as
possibilidades do seu próprio corpo em interação com o meio ambiente. Aulas em que
possam também apreender de forma crítica a estética corporal e os modismos que:
a) são necessários à pertença social e ao consumismo. 
b) estimulam o consumo racional. 
c) atendem às necessidades do povo. 
d) são veiculados pela mídia a respeito das práticas corporais. 
e) orientam o consumismo racional. 
26) Vivenciar sensações, sentimentos e conhecer o próprio corpo naturalmente é o
princípio do conhecimento. Espera-se que o aluno, na Educação Física escolar, amplie o
conhecimento sobre o seu próprio corpo, seus sistemas orgânicos, sua subjetividade e
afetividade interpessoal. O corpo humano está em constante interação consigo mesmo,
com os outros, com a cultura, enfim, com o mundo que nos cerca. É necessário que o
professor de Educação Física escolar saiba como ensinar os conteúdos e, nesse sentido,
precisam:
a) de boa remuneração, visto que a qualidade tem custo. 
b) compreendê-los antes de ensiná-los, porque ensinar engloba compreender, refletir e
criticar. 
c) de uma infra-estrutura de qualidade, para efetivar o processo de ensino-aprendizagem. 
d) de equipamentos e área física de qualidade e dentro dos padrões oficiais. 
e) condições sociais, econômicas e políticas para continuarem no magistério. 
27) Na pedagogia, a categoria interação deve ser trabalhada no sentido de estimular a
consciência para a necessidade de superarem-se situações conflituosas, não somente no
jogo ou no esporte, mas entre todos os membros da comunidade escolar (professores,
funcionários e alunos). Para tanto, é relevante desenvolver, no processo de ensino-
aprendizagem, possibilidades de um agir:
a) individual, autêntico e egocêntrico. 
b) individualizado, perfeccionista e pleno. 
c) participativo, individualista e autônomo. 
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d) respeitoso, magnânimo e altivo. 
e) cooperativo, participativo e solidário. 
28) O jogo e o esporte oportunizam possibilidades múltiplas de vivências em suas
práticas. Não se podem evitar, porém, todas as situações de conflito, até mesmo porque o
conflito é inerente à existência humana. O papel do professor de Educação Física escolar
deve ser o de mediador desses conflitos, que deverão ser resolvidos na maioria das vezes:
a) pela coordenação disciplinar da escola. 
b) com a advertência ou punição necessária. 
c) por meio do diálogo e do respeito. 
d) pelo inspetor de alunos e a direção da escola. 
e) com a necessária repreensão e comunicação aos pais.
29) A qualidade de vida, entendida como fenômeno que se inter-relaciona com as
diversas dimensões do ser humano, deverá receber a devida atenção na Educação Física
escolar. Sua compreensão inclui aspectos como condições materiais, infra-estrutura das
comunidades, condições sociais, meio ambiente e um aspecto muito relevante ligado:
a) à saúde física e mental. 
b) ao desempenho físico de alto nível. 
c) à performance de competição. 
d) ao trinômio afetivo-cognitivo-psicomotor. 
e) à competição diária pela vida. 
30) Desde a Antiguidade, os seres humanos vivenciam experiências significativas por
meio dos jogos. Vários achados arqueológicos e evidências históricas mostram que o jogo
acompanhou não apenas a evolução histórica, mas esteve e continua presente em todas as
civilizações. Na Educação Física escolar, o jogo deve ser prioritariamente trabalhado
como:
a) conteúdo da área. 
b) atividade recreativa. 
c) algo que complemente a grade de horários. 
d) competição interclasse. 
e) competição intercolegial. 
31) Os jogos podem variar em complexidade de regras. Adequando-se a cada faixa etária
determinado conjunto de regras, os jogos devem ser divertidos e prazerosos para os
praticantes. Diferentemente do esporte, cujo processo de ensino-aprendizagem é
efetivado em partes, aprende-se o jogo, em geral, priorizando-se a ludicidade:
a) por ensaio estímulo–resposta. 
b) por método indireto. 
c) por ensaio erro–acerto. 
d) utilizando os fundamentos esportivos. 
e) pelo método global. 
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32) Na Educação Física escolar, todos podem e devem jogar; entretanto, a complexidade
e a exigência de cada jogo devem ser adaptadas às características da turma, observando-
se:
a) a classe social e o nível técnico dos alunos. 
b) o cabedal de conhecimentos e a aptidão física dos alunos. 
c) o nível técnico e a aptidão física dos alunos. 
d) a compreensão e a habilidade dos alunos. 
e) a performance física e o nível técnico dos alunos. 
33) Algumas características marcantes da modernidade, tais como alimentação
industrializada com grande potencial engordativo, meios de locomoção e máquinas que
substituem o fazer humano, contribuem para o crescimento de doenças de origem
hipocinética. Esse fenômeno contemporâneo, já manifesto em crianças em idade escolar,
é responsável por um estilo de vida:
a) mais sedentário e menos mórbido. 
b) mais mórbido e menos doentio. 
c) menos ativo e mais sedentário. 
d) mais moderno e menos ativo. 
e) menos dinâmico e mais saudável. 
34) Na relação professor–aluno deve existir o sentimento de empatia. A autoridade do
professor deve ser exercida sem autoritarismo em um ambiente cooperativo e inclusivo
em que o professor:
a) colabora, destaca, classifica, seleciona, ranqueia e eleva. 
b) cumprimenta, eleva, seleciona, reprime, destaca e premia. 
c) estimula, apoia, valoriza, cumprimenta, promove e pretere. 
d) apoia, estimula, incentiva, valoriza, promove e acolhe. 
e) promove, organiza, ordena, seleciona, premia e eleva. 
35) Todos os alunos precisam perceber, na atitude de seus professores, o sentimento de
respeito e de incentivo, isto é, de ajuda efetiva no crescimento do ser humano que ali está
no processo de ensino-aprendizagem. Pelo lugar que ocupa, o professor de Educação
Física escolar exerce grande influência sobre seus alunos. A forma como se relaciona
influencia não só as relações que estabelece com eles, mas também:
a) a sua percepção de como a sociedade o vê. 
b) a construção da sua auto-imagem. 
c) o seu agir perante a pátria. 
d) o seu sucesso profissional. 
e) a sua opção como profissional. 
36) Pode-se jogar contra o outro na competição, ou jogar com o outro na cooperação. A
postura cooperativa deve estar presente em todas as aulas; todos devem ter a
oportunidade de jogar sem se sentirem excluídos. A cooperação surge, na Educação
Física escolar, quando o sentido da palavra vitória é ressignificado no processo ensino-
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aprendizagem, ficando explícita quando:
a) a vitória é a expressão do êxito para que o objetivo de alguém seja alcançado. 
b) a competição surge, e o objetivo é conseguir a melhor classificação na tabela. 
c) se trabalha para alcançar um objetivo comum, com êxito para todos. 
d) o sentimento de levar vantagem e ganhar contagia determinada equipe. 
e) a satisfação de levar vantagem e ganhar é sublimada pela vitória. 
37) Intrincados mecanismos determinam as condições de vida dos seres humanos, como
nascem, vivem e morrem. Entre osinúmeros fatores determinantes da condição de saúde
e qualidade de vida, incluem-se os condicionantes biológicos, o meio físico e:
a) o meio de vida individual. 
b) o meio socioeconômico e cultural. 
c) a herança genética e cultural. 
d) a herança social e econômica. 
e) o cabedal de conhecimentos acumulados.
38) A perda das adaptações fisiológicas e de desempenho ocorre rapidamente quando o
aluno encerra sua participação no exercício regular de um programa de treinamento ou
condicionamento físico. Tal fenômeno denomina-se princípio:
a) da não-continuidade. 
b) do não-treinamento. 
c) do retreinamento. 
d) do destreinamento específico. 
e) da reversibilidade. 
39) O processo saúde/doença é inerente à vida. Conhecimentos, dores e perplexidades
associadas às enfermidades, bem como ações para a conquista da longevidade, do vigor
físico e mental e da qualidade de vida deverão fazer parte do conteúdo das áreas do
ensino. Compreender a saúde e a qualidade de vida por meio das interfaces relacionadas
às condições de alimentação, habitação, higiene, renda, meio ambiente etc., tendo com
referencial a realidade na qual a escola está inserida, deve ser a melhor opção. É um
equívoco, na Educação Física escolar, reduzir as questões referentes à saúde e à qualidade
de vida dos alunos à mera abordagem:
a) anátomo-fisiológica. 
b) didático-pedagógica. 
c) acadêmico-institucional. 
d) filosófico-administrativa. 
e) disciplinar-administrativa. 
40) Dentro da perspectiva inclusiva, o professor de Educação Física escolar não só deve
valorizar todos os alunos independentemente da classe social, cor da pele, gênero, credo
ou habilidade motora, como também deve promover debates sobre o significado:
a) da descriminação, da segregação e da eugenia. 
b) do preconceito, da discriminação e da exclusão. 
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c) do desempenho, da performance e da aptidão física. 
d) do condicionamento físico, da qualidade de vida e da performance. 
e) da descriminação, do preconceito e da qualidade de vida. 
41) O movimento humano é carregado de sentido, emoção, sentimento etc. É preciso
discutir esse movimento sob uma perspectiva histórica, visando à sua inserção na
atualidade. A tendência dos currículos modernos é tornar a Educação Física escolar:
a) menos prática. 
b) mais dinâmica. 
c) menos cinética. 
d) mais reflexiva. 
e) menos teórica. 
42) Nas aulas de Educação Física escolar, o professor deverá estar sempre atento às
respostas fisiológicas induzidas pela atividade física, visto que cada aluno responde de
forma própria aos estímulos. Muitos fatores contribuem para a variação da resposta
orgânica à atividade física; não se pode esperar que cada aluno alcance o mesmo
desempenho nos exercícios. O princípio que fundamenta o conteúdo acima exposto
denomina-se:
a) biorritmo individual. 
b) individualidade biopsicossocial. 
c) individualismo fisiológico. 
d) indIvidualidade biológica. 
e) individualidade humana. 
43) A atividade física regular para crianças e adolescentes é de grande valia para se
efetivar o processo de crescimento e desenvolvimento dentro de parâmetros desejáveis.
Há evidências de que a negligência de atividade física sistemática e regular na infância e
adolescência pode afetar:
a) a habilidade motora. 
b) o potencial cognitivo. 
c) o desempenho futuro. 
d) o intelecto. 
e) o coeficiente de inteligência. 
44) Nas atividades físicas desenvolvidas na Educação Física escolar com objetivo de
condicionamento físico, o princípio da sobrecarga, caracterizado pelo exercício realizado
com intensidade acima dos níveis normais, respeitando-se a individualidade biológica,
deverá manipular combinações variáveis de:
a) individualidades biológica e psicológica. 
b) biótipo, somatotipo e medidas antropométricas. 
c) freqüência, intensidade e duração. 
d) temperatura ambiente, níveis nutricionais e biorritmo. 
e) biorritmo, biótipo e somatotipo. 
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45) Nos programas de treinamento ou condicionamento físico, o princípio que objetiva
desenvolver o sistema ou os sistemas energéticos utilizados predominantemente durante a
realização da atividade física denomina-se:
a) da sobrecarga. 
b) do treinamento individualizado. 
c) da individualidade biológica. 
d) do melhor desempenho. 
e) da especificidade do treinamento. 
46) Perante a legislação, a Educação Física escolar era entendida como destituída de um
saber próprio. Atualmente a lei lhe dá status de componente curricular obrigatório;
significa reconhecer que o seu ensino tem objeto de estudo e conhecimentos próprios,
presentes nos jogos, esportes, lutas, danças, ginástica, capoeira e conhecimento sobre o
corpo. Esse novo enfoque favorece a modificação do histórico da área que, em muitos
casos, era um processo de ensino-aprendizagem centrado no desempenho físico e técnico,
resultando em um processo de seleção entre aptos e inaptos. A Educação Física escolar
deve contribuir para a formação do cidadão, que deve interagir na sociedade de forma:
a) participativa, solidária, crítica e autônoma. 
b) ufanista, religiosa, comedida e auto-suficiente. 
c) autocrítica, conservadora, respeitosa e independente. 
d) conservadora, ufanista, crítica e comedida. 
e) religiosa, conservadora, precavida e individualizada. 
47) Para a criança e o adolescente, a atividade física vivenciada na Educação Física
escolar pode constituir-se em um instrumento interessante de comunicação e construção
da auto-imagem e da auto-estima, mas pode também, se certos procedimentos
pedagógicos não forem tomados pelo professor, resultar, para o aluno, num contexto:
a) estimulador e confortável. 
b) enriquecedor e desafiante. 
c) ameaçador e desfavorável. 
d) fecundo e desfavorável. 
e) estimulador e frustrante. 
48) Selecionar conteúdos para a Educação Física escolar deve seguir o critério de
relevância para que se produza desenvolvimento e socialização adequados ao aluno. É
necessário destacar que nem todos os saberes e formas culturais são suscetíveis de
constarem como conteúdos curriculares, o que exige uma seleção criteriosa do projeto
político-pedagógico. Os conteúdos englobam conceitos, idéias, fatos, processos,
princípios, leis científicas, regras, habilidades cognoscitivas, modos de atividade,
métodos de compreensão e aplicação, hábitos de estudos, de trabalho, de lazer e de
convivência social, valores, convicções e atitudes. Para se efetivar o processo de ensino-
aprendizagem, os conteúdos deverão estar:
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a) disponíveis para o corpo docente. 
b) organizados pedagógica e didaticamente. 
c) ao alcance da formação intelectual do professor. 
d) compatíveis com a formação acadêmica do professor. 
e) compreensíveis quando forem apresentados. 
49) As horas excessivas perdidas para a televisão, o computador, o videogame etc.
induzem a uma perigosa diminuição de atividades psicomotoras de muitas crianças e
adolescentes. Esse contexto contribui para a geração de um estilo de vida caracterizado
pelo sedentarismo, pelo estresse e pela alimentação inadequada, resultando num crescente
aumento de doenças. O movimento é real e não virtual. A motricidade humana é a
sensação, a emoção, a reflexão e:
a) a plenitude do prazer e o êxtase. 
b) o sublime bem-estar e o hedonismo. 
c) a satisfação plena e acabada. 
d) a possibilidade de comunicação e satisfação. 
e) a realização plena e conquista. 
50) O consumismo exacerbado contribui para a formação de um ambiente sociocultural
permeado de valores preestabelecidos de beleza, estética corporal e gestual, eficiência e
desempenho. Se esse contexto não for objeto de uma postura crítica e reflexiva na
Educação Física escolar,podem ser estabelecidos padrões cruéis para a criança e o
adolescente, abrindo espaço para:
a) o crescimento e desenvolvimento equilibrado e racional. 
b) o equilíbrio biopsicossocial dos alunos. 
c) a tirania dos modelos de corpo e comportamento. 
d) a formação humanista submissa à tirania dos modelos de corpo. 
e) o controle social voltado para o consumo.
GABARITO
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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO/RJ – CEPERJ (2013)
31) Gallahue e Ozmun (2003) afirmam que um auto conceito negativo ou deficiente pode resultar
em problemas de comportamento, dificuldade de aprendizagem e delinquência. Segundo os autores,
a percepção que o estudante tem de si afeta o nível de desempenho acadêmico. E os educadores
precisam saber utilizar as atividades motoras para encorajar a formação de auto conceitos positivos
e estáveis.
Ainda de acordo com os autores citados, é muito importante que as experiências motoras dos
educandos sejam orientadas para o êxito, pois assim auxiliariam na melhora do auto conceito. E
para que isso aconteça, Gallahue e Ozmun sugerem que os educadores usem métodos de
abordagens:
a) de solução de problemas e orientada para a competição 
b) centralizadas na criança e orientada para a competição 
c) por comando e instrução individualizada 
d) de solução de problemas e instrução individualizada 
e) por comando e centralizadas na criança 
32) O professor Nando trabalhou Jogos Populares com os alunos do 7º ano. Ao final de seis
semanas, quando concluiu o que havia planejado, elaborou um instrumento capaz de avaliar o final
desse processo de aquisição de conteúdo por parte dos alunos. De acordo com os PCNs, essa fase da
avaliação contínua denomina-se:
a) formativa 
b) somativa 
c) inicial 
d) concomitante 
e) diagnóstica 
33) Um planejamento de ensino eficaz em educação física escolar requer, dentre outras ações, que o
professor vá além da condição de ministrador de atividades físicas e que desenvolva reflexões,
pesquisas e ações contextualizadas com a realidade social e cultural, ligados ao movimento
humano. Campos (2011) desenvolve tais ideias e propõe que, para elaboração do planejamento de
ensino, é necessário que o professor observe também os seguintes requisitos:
a) conhecer a comunidade, informar aos alunos suas obrigações e regras de convivência, comunicar-
se pedagogicamente e saber se impor nas aulas 
b) ter conhecimento do planejamento escolar, conhecer criticamente os planos oficiais da educação,
diagnosticar a realidade da escola e conhecer e saber aplicar as tendências da educação física 
c) utilizar todas as tendências da educação física, participar dos projetos da escola, montar as aulas
de todo o ano letivo e promover atividades de cunho transformador 
d) dominar as leis educacionais, conhecer os alunos e suas realidades, promover a disciplina e
cooperar com os outros setores da escola 
e) planejar com todo o corpo docente da escola, educar com a interdisciplinaridade, promover
eventos esportivos e identificar talentos esportivos 
34) A aprendizagem de habilidades motoras progride sequencialmente de forma previsível e
independente da idade do aprendiz. Gallahue e Ozmun (2003) classificam o desenvolvimento dessa
aprendizagem nos níveis inicial, intermediário e avançado, caracterizados respectivamente por
movimentos:
a) descoordenados; pouco desajeitados; altamente coordenados 
b) pouco coordenados; altamente coordenados; precisos 
c) altamente coordenados; lentos; pouco desajeitados 
d) desajeitados; lentos; descoordenados 
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e) lentos; precisos; pouco coordenados 
35) Na semana de planejamento, a equipe de professores de Educação Física discute sobre os
conteúdos a serem selecionados para o ano letivo:
Professor 1- “Temos que fazer com que os alunos vivenciem o jogo.”
Professor 2- “Nada disso! Vamos trabalhar o desenvolvimento motor dessa garotada!”
Professor 3- “Gente! Vamos valorizar o saber do aluno! Vamos trazer para a escola as brincadeiras
deles! As brincadeiras populares.”
Professor 4- “Minha gente... Esse pessoal precisa conhecer sobre o jogo que jogam!”
De acordo com os estudos apresentados por Darido (2003), os professores do diálogo reproduzido
acima são adeptos, respectivamente, das seguintes abordagens:
a) construtivista, crítico-superadora, sistêmica e desenvolvimentista 
b) crítico-superadora, sistêmica, construtivista e desenvolvimentista 
c) crítico-superadora, desenvolvimentista, sistêmica e construtivista 
d) sistêmica, crítico-superadora, construtivista e desenvolvimentista 
e) sistêmica, desenvolvimentista, construtivista e crítico-superadora 
36) Uma questão polêmica na educação física escolar é a avaliação. Tal problema é detectado ainda
na formação de professores dentro das universidades, como afirma a pesquisa de Paiva e Souza (in
Monteiro e Cupricolo, 2011), em que aponta que o ensino sobre a avaliação ainda possui
características conservadoras e limitadas. Portanto, a hipótese da pesquisa demonstra que
professores avaliam de acordo com a forma denominada “tendência clássica de avaliação”. Tal
tendência expressa uma avaliação centrada nos seguintes fatores:
a) desempenho motor, aptidão física, quantidade de acertos e reprodução mecânica de gestos
desportivos 
b) cultura corporal de movimentos, gestos naturais, influência social e ética dos desportos. 
c) desporto de rendimento, disciplina, gestos olímpicos e otimização dos movimentos 
d) aptidão motora, psicomotricidade, coordenação de movimentos e conhecimento das regras
desportivas 
e) autonomia, aprendizado motor, organização de eventos e disciplina 
37) Enquanto função psicomotora, o tônus interfere significativamente não só nos aspectos afetivos,
como também no diálogo corporal que o indivíduo estabelece com o mundo. Contudo, Fonseca
(2009) admite que o estudo da função tônica se situa no estudo do sistema nervoso central, tratando-
se de um dos mais vastos e complexos da neurofisiologia. Isso refere-se a um dos conceitos mais
caros para o ensino da Educação Física, pois segundo esse autor a função tônica:
a) é a habilidade do músculo para desempenhar repetidamente um trabalho contra uma resistência 
b) impossibilita a relação dialética corporal da atividade de relação interior/exterior 
c) é a habilidade em desempenhar numerosas repetições de certa atividade fatigante 
d) representa a aquisição de certa estrutura temporal adequada à contemporaneidade 
e) toma parte em todos os comportamentos de postura e movimento 
38) De acordo com os PCNs do Ensino Médio, faz parte do rol de habilidades e competências a
serem desenvolvidas nesse segmento da educação básica:
“Compreender as diferentes manifestações da cultura corporal, reconhecendo e valorizando as
diferenças de desempenho, linguagem e expressão .”
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O professor contribui especialmente para o desenvolvimento desse conjunto de ações quando
propõe:
a) jogos regionais e diretor-desportivo 
b) danças, jogos musicais e rítmicos 
c) estudos sobre anatomia, biologia e fisiologia 
d) atividades ginásticas com diferentes finalidades 
e) atividades de defesa e ataque 
39) Uma abordagem de ensino utilizada amplamente na educação física é denominada de
psicomotricidade. Campos (2011) observa que, apesar de bem adequada ao cotidiano das aulas de
educação física, esta abordagem é significativamente questionada pela possibilidade de promover
na prática docente:
a) a desvalorização dos aspectos motores e a diminuição da desportivização dos conteúdos 
b) o distanciamento do ensino das aptidões motoras e o descompromisso com as realidades sociais 
c) o ensino de conteúdos sem contextualizaçãoe o descuido do trabalho interdisciplinar 
d) a alienação da consciência crítica e a falta de contato com as outras disciplinas 
e) a falta de planejamento desportivo e o distanciamento de detecção de talentos 
40) A quadrilha é uma dança tradicional das festividades juninas muito comuns nas escolas do Rio
de Janeiro. Muitos dos passos executados pelos dançarinos foram influenciados pelos franceses e
inspirados na dança da nobreza europeia. Isso explica termos como “anarriê”, “anavantur” e
“balancê”. Para orientar atividades como essas, devem os professores de Educação Física se valer
tanto do conhecimento histórico-social, quanto do técnico-corporal.
Darido e Souza Jr (2007) identificam, em seu livro, alguns passos de forma clara e específica.
Conforme os autores, o “beija-flor” se realiza quando:
a) os cavalheiros dão um passo para trás, sem largar a mão da dama, fi cando semi ajoelhados. As
damas dão duas voltinhas pela esquerda, os cavalheiros levantam-se e aguardam o próximo passo 
b) os pares seguem até o meio do salão, as damas estendem a mão para o cavalheiro beijar 
c) as damas passam a rodar para a direita, fi cando as duas filas rodando em sentido contrário 
d) as damas levantam os braços, passando-os por cima dos ombros com a palma das mãos para
cima. Os cavalheiros que estão atrás seguram as mãos da dama e continuam a marchar 
e) os cavalheiros, sem largar as mãos das damas, fazem meia-volta e seguem a marcha na frente das
damas 
4a) Durante a tramitação da atual LDB, a Educação Física foi “manipulada” de várias formas e por
grupos diferentes de acordo com os mais diversos interesses, com avanços e retrocessos de toda
sorte. Segundo Castellani Filho (1998), uma vez promulgada tal lei, em relação à posição no
currículo oficial nacional e concepção, manteve-se:
a) na parte diversificada do currículo pleno e não superou a subordinação ao paradigma da aptidão
física 
b) na parte diversificada do currículo pleno e não superou a subordinação ao paradigma da cultura
corporal 
c) na base nacional comum dos currículos da educação básica e não superou a subordinação ao
paradigma da aptidão física 
d) na base nacional comum dos currículos da educação básica e não superou a subordinação ao
paradigma da cultura corporal 
e) na base nacional comum dos currículos da educação básica e não superou a subordinação ao
paradigma desenvolvimentista 
42) De acordo com Soler (2006), quando o conteúdo esporte é vivenciado na escola, geralmente se
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desenvolvem aspectos de treinamento com objetivos ao alto rendimento e de características
excludentes para os alunos menos habilidosos. Nesse sentido, o autor aponta alternativas para a
prática esportiva baseada no princípio socioeducativo, com características próprias, e que abarca os
seguintes princípios necessários:
a) da cooperação, do absenteísmo e da ludicidade 
b) da competitividade ética, do companheirismo e do olimpismo 
c) do fair play, da cooperação e da competitividade lúdica 
d) da coletividade, do olimpismo e do treinamento tático 
e) da participação, da co educação e da cooperação 
43) Como prova oficial de salto no atletismo, o salto em altura, ao longo dos anos, desenvolveu
técnicas e estilos que contribuíram significativamente para a superação de marcas antes impensáveis
para o ser humano. Darido e Souza Jr. (2007), indicam que a técnica do salto em altura divide-se
nas seguintes fases:
a) corrida de aproximação; chamada; suspensão; recepção 
b) chamada; pêndulo; transposição do sarrafo; queda 
c) corrida de aproximação; chamada; transposição do sarrafo; recepção 
d) chamada; transposição do sarrafo; recepção; queda 
e) corrida de aproximação; pêndulo, extensão; queda 
44) De acordo com os PCNs+ (Ensino Médio), os conceitos, habilidades e competências a serem
desenvolvidos na Educação Física podem ser traduzidos de acordo com três eixos que organizam a
disciplina. Esses eixos são:
a) contextualização socio-cultural; investigação e compreensão; representação e comunicação 
b) contextualização sócio-cultural; investigação e compreensão; linguagem corporal 
c) investigação e compreensão; linguagem corporal e análise; síntese 
d) investigação e compreensão; representação e comunicação; correlação, identidade e integração 
e) representação e comunicação; linguagem corporal e correlação; identidade e integração 
45) É na fase escolar que jovens vivenciam um conjunto significativo de mudanças, principalmente
na questão corporal, em que as influências culturais e sociais em relação à padronização do corpo
produzem prejuízos na formação desses jovens. Nesse aspecto, a educação física pode tanto
aprofundar tais crises quanto pode auxiliar em sua superação. Nesse sentido, Chaves (in Pereira e
Souza, 201a) analisa a importância da educação física como promotora da superação a partir de
ações como:
a) desenvolvimento de atividades que promovam corpos esbeltos na busca de adequação dos jovens
à sociedade 
b) definição de regras de convivência que proíbam atitudes preconceituosas de cunho corporal e de
debates sobre o tema 
c) promoção de habilidades motoras e o sentido olímpico na busca de corpos atléticos saudáveis. 
d) problematização e discussão desse contexto, promovendo o corpo e as práticas corporais como
conteúdos da disciplina 
e) desenvolvimento e valorização da competitividade pelo esporte, na busca de desviar a atenção
dos jovens para o problema das drogas e das formas de preconceitos 
46) O esporte, enquanto manifestação histórico-cultural moderna, só pode ser pensado e analisado
como um elemento constitutivo da sociedade capitalista. Essa afirmação corrobora a ideia de
ruptura entre o esporte e as práticas corporais das sociedades pré-capitalistas. Segundo Bracht (in
Assis de Oliveira, 200a), diferente de hoje, nas sociedades tradicionais as práticas corporais estavam
necessariamente associadas a instituições de caráter:
a) religioso e escolar 
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b) comercial e militar 
c) religioso e militar 
d) escolar e comercial 
e) militar e escolar 
47) Daólio (2004) observa que o conceito de “ser cultural” vem ganhando notoriedade no seio da
Educação Física brasileira, apoiado pelo conceito de cultura da antropologia social de Clifford
Geertz. Com base nesse referencial teórico, é possível dimensionar a Educação Física como uma
área que trata do seguinte aspecto:
a) movimento nas suas manifestações sociais relacionadas ao corpo 
b) movimento nas suas manifestações sociais relacionadas à cultura do movimento 
c) ser humano nas suas manifestações culturais relacionadas ao corpo 
d) ser humano nas suas manifestações culturais relacionadas aos fatos sociais 
e) ser humano nas suas manifestações culturais relacionadas à cultura do movimento 
48) Segundo Soler (2006), o jogo possui importância fundamental na formação e desenvolvimento
do ser humano. O autor cita pesquisas de Friedmann (1996) para afirmar que diversos enfoques da
sociedade são projetados na prática do jogo. Esses enfoques são:
a) sociológico, educacional, psicológico, antropológico, folclórico e filosófico 
b) corporal, psicológico, cultural, histórico e conceitual 
c) lúdico, pacificador, congregador e religioso 
d) cooperativo, educacional, ético, fraterno e solidário 
e) psicológico, filosófico, corporal, persuasivo, instrucional e hierárquico 
49) Em suas reflexões sobre o ensino da Educação Física, Hildebrant-Stramann (2003) afirma a
necessidade de mudanças radicais em nosso pensamento a fi m de que essas mudanças sejam
efetivadas na ação educativa dos esportes na escola. Para o autor, são três as exigências:
a) aulas centradas no professor; aprendizagem restrita às experiências; intenção racionalista 
b) aprendizagem orientada ao desenvolvimento do movimento técnico; conteúdos normatizados e
sistematizados;instruções direcionadas do movimento 
c) método com base científica; aulas orientadas em metas pré definidas; planejamento e organização
rigorosa das ações 
d) aulas planejadas em conjunto por professores e alunos; aprendizagem aberta às experiências;
conteúdos relacionados à vida cotidiana 
e) conteúdos vinculados à concorrência e sobrepujança; método de ensino flexível; intencionalidade
pedagógica 
50) Ao apresentar algumas situações de ensino com vistas à transformação didático-pedagógica do
esporte, Kunz (200a) de fine certas estratégias didáticas do professor e sugere os seguintes
exemplos de aulas, relativos ao ensino do salto e da corrida veloz coletiva, respectivamente:
1- Somar os saltos de uma equipe para viabilizar a quebra do recorde mundial do salto em distância.
2- Desenvolver o revezamento de corrida de resistência.
Tais exemplos referem-se à estratégia de “transcendência de limites”:
a) pela criação / inventividade 
b) pela experimentação 
c) pela aprendizagem
d) pelo rendimento 
e) pelo arranjo material
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GABARITO
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PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO – FJG (2010)
1) Segundo o Coletivo de Autores (1993), a avaliação do processo ensino-aprendizagem em
Educação Física vem se configurando, cada vez mais, como um aspecto essencial do projeto
pedagógico de cada escola. Isso ocorre porque o sentido da avaliação é fazer com que ela sirva de
referência para: 
a) selecionar alunos para competições e apresentações, dentro e fora da escola, relacionadas ao
projeto pedagógico 
b) apurar a frequência e a participação dos alunos nas aulas e nas atividades relacionadas ao projeto
pedagógico 
c) analisar a aproximação ou distanciamento do eixo curricular que norteia o projeto pedagógico da
escola 
d) selecionar e classificar os alunos, identificando os mais aptos a participar dos projetos
pedagógicos da escola 
2. O esforço de negação do corpo na escola brasileira contém traços de uma sociedade marcada pela
história da dominação. Atualmente, essa forma de dominação se encontra fortalecida por uma série
de implicações para as diferentes manifestações corporais. A esse fato Marcuse (in Oliveira, 2006)
denomina: 
a) violência corporal 
b) corpo simbólico 
c) código coercitivo 
d) racionalidade tecnológica
03. Observe a figura a seguir:
Admitindo que a menina que está com a posse de bola esteja se utilizando de uma técnica aprendida
na escola, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, no que diz respeito à relação entre
prazer / técnica / interesse, ela está se utilizando do gesto aprendido na perspectiva do eixo
motivacional:
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a) inserção nos grupos de referência social 
b) exercício de soluções por prazer funcional e de manutenção 
c) resolução de problemas 
d) repetição pura e simples de automatismos estereotipados 
4. Segundo Gallahue (2001), no desenvolvimento perceptivo, crianças de aproximadamente dois
anos de idade apresentam o aparato visual maduro. Isso significa que todos os aspectos anatômicos
e fisiológicos do olho estão completos. Porém, uma criança nessa faixa etária é incapaz de
interceptar uma bola arremessada com qualquer grau de controle. Isso acontece porque:
a) a acuidade visual estática ainda não começou a ser desenvolvida na criança 
b) crianças nessa faixa etária não conseguem fazer uso da coordenação mão-olho 
c) as indicações de profundidade binoculares necessitam processar as informações perceptivas 
d) as habilidades perceptivas ainda se encontram incompletas e necessitam de refinamentos 
05. Observe a seguinte figura:
Admitindo que o aluno da figura acima esteja se preparando para
executar uma bandeja e que não tem pleno domínio dessa habilidade do basquetebol, segundo
Nozaki (in Faria Jr. 1999), o professor deve propor atividades que o façam experimentar a relação
entre:
a) os componentes horizontal e vertical da força de projeção da bola 
b) os componentes horizontal e vertical da velocidade de projeção do seu corpo 
c) a sua altura, a altura da cesta e a trajetória de projeção do seu corpo no ar 
d) a sua altura, a altura da cesta e a trajetória de projeção da bola no ar 
6. O processo de avaliação deve ser útil para as partes envolvidas (professores, alunos e escola) na
aula de Educação Física. Para o professor, ela fornece elementos para uma reflexão sobre suas ações
pedagógicas. Do ponto de vista do estudante, a avaliação deve ser entendida como: 
a) um instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades 
b) uma forma de testar seus conhecimentos nas três dimensões de conteúdos 
c) um meio para se classificar dentro de padrões pré-estabelecidos pelo professor 
d) uma referência para analisar suas notas ou conceitos e seus fracassos 
7. Ao refletir sobre a “qualidade da inclusão do aluno na aula de Educação Física”, Oliveira (2001)
afirma que esta qualidade é comprometida, dentre outras coisas, pela falta de: 
a) bolas adaptadas de acordo com as necessidades especiais de cada aluno 
b) espaço demarcado de acordo com a regras que regem cada esporte 
c) bolas em quantidade adequada ao número de alunos 
d) jogos em que os alunos possam atuar ocasionalmente 
8. Mauro Betti (in Daólio, 2004) acredita que a Educação Física se constitui num sistema
sociocultural e possui uma teleologia, ou seja, uma finalidade que é determinada por valores. O
aluno adquire consciência dos motivos-fins da Educação Física quando constrói capacidade crítica
para fazer escolhas e quando incorpora valores a sua personalidade e que estes valores, na Educação
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Física, se expressam em dois grandes princípios, que são: 
a) individualização e progressividade 
b) totalidade e continuidade 
c) especificidade e regularidade 
d) não-exclusão e diversidade 
9. Segundo Faria Jr. e Faria (in Faria Jr., 1999) resultados cineantropométricos de alunos pré-
púberes podem ter implicações didático-pedagógicas tanto no planejamento do ensino como nas
aulas propriamente ditas, possibilitando, dentre outras coisas, a adequação de materiais e espaços
utilizados nas aulas de Educação Física. Os resultados que têm relação direta nas aulas são: 
a) percentual de gordura e massa corporal magra 
b) envergadura e tamanho das mãos 
c) somatotipologia e gordura total 
d) peso ósseo e peso muscular 
10. O primeiro período de vida da criança, que vai do nascimento até o surgimento da linguagem,
do ponto de vista da inteligência, é denominado por Piaget (in Freire,1997) como sensório-motor.
Nesse período, Piaget identificou três estágios, nomeados, respectivamente, como: 
a) das crises motoras, do corpo submisso, da inteligência propriamente dita 
b) dos reflexos, da organização das percepções e hábitos, da inteligência propriamente dita 
c) de latência, do operatório concreto, da inteligência propriamente dita 
d) do pré-operatório, do corpo vivido, da inteligência propriamente dita 
11. Para Farinar (1995), ao elaborar um plano de aula para crianças de 08 anos, o professor de
Educação Física deve levar em consideração as características psicofisiológicas dos alunos, a
produção de energia requerida na atividade, assim como a sua continuidade. Sendo assim, a
atividade mais adequada para esses alunos é: 
a) participar de uma roda de capoeira durante 35 minutos 
b) atacar e contra-atacar no futebol durante 25 minutos 
c) correr em alta velocidade 150 metros durante 15 minutos 
d) lutar judô durante 05 minutos 
12. O autoconceito é um aspecto importante do comportamento afetivo da criança. Ele é
influenciado pelas experiências

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