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Tipos de Placentas

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Distribuição e venda proibida 
Placenta do suíno 
Placenta dos ruminantes
Placenta dos equinos
Placenta dos carnívoros 
Placenta dos roedores e primatas
Esse material tem como objetivo apenas revisar os "tipos de placentas".
Referência: Embriologia veterinária - Poul Hyttel , Fred Sinowatz e Morten Vejlsted
@vet_studies_ distribuição e venda proibida
Os embriões vão para o estágio de 4 células no útero cerca de 2 dias depois a ovulação. O blastocisto
eclodido passa por uma etapa de intenso alongamento durante os dias 10 a 14 do desenvolvimento
coincidindo com a distribuição dos embriões dentro dos longos cornos uterinos. O estradiol secretado
pelo trofoblasto leva ao reconhecimento materno da prenhez por volta dos dia 11 a 12 e a implantação
tem início por volta dos dias 13 a 14 no lado mesometrial do útero. O saco vitelino é temporariamente
presente, mas involui por volta dos 20 dias sem a formação de uma placenta coriovitelínica.
 Assim sendo a placenta corialantoide do suíno é difusa, pregueada,
epiteliocorial e adeciduada. As áreas de trocas da placenta são aumentas
por dobras na forma de pregas primárias e rugas secundárias. A placenta
difusa encobre toda a superfície endometrial incluindo a abertura das
glândulas endometriais. Portanto para a liberação das secreções
histotróficas acontecer, o corioalantoide forma cavidades semelhantes a
rosetas, aréolas, sobre a abertura das glândulas. A formação do âmnio é
seguida de uma persistência do mesoâmnio. Desse modo, os leitões são,
em geral, nascidos descobertos de membrana fetal. O alantoide começa a
se formar por volta do dia 15, e devido à involução do saco vitelino, ocupa o
celoma extraembrionário, exceto pela área do mesoâmnio.
@vet_studies_ distribuição e venda proibida
@
vet_
studies_
O embrião ruminante entra no útero na fase de 8 a 16 células, 3 a 4 dias depois da ovulação. O
blastocisto rapidamente elonga-se após a eclosão da zona pelúcida. Uma maior quantidade de
embriões parece estar localizada no corno direito. O reconhecimento materno da prenhez ocorre
por volta do dia 12 a 13 (ovelha) e 16 a 17 (vaca), como um resultado da secreção de IFT-t pelo
trofoblasto, e é seguido da implantação nos dias 15 a 20 (ovelha) e 16 a 18 (vaca). O saco vitelino está
temporariamente presente e degenera-se rapidamente depois da implantação ter iniciado. A
placenta corioalantoide é cotiledonária ou múltipla, vilosa, sinepiteliocorial e adeciduada.
A placentação acontece pelo desenvolvimento dos vilos
coriônicos em aposição às projeções endometriais
carunculares formando cotilédones parecidos com botões,
equivalendo à forma da carúncula. A carúncula e o
cotilédone formam o placentônio. Os placentônios são
convexos em vacas, planos em cabras e côncavos em
ovelhas. O trofoblasto encobre os cotilédones originando
uma único grupo de células binucleadas gigantes
produtoras de hormônio que migram e fusionam-se com as 
 células do epitélio endometrial. Nos pequenos ruminantes
esse processo de fusão resulta em um sinício que substitui o
epitélio materno. A carúncula não tem abertura de glândula
uterinas. As placas aminióticas e os cálculos alantoicos, são
comumente encontrados em vacas e ovelhas. 
@vet_studies_ distribuição e venda proibida
@vet
_studies_
O bezerro nasce sem cobertura de membranas, pois assim como nos suínos, um mesoâmnio
persiste. Membranas fetais geralmente são expulsas em um período de 6 a 12 horas, e mantidas
depois do nascimento. No decorrer de uma gestação clinicamente normal, a quantia de fluido
presente na cavidade amniótica e alantoide é firmemente regulada. Mas, uma quantia excessiva de
fluido, pode acumular em ambas as cavidades, principalmente nas vacas, ocasionando em
hidroâmnio ou hidroalantoide. 
O volume de fluido normal no âmnio e alantoide em vacas é de respectivamente 15 a 20 litros, mas
nos casos de hidroalantoide, um total de 100 a 200 litros pode acumular no alantoide. As causas para
essa condição envolvem distúrbios vasculares na placenta, normalmente relacionados com
malformações gemelares e embrionárias. 
@vet_studies_ distribuição e venda proibida
O embrião equino entra no útero, nas etapas de mórula ou blastocisto (6 dias depois da ovulação).
Somente embriões entram na cavidade uterina. A eclosão da zona pelúcida acontece cerca do 7° e
8° dia de desenvolvimento. Entretanto, mesmo antes da eclosão dentro da zona pelúcida, uma
cápsula glicoproteica elástica produzida em grande parte pelo trofectoderma envolve o blastocisto.
O concepto , decorrente da presença da cápsula, continua esférico no decorrer da gastrulação até o
vigésimo primeiro dia quando a cápsula é perdida. A cápsula concede que o embrião esférico passe
todo o lúmen uterino do dia 6 ao décimo sétimo, proporcionando os sinais essenciais para a
manutenção da prenhez. Essa extensa mobilidade é finalizada pela fixação do embrião. O mesmo
processo acontece com o concepto equino no que se diz respeito ao tempo de fixação que este tem
para se posicionar corretamente no útero, no qual o próprio embrião reveste a parede mesometrial,
ou posiciona-se "para baixo".
@vet_studies_ distribuição e venda proibida
A placenta coriovitelinica é composta de uma estrutura
proeminente, o saco vitelino (base para trocas materno-
fetais até o quadragésimo segundo dia de gestação).
Posteriormente o saco vitelino involui e quem assume esta
função é a placenta corioalantoide. O desenvolvimento da
placenta é necessário para a formação da cinta coriônica
(espessa faixa de células trofoblásticas que invade o
endométrio, passa a barreira placentária e forma as taças
endometriais. Este conjunto de células formam o hormônio
eCG (gonadotrofina coriônica equina).
@ve
t_studies_
A função da eCG é de agir como um estimulantes luteotrófico mantendo tanto o corpo lúteo primário
quanto a formação do corpo lúteo suplementar. O desenvolvimento completo do âmnio acontece por
volta do vigésimo primeiro dia. Não tem a persistência de um mesoâmnio, por isso os potros podem
nascer envoltos pelo âmnio, o que pode aumentar os riscos de sufocamento, caso essa membrana
não seja retirada. 
O alantoide aumenta cavidade celomática extraembrionária, entre o vigésimo ao quadragésimo dia.
O corioalantoide forma-se e aos poucos desenvolve tufos de vilos corioalantoides, microcotilédones,
espalhados difusamente, projetando as criptas. Todo o processo de placentação é completado antes
do centésimo vigésimo primeiro dia. Os microcotilédones fetais e as criptas maternas podem ser
referidas como microplacentônios. Não tem perda de endométrio no nascimento. 
A placenta do cavalo é difusa, vilosa, epiteliocorial e adeciduada. Muitas aréolas estão distribuídas
entre os microtilédones facilitando o aproveitamento do histotrofo. Quando a égua concebe gêmeos,
tem uma redução da área endometrial disponível para cada embrião durante a placentação, o que
pode ser um problema, pois o aumento de uma das placentas restringe o crescimento de outra,
resultando na morte de um dos gêmeos ou de ambos. 
@vet_studies_ distribuição e venda proibida
É difícil analisar exatamente o tempo no qual acontecem os eventos de gestação em cadelas, pois a
cópula acontece antes da ovulação, e os espermatozóides continuam viáveis por logo tempo no trato
genital feminino. Para as duas espécies (cão e gato), os embriões aparentam entrar no útero na fase
de blastocisto (6-8 dias pós-cópula). Os embriões dos carnívoros não emergem de seus revestimentos.
A placentação inicia em torno do décimo sétimo ao décimo oitavo dia na cadela e no décimo
segundo ao décimo quarto dia na gata. 
O saco vitelino inicialmente forma uma grande placenta coriovitelina. Posteriormente, a área central
da placenta coriovitelina degrada-se resultando em uma placenta coriovitelina transitória na periferia
da estrutura inicial. Placenta corioalantoide, serve como principal base para trocas materno-fetal. A
placenta coriovitelina em carnívoros é referida como sendo zonária. 
@vet_studies_ distribuição e venda proibida
No cório frondoso otrofoblasto dá origem a dois grupos
distintos de células: as células localizadas basalmente
chamadas de células do citotrofoblasto e as células localizadas
superficialmente chamadas de células do sinciotrofoblasto
(altamente invasivo, e torna a placenta dos carnívoros
endotelial). Como o tecido materno é perdido no parto, a
placenta é classificada como decídua. A área de superfície do
cório frondoso é aumentada pela dobras lisas chamadas de
lamelas. A placenta dos carnívoros é zonária, lamelar ou
labiríntica, ednoteliocorial e deciduada. A aréola não acontece
em carnívoros. 
@vet_studies_
Roedores e primatasRoedores e primatas 
Nestas espécies, o trofectoderma é muito invasivo e por isso o blastocisto penetra no epitélio
endometrial localizando-se no tecido conjuntivo endometrial. A expressão implantação é apropriada
para estas espécies. No decorrer do desenvolvimento do embrião, o trofoblasto diferencia-se em um
citotrofoblasto interno e um sinciotrofoblasto externo. Alantoide não se desenvolve. 
A migração do mesoderma visceral, origina um grande vascularização da placenta, a qual fica com
aspecto de disco, formando a placenta discoidal. 
@vet_studies_ distribuição e venda proibida
No disco, o trofoblasto forma vilos com um núcleo de
citotrofoblasto e uma camada externa de sinciotrofoblasto.
Mais tarde, o núcleo é invadido pelo mesoderma carreando
vasos sanguíneos. Como o sinciotrofoblasto é invasivo, o tecido
conjuntivo materno e o endotélio são retirados e os vilos fetais
são cobertos de trofoblasto estão diretamente envolvidos pelo
sangue materno. Desse modo é definida a placenta
hemocorial. A placenta discoidal e decídua são expulsas com o
nascimento, sendo assim, a placenta de primatas e roedos são
discoidais, vilosas, hemocorial e deciduada.
@ve
t_studies_

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