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Condicionamentos Clássico e Operante O condicionamento clássico e o condicionamento operante como dois processos completamente diferentes. Existem diversas distinções fundamentais entre as duas formas de aprendizagem. Por exemplo, o conceito fundamental no condicionamento clássico é a associação entre estímulos, ao passo que no condicionamento operante é o reforço. Além disso, o condicionamento clássico envolve um comportamento inato, natural e involuntário, mas o condicionamento operante baseia-se nas respostas voluntárias dadas por um organismo. Abaixo temos uma comparação dos conceitos-chave no condicionamento clássico e no condicionamento operante. Princípio básico Formar associações entre um EC e uma RC. Gil Marcos Pereira - Psicologia Condicionamento Clássico Natureza do comportamento Baseado no comportamento inato natural involuntário. O comportamento é produzido pelo EIC ou EC. Ordem dos eventos Antes do condicionamento, um EIC leva a uma RIC. Depois do condicionamento, um EC leva a uma RC. Exemplo: Depois que um médico aplica em uma criança uma série de injeções dolorosas (um EIC) que produzem uma reação emocional (uma RIC), a criança desenvolve uma reação emocional (uma RC nada) sempre que vê o médico (um EC). Gil Marcos Pereira - Psicologia Condicionamento Operante Princípio básico O reforço aumenta a frequência do comportamento que o antecede; a punição diminui a frequência do comportamento que o antecede Natureza do comportamento O organismo opera voluntariamente em seu ambiente para produzir um resultado desejável. Depois que o comportamento ocorre, a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente é aumentada ou diminuída em função de suas consequências. Ordem dos eventos O reforço acarreta um aumento no comportamento; a punição, uma diminuição no comportamento. Exemplo: Um estudante que, depois de estudar com afinco para uma prova, ganha um A (reforço positivo), torna-se mais inclinado a estudar no futuro. Um estudante que, depois de sair para beber na noite anterior à prova, é reprovado no teste (punição) estará menos inclinado a sair para beber na noite que antecederá a próxima prova. Referência : FELDMAN , Robert S . . Introdução à Psicologia . 10. ed . Porto Alegre : Artmed , 2015. 187 p .
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