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TRABALHO FUSOES E AQUISICOES - Carmen

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1 
 
 
 
UNIVERSIDADE SÃO TOMÁS DE MOÇAMBIQUE 
Escola de Pós-Graduação 
MESTRADO EM CONTABILIDADE E AUDITORIA 
 
Finanças Corporativas Aplicadas 
 
 
FUSÕES E AQUISIÇÕES 
 
 
Mestranda: Docente: 
Carmen Sotta Anselmo MSc. Amândio Come 
 
 
 
 
 
 
Maputo, Julho de 2021 
i 
 
Resumo 
Este trabalho insere-se no domínio de Finanças Corporativas Aplicadas, e o mesmo tem em 
vista a abordar sobre fusões e aquisições das empresas, visto que, as F&A são operações 
estratégicas usadas por empresas para fortalecer e manter a sua posição no mercado. Estas são 
vistas por muitos como uma forma relativamente rápida, flexível e eficiente de expandir para 
novos mercados, incorporar novas tecnologias e inovar. O trabalho pretende, duma forma 
geral, compreender o processo de fusão e aquisição, seus tipo e suas motivações trazendo 
exemplos concretos. Desta feita, o trabalho é de natureza bibliográfica, tendo como método de 
abordagem, dedutivo, e método de procedimento, monográfico, no que tange à técnica de 
pesquisa, foi utilizada a documentação indirecta, baseada em livros, artigos científicos. 
Mediante o estudo, conclui-se que as fusões e aquisições constituem mecanismos estratégicos 
adoptados por parte das empresas como meio de diversificação de produtos/serviços e 
obtenção de sinergias financeiras, pelo que a sua evolução e importância é cada mais notória 
tanto no mercado mundial como nacional. 
Palavras-chave: Fusão, Aquisição, Fusão e Aquisição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ii 
 
 
Lista de Figuras 
Figura 1: Exemplo Fusão de Empresas ...................................................................................... 3 
Figura 2: Imagem ilustrativa de aquisição .................................................................................. 4 
Figura 3: Ciclos de Fusões e Aquisições .................................................................................... 5 
Figura 4: Representação Gráfica dos Custos Totais, Variáveis e Fixos ..................................... 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
iii 
 
Acrónimos 
F&A Fusões e Aquisições 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
Índice 
Resumo ........................................................................................................................................ i 
Lista de Figuras .......................................................................................................................... ii 
Acrónimos ................................................................................................................................. iii 
1 Introdução............................................................................................................................ 1 
2 Revisão da Literatura: Fusões e Aquisições ........................................................................ 2 
2.1 Conceptualização ......................................................................................................... 2 
2.1.1 Fusão ..................................................................................................................... 2 
2.1.2 Aquisição .............................................................................................................. 3 
2.2 Processo de Fusões e Aquisições nas Empresas .......................................................... 4 
2.2.1 Histórico das Fusões e Aquisições ....................................................................... 4 
2.2.2 Tipos de Fusões e Aquisições ............................................................................... 6 
2.2.3 Motivações das Fusões e Aquisições.................................................................... 8 
2.2.4 Vantagens e Desvantagens das Aquisições ........................................................ 11 
2.2.5 Procedimento de Fusões e Aquisições ............................................................... 11 
2.2.6 Mercado de Acções ............................................................................................ 14 
3 Conclusão .......................................................................................................................... 15 
Referências Bibliográficas ........................................................................................................ 16 
 
 
 
 
 
 
1 
 
1 Introdução 
O presente trabalho aborda fusões e aquisições das empresas, leccionado na disciplina de 
Finanças Corporativas Aplicadas. Entretanto, nos dias actuais, as empresas precisam 
sobreviver num mercado cada vez mais competitivo. E, diante dos desafios ligados à elevada 
pressão da concorrência, torna-se imprescindível fomentar frequentemente o espírito de 
mudança, a inovação e a variação dos produtos e/ou serviços v de modo a agregar valor e 
obtenção de vantagem competitiva face aos concorrentes. Portanto, uma das estratégias de 
crescimento que fortalece as empresas é a fusão e aquisição, pois ocorre a união de marcas, 
aumento da carteira de clientes e do portfólio de produtos oferecidos. 
A fusão é uma operação societária que envolve duas ou mais empresas que juntam seus 
patrimónios para formar uma nova sociedade comercial, o que faz com que elas passem a não 
existir mais individualmente. Quando se divulga que duas marcas ou empresas irão se unir, tal 
notícia torna-se assunto para dias, semanas ou meses. 
É neste contexto, que em Moçambique antevê-se uma onda de operações de fusões e 
aquisições de empresas ou activos estratégicos e ainda alguns de casos reestruturações de 
empresas com vista a um posicionamento estratégico para a obtenção de vantagens 
competitivas no mercado em constantes transformações. 
Nas empresas, as Fusões e Aquisições são implementadas com a finalidade de actuar em novo 
mercado, alcançar equilíbrio financeiro e obter recursos complementares por meio da partilha 
de competências, experiência, informação e meios tecnológicos. 
Deste modo, o objetivo central do estudo é compreender o processo da fusão e aquisições nas 
empresas, especificamente pretende-se apresentar o contexto histórico das fusões e 
aquisições, apontar as vantagens e desvantagens dos processos e verificar quais as motivações 
que levam as empresas a optar pela Fusão e Aquisição. 
Considerando que o trabalho é de natureza bibliográfica, o método de abordagem é o 
dedutivo, enquanto o método de procedimento é o monográfico. Com relação à técnica de 
pesquisa, foi utilizada a documentação indirecta, baseada em, livros, artigos científicos, 
referentes a fusões e aquisições. 
 
2 
 
2 Revisão da Literatura: Fusões e Aquisições 
2.1 Conceptualização 
Com vista a tornar o estudo mais perceptível, é de súmula importância a definição de 
conceitos chaves, que são eles: fusão e aquisição. 
2.1.1 Fusão 
Segundo Wright, Kroll e Parnell (2000), a fusão é estratégia de crescimento em que uma 
empresa combina-se com outra, e a nova empresa é referida como empresa sucessora ou 
combinada. 
Bastardo e Gomes (1991) mencionam que a fusão consiste na absorção de uma sociedade por 
outra. A empresa absorvente também designada como adquirente, recebe um conjunto tanto 
de créditos, direitos sobre terceiros e bens ativos como de débitos, responsabilidades para com 
terceiros, da empresa absorvida definida igualmente como adquirida. 
Diante dos conceitos acima apresentado, percebe-se que a fusão é uma técnica de organizar as 
empresas, caracterizada pela junção de duas ou mais empresas em uma nova. Como o próprio 
nome já diz, as fusões têm o objectivo de fundir ou combinar as empresas. 
Portanto, na fusão, temos a extinção das pessoas jurídicas antes existentes, e a formação de 
uma nova sociedade, sendo que esta terá não só o capital, mas também a estrutura das 
empresas originárias. Para um entendimento simples do que é fusão segue um exemplo:Empresa A + Empresa B torna-se a Empresa C. Temos o caso concreto da Moçambique 
Celular (mCel) + Telecomunicações de Moçambique (TDM) tornou-se a Moçambique 
Telecom, SA (Tmcel). Portanto, a figura abaixo ilustra a fusão de duas empresas. 
 
 
 
3 
 
Figura 1: Exemplo Fusão de Empresas 
 
Adaptada pela Autora (2021) 
2.1.2 Aquisição 
O termo aquisição, segundo Orsi (2003), é um termo utilizado para designar qualquer 
operação de compra em parte ou de todos os activos de uma outra empresa. Caracteriza-se 
pela obtenção de uma empresa por outra empresa, com o intuito de conservar, operar ou 
incorporar, neste último caso ocorrendo a extinção da adquirida. 
Fabretti (2005, p. 178) apresenta o conceito explicando que “A aquisição de uma empresa dá-
se quando o comprador adquire todas as ações ou quotas de capital da adquirida, assumindo, 
assim, seu controle total”. 
De acordo com Silva (2015), a aquisição diz respeito à obtenção de forma total ou parcial do 
capital de uma certa empresa. Rasmussen (1989) salienta ainda que a aquisição não é um 
evento isolado mas sim parte integral do processo de expansão e crescimento de um grupo 
económico. 
Portanto, percebe-se aqui que a aquisição acontece quando uma empresa compra uma outra. 
Nesse caso, isso significa necessariamente que uma das empresas permanece, mas não 
significa que a outra acabará. Ela pode ou não ficar, mas sob nova direcção. Exemplo 
concreto do Banco Único, onde transformou-se em Nedbank Moçambique. 
 
4 
 
Figura 2: Imagem ilustrativa de aquisição 
 
Fonte: https://www.capitalinvest-group.com/pt/fusoes-e-aquisicoes-de-empresas 
2.2 Processo de Fusões e Aquisições nas Empresas 
O termo fusões e aquisições derivou do termo em inglês (Mergers and acquisitions), que são 
processos de negociações entre organizações ou pessoas físicas (cotistas) que visam transferir 
cotas sociais de uma empresa para outra empresa ou para outra pessoa física. 
As fusões e aquisições (F&A) nas empresas são processos muito importantes no crescimento 
empresarial, possibilitando alcançar mercados cada vez maiores. Não obstante, é uma forma 
de empresas alcançarem novos públicos, facto que pode gerar um aumento considerável no 
lucro da empresa. 
2.2.1 Histórico das Fusões e Aquisições 
O antecedente histórico sobre F&A remonta ao final do século XVIII. Segundo Ferreira 
(2002) a análise da evolução dos movimentos de combinações de empresas detém o melhor 
ponto de referência nos Estados Unidos de América (EUA). 
Ferreira (2002) demostra que diversos estudos realizados em relação ao mercado dos E.U.A. e 
às operações de F&A permitem concluir a existência de ciclos ou vagas. 
No mesmo diapasão, Camara, Guerra e Rodrigues (2013) indicam que a generalidade dos 
estudos identifica seis ciclos na ocorrência de F&A, conforme a figura abaixo: 
 
5 
 
Figura 3: Ciclos de Fusões e Aquisições 
 
Fonte: Camara, Guerra e Rodrigues (2013) 
Segundo Camara, Guerra e Rodrigues (2013), as fases do ciclo de fusões e aquisições 
funcionaram da seguinte forma: 
 1º Ciclo (1897-1904): Embora estas combinações englobassem quase todas as 
actividades, as indústrias alvo foram principalmente: alimentar, petrolífera, 
metalúrgica, de equipamentos de transporte e de produtos químicos. Este ciclo 
terminou em 1904 devido à recessão económica justificada pela crise no mercado de 
acções e encerramento de diversos bancos. 
 2º Ciclo (1916-1929): Esta fase coincidiu com o boom americano dos anos vinte 
caracterizado pelo crescimento rápido da economia e da actividade produtiva e com 
menor intensidade deu origem à criação de grandes empresas com integrações 
verticais. 
 3º Ciclo (1965-1969): As empresas de maior dimensão e com elevados fluxos de 
tesouraria aplicavam estrategicamente as disponibilidades para efectuar aquisições em 
vez de pagamento de dividendos, de modo a estimular o crescimento económico e a 
criação de valor. 
 4º Ciclo (1985-1989): Este período apresentou características distintas do anterior 
devido à maior dimensão das empresas adquiridas, ao pagamento em dinheiro e não 
por troca de acções, à utilização de aquisições de forma hostil e o recurso a níveis 
elevados de capital alheio, ou seja meios financeiros. 
 5º Ciclo (1992-2000): Com maior intensidade, esta fase foi particularmente sentida 
nos sectores farmacêuticos, bancário e eléctrico tanto nos EUA como na Europa. 
 
6 
 
 6º Ciclo (2003-2008): esta foi a fase de fundos de investimento e aquisições com 
dívida. 
2.2.2 Tipos de Fusões e Aquisições 
Independentemente do motivo que levou a uma F&A e do ramo das empresas envolvidas, 
essas operações são classificadas de formas diferentes; algumas das razões para essas 
operações podem ser maior participação de mercado, maior área geográfica de actuação, 
crescimento, maior competitividade, diversificação do leque de produtos, valorização da 
empresa, boa oferta, enfim, questões de mercado, não vislumbrando outros aspectos que 
influenciam nos resultados. 
Segundo Brealey, Myers e Marcus (1995), as formas mais importantes que o processo de 
fusão e aquisição pode assumir são três: a fusão horizontal, a fusão vertical e a fusão de 
conglomerados. 
a) Horizontal 
Quando a fusão ocorre entre empresas que possuem o mesmo foco de actuação. Visando 
basicamente o aumento de participação de mercado. 
Segundo Weston et al. (1990), a fusão horizontal resulta em uma alta concentração de 
empresas em vários sectores da economia, em que era possível a realização de economias de 
escala. 
Assim, em uma fusão horizontal, as empresas que se fundem operam no mesmo tipo de 
negócio, sendo competidoras uma da outra. A fusão, nesse caso, geralmente visa buscar uma 
redução de custos e um aumento da eficiência operacional através da obtenção de economias 
de escala. Esse tipo de fusão costuma ser regulado pelo governo porque reduz a competição 
em uma dada indústria, podendo levar à criação de um monopólio ou cartel (Matias, Barreto e 
Gorgati, 1996). 
A titulo de exemplo, Em 2016, a Ambev, uma megacorporação brasileira conhecida pela 
produção de bebidas como cervejas, refrigerantes e sumos, anunciou a compra da fabricante 
de sucos Do Bem, que também produz chás embalados e barras de cereal, que se tornou 
Ambev e Do Bem. 
 
7 
 
Fusão da Exxon com a Mobil, duas empresas da indústria de petróleo, que tornou 
ExxonMobil 
Instituto Superior da Administração Pública (ISAP) com o Instituto Superior de Relações 
Internacionais (ISRI), ambos actuando na área académica, que se tornou Universidade 
Joaquim Chissano (UJC). 
b) Vertical 
Como o próprio nome designa, refere-se a uma fusão ocorrida entre empresas que se 
encontram em estágios distintos no processo produtivo. Busca ganho de competitividade; 
Segundo Weston et al. (1990), a fusão vertical ocorre especialmente nos sectores alimentício, 
químico e de mineração, e pode ser para trás e para frente, dependendo do estágio do processo 
em que a empresa se encontra. Assim, a fusão de uma empresa montadora de automóveis com 
um fornecedor de autopeças é uma fusão vertical, e o principal objectivo é diminuir custos de 
transação externos ou procurar realizar economias através de operações integradas, como 
planeamento de estoques, da produção e de transporte. 
Um exemplo foi a fusão vertical que envolveu a America Online e a Time Warner, em 2000. 
Agindo em dois pontos na cadeia de distribuição (televisão e internet) eles aumentaram seus 
ganhos consideravelmente. 
A joint venture (acordo entre empresas por um objetivo comercial comum) entre Santander 
Brasil e Hyundai, para a criação do Banco Hyundai Capital Brasil e uma corretora de seguros. 
c) Conglomerado 
Envolve a aquisição de participação em empresas com foco de actividades completamente 
diferentes, objectivando a diversificação das actividades; 
Os conglomerados podem ser financeiros ou administrativos. Um conglomerado financeiroé 
aquele que financia as demais empresas, controlando-as e assumindo os riscos financeiros das 
diversas actividades. Esse tipo de conglomerado conduz geralmente a uma melhor alocação 
de recursos financeiros dentro da empresa, diminuindo riscos de falência. 
 
8 
 
O conglomerado administrativo incorpora as características do conglomerado financeiro, 
acrescendo a elas o provimento de serviços administrativos e de experiência administrativa, 
conduzindo, dessa forma, as decisões operacionais das demais empresas (Matias, Barreto e 
Gorgati, 1996). 
Um exemplo é quando uma empresa de tênis se junta com uma que fabrica energéticos. Os 
dois são envolvidos por uma ideia em comum, mas possuem produtos totalmente diferentes. 
No caso concreto a Fusão entre Louis Vuitton e Moet & Chandon. 
2.2.3 Motivações das Fusões e Aquisições 
Devido as várias diversidades de constatações sobre o tema em apreço, achou-se prudente 
perceber quais os motivos que levam as empresas a pretenderem fundir-se ou adquirir outra. 
Neste sentido, as motivações gerais assentes na concretização de F&A são a diversificação de 
actividades, o aumento de poder de mercado, as economias de escala a aquisição de know-
how e recursos complementares, a maior dimensão estrutural, a obtenção de sinergias 
financeiras e benefícios para os accionistas e investidores: 
a) Diversificação e Quota de Mercado 
Para Suen e Kimura (1997), a diversificação provoca uma diminuição de exposição ao risco. 
Samuels e Wilkes (1996) acrescentam ainda que a maior participação de mercado aumenta a 
eficiência da empresa resultante da expansão interna, e que várias junções de empresas 
reduzem o risco do grupo e a volatilidade das receitas; 
Na mesma perspetiva, Silva (2015) elucida que as concentrações de empresas constituem o 
modo mais rápido em termos de crescimento, e por conseguinte a dimensão gera 
oportunidades de diminuição a nível dos custos unitários permitindo a obtenção de resultados 
superiores e mais eficientes. 
b) Economias de Escala 
Segundo Sousa e Gomes (2010) os custos de uma empresa são determinados pelos valores 
despendidos com os factores produtivos. Os factores produtivos são todos os bens e serviços 
(trabalho, terra e capital) necessários no processo de produção que dão origem a: 
 
9 
 
 Custos Fixos (CF) – Inputs que a empresa suporta independentemente das quantidades 
produzidas tais como a investigação, as máquinas e os seguros. O seu valor é 
constante e existe apenas no horizonte de curto prazo; 
 Custos Variáveis (CV) – Inputs que a empresa suporta e que dependem directamente 
das quantidades produzidas pela empresa tais como as matérias primas, as 
remunerações e os combustíveis. O seu valor é sempre crescente; 
 Custos Totais Variáveis (CT) – Constitui a totalidade dos custos suportados pela 
empresa resultando do somatório dos custos fixos com os custos variáveis. O seu valor 
é sempre crescente; 
 Custo Total Médio (CMe) – Representa o custo total de cada unidade produzida (Q). 
Figura 4: Representação Gráfica dos Custos Totais, Variáveis e Fixos 
 
Fonte: Sousa e Gomes (2010) 
Segundo Mata (2007) as economias de escala ocorrem quanto o custo total médio de 
produção reduz com o aumento da quantidade total produzida, provocado pela expansão da 
capacidade de produção da empresa. 
Na mesma linha de pensamento, AIP (2013) afirma que as economias de escala organizam a 
actividade produtiva das empresas com vista à maximização da utilização dos factores 
produtivos envolvidos, à redução dos custos de produção e ao incremento dos bens e serviços 
comercializados. 
Mata (2007) acrescenta ainda que as economias de escala resultam dos seguintes factores: 
disseminação de custos de estrutura, adopção de tecnologias mais eficientes, economias no 
 
10 
 
aprovisionamento e marketing e aumento da produtividade pela divisão e especialização do 
trabalho. 
c) Aquisição de Know-How 
Segundo Silva (2015) a realização de F&A permite o acesso a recursos e competências 
importantes pertencentes a uma outra empresa, de forma a se recrutar e manter o melhor 
quadro de pessoal e possibilitar a troca de experiências e know-how. 
d) Recursos Complementares 
As empresas envolvidas num processo de F&A conseguem obter aquilo que a outra possui em 
termos de competência, experiência, produto, marketing. E esta obtenção por algo que não se 
detêm é conseguida a um custo mais reduzido do que cada empresa actuando isoladamente. 
Logo nesta perspectiva proporcionada por Silva (2015), as empresas geram mais valor juntas 
do que separadamente. 
e) Dimensão 
Num processo de F&A, as empresas envolvidas passam a deter dimensão suficiente para 
serem competitivos a nível global e capazes de enfrentar outras empresas com capacidade 
financeira e experiência supranacional (Silva, 2015). 
f) Sinergias Financeiras 
Numa determinada F&A, os ganhos financeiros são possíveis de se obter através do uso de 
capacidade de endividamento e fundos excedentários (Ross, Westerfield e Jaffe, 1995). 
g) Vantagens para os Acionistas e Investidores 
As F&A proporcionam maior retorno aos accionistas e investidores por meio da valorização 
da empresa-alvo de compra ou das empresas participantes na fusão, no mercado de capitais 
(Bastardo e Gomes, 1991). 
Em suma, importa ressalvar que há várias razões para se fazer uma fusão e aquisição entre 
empresas, e as estratégias a serem adoptadas para o processo dependem do motivo que gerou 
o negócio. Algumas das razões para essas operações podem ser: maior participação de 
 
11 
 
mercado, crescimento orgânico (expansão de um negócio obtida pelo aumento da sua 
produção e vendas), competitividade, ganho na carteira de clientes, diversificação do leque de 
produtos e valorização da empresa. 
2.2.4 Vantagens e Desvantagens das Aquisições 
Segundo Lodi (2000), as fusões e aquisições são bem-vindas para a população e para os 
clientes desde que não reduzam a competição em mercados locais e a eficiência operacional 
gerada seja transferida ao usuário final em preço e qualidade. Como a operação de F&A une 
empresas do mesmo ramo ou mesma cadeia produtiva, o cliente final pode acabar sofrendo os 
impactos da operação, como aumento dos preços, repasse dos altos custos da operação, 
diminuição da qualidade por falta de concorrência ou ainda oferta de produtos diminuída. 
Portanto, existe ainda outros factores que influenciam esse processo e podem acarrectar 
vantagens e desvantagens na opção por uma operação de F&A, que podem ser sentidas 
internamente nos processos dentro da organização, como conflito de culturas, integração, 
liderança inadequada, estabelecimento de metas, comunicação, diminuição de custos, e 
também externamente como rejeição do mercado, diminuição ou aumento do valor da 
empresa (percebido também pelo valor das acções e sua procura), aumento ou perda de 
mercado. 
2.2.5 Procedimento de Fusões e Aquisições 
É de extrema a importância que os movimentos de F&A assumam como factor de 
desenvolvimento e competitividade das empresas., com a globalização dos mercados foram 
abolidas muitas limitações e barreiras que impossibilitavam estas estratégias no passado. No 
entanto, as F&A devem ser minuciosamente planeadas e analisadas, respeitando os diversos 
procedimentos e normas a ser seguidos de acordo com as necessidades de cada empresa. 
Portanto, segundo Dias et al., (2011, p. 48) “os processos de fusão e aquisição exigem uma 
intervenção profunda da mudança organizacional, sendo no entanto, necessário que a mesma 
seja executada de forma continua, planeada e controlada, ou seja, deve ser equilibrada com 
ciclos sucessivos de congelamento dos comportamentos desejáveis”. 
 
12 
 
De acordo com Pereira (2007) um dos maiores problemas associados as operações de F&A 
esta associado ao planeamento da estratégia pelos órgãos de gestão. Neste sentido, Pereira 
(2007, p. 37) afirma que: 
Antes doinício de qualquer desenvolvimento de novos negócios, a corporação deve passar por 
uma etapa de preparação, que envolve, normalmente, a definição dos objetivos e estratégias, 
além da formação de equipas responsáveis e da criação de uma estrutura mínima que 
possibilite o desenvolvimento do processo. Estudar novas oportunidades de negócios e 
desenvolver simulações económico-financeiras, analises de sensibilidade e identificação de 
opções reais, para, a partir dai, poder avaliar se e viável prosseguir, tendo em vista que o 
processo geralmente demanda maiores recursos e tempo dos principais executivos. 
O autor acima explica que, existe uma metodologia que deve estar na base das operações de 
F&A. Esta metodologia envolve o diagnóstico estratégico, a prospeção, a due delligence
1
, a 
negociação e a integração pós fusão. Estas cinco etapas devem estar totalmente integradas de 
forma a garantir o sucesso da operação. 
A primeira fase consiste em entender o posicionamento da empresa e da sua concorrência. De 
acordo com Tanure et al. (2007) as operações de concentração empresarial, devem começar 
com o desenvolvimento da estratégia e a selecção da empresa alvo, assim avalia-se através do 
relatório estratégico os benefícios que poderão advir da F&A. 
Seguidamente a esta análise deve ser desenvolvida uma prospeção onde são definidos os 
motivos da F&A com base em critérios e objectivos acordados entre ambas as partes. O 
desenvolvimento de novos negócios deve sempre passar por esta etapa de preparação onde 
são definidos os objectivos e estratégias a implementar ao longo do processo. Devem também, 
ser desenvolvidas equipas especializadas em diversas áreas de forma a criar uma estrutura 
mínima que possibilite o desenvolvimento do processo. 
Quando mediante as outras opções disponíveis no mercado a estratégia de F&A seja a que 
configura um melhor retorno, os gestores devem avançar para a fase de due deligence. Nesta 
etapa do processo deve ser analisada a viabilidade da operação. Investir numa forte due 
deligence facilita o resto do processo e aumenta a probabilidade da operação criar valor. Esta 
etapa consiste na investigação e auditoria das informações disponibilizadas pelas empresas 
tendo variações claras conforme a natureza do negócio e o tamanho da empresa. 
 
1
 due deligence também conhecida como auditoria legal e contabilística 
 
13 
 
Após a due deligence ocorre a negociação, etapa que, na maioria das vezes pode ser longa e 
desgastante, sendo essencial que os profissionais envolvidos no processo sejam determinados 
e perseverantes. Nesta fase e elaborado um plano “pré-fechamento” da F&A (Piza, 2010). A 
negociação deve ser transparente e objectiva de forma a fornecer o suporte necessário a 
redução dos riscos e sucesso da operação. Caso estas negociações sejam bem-sucedidas a 
transação prossegue para formalização, partindo, assim para a ultima etapa – a integração – 
onde ocorrem as mudanças organizacionais e de liderança devendo ficar assegurado que os 
melhores talentos são retidos pela empresa. 
A correcta integração das entidades e de grande importância para que se garanta o sucesso da 
operação. De acordo com Harding e Rovit (2005) a integração deve começar a ser planeada 
no primeiro dia de due delligence, o que determina que, mesmo compreendendo fases 
distintas no processo, estão inter-relacionadas. 
A equipa que promove a integração pós F&A deve ter órgãos de gestão das duas empresas, 
assim como pessoas com credibilidade nas suas respectivas equipas. Esta fase de integração e 
muitas vezes negligenciada pelos compradores pondo em causa o sucesso do 
empreendimento. 
Segundo Fernandes (2007, p. 42) “a maior parte dos compradores não pensa na fase de 
integração da empresa e comporta-se como tubarões no frenesi de se alimentar: uma vez 
apanhada a presa, perdem o interesse em come-la”. 
Contudo, os profissionais responsáveis pelos recursos humanos tem um papel estratégico 
fundamental nesta fase. Devem gerir, juntamente com as demais áreas relacionadas, as 
questões estratégicas organizacionais, culturais e de gestão de pessoas, a fim de obter um 
maior impacto da sua acção para o êxito do processo como um todo. 
Importa aqui ressalvar que, não existe um modelo definido de como as F&A devem ser feitas, 
apenas boas práticas que vem dos escritórios de consultorias para transmitir segurança na 
transação para todas as partes e respeitar as exigências legais. O processo começa assim que 
uma das empresas sinaliza interesse em realizar a operação e as negociações ocorrem de 
acordo com os interesses dos dois lados. 
 
14 
 
2.2.6 Mercado de Acções 
Segundo Veiga (1996) o mercado de acções visa ampliar a liquidez dos negócios, reduzindo 
um dos aspectos do risco do investidor e garantir, no caso específico, as Sociedades 
Anônimas de capital aberto, maior respaldo e credibilidade junto aos investidores, quando 
buscam novos recursos para ampliar seu capital social. 
Tanure e Cançado (2005), defendem que o mercado de acções pode ser dividido em duas 
etapas: o mercado primário, no qual a própria empresa emite acções ou debêntures que são 
ofertadas através de uma instituição financeira; e o mercado secundário, no qual as acções são 
comercializadas entre investidores através das bolsas de valores. 
De acordo com Assaf Neto (2008) a função do mercado secundário de acções é dar liquidez 
as acções em poder do investidor e a certeza de realização de transações em condições 
normalizadas, seguras e transparentes. 
As acções são títulos representativos do capital social de uma empresa constituída na forma 
de sociedade anônima. É dita aberta por ter seus títulos negociados em Bolsa de Valores e, 
portanto, sujeita a uma série de exigências quanto ao fornecimento de informações junto ao 
público. 
As acções podem ser Ordinárias, com direito a voto, ou Preferenciais, com direito de 
preferência sobre os dividendos a serem distribuídos e outros, sendo que, todas são 
nominativas, ou seja, Ordinária Nominativa e Preferencial Nominativa. 
O preço de uma acção em bolsa é fruto das condições de mercado (oferta e demanda) que 
reflictam as condições estruturais e comportamentais da economia do país e específicas da 
empresa e de seu sector económico. 
Normalmente, as acções traduzem as expectativas dos agentes económicos em relação às 
perspectivas do país e, por consequência, aos destinos das empresas abertas. 
Segundo Fortuna (2001), os principais indicadores directos que influenciam os investidores na 
decisão de aquisição ou venda de uma acção são: Beta com o índice da bolsa (movimento da 
acção em relação ao movimento do índice); Preço da acção no mercado; Lucro por acção; 
Índice preço/lucro; Índice preço/valor patrimonial da acção; Índice dividendo/preço de 
mercado da acção; Índice dividendo/lucro; Índice preço/fluxo de caixa operacional. 
 
15 
 
3 Conclusão 
Após o desenvolvimento do trabalho, conclui-se que nos processos de aquisição os 
accionistas deixam de pertencer a nova empresa integrada, através da venda de capital ou 
venda dos seus activos. No processo de fusão, os accionistas permanecem na nova sociedade 
constituída, recebendo as respetivas partes de capital, em função do valor atribuído durante as 
negociações a cada uma das partes, ou através da sua incorporação na empresa incorporante. 
Verificou ainda que existem três principais tipos de F&A: horizontal, vertical e 
conglomerado. As F&A horizontais ocorrem entre empresas que operam e concorrem no 
mesmo ramo de actividade, apresentando-se como concorrentes no mercado. Constatou-se 
ainda, que a principal motivação para estas, passa pelo alcance de uma maior eficiência 
operativa, através de factores comuns de produção, realizando economias de escala. 
As F&A verticais ocorrem entre empresas que actuam em diferentes fases da cadeia de 
produção e distribuiçãode um produto e/ou serviço no interior da mesma industria, tendo 
como principal motivação o aumento do controlo de todo o processo produtivo. Quanto aos 
conglomerados verificou-se que correspondem ao agrupamento de empresas cujos produtos 
e/ou serviços são diferentes e que operam em mercados não relacionados configurando uma 
estratégia de diversificação donde não resulta qualquer tipo de concentração de mercado. 
De seguida, analisou-se as motivações que levam os gestores a considerar que duas empresas 
possam valer mais juntas, e consequentemente criar mais valor, do que separadas. Neste ponto 
deu-se especial destaque a realização sinergias. E também através da vontade de adquirir 
dimensões de líderes, entrar em novos mercados, e aumentar o seu poder que surgem este tipo 
de operação. 
Posteriormente, analisou-se os procedimentos para uma operação de F&A, onde destacou-se a 
importância de uma correta estruturação de todo o processo desde o início. Dividiu-se o 
processo de F&A em cinco etapas: (i) o diagnóstico estratégico, onde são definidas as 
empresas alvo e são avaliados quais os benefícios da fusão; (ii) a prospeção onde são 
definidos os motivos da F&A, com base em critérios e objectivos acordados entre as partes; 
(iii) a avaliação de empresas; (iv) a negociação e a (v) integração pós-F&A. 
Por último, abordou-se sobre mercado de acções, onde constatou-se que as acções são títulos 
representativos do capital social de uma empresa constituída na forma de sociedade anônima. 
É dita aberta por ter seus títulos negociados em Bolsa de Valores e, portanto, sujeita a uma 
série de exigências quanto ao fornecimento de informações junto ao público. 
 
16 
 
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