Buscar

CADERNO DE GENETICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 113 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 113 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 113 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resumos
de
Genética
CONTÉM:
ACONSELHAMENTO GENÉTICO;
BASES DA HEREDITARIEDADE;
TRANSCRIÇÃO E MUTAÇÃO;
ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS
ESTUDO DOS CROMOSSOMOS;
HERANÇA MONOGÊNICA;
GENÉTICA DO CÂNCER.
L ÍV IA NASCIMENTO DE SOUZA
2020
	
	
Resumão Primeira Etapa 
Genética	
1	
	
Aconselhamento Genético 
Genética médica ou genética clinica 
Especialidade que lida com o diagnostico, 
tratamento e controle (acompanhamento) dos 
distúrbios genéticos e hereditários. É uma área que 
enfoca tanto o paciente quanto a família, 
principalmente pelo aconselhamento genético. 
 
Geneticista: estudam os genes e as informações 
contidas neles, interações dos genes com o 
ambiente e fatores ambientais que levam a 
condições adversas. 
Ø Gregor Mendel -> ele não sabia que 
estavam estudando os genes, chamava-os 
de caracteres. Ele postulou leis. “Estudava os 
parentais pela prole”. 
Ø William Bateson -> iniciou os estudos sobre 
epistasia “quando dois genes agem para dar 
uma única característica”. 
Ø Watson e Crick -> elucidaram a estrutura 
do DNA. 
Ø François Jacob -> estudou a regulação 
genética das bactérias. 
 
Campo de atuação: 
Ø Ensino 
Ø Pesquisa básica/clinica 
Ø Desenvolvimento de drogas 
Ø Genética medica (terapia gênica e 
acompanhamento genético) 
Ø Genómica e proteômica – biotecnologia 
Ø Genética microbiana 
Ø Genética Forense. 
 
A genética clínica 
Área onde os médicos geneticistas são 
responsáveis pelo diagnostico, tratamento e 
aconselhamento sobre condições genéticas. 
Ø Malformações congênitas; 
Ø Anormalidades cromossômicas; 
Ø Deficiência mental; 
Ø Distrofia muscular; 
Ø Nanismo; 
Ø Defeitos fetais vistos ao ultrassom, etc. 
 
Aconselhamento Genético 
Conjunto de procedimentos destinados a informar 
e orientar indivíduos que apresentam problemas 
relacionado com a ocorrência ou o risco de 
ocorrência de uma doença genética em sua família. 
Ø Etiologia/Causa 
Ø Estabelecimento do diagnostico; 
Ø Prognóstico e risco de repetição da doença 
na família 
Ø Prestação de esclarecimentos – casais de 
risco tomar decisões sobre seu futuro 
reprodutivo. 
Devemos deixar a decisão para o paciente, mas 
como médicos, só devemos orientá-los e 
esclarecer os pontos necessários 
. 
Objetivos: 
Ø Fornecer diagnóstico, prognóstico (o que a 
pessoa vai enfrentar) e tratamento (se 
possível). 
Ø Reduzir a ansiedade e o sentimento de 
culpa, principalmente dos progenitores; 
Ø Fornecer dados sobre a etiologia genética 
e o risco de recorrência para os 
descendentes do paciente; 
Ø Ajudar as pessoas envolvidas a tomar 
decisões racionais sobre sua reprodução; 
Ø Diminuir angustia e o sofrimento causados 
por uma doença genética. 
 
Tipos de aconselhamento: 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
Ø Prospectivo: geralmente é fornecido que 
tem um risco teórico aumentado de gerar 
descendentes com doença genética. Tentar 
prevenir o aparecimento de uma doença 
genética na família. 
- Casais consanguíneos: questão de 
probabilidade. Em casais consanguíneos 
tem-se mais chance de ambos 
apresentarem os genes que podem 
desenvolver uma doença. 
- Pares: somos seres diploide, então um 
cromossomo vem da mãe e o outro do pai. 
O gene recessivo só é expresso quando 
está em par. Já no caso do gene 
dominante, basta que um dos genes seja 
expresso. 
- Alelo: versão diferente de gene. 
 
Ø Retrospectivo: Quando já existem afetados 
nas famílias. Ex: mulher, filha de hemofílico, 
que deseja saber a probabilidade de vir a ter 
um filho também hemofílico 
 
Etapas do aconselhamento genético 
Equipe multidisciplinar. 
Ø Encaminhamento ou pré-avaliação 
Ø Coleta de informações 
Ø Avaliação 
Ø Estabelecimento do diagnostico, se possível. 
Ø Estimativa de riscos de ocorrência ou 
recorrência. 
Ø Acompanhamento do paciente e seus 
familiares. 
 
Estabelecimento do diagnóstico 
Ø Heterogeneidade genética – doença 
causada por mais de um mecanismo 
genético. – Tenta-se fazer uma arvore 
genealógica mais precisa., com a maior 
quantidade de informação. 
Ø Expressividade variável – doença com 
manifestações diferentes de individuo para 
indivíduo, em alguns indivíduos, que eles se 
mostram “aparentemente” normais, em 
outros pode ser uma versão mais leve da 
doença. 
- Osteossarcoma: doença autossômica 
dominante com expressividade variável. 
 
Aconselhador genético deve considerar: 
Ø Impacto da doença é diferente de uma 
família para outra; 
Ø Diagnostico genético choca qualquer um! 
Ø Precisa ter habilidade de comunicação 
Ø O aconselhador além de fornecer apenas 
informações, deve ser receptivo aos medos 
e apreensões, expressos ou não, do 
consulente. 
 
Etapas ao descobrir a doença: 
Ø Conflitos de ordem emocional 
Ø Negação 
Ø Depressão 
Ø Culpa 
Ø Adaptação 
 
Quando é indicado o Aconselhamento Genético? 
Ø Doença de herança monogênica 
conhecidas; 
Ø Anomalias cromossômicas 
Ø Distúrbios metabólicos ou endócrinos 
Ø Idade materna e paterna avançada 
Ø Abortos espontâneos seguido. 
 
Conceitos 
Ø DNA: dupla fita formada em hélice 
composta por ATCG + fosfato + açúcar 
(nucleotídeos) e se organizam para formar 
um códon – trinca – conseguimos assim 
formar o gene. 
Ø Cromossomo: estrutura de DNA 
condensado sobre proteínas chamadas 
histonas. 
Ø Cromatina: o DNA associados às histonas, 
porem menos condensado. 
Ø Gene: tem uma organização de 
nucleotídeos para fornecer uma 
informação. – Sequência especifica de 
nucleotídeos de DNA que codifica um 
produto (proteína). 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
Ø Alelos: são formas alternativas de um 
MESMO gene. Ex: Gene: Cor de Cabelos. 
Alelos: ruivo, preto, castanho, loiro. De cada 
característica eu só pego dois alelos. 
Etiologia e investigação das doenças genéticas 
- Cromossômica: podem afetar qualquer 
cromossomo, tanto autossômicos como sexuais. 
Afetam o número de cromossomos ou a estrutura 
dos cromossomos. Costuma ser mais grave porque 
envolvem vários genes. Estuda-se o cariótipo 
 
- Gênica: podem ocorrer em um gene especifico. 
Não afetam a estrutura dos cromossomos, e assim, 
não é possível vê-las na análise de cariótipo ou em 
outros exames de cromossomos. Pode retirar, 
colocar ou trocar os nucleotídeos. Exames 
genéticos mais específicos. 
 
Triagem de doenças genéticas 
A triagem é uma pesquisa sistemática realizada em 
uma população para identificar pessoas com 
suscetibilidade aumentada ou riscos para uma 
doença genética. 
Objetivo: examinar todos os membros de uma 
determinada população, independentemente da 
historia familiar. Atividade de saúde publica, por meio 
da qual todos os membros de uma população de 
risco poderão ser submetidos a uma triagem para 
um determinado problema, como medida 
preventiva. 
è CARACTERIZAM UM GRUPO DE 
PESSOAS DE ALTO RISCO, não são 
diagnósticos. 
Triagem pré-natal -> obter informações sobre o 
feto em gestação, quando há um risco elevado de 
nascer uma criança anormal. 
Triagem neonatal ou de recém-nascidos -> 
detectar precocemente varias doenças, 
fenilcetonuria a galactosemia e outros erros 
metabólicos. 
è TESTE DO PEZINHO: deve ser 
realizado entre o 3 e 5 dias após o 
nascimento de todos os nascidos vivos. 
Algumas gotas de sangue são 
suficientes do calcanhar do pé das 
crianças. Não é diagnostico. Caso dê 
positivo, deve-se fazer mais exames 
para concluir o diagnostico. 
FIBROSE CÍSTICA: doença autossômica recessiva/ 
anomalia gênica. Problema no transporte 
sódio/potássio, e assim o muco fica muito espesso, 
aumenta-se a secreção e o risco de bactérias se 
proliferarem. Afeta sistemas respiratório, digestório 
(enzimas digestivas não chegam ao intestino) e 
reprodutor (mulher tem fertilidade diminuída, e nos 
homens pode ter esterilidade). 
FENILCETONÚRIA (PKU): doença autossômica 
recessiva. Ela tem um bom prognóstico quando 
detectada precocemente. Doença transmitida 
geneticamente, os pacientes de PKU e seus 
familiares, deveriam realizar o aconselhamento 
genético. Mutação na enzima fenilalanina hidroxilase 
(PAH).Tratamento: dieta balanceada sem proteínas 
(carne, ovos, leite e derivado). 
 
 
Triagem de adultos: identificar indivíduos normais, 
porém portadores de genes mutantes para 
doenças recessivas raras. Possibilita a detecção de 
genes que parecem conferir a suscetibilidade a 
doenças graves que são potencialmente evitáveis 
e se manifestam na vida adulta. 
__________________________________ 
 
Bases citológicas de hereditariedade 
 
Citogenética 
Estudo dos cromossomos, tanto a forma quanto a 
estrutura deles. 
 
Cariótipo 
Conjunto completo de cromossomos de um 
individuo. 
Quando muda de espécie, muda o cariótipo. 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
. 
Cromossomos ainda não duplicados x 
Cromossomos duplicados 
 
DICA: contar os centrômeros para saber o número 
de cromossomos. 
1º caso -> 2 cromossomos -> 1 cromátides/ 
cromossomo 
2º caso -> 2 cromossomos -> 2 cromátides./ 
cromossomo. 
 
CROMÁTIIDE -> quando ele já duplicou, mas não 
separou os centrômeros. 
 
Cromossomos – definição 
Estruturas autoduplicadora com organização 
complexa. Formados de DNA e proteínas (básicas 
e acidas). Contém genes. 
 
 
Divisão celular: melhor momento para a 
visualização dos cromossomos, pois apresentam 
máxima condensação. 
 
Lócus ou loco gênico 
LUGAR 
Cromossomas pareados entre si, semelhantes em 
tamanho, forma, posição do centrômero e 
sequencia de genes e que juntos formam um par. 
• Posição/ local no cromossomo onde se 
localiza um gene no cromossomo. 
 
CROMOSSOMO HOMÓLOGO -> apresentam 
mesma função, codificam os mesmos genes, um 
proveniente do pai e outro da mãe. 
 
Cromatina 
Material nucleoprote1ico. 
 
EUCROMATINA -> difusa/descondensada – DNA 
sem histonas, regiões de taxa de transcrição alta. 
 
HETEROCROMATINA -> condensada – DNA unido 
a nucleossomos taxa de transcrição baixa. 
 
Quando ele está descondensado, as enzimas 
conseguem encaixar na fita de DNA e consegue 
transcrever o DNA. 
Quando ele está condensado, as enzimas não têm 
como acessar a fita. 
 
TAXA DE TRANSCRIÇÃO -> produzir proteína. 
 
Mitose 
Promove crescimento do organismo e repõe 
células danificadas. Manter a prole, da origem a 
células filhas idênticas. 
 
Apoptose 
Remove células danificadas por agentes 
mutagênicos. Quando a célula fica velha, ela, 
sozinha, morre. 
 
Existe um balanço entre o crescimento e a perda 
tecidual, coordenado por estes dois processos. 
O rompimento desse balanço pode gerar câncer, 
por exemplo, que é quando a mitose é muito 
frequente ou a apoptose é muito infrequente. 
 
Relógio Celular 
Quantas divisões deve sofrer uma célula e quanto 
tempo ela permanece viva? 
50 – 70 divisões aproximadamente. 
 
Como a célula sabe que tem que parar de se dividir. 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
Permancer viva sem se dividir ou entrar em 
apoptose. 
 
O DNA telomérico constitui um sinal para a célula 
cessar a mitose. 
 
TELÔMERO -> extremidade do cromossomo – a 
cada replicação do dna eles vão se encurtando. 
Nessa região não há um gene codificante, e assim, 
a célula vai entendendo que está na hora de 
morrer com o encurtamento do telômero. 
 
RELÓGIO CELULAR -> cada vez que a célula se 
divide (replicação e mitose), os telômeros se 
encurtam (perdem nucleotídeos = 8 a 12). 
 
TELOMERASE -> enzima que impede/ minimiza 
esse encurtamento tão rápido. 
 
No processo de replicação, em uma das fitas, ele 
não consegue se preenchido, e então essa parte 
vai se perdendo. 
 
 
Ciclo Celular 
INTÉRFASE -> fase muito ativa. Células realizam 
funções bioquímicas básicas, replica seu DNA e as 
outras estruturas celulares na preparação para a 
divisão. 
• G1 – período pré-síntese do DNA ou 
intervalo 1. 
• S – Período de síntese do DNA 
• G2 – período de pós-síntese do DNA. 
 
MITOSE -> divisão celular. 
 
 
 
 
Intérfase (G1, S, G2) 
• Célula aumenta de tamanho; 
• Duplicac1ão do DNA e dos centrossomo 
(centríolo e microtúbulos) 
• Cromossomos replicados, duas cromátides 
irmãs, mantidas unidas ao longo do seu 
cumprimento. 
 
 
 
 
O zigoto 
HAPLOIDE -> metade da carga genética 
(gamentas femininos e masculinos). 
 
Mitose 
• Uma célula eucariótica da origem a 2 células 
filhas idênticas. O DNA é transmitido de 
modo constante de uma célula para suas 
descendentes. 
• Garante o crescimento dos organismos e a 
reposição das células mortas. 
 
Em quais células pode acontecer a mitose? 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
Todas as células podem fazer mitose, somáticas. 
As germinativas, além da mitose, fazem meiose. 
 
Ocorre tanto em células diploides quanto em 
células haploides. 
2n -> 2n 
 
Processo continuo que se divide em fases: prófase, 
metáfase, anáfase e telófase. 
 
PRÓFASE 
• Cromossomos replicados (2 cromátides) 
• Condensação da cromatina dos 
cromossomos 
• Cromossomos condensados, encurtados, 
visíveis ao final da fase. 
• Fora do núcleo há formação do fuso 
mitótico e acromático. 
• Desintegração do envelope nuclear e 
desaparecimento do nucléolo. 
 
METÁFASE 
• Cromossomos no máximo de condensação 
• Alinhados no equador do fuso, placa 
metafásica, exatamente na metade entre 
os dois polos. 
• Os microtúbulos dos cinetócoros pareados 
de cada cromossomo se ligam aos polos 
opostos do fuso. 
• Ao fim, as cromátides irmãs de cada 
cromossomo se separam, unidas pelos 
centrômeros. 
 
ANÁFASE 
• Cromátides unidas pelo centrômero se 
separam, formam os dois cromossomos 
filhos. 
• Cada cromossomo filho é puxado para o 
polo do fuso ao qual está ligado. 
 
TELÓFASE 
• Cromossomos sofrem descondensação 
progressiva 
• A divisão do citoplasma começa com a 
formação do anel contrátil através das fibras 
de actina e miosina. 
 
CITOCINESE 
• Separação física do citoplasma, uma vez 
terminada a cariocinese, formação da 
membrana nuclear. 
 
A exata distribuição do material genético assegura 
a estabilidade das células e a herança dos 
caracteres de uma geração células para a outra. 
 
 
 
 
 
Meiose 
Processo onde ocorre duas divisões celulares 
sequenciais. 
Meiose I = reducional 
Meiose II = equacional 
 
Em quais células ocorre a meiose? 
Apenas nas células das linhagens germinativas 
femininas e masculinas sendo precedida por uma 
única duplicação do DNA. 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
A célula germinativa é diploide, enquanto os 
gametas são haploides. 
 
Processo de divisão celular pelo qual uma célula 
tem o seu número de cromossomos reduzido 
pela metade-> haploide. 
Processo de duas divisões que produz quatro 
células, a partir de uma célula parental original. 
 
Importante gerador de variabilidade genética!!! 
 
• Acontece em células diploides, 
especializadas da linha germinativa. 
• Precedida pela interfase. 
 
 
 
 
PRÓFASE I 
Se divide em 5 estágios 
• DIPLÓTENO E DIACINESE - Crossing-
over, permuta, permutação ou 
sobrecruzamento. Formação dos 
quiasmas -> TROCA DE 
INFORMAÇÕES QUE POSSIBILITA A 
VARIABIIDADE GENÉTICA. 
• Envolve a mistura de genomas parentais 
para dar origem a uma prole distinta 
entre si, e também distinta dos 
genitores. 
As células produzidas por meiose são 
geneticamente diferentes uma das outras e da 
célula parental, devido a dois processos que são 
únicos na meiose: 
1. Crossing-over; 
2. Distribuição aleatória de cromossomos a 
anáfase 1. 
 
 
Gametogênese 
Passa por vários processos, que vão fazer a 
formação dos gametas. 
Dependendo da etapa, temos as mitoses 
sucessivas e as meioses. 
__________________________________ 
 
Bases moleculares da hereditariedade 
 
 
 
Genoma: conjunto completo de informações 
hereditárias de qualquer organismo, sequência 
longa de um acido nucleico. 
 
Genômico – estudo dos genomas 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
• Genômica estrutural – sequenciamento, 
organização e analise dos genes contido em 
um genoma 
• Genômica funcional – estuda as funções de 
todos os genes expressos em uma célula 
ouum tecido, com bases nos RNAs 
transcritos; caracteriza as funções dos 
genes. 
 
 
 
Se estuda, através do sequenciamento do DNA, 
como é a sequência do DNA dele, a ordem das 
bases. 
DNA -> constitui a sequencia de subunidades 
individuais, denominadas genes. 
Função dos genes 
• Armazenar e codificar as informações 
genéticas – utilizadas para a produção das 
proteínas. 
• Transmissão hereditária das características 
de uma geração para outra. 
 
Estrutura de um gene 
Um promotor – região que está no começo do 
gene. Nele tem/ ele é uma sequência de DNA, na 
qual a RNA polimerase se encaixa e começa a 
transcrever, produzindo o RNAm. 
Sequência codificadora – tem o inicio da 
transcrição, ou seja, o primeiro inicio do RNAm. 
Parte terminadora – acaba com a transcrição. 
 
 
Íntrons: Sequências não codificadoras; não fazem 
parte da proteína. Sabe-se que elas servem para 
algumas coisas. 
Éxons: Sequências codificadora de proteínas. 
Contém a informação. 
 
Quando eu retiro os íntrons, o RNAm fica menor, 
que depois é traduzido em proteína. 
 
Ácidos Nucleicos 
Tipos de ácidos nucleicos 
• DNA 
• RNA 
a) RNA ribossômico – ele fica no ribossomo 
(proteína), serve para chamar/ sinal o RNAm 
para começar a tradução. 
b) RNA transportador – transporta os 
aminoácidos. 
c) RNA nuclear –	 está no núcleo, ajudam no 
splicing, retirada dos íntrons. 
 
Estrutura Química 
• Simples, cadeia comporta por nucleotídeos; 
• Não varia entre os diversos organismos; 
• Formado de sequências de nucleotídeos. 
 
Nucleotídeos 
• Base nitrogenada, purina (A-G) ou pirimidina 
(T- C – U). AGUA PURA 
• Açúcar – pentose: desoxirribose, no DNA; 
ribose no RNA 
• Grupo fosfato (PO4) – estrutural. 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
 
 
Quando eu vou unir o fosfato, une-se o grupo 
fosfato no carbono 5’ e outro nucleotídeo no 
3’. 
 
Estabilidade da dupla hé1ice: dada pela interação 
entre as bases complementares oponentes e 
as bases que vão se superpondo. 
Bases ligam entre si: pontes de hidrogênio, 
ligação fraca, abre com calor. Fosfodiéster é 
uma ligação mais forte. 
 
Estrutura molecular do DNA 
• Molécula de DNA é uma longa fita ou 
fita de nucleotídeos – escada de corda 
– helicoidal 
• Açúcar e o fosfato, componentes 
verticais – corrimãos - e as bases 
nitrogenadas são os degraus 
• Uma fita na direção 5’ -> 3’ 
• Outra fita na direção 3’ -> 5’. 
 
Regras de Chargaff da composição das bases 
As quantidades de adenina e timina são 
equivalentes; 
As quantidades de guanina e a citosina são 
equivalentes; 
T + C = A + G A = T e C = G 
Citosina e guanina se ligam por três pontes; já 
timina e adenina se ligam por duas pontes. 
 
Genoma Humano 
Conteúdo de DNA das células humanas 
• Genoma nuclear – corresponde à maior 
parte da informação genética total. 
• Genoma Mitocondrial – corresponde à 
informação genética restante. 
 
DNAmt 
• Não apresenta íntrons 
• Não apresenta crossing-over; 
• Arcabouço de histonas e sistema de reparo 
eficiente 
• Existe em muitas copias por mitocôndria e 
por célula 
• É de herança materna e sofre alta 
exposição aos radicais livres de oxigênio. 
• Circular, dentro da mitocôndria, codificando 
determinadas proteínas. 
• Apresenta alta taxa de mutação, pois está 
num local com alta taxa de contato com 
radical livre. 
 
O DNAmt se replica de forma independente do 
DNA nuclear; 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
As mitocôndrias segregam-se nas células filhas 
também de forma independente dos 
cromossomos nucleares. 
 
• Algumas doenças genéticas de origem 
mitocondrial seguem as leis de mendel, pois 
tem algumas interações gênicas entre o dna 
nuclear e a dna mitocondrial. 
 
Heteroplasmia: heterogeneidade na proporção de 
mitocôndrias que portam uma mutação nas células 
somáticas de um individuo e isso gera fenótipo 
variável das doenças mitocondriais. 
• Você pode ter algumas mitocôndrias com 
mutação e outras mitocôndrias sem 
mutação. 
• As doenças podem ser de um jeito 
diferente, devido ao fenótipo variável. Em 
um individuo se expressa de um jeito, em 
outro individuo, de outro jeito. 
• Neuropatia ótica de Leber (LHON): cegueira 
progressiva, muito rara; 18 a 35 anos. 
 
 
 
Homoplasmia: todas as mitocôndrias são iguais, 
então não há fenótipo variável. Se for dna normal, 
todas as mitocôndrias serão normais, mas se a 
mitocôndria for mutada, todas as mitocôndrias 
também serão. Logo, o individuo expressará a 
doença em sua plenitude. 
 
Replicação do DNA 
• Necessário para duplicação celular; 
• Antecede a divisão celular (M) – fase S; 
• Processo semiconservativo (cada célula filha 
possui uma cadeia parental) – mantem uma 
fita velha e constrói uma fita nova. 
• Mecanismo baseado no pareamento de 
nucleotídeos da dupla hélice de DNA. 
 
Como esse mecanismo é possível, como o DNA 
se copia sozinho? 
Para fazer copias de si mesmo, o DNA conta com 
uma serie de enzimas e também com fragmentos 
de RNA, que tornam possível todo o processo. 
 
Helicase quebra as ligações de hidrogênio entre as 
bases nitrogenadas para separar as fitas de DNA. 
Enquanto a helicase vai abrindo a fita, a parte que 
ainda não foi aberta vai ser torcendo. 
 
 
 
Antes de começar a copiar, é necessário um 
molde. Então a DNA polimerase precisa de um 
molde, que é a fita velha, além disso, a DNA 
polimerase precisa do 3’OH livre, e por isso utiliza-
se a primase – primer, fita de RNA. 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
Processo ocorre tanto na fita normal quanto na 
retardada. 
CÓPIA POR COMPLEMENTARIDADE 
 
A fita contínua vai junto com a helicase. 
Mas a outra fita (desconti1nua ou retardada), que se 
forma ao contrario da helicase, precisa da primase. 
 
Fragmento de Okasaki -> primer estendido., na fita 
descontinua percebe-se a presença de vários 
fragmentos de okasaki. Eles são retirados, uma 
enzima retira os primers, juntando as fitasos 
fragmentos. 
 
 
A 
 
A duplicação começa no meio da fita 
 
 
 
Telomerase tem um RNA grudado nela. Encaixa na 
extremidade 3’ do DNA velho. Essa enzima tem o 
próprio molde, e assim consegue estender a fita 
longa, faz um looping, a fit vira e se encaixa na fita 
retardada. 
Por estabilidade essa fita vira, preenchendo o 
buraco que o primer deixou. 
Retardada o encurtamento dos telômeros. 
 
Transcrição do DNA 
DNA -> RNAm -> Proteína 
 
Transcrição: processo pelo qual a sequencia de 
nucleotídeos no DNA controla a produção de 
moléculas de RNA. Ocorre no núcleo das células 
eucariontes. 
Características do RNA 
• Cadeia unifilamentar de nucleotídeos 
• Troca o T pelo U. 
• Açúcar é a ribose 
• Molécula flexivel. Variedade de formas 
moleculares tridimensionais. 
 
user
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
• DNA: fita codificadora: nela que está a 
informação a ser transcrita; de 5’ a 3’. 
• DNA: Fita molde: servirá de molde para a 
síntese de RNAm; 
• RNAm: será igual à fita codificadora, exceto 
pelas uracilas no lugar das timinas. 
 
5’ para 3’ sempre é fita codificadora. 
A fita molde é a 3’ para 5’, que apenas 
completa a fita codificadora. O RNA só se 
encaixa na fita molde, e por isso, a fita de RNA 
é igual à fita codificadora. 
 
TATA BOX -> sequência T-A-T-A-G-C... indica 
o local que deve começar a transcrição. Ela se 
repete sempre separado 30 pares de bases do 
inicio da transcrição. 
Promotor: sequência de DNA que tem o TATA 
BOX. Depois tenho 30 pares de bases, tem-se 
a sequência que começa a transcrição. 
 
 
A fita de RNA recém formada não permanece 
ligada à fita de DNA molde. A molécula de RNA 
se desliga do DNA e as duplas fitas de DNA se 
ligam novamente. 
 
 
 
user
user
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
 
 
O RNAm imaturo não é colinear com a proteína, 
pois ainda apresenta os íntrons. Já o RNAm maduro 
é colinear com a proteína. 
 
 
 
 
 
 
__________________________________ 
 
Continuação 
Tradução: consiste na transmissão da informaçãogenética do mRNA para um polipeptídio. 
 
 
 
Todas as proteínas são formadas por arranjos 
diferentes de aminoácidos. 
 
Estes arranjos irão depender das informações 
presentes no DNA (genes) do individuo. 
 
CÓDIGO GENÉTICO 
É a relação entre a sequencia de nucleotídeos do 
DNA e a sequencia de aminoácidos da cadeia da 
proteína correspondente. 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
Sua leitura e ́ feita em trincas de bases ou de 
nucleoti ́deos. 
 
É degenerado ou redundante. 
A sequencia de nucleotídeos deve conter o 
numero suficiente de unidades codificadoras para 
representar 20 aminoácidos. 
Agrupando-se as bases 3 a 3, resultam 64 arranjos, 
numero maior que o necessário. 
 
Há 64 combinações possíveis e apenas 20 
aminoácidos diferentes, como se explica isso? 
Alguns aminoácidos são especificados por mais de 
um tipo de trinca ou códon. 
 
 
Códons sinônimos -> representam o mesmo 
aminoácidos -> a degeneração da terceira base 
minimiza os efeitos de possíveis mutações. 
CÓDON = TRINCA DE AA 
 
Stop códon: não codifica aminoácido, mostra para 
o sistema que a tradução deve parar. 
 
É considerado não ambíguo 
Uma trinca só pode codificar um aminoácido. 
 
É semiuniversal 
Os mesmos aminoácidos são codificados pelos 
mesmos códons em quase todos os organismos. 
ü Possibilitou a técnica de DNA 
recombinante: RNA mensageiro de uma 
espécie seja traduzido em uma célula de 
outra espécie. 
 
Existem códons de iniciação e de finalização. 
ü Iniciação: AUG no RNA mensageiro, 
correspondendo ao aminoácido 
Metionina. 
 
ü Finalizadores/ terminadores: UAA, UAG 
e UGA indicam o termino da síntese 
polipeptídica, não codificam aminoácidos. 
 
 
 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
O promotor esta antes do AUG, e a 
RNApolimerase se encaixa para traduzir. 
 
TRADUÇÃO - PROCESSO 
A síntese de proteínas ocorre quando o RNAt e as 
moléculas de RNAm se associam aos ribossomos 
RNAr. 
 
ü RNAt tem os olhos (anticódon), vai ler o 
códon que está no RNAm. 
ü RNAr – fábrica migratória que se desloca ao 
longo do molde presente no RNA 
mensageiro. 
 
 
A tarefa do RNAt e ribossomos é traduzir a 
sequencia de códons de nucleotídeos do RNAm 
em uma sequência de aminoácidos de uma 
proteína. 
Ribossomo move ao longe da RNAm e cria 
condições para que o RNAt, com seu anticódon, 
interaja com os códons do RNAm e adicione os 
aminoácidos correspondentes a proteína em 
crescimento. 
RNAt por complementaridade de base se pareia 
com o RNAm. 
 
TÉRMINO 
O ciclo continua até que o códon no RNAm seja 
um stop códon. 
ü Nenhum RNAt reconhece esses três 
códons; eles só são reconhecidos por 
proteínas chamadas de fatores de liberação. 
 
ü Quando a síntese termina, o RNAm, o 
ribossomo e a proteína recém-sintetizada 
se separam. 
 
A protei ́na sera ́ enta ̃o direcionada ao local onde ela 
e ́ necessa ́ria. Os ribossomos esta ̃o livres para iniciar 
nova leitura de RNAm. Os RNAt sera ̃o novamente 
carregados com seus aminoa ́cidos 
correspondentes no citoplasma. Todo o processo 
pode recomec ̧ar. 
 
 
MUTAÇÕES E AGENTES MUTAGÊNICOS 
Mutações: alterações hereditárias (ou não) do 
material genético de um determinado organismos 
decorrentes de erros de replicação antes da 
divisão celular e não causadas por recombinação 
ou segregação. 
 
FONTE DE VARIABILIDADE GENÉTICA 
ü Adaptação em meios diferentes -> 
evolução 
ü Efeitos prejudiciais -> doença genéticas. 
 
MUTAÇÕES 
ü Mutante: fenótipo incomum ou expressão 
do gene que sofreu mutação. 
 
ü Tipo selvagem: expressão fenotípica do 
gene inalterado. 
 
Origem/Etiologia 
ü Espontâneas – surgir na replicação do DNA. 
ü Induzidas – alterar o DNA através de 
radicação, por exemplo. 
 
Tipo Celular 
ü Somática 
ü Germinativa 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
Tipos 
ü Gênicos – em um gene especifico – resulta 
no aparecimento de um novo alelo 
ü Cromossômicos – no cromossomo – 
envolvem vários genes. 
As alterações numéricas e estruturais dos 
cromossomos junto as mutações genicas, 
consistem em uma fonte de variação importante 
para a evolução das espécies. 
Alelo: variação de um gene!! 
 
TAXA DE MUTAÇÃO 
Frequência de mutações expressa pelo numero de 
mutações por lócus, por gameta e por geração. 
 
ü Na espécie humana, a taxa media de 
mutações esta em torno de 
1/100.000/lo1cus/geração. 
 
Essa taxa pode ser aumentada ao se ter contato 
com bombas atômicas, radiação. 
 
MUTAÇÕES GÊNICAS 
ü Substituição de base: troca, não muda o 
numero de bases. 
- Transição: trocar uma purina por outra 
purina ou uma pirimidina por uma pirimidina. 
Efeito “mais leve”, pois, a estrutura do anel 
é mais parecida. 
- Transversão: purina por pirimidina e vice 
e versa. 
 
ü Perda ou deleção de base – mudança de 
nucleotídeos 
 
 
ü Adição ou inserção de base – mudança de 
nucleotídeos. 
 
INDEL -> inserção ou deleção de bases. 
 
 
 
 
INDEL 
Indel -> inserção e deleção, podem ocorrer em 
mais de um nucleotídeo. 
Acarreta uma mudança na matriz de leitura 
ü Pode resultar na perda completa da 
estrutura e função normal da proteína, 
dependerá de onde e de quantos 
nucleotídeo foram acrescentados ou 
deletados. 
__________________________________ 
E se as mutações acontecem no DNA não 
codificador quais seriam as consequências? 
ü Podem ser inócuas fenotipicamente – não 
geram problema para o organismo; 
ü Podem ocorrem em sequencias do DNA 
relacionadas com a regulação dos genes 
estruturais, afetando o nível de expressão 
genica.; 
ü Podem ocorrer na junção da emenda entre 
íntrons e éxons, podendo causar perda de 
sequencias codificadoras (éxons) ou 
manutenção de íntrons – erros no splicing. 
 
EFEITO FENOTÍPICO 
Perda de função: reduzem ou eliminam a função 
do produto gênico (dominantes ou recessivas). 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
Qualquer tipo de mutação – pontual até a deleção 
de um gene inteiro – pode acarretar a perda de 
função -> MUTAÇÕES NULAS - PERDA 
ABSOLUTA DA FUNÇÃO 
 
Ganho de função: produto gênio com função 
reforçada ou nova (geralmente dominantes). 
ü Mudança na sequencia de aminoácidos gera 
uma nova atividade; 
ü Mutação na região reguladora do gene, 
com expressão em níveis mais elevados, ou 
a síntese do gene em ocasiões e locais 
incomuns. 
 
Os genomas eucariotos, como o humano, possuem 
grande quantidade de regiões não codificadora, e 
provavelmente a maioria das mutações ocorre 
nessas regiões. 
Essas mutações são consideradas mutações 
neutras, que não afetam os produtos ou a 
expressão gênica dos mesmos. 
 
 
O RNAm tem olhos para ele enxergar o RNA que 
está no ribossomo. 
ü UTR 5’ região que serve para dar inicio a 
tradução, mas não uma área que é 
traduzida. É um sinalizador para “encaixar” 
com o RNA ribossômico. 
 
MUTAÇÕES – TIPOS DE CELULAS 
Mutações gaméticas: 
ü Transmitidas às futuras gerações; 
ü Em geral na ̃o causam prejui ́zo ao seu 
portador, mas, dependendo do tipo de 
dano, podem gerar reduc ̧ão da fertilidade. 
 
Mutações somáticas: geram maior prejuízo para o 
individuo 
 
ü Adultos: se atingirem as células em divisão, 
podem causar tumores e outras lesões 
degenerativas. 
ü Zigoto, embrião ou feto: Podem causar 
mosaicismo, o grau dependera ́ do peri ́odo 
do desenvolvimento em que as mutac ̧ões 
ocorreram. 
 
Antes que um fenótipo herdável possas ser 
atribuído a uma mutação, tanto a segregação 
quanto a recombinação devem ser excluídas como 
causas possíveis. Esta exigência é verdadeira tanto 
para as mutações somáticas quanto para as 
germinativas. 
 
Consequências: 
ü Bloqueio ou mudança no padrão de 
expressão do gene; 
ü Perda da atividade estrutural e funcional de 
uma proteína; 
ü Alteração da quantidade do produto 
proteico. 
 
MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS 
Em regio ̃es cromosso ̂mica. Envolvem va ́rios genes; 
alteram nu ́mero ou a estrutura dos cromossomos 
 
Qualquer mudanc ̧a (estrutura ou número) 
pode alterar a expressa ̃o ge ̂nica,produzindo um 
indivíduo fenotipicamente invia ́vel ou anormal. 
 
 
 
AGENTES MUTAGÊNCOS 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
 
 
 
 
 
 
PROTEÇÃO CONTRA MUTAÇÕES 
ü A redundância do código genético; 
ü Posição em que a substituição de 
aminoácido ocorre na proteína; 
ü Mutação com efeito condicional. 
Essa proteção natural não é suficiente, por isso 
existem os sistemas de reparo que amenizam o 
efeito dos agentes mutagênicos. 
 
 
 
__________________________________ 
 
Sistema de Reparo 
Sistema que vai ajudar para que essas mutações 
não sejam tão frequentes. 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
 
Sistema de reparo é comandado por vários genes. 
• É formado por diversas enzimas, logo 
também pode haver problema com o 
sistema de reparo. 
 
 
Reparo por recombinação homóloga: KRISPERK9 
 
REPARO POR EXCISÃO DE BASES E 
NUCLEOTÍDEOS 
1) ENDONUCLEASE: reconhece o dano em 
uma das fitas de DNA e o elimina. Funciona 
de dentro para fora. 
2) DNA-POLIMERASE: preenche esse espaço 
colocando nulcoetideos complementares 
aos da fita intacta usada como molde 
replicativo; 
3) DNA-LIGASE: sela o “corte”, fechando o 
espaço. 
 
Reparo por excisão de nucleotídeos: há pelo 
menos sete genes envolvidos no reparo por 
excisão de nucleotídeo (XPA a XPG). Um complexo 
proteico – produtos de vários genes XP é 
responsável pela excisão dos dímeros de timina. 
Voce tira o que est errado e preenche com o 
certo. á 
 
COMO É POSSÍVEL? 
Enzimas com atividade helicase, de nuclease, dna-
polimerase e ligase. 
 
• Exonuclease -> como já tem a parte livre 
feita pela endonuclease, a exo consegue 
degradar as bases. 
• Pacientes incapazes de produzir as 
endonucleases especificas para o dímero de 
pirimidina; 
• Não podem reparar essas lesões; 
• Radiação UV provocam queimaduras que 
podem evoluir para tumores letais. 
 
 
doença autossômica recessiva 
 
Reparo por recombinação homóloga: quebra da 
dupla-hélice do DNA em eucariotos, exposição a 
radiações ionizantes. Quebra da ligação fosfodiéster. 
• Enzima que reconhece a quebra da fita 
dupla e digere o final 5’, deixando as 
extremidades 3’ livre. Uma dessas 
extremidades procura uma região de 
complementaridade na cromátide irmã e 
copia o DNA. 
• Processo de reparo que acontece no final 
da fase S. Porque aqui você tem a presença 
da cromátide irmã. 
• As pontas que vão se ligar são parecidas/ 
iguais, para fazer essa recombinação 
homóloga. 
Esses danos na dupla hélice quando não reparado 
podem levar a rearranjos cromossômicos, doenças 
sindrômicas (anemia de Fanconi) e morte celular. 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
Com esse sistema de reparo, diminui-se ou elimina-
se a chance de mutações. Porém não podemos 
esquecer que esse sistema de reparo, que é 
formado por proteína, também pode sofrer 
mutação. 
• Também podemos usá-la como uma 
ferramenta em relação a biotecnologia. 
 
Revisão Primeira Etapa 
 
Aconselhamento genético: procedimento 
destinado a informar e orientar indivíduos que 
apresentam problemas relacionados com a 
ocorrência ou o risco de ocorrência de uma 
doença genética em sua família. 
Ø Etiologia/causa 
Ø Estabelecimento de diagnostico; 
Ø Prognóstico e risco de repetição da doença 
na família envolvida; 
Ø Prestação de esclarecimentos – casais de 
risco tomar decisões sobre seu futuro 
reprodutivo. 
 
Consanguinidade aumenta a expressividade de 
recessividade. 
 
Triagem de doenças genéticas: 
Ø Pré-natal 
Ø Neonatal ou de recém-nascidos 
Objetivos é identificar crianças pré-sintomáticas, 
com doenças cujo tratamento precoce pode 
prevenir ou pelo menos minorar suas 
consequências. 
 
TESTE DO PEZINHO – rastrear a doença na 
árvore genealógica. 
 
Ø Triagem de adultos. 
__________________________________ 
 
Bases citológicas de hereditariedade: 
Interfase: fase muito ativida. Células realizam 
funções bioquímicas básicas, e replica seu DNA e 
as suas outras estruturas celulares na preparação 
para a divisão. 
 
 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
Mitose: gera 2 células iguais. 
Meiose: células com carga genética reduzida, além 
de gerar variabilidade genética. 
 
 
Quando eu tenho divisão dos centrômeros, eu 
tenho um cromossomo. 
Ø 1 centrômero para 1 cromossomo (mesmo 
que ele esteja duplicado). 
Ø Quando ele está duplicado, é um 
cromossomo para 2 moléculas de DNA. 
 
 
Variabilidade genética: 
Ø Crossing-over; 
Ø Distribuição aleatória dos cromossomos; 
Ø Distribuição aleatória das cromátides irmãs; 
 
Nucleotídeos: 
Ø Base nitrogenada, purina (A e G) e 
pirimidinas (T, C e U); 
Ø Açúcar: ribose ou desoxirribose; 
Ø Fosfato. 
 
 
 
Como acontece o processo de replicação? 
 
 
Uma fita é 3’ para 5’ e a outra ao contrário por 
questão de polaridade, além da complementaridade 
de bases. 
 
Fragmento descontínuo = fragmento de Okasaki; 
primer estendido. 
 
Fita descontínua: 
Ø O primer é degradado por uma enzima; 
Ø Uma DNA polimerase preenche o espaço 
deixado pelo primer; 
Ø A enzima Ligase (ligação fosfodiéster) une 
os pedaços da fita descontínua. 
 
TRANSCRIÇÃO 
 
RNA polimerase se encaixa no promotor. Esse 
promotor é uma sequencia de dna que tem o tata 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
box. Ele começa a transcrever, produzindo o RNA 
mensageiro. 
Ø Região 5’UTR -> RNAm imaturo tem essa 
região 5’UTR para reconhecer o ribossomo. 
Região não codificadora. Reconhece a 
unidade menor do ribossomo. 
Ø Presença de éxons e íntrons; 
 
Processamento do RNA: é quando o RNA 
mensageiro/ imaturo sofre uma serie de 
modificações antes de se tornar um RNA maduro. 
O CAP é diferente do 5’ UTR. 
Ø Adição do CAP na extremidade 5’ 
Ø Poliadenilacao na extremidade 3’; 
Ø Splicing. 
 
 
 
 
Código genético: é a relação entre a sequencia de 
nucleotídeos do DNA e a sequencia de aminoácidos 
da cadeia da proteína correspondente. 
Ø É degenerado; 
Ø Não ambíguo; 
Ø Apresenta códons de inicialização e 
finalização. 
 
 
No fim, vem um fator de liberação, que avisa para 
o sistema que a tradução acabou. A proteína é 
formada e todo o sistema é desmontado. 
 
Mutação: alteração no DNA. 
 
 
 
 
 
Mutações gênicas: dentro de um gene (uma ou 
poucas bases de DNA), resultando no 
aparecimento de um novo alelo. 
 
 
O efeito da transição é um pouco mais leve do que 
na trasversao, pois a mudança é mais drástica. 
 
MUTAÇÃO IDEL: inserção ou eliminação. 
 
__________________________________ 
 
Dúvidas sobre o trabalho 
Promotor: apresenta o TATA BOX e o CAT BOX. 
Onde a RNA polimerase se encaixa, reconhece que 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
é o promotor e começa a transcrever (mais ou 
menos 15 a 30 pares de base após o TATA) 
O promotor não é transcrito. 
 
Região 5’ UTR – serve para o RNA mensageiro 
reconhecer o RNA ribossômico do ribossomo. 
 
5’ para 3’ -> codificadora 
3’ para 5’ -> molde 
 
• RNA mensageiro -> 5’ para 3’ 
 
AUG – no RNA 
ATG – no DNA 
 
Esse códon de início sinaliza o local de início da 
TRADUÇÃO. 
 
A primeira metionina mais próxima do 5’ UTR e na 
região mais 5’ que as outras é a que vai dar início 
à tradução. 
 
A RNA polimerase encaixa na fita codificadora e vê 
a molde. Assim, o RNA mensageiro será 
complementar a fita molde e igual a fita 
codificadora, porem trocando o T por U. 
 
O promotor (TATA e CATA BOX) é a região na 
qual a RNA polimerase se encaixa, identificando a 
região que será transcrita (após mais ou menos de 
15 a 30 bases após o TATA). 
Para a tradução, a enzima reconhece a região 
5’UTR, que vai ligar com o RNA ribossômico, e o 
ribossomo (proteína) começa a ler a partir do AUG. 
 
Alterações Cromossômicas 
Alterações numéricas: aumento ou diminuição do 
numero do cariótipo normal da espécie. 
HETEROPLOIDIA 
• EUPLOIDIA: alterações que envolvem todo 
o genoma, originando células cujo numero 
de cromossomos é um múltiplo exato do 
numero haploide característico da espécie. 
a) HAPLOIDIA(n): cromossomos em dose 
simples, como nos gametas, quando 
ocorre nas células somáticas de 
organismos diploides. 
b) POLIPLOIDIA (3n, 4n): Cariótipos 
representantes por três (triploidia), 
quatro (tetraploidia) ou mais genomas. 
 
 
• ANEUPLOIDIA: envolvem um ou mais 
cromossomos de cada par, geram múltiplos 
não exatos do numero haploide 
característico da espécie. 
a) NULISSOMIA (2n-2): perda dos dois 
membros de um par cromossômico 
(2n-2). Em geral, letais. 
b) MONOSSOMIA (2n-1): perda de um dos 
cromossomos do par, (2n-1). As perdas 
de cromossomos ou de segmentos 
cromossômicos tem-se mostrado mais 
deletérias do que a adição. 
c) TRISSOMIA (2n+1): o mesmo 
cromossomos presente três vezes, em 
vez de duas. Alterações numéricas mais 
importantes sob o pnto de vista clinico. 
d) TETRASSOMIA (2n+2): um 
cromossomo está vizivel quatro vezes. 
e) TRISSOMIA DUPLA (2N+1+1): trissomia 
de dois cromossomos pertencentes a 
pares diferentes. 
 
 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
 
Alterações estruturais: um ou mais cromossomos 
apesentam alterações de sua estrutura. 
 
CAUSAS DE EUPLOIDIAS 
Erro na fase de maturação da ovulogênese ou da 
espermatogênese, na divisão meiótica. 
a) Retenção de um corpúsculo polar ou à 
formação de um espermatozoide diploide; 
b) Fertilização de um ovulo por dois 
espermatozoides, fenômeno conhecido 
como dispermia. 
 
 
CAUSAS ANEUPLOIDIAS 
São mais comuns, pois a causa é diferente. 
a) Não disjunção mitótica: se ocorrer nas 
primeiras divisões mitóticas após a formação 
do zigoto. Da origem à presença de duas 
ou mais linhagens celulares diferentes no 
mesmo individuo -> MOSAICISMO, células 
que tem esse problema e células que não 
tem. 
b) Não disjunção Meiose I: o gameta com 
cromossomo em excesso terá os dois 
cromossomos de um mesmo par, sendo 
um de origem maternea e outro de origem 
parterna. 
c) Não disjunção Meiose II: ambos os 
cromossomos do mesmo par – no gameta 
que ficou com excesso de cromossomos – 
será de origem idêntica: ou materna ou 
paterna. 
 
 
 
d) Perda de um cromossomo: devido a um 
“atraso” na separação de um dos 
cromossomos, durante a anáfase. 
 
 
 
MOSAICISMO 
Quando dois ou mais complementos 
cromossômicos (numero de cromossomos) estão 
presentes em um individuo; 
Podem ser numéricos ou estruturais (mais raro); 
Causa comum é a não disjunção mitótica pós-
zigóticas inicias. 
 
EFEITOS: 
• Variam em função do momento do evento 
de não-disjunção; 
• Da natureza da anomalia cromossômica; 
• Das proporções dos diferentes 
complementos cromossômicos presentes; 
• Dos tecidos afetados. 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
Acredita-se que indivíduos que sejam mosaicos 
para a síndrome de Down ou para a síndrome de 
Turner sejam menos gravemente afetados do que 
os não mosaicos. 
 
 
 
SOMÁTICO: população de células que carregam 
uma mutação poderia estar presente em alguns 
tecidos do corpo 
GAMÉTICA: acontece nas células gaméticas 
MISTO: 
 
ALTERAÇOES ESTRUTURAIS 
Mudanças na estrutura dos cromossomos, quebras 
em um ou mais cromossomos, com subsequente 
reunião em uma configuração diferente. 
• Balanceado: nem ganho nem perda de 
material genético; 
• Não balanceado: complemento 
cromossômico com quantidade incorreta de 
material cromossômico. 
 
 
 
 
 
 
Quebra simples: quebra na extremidade; 
Quebra dupla: perda de um segmento interno 
 
Quanto mais longe do centrômero melhor, pois é 
a localização do telômero, logo apresenta um DNA 
repetitivo (não é codificante), que seria menos 
grave. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
	
	
	
	
Genética	
1	
	
Dúvidas sobre o trabalho 
Promotor: apresenta o TATA BOX e o CAT BOX. 
Onde a RNA polimerase se encaixa, reconhece que 
é o promotor e começa a transcrever (mais ou 
menos 15 a 30 pares de base após o TATA) 
O promotor não é transcrito. 
 
Região 5’ UTR – serve para o RNA mensageiro 
reconhecer o RNA ribossômico do ribossomo. 
 
5’ para 3’ -> codificadora 
3’ para 5’ -> molde 
 
• RNA mensageiro -> 5’ para 3’ 
 
AUG – no RNA 
ATG – no DNA 
 
Esse códon de início sinaliza o local de início da 
TRADUÇÃO. 
 
A primeira metionina mais próxima do 5’ UTR e na 
região mais 5’ que as outras é a que vai dar início 
à tradução. 
 
A RNA polimerase encaixa na fita codificadora e vê 
a molde. Assim, o RNA mensageiro será 
complementar a fita molde e igual a fita 
codificadora, porem trocando o T por U. 
 
O promotor (TATA e CATA BOX) é a região na 
qual a RNA polimerase se encaixa, identificando a 
região que será transcrita (após mais ou menos de 
15 a 30 bases após o TATA). 
Para a tradução, a enzima reconhece a região 
5’UTR, que vai ligar com o RNA ribossômico, e o 
ribossomo (proteína) começa a ler a partir do AUG. 
 
Alterações Cromossômicas 
Alterações numéricas: aumento ou diminuição do 
numero do cariótipo normal da espécie. 
HETEROPLOIDIA 
• EUPLOIDIA: alterações que envolvem todo 
o genoma, originando células cujo numero 
de cromossomos é um múltiplo exato do 
numero haploide característico da espécie. 
a) HAPLOIDIA (n): cromossomos em dose 
simples, como nos gametas, quando 
ocorre nas células somáticas de 
organismos diploides. 
b) POLIPLOIDIA (3n, 4n): Cariótipos 
representantes por três (triploidia), 
quatro (tetraploidia) ou mais genomas. 
 
 
• ANEUPLOIDIA: envolvem um ou mais 
cromossomos de cada par, geram múltiplos 
não exatos do numero haploide 
característico da espécie. 
a) NULISSOMIA (2n-2): perda dos dois 
membros de um par cromossômico 
(2n-2). Em geral, letais. 
b) MONOSSOMIA (2n-1): perda de um dos 
cromossomos do par, (2n-1). As perdas 
de cromossomos ou de segmentos 
cromossômicos tem-se mostrado mais 
deletérias do que a adição. 
c) TRISSOMIA (2n+1): o mesmo 
cromossomos presente três vezes, em 
vez de duas. Alterações numéricas mais 
importantes sob o pnto de vista clinico. 
d) TETRASSOMIA (2n+2): um 
cromossomo está vizivel quatro vezes. 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
e) TRISSOMIA DUPLA (2N+1+1): trissomia 
de dois cromossomos pertencentes a 
pares diferentes. 
 
 
 
 
 
Alterações estruturais: um ou mais cromossomos 
apesentam alterações de sua estrutura. 
 
CAUSAS DE EUPLOIDIAS 
Erro na fase de maturação da ovulogênese ou da 
espermatogênese, na divisão meiótica. 
a) Retenção de um corpúsculo polar ou à 
formação de um espermatozoide diploide; 
b) Fertilização de um ovulo por dois 
espermatozoides, fenômeno conhecido 
como dispermia. 
 
 
CAUSAS ANEUPLOIDIAS 
São mais comuns, pois a causa é diferente. 
a) Não disjunção mitótica: se ocorrer nas 
primeiras divisões mitóticas após a formação 
do zigoto. Da origem à presença de duas 
ou mais linhagens celulares diferentes no 
mesmo individuo -> MOSAICISMO, células 
que tem esse problema e células que não 
tem. 
b) Não disjunção Meiose I: o gameta com 
cromossomo em excesso terá os dois 
cromossomos de um mesmo par, sendo 
um de origem maternea e outro de origem 
parterna. 
c) Não disjunção Meiose II: ambos os 
cromossomos do mesmo par – no gameta 
que ficou com excesso de cromossomos – 
será de origem idêntica: ou materna ou 
paterna. 
 
 
 
d) Perda de um cromossomo: devido a um 
“atraso” na separação de um dos 
cromossomos, durante a anáfase. 
 
 
 
MOSAICISMO 
Quando dois ou mais complementos 
cromossômicos (numero de cromossomos) estão 
presentes em um individuo; 
Podem ser numéricos ou estruturais (mais raro); 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
Causa comum é a não disjunção mitótica pós-
zigóticas inicias. 
 
EFEITOS: 
• Variam em função do momento do evento 
de não-disjunção;• Da natureza da anomalia cromossômica; 
• Das proporções dos diferentes 
complementos cromossômicos presentes; 
• Dos tecidos afetados. 
 
Acredita-se que indivíduos que sejam mosaicos 
para a síndrome de Down ou para a síndrome de 
Turner sejam menos gravemente afetados do que 
os não mosaicos. 
 
 
 
SOMÁTICO: população de células que carregam 
uma mutação poderia estar presente em alguns 
tecidos do corpo 
GAMÉTICA: acontece nas células gaméticas 
MISTO: 
 
ALTERAÇOES ESTRUTURAIS 
Mudanças na estrutura dos cromossomos, quebras 
em um ou mais cromossomos, com subsequente 
reunião em uma configuração diferente. 
• Balanceado: nem ganho nem perda de 
material genético; 
• Não balanceado: complemento 
cromossômico com quantidade incorreta de 
material cromossômico. 
 
 
 
 
 
 
Quebra simples: quebra na extremidade; 
Quebra dupla: perda de um segmento interno 
 
Quanto mais longe do centrômero melhor, pois é 
a localização do telômero, logo apresenta um DNA 
repetitivo (não é codificante), que seria menos 
grave. 
 
 
 
 
 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Genética	
1	
	
Continuando sobre alterações cromossômicas 
Haploide -> possuem apenas um conjunto de 
cromossomos, representado pela letra n. 
 
Diploide -> apresentam dois conjuntos completos 
de cromossomos (2n) 
_________________________________ 
 
 
 
EUPLOIDIAS 
 
TODAS AS CONCEPÇÕES HUMANAS 
POLIPLOIDES SÃO INCOMPATÍVEIS COM A VIDA 
 
CAUSAS: erro na fase de maturação da 
ovulogênese ou da espermatogênese, na divisão 
meiótica. 
 
a) Retenção de um corpúsculo polar ou à 
formação de um espermatozoide diploide; 
b) Fertilização de um ovulo por dois 
espermatozoides, fenômeno conhecido 
como dispermia. 
 
ANEUPLOIDIA 
 
 
 
 
 
MOSAICISCO 
• Quando dois ou mais complementos 
cromossômicos estão presentes no mesmo 
individuo. 
• Pode ser numérico ou estrutural (mais raro); 
• Causa comum: não disjunção mitótica pós-
zigóticas iniciais. 
• Apresenta células normais e células 
anormais. 
 
 
 
Acredita-se que indivíduos que sejam mosaicos 
para a Síndrome de Down, ou par a Síndrome de 
Turner, sejam menos gravemente afetados dos 
que os não moisaicos. 
 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
 
MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS 
 
 
 
Como romper? Rompendo as ligações fosfodiéster. 
 
QUEBRAS CROMOSSÔMICAS 
As extremidades podem se unir novamente, 
restaurando a estrutura original do cromossomo. 
 
As extremidades quebradas não tornam a se ligar 
e o segmento acêntrico (sem centrômero) perde-
se em uma divisão celular subsequente, enquanto 
o outro segmento com o centrômero, fica 
deficiente. 
Um ou mais segmentos quebrados de um 
cromossomo podem se unir a outro cromossomo 
ou a segmentos cromossômicos. 
 
 
NÃO BALANCEADO 
DELEÇÕES 
Perdas de segmentos cromossômicos: 
• Quebra simples: deleção terminal; 
• Quebra dupla: perda de um segmento 
interno, seguida da soldadura dos 
segmentos quebrados -> deleção 
intersticial. 
Efeito: depende da quantidade e da qualidade do 
material genético perdido. Geralmente são danosas 
e com consequências grave. Exemplo: síndrome 
do cri-du-chat ou “miado do gato”. 
 
DUPLICAÇÕES 
Repetição de um segmento cromossômico. Gera 
um aumento do numero de genes. 
 
Causa: resultam de um crossing-over desigual 
entre cromátides homologas, durante a meiose. Ou 
de uma segregação anormal a partir da meiose de 
um portador de uma translocação ou de uma 
inversão. 
 
Efeito: mais comuns e menos prejudiciais do que 
as deficiências/ deleções, excesso de genes 
geralmente é menos prejudicial do que a falta deles. 
 
 
 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
DUPLICAÇÕES 
Parte de um cromossomo é duplicado. Dosagem 
gênica e seus produtos e1 anormal. 
 
CROMOSSOMO EM ANEL 
Cromossomo apresenta duas deleções terminais e 
as suas extremidades (sem os telômeros), tendem 
a reunir-se, levando a formação de um 
cromossomo em anel. 
Os fragmentos ace ̂ntricos, perdem-se. 
 
ISOCROMOSSOMO 
Quando a divisão do centrômero, durante a divisão 
celular, da-se transversalmente, em vez de 
longitudinalmente. 
Consequentemente, os dois cromossomos 
resultantes serão metacêntricos. Um braço está 
duplicado e o outro está ausente. 
Causa: a base da formac ̧ão do isocromossomo não 
é muito conhecida com precisão, pode se dever a 
divisão defeituosa através do centrômero na 
meiose II. 
 
 
 
 
BALANCEADAS 
 
INVERSÕES 
Segmento de um cromossomo invertido; o que, 
em geral, é causado por quebras duplas, seguida 
pela reunião do segmento invertido. 
 
	
	
 
 
Pelo fato de serem rearranjos balanceados 
raramente causam problemas nos portadores, a 
menos que um dos pontos de quebra danifique um 
gene funcional importante. 
Porém podem causar significante desequilíbrio 
cromosso ̂mico para a descendência, com 
importantes consequências clinicas. 
E ́ resultante de problemas de pareamento e 
segregação dos cromossomos durante a meiose. 
 
PERICÊNTRICA 
 
Envolve os centrômeros, os genes no 
cromossomo ficam diferentes quanto eu tenho o 
centrômero no meio. 
 
PARACÊNTRICA 
Um individuo portador balanceado de uma inversão 
paracêntrica. 
Se ocorrer um crossing-over no segmento de uma 
inversão paracentrica. 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
 
 
 
TRANSLOCAÇÃO 
Transferência de segmentos de um cromossomo 
para o outro, geralmente não homologo, em geral, 
é causado quando há quebra em dois 
cromossomos, seguida de troca de segmentos 
quebrados. 
 
Consequência: Se o ponto de quebra em um gene 
perturba o seu funcionamento pode apresentar 
sintomas. 
 
 
RECÍPROCA 
 
 
 
 
 
 
 
NÃO RECÍPROCA 
 
 
ROBERTSONIANAS 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
Cromossomos acrocêntricos quando sofrem 
alguma quebra em sua ponta, para se estabilizar ele 
junta as duas pontas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Síndrome de Down 
 
 
 
 
 
 
 
Síndrome de Patau 
 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
 
 
Síndrome de Turner 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	
	
Genética	
1	
	
Técnicas para estudo dos cromossomos 
Cromossomos à metáfase: fase do ciclo celular 
na qual podem ser visualizados os cromossomos. 
Nessa fase se encontram totalmente condensados, 
apresentando dois filamentos (cromátides) unidas 
pelo centrômero. 
 
1956, através de técnicas especificas, possibilitou a 
identificação de cada cromossomo, e a visuzalicao 
do seu conjunto, formado por 46 cromossomos, 
ou 23 pares. 
• Surge a CITOGENÉTICA: traz grande 
contribuição para o estudo das doenças 
humanas e para estudos das populações 
normais (origem e evolução) 
 
Análises citogenéticas de um individuo; 
Células na metáfase, microscopia ótica; 
Técnica limitada – somente era feita a contagem 
dos cromossomos (10 a 30 células); 
As melhores metáfases eram fotografadas e 
reveladas. 
 
A partir de 1970 à técnica de bandeamento 
cromossômico com tratamentos específicos de 
coloração. 
• Permite fazer uma análise mais detalhada 
pelo padrão de bandeamento de cada 
cromossomo em ambos os membros de 
cada par de homólogos; 
 
 
 
CARIÓTIPO 
O conjunto cromossômico característico da 
espécie. Caracterizado pelo número, tamanho e 
forma dos mesmos. 
 
Objetivo da cariotipagem: o estudo cromossômico 
que permite diagnosticar pacientes com suspeita 
de problemas cromossômicos. 
• Depende da suspeita de alguma mutação 
cromossômica; 
 
Material utilizado: 
 
Buscar células com alta taxa de divisão mitótica 
• Plasma: coloca-se anti-coagulante 
• Soro: simplesmente extrai o sangue e 
deixar coagular (plaquetas, hemácias e 
linfócitos) 
Cariotipagem não pode usar soro, tem que usar o 
plasmapois não coagula, e aí consegue analisar as 
células. 
 
Fitohemaglutinina => aglutina as hemácias, 
separando-as deixando os linfócitos solto. 
Estimulante mitótico = estimula os linfócitos a 
fazerem mitose. 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
 
 
 
Colchicina – se liga a tubulina e impede a formação 
do fuso mitótico, paralisando a célula na fase de 
metafase 
 
 
 
Ø Com anticoagulante deixamos as células 
livres 
Ø Fitohemaglutinina => aglutina as hemácias, 
separando-as deixando os linfócitos solto. 
Estimulante mitótico = estimula os linfócitos 
a fazerem mitose. 
Ø Solução hipotônica: para os cromossomos 
se dispersarem e ficar mais fácil de 
visualizar; 
Ø Colchicina – se liga a tubulina e impede a 
formação do fuso mitótico, paralisando a 
célula na fase de metáfase 
 
 
cada cromossomo tem um padrão de badeamento 
que ajuda a indetifica-los. Existem vários métodos 
de bandeamento de cromossomos: 
Ø Bandeamento Q 
Ø Bandeamento G 
Ø Bandeamento R 
 
BANDEAMENTO Q 
Primeiro método utilizado; 
Cromossomos são corados com quinacrina 
mostarda, substancia fluorescente; 
As bandas fluorescentes representam regiões ricas 
em A e T (heterocromatina) 
 
BANDAS à representam os locus gênicos; 
 
BANDEAMENTO G 
Cromossomos corados com Giemsa. 
Ø Regiões de heterocromatina tendem a ser 
ricas em A e T, possuem menos genes 
ativos, incorporam mais Giemsa e por isso 
aparecem como bandas escuros; 
Ø Regiões de eucromatina tendem a ser ricas 
em G e C, transcricionalmente ativas e 
incorporam menor Giemsa, aparecendo 
como bandas claras; 
O padrão de bandas é numerado em cada braço, 
indo do centrômero ao telômero. 
 
BANDEAMENTO R 
Regiões de heterocromatina = bandas claras; 
Regiões de eucromatina = bandas escuras. 
 
NOMENCLATURA 
Braço: p = curto; q = longo. 
 
Cada braço do cromossomo é subdividido em 
regiões 1, 2, etc. partindo sempre do centrômero. 
 
Cada região é subdividida em bandas, numeração 
iniciada a partir do centrômero, sendo chamadas de 
banda 1, banda 2, etc. 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
As bandas são subdivididas em bandas menores; 
sub-bandas, denominadas sub-bandas 1, sub-bandas 
2, etc. 
 
 
 
HIBRIDIZAÇÃO IN SITU POR FLUORESCÊNCIA 
(FISH) 
Técnica de citogenética molecular mais 
comumente utilizada. à Capaz de ver uma parte 
menor do cromossomo; 
Ø Baseia-se na capacidade de uma fita simples 
de DNA, utilizada como sonda, de se enrolar 
com sua sequência complementar, durante 
a metáfase e interfase (muito sensível) 
Ø As sondas especificas são marcadas pela 
incorporação de nucleotídeos fluorescentes 
(método direto) ou por moléculas 
sinalizadoras, biotina – digoxigenina (método 
indireto). 
 
Desnaturar o DNA do indivíduo – jogar a sonda – 
por complementaridade, vai se hibridizar, 
encaixando no DNA - florescência – diagnostica 
alguém. 
Sonda: fita simples de DNA, marcada com 
fluorescência. 
 
 
__________________________________ 
 
Herança monogênica 
Herança determinada por um gene apenas 
Ø Herança autossômica: gene considerado 
localiza-se em cromossomos autossômicos; 
Ø Herança ligada ao sexo: gene considerado 
se situa nos cromossomos sexuais 
Apresentando genótipos e fenótipos distribuídos 
conforme padrões característicos. 
 
 
 
 
 
 
Alguns conceitos antigos... 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
HERANÇA MENDELIANA 
Primeira Lei de Mendel: segregação à os dois 
membros de um par de genes se agregam em 
gametas, logo, metade dos gametas leva um dos 
membros do par, e a outra metade dos gametas 
leva a outro membro do par. 
Ø Mendel era matemático à contou a prole 
e percebeu as proporções. 
Ø Com o estudo da prole ele consegue 
deduzir o parental. 
 
Segunda Lei de Mendel: segregação independente 
à pares de genes em cromossomos diferentes 
se distribuem independentemente na meiose. 
 
 
 
1866 àMendel desvenda os princípios básico da 
hereditariedade: pares de fatores materno e parte 
e sua segregação. 
 
Conduziu experimentos com ervilhas onde 
descobriu os princípios básicos da hereditariedade, 
publicando seus achados em 1866. O significado de 
seu trabalho, porem, só foi realmente considerado 
em 1900! 
 
Começou estudando um cruzamento mono-
hibrido à híbridos cujos pais diferem apenas por 
um carácter hereditário (estudando só um 
caracter) que foi a COR. 
 
 
 
Como ele sabia que uma ervilha era V? à Cruzava 
os mesmos tipos diversas vezes, e sempre dava a 
mesma cor de prole. 
 
Todas as F1 eram amarelas, ou seja, apresenta uma 
característica de um dos pais apenas. 
 
 
 
 
Ele observou que ele tem o 3:1 
Na segunda geração de ervilhas (F2), a 
característica verde voltava a aparecer, em uma 
proporção de 3 amarelas para 1 verde. 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
 
As características presentes nos pais, embora 
pudessem sumir nos filhos, poderiam voltar em 
gerações seguintes. 
 
 
 
 
 
Fenotipicamente iguais, mas geneticamente 
diferentes. à geração F1. 
 
CRUZAMENTO DI-HÍBRIDO 
Hibrido cujos pais diferem em duas características 
à COR (verde/amarela) e TEXTURA (lisa ou 
rugosa) 
 
Utilizou linhagens puras, duplo homozigotas, para 
cada característica estudada fazer os cruzamentos. 
 
 
 
Pela segregação independente: os pares de alelos 
localizados em cromossomos não homólogos 
(diferentes) distribuem-se independentemente na 
formação dos gametas, recombinando-se ao acaso 
formando 4 tipos de gametas em proporções 
iguais. 
 
 
 
 
Locus 1: cor da semente 
Locus 2: textura 
 
Um alelo transmitido meu\ um locus (amarelo ou 
verde) não tem efeito sobre qual alelo e1 
transmitido no outro locus (liso ou rugoso); 
 
Ø Segregação independente: diferentes pares 
de fatores se distribuem 
independentemente, de tal forma que cada 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
gameta recebe apenas um fator de cada 
par na meiose. 
 
 
 
ATENÇÃO!!! 
 
 
A PROBABILIDADE EM PROL DA GENÉTICA 
A probabilidade expressão o quão provável é a 
ocorrência de determinado evento; 
Número de vezes que esse evento ocorre, dividido 
pelo numero de todos os possíveis desfechos. 
 
 
 
 
TIPOS DE HERANÇA 
Os tipos de genealogias apresentadas para a 
herança monogênica dependerão de: 
Localização do gene: 
Ø Cromossomos autossômico; 
Ø Cromossomo sexual 
 
Características da herança: 
Ø Dominante 
Ø Recessiva 
 
 
A REGRA DA MULTIPLICAÇÃO 
Se os ensaios são independentes, a probabilidade 
de obtenção de um resultado em ambos os 
ensaios é a multiplicação das probabilidades de cada 
resultado. 
 
 
A REGRA DA ADIÇÃO 
Se quisermos saber a probabilidade de um 
resultado OU outro (eventos exclusivos), podemos 
SOMAR as probabilidades independentes 
respectivas uma à outra. 
 
 
 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
 
HEREDOGRAMA 
 
 
HERANÇA AUTOSSÔMICA DOMINANTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
HERANÇA AUTOSSÔMICA RECESSIVA 
Ø Pula gerações; 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
Consanguinidade: aumenta as chances de 
manifestar doenças recessivas. 
 
 
 
 
 
CROMOSSOMOS SEXUAIS 
 
 
 
O homem não apresenta a contraparte do X no Y 
à hemizigotos à genes presentes em uma parte 
só. 
A mulher apresenta seu X homólogo, um do pai e 
um da mãe. 
 
HERANÇA DOMINANTE LIGADA AO X 
 
 
Tudo que é dominante não pula gerações. 
Ø Quando o homem é doente = toda a prole 
feminina e doente; 
Ø Quando a mulher é doente = metade da 
prole feminina é doente e metade da prole 
masculina é doente. 
 
 
HERANÇA RECESSIVA LIGADA AO X 
 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
 
 
 
 
HERANÇA LIGADA AO Y 
 
 
HERANÇA MITOCONDRIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	
	
Genética	
1	
	
 
 
 
Genética do Câncer 
Câncer: crescimento acelerado e descontrolado de 
células. 
• É uma das doenças mais comuns e graves 
vistas na medicina clinica; 
• Ataca mais que 1/3 da população; 
• Responsável por mais de 20% de todas asmortes; 
• O câncer, se não tratado, é invariavelmente 
fatal; 
• O diagnóstico precoce e o tratamento 
imediato são vitais; 
• Importante a identificação de pessoas com 
risco aumentado de câncer; 
• É fundamentalmente uma doença genética. 
 
Células normais: regulação muito precisa do seu 
crescimento, por genes que se expressam em 
ocasiões e locais apropriados. Ciclo celular regula o 
crescimento das células do organismo. 
• As células que escapam do processo 
regulador de divisão geral a proliferação 
descontrolada, gerando neoplasma – tumor. 
• Para que um neoplasma seja um câncer, ele 
deve também ser maligno. 
 
BENIGNO (ADENOMA) 
Autolimitantes, não se disseminam entre os 
tecidos adjacentes, não formam metástases, 
mas põem causar problemas por pressão 
mecânica. 
 
MALIGNOS (ADENOCARCINOMAS) 
Crescimento ilimitado, podem se disseminar 
tanto para os tecidos vizinhos quanto por 
metástases, formando um foco tumoral. 
 
 
 
CARACTERI1STICAS DAS CÉLULAS 
NEOPLÁSICAS 
• Crescimento e multiplicação 
descontrolados; 
• Perda da inibição por contato (formação de 
varias camadas celulares); 
• Perda da dependência do fator de 
crescimento; 
• Insensibilidade aos sinais externos de 
interrupção do crescimento; 
• Resistência à apoptose; 
• Propriedades imunológicas diferentes 
(agentes tumorais na membrana celular); 
• Desdiferenciação (células menos 
especializadas). 
• Estimulo da angiogenese (fformacao de 
vasos sanguíneos); 
• Capacidade de invasão (tumores 
secundários distantes – metástases); 
• Maior captação de glicose; 
• Alterações morfológicas (células mais 
arredondadas, menos adesivas, membrana 
mais fluida); 
• Citoplasma indiferenciado (com organelas 
mal desenvolvidas, inclusões 
citoplasmáticas); 
• Imortalidade (ausência de senescência 
celular). 
 
#b1 #6c #54#dff #19 #eb
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
 
Todo câncer resulta em mutações no DNA à em 
quais genes? São genes que conseguem controlar 
esse crescimento celular e a morte celular 
programada. 
• Genes da apoptose; 
• Genes do crescimento celular. 
 
 
 
 
 
Formação de uma neoplasia à ativação 
exagerada dos proto-oncogenes (controla o 
crescimento celular); perda da expressão do gene 
supressor do tumor; perda da expressão de gene 
pró-apoptótico; ativação de genes antiapoptóticos. 
 
Proto-oncogenes à genes que controlam o 
crescimento celular, quando se ativam por 
processo de mutação se transformam em 
oncogene. 
 
 
 
 
 
Todos nós temos dois alelos para uma 
característica. Alelo à versão de um gene // 
sempre temos duas versões, a materna e a 
partena. 
 
1 alelo mutante é suficiente para expressar a 
ativação de oncogenes ou genes antiapoptóticos. 
 
ASPECTO GENÉTICO DO CÂNCER 
• 1% dos casos de câncer e1 familiar ou 
hereditário à mutação inicial é herdada 
pela linhagem germinativa; 
• 99% dos casos são esporádicos à 
mutações somáticas, prossegue para 
desenvolver um câncer); 
• Embora raros, o câncer familiar pode ter 
herança mendeliana simples à xeroderma 
pigmentoso – AD, porem a maioria é de 
herança multifatorial; 
• Vários tipos de câncer possuem forte 
associação com anomalias cromossômicas 
(LMC, LPA, etc) à 
• Alguns tipos de câncer estão associados ao 
reparo defeituoso do DNA. 
Para o surgimento das neoplasicas além dos fatores 
genéticos, há muitos fatores ambientais 
predisponente ao câncer, como radiações, alguns 
vírus e substancias químicas carcinogênicas. 
Os genes cujas mutações causam os canceres 
classificam-se em duas categorias: 
 
PROTO-ONCOGENES: controlam o crescimento e 
a diferenciação celular normal, quando ativdos 
(mutados), transformam-se em oncogenes. 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
GENE SUPRESSORES DE TUMO // ANTI-
ONCOGÊNES: são genes peotetores e de 
manutenção. 
 
 
 
FATORES EPIGENÉTICOS 
Epigenética: estudo dos fatores que afetam a 
expressão gênica de modo reversível e 
hereditário, mas sem alterar a sequência 
nucleotídica do DNA. 
Vai fazer com que um gene se expresse ou não, 
mas não por mutação nucleotidica, mas porque 
esta fazendo modificações em outras moléculas 
que vão afetar essa expressão. 
• Metilação do DNA 
• Modificação das histonas e, 
• Ação de RNAs não codificadores. 
 
As modificações das histonas e a metilação do DNA 
são fundamentais para delinear uma programação 
correta da expressão dos genes. 
 
METILAÇÃO DO DNA 
Relacionada ao silenciamento de genes, ocorrendo 
em 70 a 80% nas ilhas CpG (regiões ricas em 
citosina e guanina) localizadas nos promotores de 
genes supressores de tumor. 
 
Nos tumores, ocorre um padrão anormal de 
metilação, quando comparados aos tecidos normais 
 
 
Padrão de metilação: esses grupos evitam que as 
enzimas cheguem no DNA. Se você altera o 
padrão de metilação você tem problema. à alguns 
genes serão expressos e outros não. 
Quando eu quero que o gene se expresse, esses 
grupos metila são retirados. 
 
• Hipermetilado: vou ter o DNA com muitos 
grupos metilas, o gene ficara inativado. 
• Hipometilado: vou ter o DNA com poucos 
grupos metilas, assim o gene ficará 
superativado. 
São boas e ruins, depende do que elas estão 
ativando ou inativando. 
 
 
• Um gene supressor hipermetilado à não 
vai conseguir suprimir determinado 
mecanismo. 
• Um oncogene hipermetilado à é bom 
porque assim ele não vai conseguir ser 
expresso, e logo não vai conseguir crescer 
muito. 
 
 
 
Nós herdamos esse padrão de metilação à risco 
de câncer hereditário. 
Os fatores epigenéticos são herdados através da 
mitose, ou seja, consigo passar para a minha filha o 
meu padrão epigenético. 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
ACETILAÇÃO DAS HISTONAS 
Adição de grupo acetil. 
Se o DNA está compactado, o gene não vai ser 
expresso; 
ACETILANDO as histonas, elas ficam cheia de acetil 
e se relaxam, assim o DNA se abre e ele pode ser 
transcrito e traduzido. 
 
 
 
Histonas sendo desacetiladas à O DNA fica mais 
compactado, impedindo a expressão de genes. 
 
Quem efetua a acetilação: histona enzima acetil –
transferase. 
 
Quando temos algum problema na acetilacao, 
podemos ter problemas. 
	
	
 
 
 
 
 
 
 
O DESENVOLVIMENTO DO CÂNCER ESTÁ 
RELACIONADO A: 
 
 
Podemos ter alteração nos genes que controlam 
o crescimento celular e a morte celular 
programada; fatores estão relacionados também 
aos fatores epigenéticos. 
 
Tem alguns genes que são silenciados por algumas 
mutações. 
 
 
 
Uma célula qualquer começa a se multiplicar 
descontroladamente à início de uma futura 
linhagem tumoral. 
 
A TRANSFORMAÇÃO MALIGNA DE UMA 
CÉLULA SE DÁ EM UMA SÉRIE PROGRESSIVA 
DE EVENTOS 
Acumulo de mutações nos genes que controlam o 
crescimento e a diferenciação celular. 
Afetam: 
• A estabilidade genômica; 
• O reparo do DNA; 
• Modificações da cromatina 
(heterocromatina e eucromatina); 
• Os padrões de metilação do DNA. 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
Para o desenvolvimento de um tumor são 
necessárias mutações em meia dúzia ou mais dos 
genes que controlam o crescimento da célula 
original. 
 
 
 
CÂNCER E CICLO CELULAR 
Ciclo celular, na morte programada (apoptose) e 
outros processos são regidos pelo controle de 
várias proteínas em resposta a diferentes sinais. 
 
Sinais incorretamente percebidos pelas células ou 
célula não responsiva a estes sinais, a célula pode 
se tornar cancerosa; 
 
Nas células cancerosas, muitos genes que regulam 
essas funções estão mutados ou se expressam de 
maneira anormal. 
 
PONTOS DE CONTROLE (chekcpoints): G1, S, G2 
e M. 
 
• Ciclinas: se ligam a proteína CDK para que 
estar (ativas) possam fosforilar outras 
proteínas; 
• CDK: ligadas as ciclinas, fosforilam outras 
proteínas do ciclo, ativando o ciclo. 
 
START: acontece em G1 à importante ponto de 
verificação, célula recebe sinais externos e internos 
(CDK/CICLINAS) para determinar quando deve 
prosseguir para a fase S. 
 
 
 
Células tumorais: pontos de checagemalterados 
por defeitos genéticos em sinais que levam ao 
aumento ou diminuição do complexo 
CDK/CICLINAS. 
 
 
 
 
 
Como a célula entra em apoptose? Quando um 
dano não pode ser reparado, a célula inicia a 
apoptose. Existem caspases, enzimas em cascata, 
responsável pelo inicio da apoptose. Esses 
componentes vão sendo digeridos e ocorre a 
morte celular programada. 
 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
Células normais: telomerase desligada nas células e 
telômeros diminuem, parada na divisão celular, 
quando atingem o tamanho adequado. 
 
A perda do controle do tamanho do telômero pode 
contribuir para causar câncer: 
• Atividade da telomerase retomada – 
mutada a enzima -, os telômeros ampliados 
levam a divisão celular mais rápida, quanto 
maiores os telômeros, mais avançada está 
a doença. 
 
Telomerase prolonga a vida da célula à chega um 
ponto que ela não estica mais os telômeros, então 
eles vão diminuindo e a célula entende que com 
esse encurtamento a célula deve morrer. 
Se você tem a telomerase alterada, a telomerase 
não entende que tem que parar, ou seja, ela 
continua se dividindo durante muito tempo à mais 
produção de célula dividindo do que deveria ter. 
então, tem-se uma célula cancerosa, pois os 
telômeros continuam crescendo quando não 
deveriam. 
 
ONCOGENES X GENES SUPRESSORES DE 
TUMOR 
 
Alterações nessas duas classes de genes explicam 
a proliferação celular descontrolada observada 
 
 
 
MECANISMOS ENVOLVIDOS NA ATIVAÇÃO DE 
UM PROTO-ONCOGENE 
 
 
 
Essa proteína RAS atuam na transdução de sinal da 
membrana ao núcleo; 
Envolvidas no controle da proliferação, 
diferenciação e morte celular; 
• Exibem dois estados: ligadas ao GTP (ativa) 
ou ao GDP (inativa). 
 
Essa proteína liga-se ao GTP e fica ativa à manda 
sinais para as MAPK, cascata de proteínas, que 
fazem com que fatores de transcrição se ativem 
para que a célula entre em divisão celular. 
 
MUTAÇÃO PONTUAL 
A onco-proteina RAS fica ligada ao GTP, ela fica 
ativa permanentemente à crescimento acelerado. 
 
 
 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
 
FAMÍLIA MYC 
 
Proto-oncogenes recebem um sinal externo e 
manda a célula crescer/ entrar em mitose. 
 
AMPLIFICAÇÃO GÊNICA 
 
 
REARRANJO CROMOSSÔMICO 
 
 
 
 
 
 
ATIVAÇÃO RETROVIRAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Genética do Câncer 
(Capitulo 12 Borgues
Capitulo 16 Thompson) 
• É uma das doenças mais comuns e graves vistas na medicina clínica. 
• Ataca mais que 1/3 terço da população,
• Responsável por mais de 20% de todas as mortes,
• O câncer, se não tratado, é invariavelmente fatal. 
• O diagnóstico precoce e o tratamento imediato são vitais,
• Importante a identificação de pessoas com risco aumentado de câncer, 
• É fundamentalmente uma doença genética. 
Câncer 
Células normais: regulação muito precisa do seu crescimento, 
por genes que se expressam em ocasiões e locais apropriados.
Ciclo Celular regula o crescimento das células do organismo.
As células que escapam do processo regulador de divisão 
geram a proliferação descontrolada, gerando 
NEOPLASMA – TUMOR
Para que um neoplasma seja um câncer, ele deve também ser maligno. 
Tumores 
Malignos (Adenocarcinoma)Benignos (Adenoma) 
Autolimitantes, não se disseminam entre
tecidos adjacentes, não formam metástases,
mas podem causar problemas por pressão
mecânica.
Crescimento ilimitado, podem se disseminar tanto
para os tecidos vizinhos, quanto por metástases,
formando um novo foco tumoral.
Características das células neoplásicas 
•Crescimento e multiplicação descontrolados, 
•Perda da inibição por contato (formação de várias camadas celulares); 
•Perda da dependência do fator de crescimento; 
• Insensibilidade aos sinais externos de interrupção do crescimento;
•Resistência à apoptose; 
•Propriedades imunológicas diferentes (Ag tumorais na membrana celular)
•Desdiferenciação (células menos menos especializadas)
Características das células neoplásicas 
•Estimulo da angiogênese (formação de vasos sanguíneos);
•Capacidade de Invasão (tumores secundários distantes -metástases);
•Maior captação de glicose; 
•Alterações morfológicas ( células mais arredondadas, menos adesivas membrana mais fluida)
•Citoplasma indiferenciado (com organelas mal desenvolvidas, inclusões citoplasmáticas);
• Imortalidade (ausência de senescência celular). 
Características das células neoplásicas 
Câncer é fundamentalmente uma Doença Genética
Todo câncer resulta em mutações no DNA 
.....Em qualquer gene???
Genes que controlam a proliferação celular e a morte celular programada. 
Mecanismos de oncogênese pela ativação de proto-ongene, perda da expressão do gene supressor de tumor, 
perda da expressão de gene pró-apoptótico, ativação de genes antiapoptóticos.
ü A ativação de oncogenes ou genes antiapoptóticos é dominante (apenas um único alelo mutante).
ü As mutações em genes supressores de tumor são recessivas; comprometendo o crescimento celular ou a
integridade genômica.
ü A perda de genes pró-apoptóticos pode ser recessiva ou através de uma mutação dominante em um
alelo (produto gênico alterado age de forma antagônica ao alelo selvagem).
Controladores Manutenção
Regulam diretamente a
função dos proto-oncogenes
Atuam indiretamente, mantendo a integridade do genoma e
corrigindo as mutações durante a replicação e divisão celular.
• 1% dos casos de câncer é familiar ou hereditário, (mutação inicial é herdada pela linhagem germinativa)
•99% dos casos são esporádicos, (mutações somática, prossegue para desenvolver um câncer).
•Embora raros, o câncer familiar pode ter herança mendeliana simples, (Xeroderma pigmentoso –AD) 
porém a maioria é de herança multifatorial. 
•Vários tipos de câncer possuem forte associação com e anomalias cromossômicas (LMC, LPA, etc.).
•Alguns tipos de câncer estão associados ao reparo defeituoso do DNA .
Aspectos Genético do Câncer 
•Para o surgimento das neoplasias além dos fatores genéticos há muitos fatores ambientais
predisponente ao câncer, como radiações, alguns vírus e substâncias químicas carcinogênicas.
Aspectos Genético do Câncer 
São os genes protetores e de manutenção, que:
# inibem o crescimento celular anormal,
# reparam danos do DNA e,
# mantêm a estabilidade genômica.
Controlam o crescimento e a diferenciação 
celular normal, quando ativados (mutados), 
transformam-se em oncogênese
(ou genes causadores de câncer).
Proto-oncogenes
Genes supressores de tumor
Anti-oncogenes
•Os genes cujas mutações causam o cânceres classificam em duas categorias:
Fatores epigenéticos que contribuem para o desenvolvimento do câncer 
Estudo dos fatores que afetam a expressão gênica de modo reversível e hereditário, 
mas sem alterar a sequência nucleotídica do DNA. 
Epigenética
1. Metilação do DNA, 
2. Modificações das histonas e,
3. Ação de RNAs não codificadores.
Modificações epigenéticas
As modificações das histonas e a Metilação do DNA são 
fundamentais para delinear uma programação correta da 
expressão dos genes.
Genes supressores de tumor 
inibem a sua ação supressora.
Proto-oncogenes conduz a um 
crescimento celular desordenado, leva à
formação de tumores. 
Metilação do DNA 
Relacionada ao silenciamento de genes, ocorrendo em 70 a 80% nas
ilhas CpG (regiões ricas em citosina e guanina) localizadas nos
promotores de genes supressores de tumor.
Nos tumores, ocorre um padrão anormal de metilação, quando comparados aos tecidos normais. 
Hipermetilação Hipometilação 
Leva à instabilidade genômica, gera quebras
cromossômicas e servindo como um mecanismo
de ativação de genes prometastáticos em estágios
avançados de câncer.
Modificações epigenéticas
Serve como um mecanismo para um 
crescimento descontrolado dessas 
células metastáticas. 
Uma alteração na função do gene, devida à metilação, é transmitida

Outros materiais