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MUDE SUA VIDA! 
1 
 
SUMÁRIO 
DIREITO CONSTITUCIONAL ................................................................................................................................ 2 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE ALAGOAS – CE/AL ....................................................................................... 2 
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS ............................................................................................................. 2 
DO ESTADO ................................................................................................................................................ 3 
COMPETÊNCIAS ......................................................................................................................................... 3 
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 4 
GABARITO ...................................................................................................................................................... 6 
 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE ALAGOAS – CE/AL 
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
Art. 1º O Estado de Alagoas, constituído de Municípios autônomos, é 
unidade político-administrativa da República Federativa do Brasil. 
O Estado de Alagoas compõe o que chamamos de Estado – Membro da 
República Federativa do Brasil. 
Parágrafo único. Todo poder emana do povo, que o exerce por meio 
de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição 
da República e desta Constituição. 
Art. 2º É finalidade do Estado de Alagoas, guardadas as diretrizes 
estabelecidas na Constituição Federal, promover o bem-estar social, 
calcado nos princípios de liberdade democrática, igualdade jurídica, 
solidariedade e justiça, cumprindo-lhe, especificamente: 
I – Assegurar a dignidade da pessoa humana, mediante a 
preservação dos direitos invioláveis a ela inerentes, de modo a 
proporcionar idênticas oportunidades a todos os cidadãos, sem 
distinção de sexo, orientação sexual, origem, raça, cor, credo ou 
convicção política e filosófica e qualquer outra particularidade ou 
condição discriminatória, objetivando a consecução do bem comum; 
Preceito basilar que impõe o reconhecimento de que o valor do indivíduo, 
enquanto ser humano, prevalece sobre os demais. 
A dignidade da pessoa humana estabelece o Brasil como um Estado centrado 
no ser humano, e não em qualquer outro referencial. 
 II – Garantir a participação da comunidade na condução e no 
controle da administração pública, nas condições e pelos meios que a 
lei especificar; 
III – contribuir para o desenvolvimento integral e harmônico da 
comunidade, de modo a remover as desigualdades regionais e sociais; 
 IV – Dar proteção aos valores e ao patrimônio cultural, preservando 
os bens de natureza material e imaterial referenciados à identidade 
e à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade; 
V – Promover e estimular, com a colaboração da sociedade, amplas 
oportunidades de educação, visando ao pleno desenvolvimento da 
pessoa humana, ao seu preparo para o exercício da cidadania e a sua 
qualificação para o trabalho; 
VI – Estimular os desportos, em suas modalidades formais e 
informais, bem assim o lazer como forma de promoção social; 
VII – desenvolver ações permanentes de amparo à infância, à 
maternidade, aos idosos e aos portadores de deficiências, bem como 
oferecer assistência aos necessitados, contribuindo para a 
erradicação do subemprego, da marginalização e da miséria; 
VIII – proteger o meio ambiente, zelando pela perenização dos 
processos ecológicos essenciais e pela conservação da diversidade e 
da integridade das espécies; 
 
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IX – executar ações que visem à redução dos riscos à doença, 
favorecendo o acesso igualitário e universal aos serviços destinados 
à promoção, à proteção e à recuperação da saúde, bem assim o 
desembaraçado exercício dos direitos relativos à assistência social; 
X – Velar pela preservação da ordem econômica, fundada na 
valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, objetivando a 
consecução do desenvolvimento integral da comunidade; 
 XI – conceber e executar ações e programas voltados ao 
aproveitamento racional e adequado da terra, estimulando a 
planificação das atividades agrícolas, pecuárias, agroindustriais, 
pesqueiras e florestais; 
XII – fomentar a pesquisa científica e tecnológica, tendo em vista o 
bem-estar coletivo e o desenvolvimento das ciências; 
XIII – contribuir para a indissolubilidade da União Federal; 
XIV – promover as condições necessárias para a fixação do homem 
no campo. 
Art. 3º Rege-se o Estado de Alagoas pelas normas estabelecidas nesta 
Constituição e pelas leis que adotar, observados os princípios 
prescritos na Constituição da República. 
Parágrafo único. São símbolos do Estado de Alagoas a Bandeira, o 
Hino e o Brasão adotados à data da promulgação desta Constituição, 
além de outros que a lei estabelecer. 
DO ESTADO 
Art. 5º O território do Estado, constituído por Municípios, tem os 
limites que lhe são assegurados pela tradição, por documentos 
históricos, leis e julgados, não podendo ser alterados senão nos casos 
previstos pela Constituição Federal. 
Art. 6º O Estado de Alagoas tem Capital e sede do seu Governo no 
Município de Maceió. 
Parágrafo único. O Município de Marechal Deodoro será sede do 
Governo Estadual, anualmente, no dia 15 de novembro. (Redação 
acrescentada pela Emenda Constitucional nº 38/2010). 
COMPETÊNCIAS 
Art. 7º Exercerá o Estado, exclusiva, concorrente ou supletivamente, 
as competências que lhe são reservadas pela Constituição da 
República, sem prejuízo de todas as demais que lhe não sejam 
expressamente excluídas. 
 
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O QUE SÃO COMPETÊNCIAS? 
COMPETÊNCIAS: As competências são tradicionalmente classificadas em 
competências administrativas e competências legislativas. 
AS COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS: especificam o campo de atuação 
político-administrativo do ente federado. São competências para a atuação efetiva, 
para executar tarefas, para a realização de atividades concernentes às matérias nelas 
consignadas, como, por exemplo, a competência comum; 
AS COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS: como a própria denominação indica, 
estabelecem o poder para normatizar, para estabelecer normas sobre as respectivas 
matérias, como exemplo as competências concorrentes. 
COMUM: Trata-se de competência não legislativa comum aos quatro entes 
federativos, quais sejam, a União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
EXPRESSA: nos termos do art. 25, § 1°, CF/88, as competências materiais 
exclusivas estaduais são, via de regra, as remanescentes, o que significa que 
abarcam as tarefas não enumeradas para a União no art. 21 e dissociadas dos 
assuntos de interesse local - para os quais a atribuição pertence aos Municípios. 
RESIDUAL: toda competência que não for vedada, ao Estado de Alagoas, 
estará reservada. 
CONCORRENTE: É estabelecido concorrência para legislar entre União, 
Estados e Distrito Federal, cabendo a União legislar sobre normas gerais e ao Distrito 
Federal, sobre normas específicas. 
EXERCÍCIOS 
1. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-AL Prova: CESPE - 2012 - TJ-AL - 
Analista Judiciário - Área Judiciária - Conhecimentos Básicos 
No que se refere aos princípios fundamentais e à organização do Estado, assinale a opção 
correta nos termos da Constituição do estado de Alagoas. 
a) Se, por qualquer motivo que seja, determinado município não pagar a sua dívida 
fundada, o Estado deverá decretar a intervenção desse município. 
b) Pelo princípio da independência dos poderes, compete à
Câmara Municipal fixar a 
remuneração apenas de seus funcionários e vereadores. 
c) O controle interno e externo dos municípios é exercido pela Câmara Municipal, com o 
auxílio do tribunal de contas do estado. 
d) Se o número de habitantes no município for superior a cinquenta e cinco mil, poderá 
ser criado um tribunal de contas municipal. 
e) Uma das finalidades do Estado, expressamente disposta na Constituição do Estado de 
Alagoas, é assegurar a dignidade da pessoa humana, de modo a proporcionar idênticas 
oportunidades a todos os cidadãos, sem distinção de orientação sexual. 
 
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2. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-AL Prova: CESPE - 2012 - PC-AL - 
Agente de Polícia 
Com relação à Constituição do Estado de Alagoas, ao Estatuto da Policia Civil do Estado de 
Alagoas (Lei n.º 3.437/1975) e ao Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do 
Estado de Alagoas, das Autarquias e das Fundações Públicas Estaduais (Lei n.º 5.247/1991), 
julgue os itens seguintes. 
A sede do governo do estado de Alagoas será o município de Marechal Deodoro, 
anualmente, no dia 15 de novembro. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
3. Com relação à Constituição do Estado de Alagoas, julgue o item seguinte 
Exercerá o Estado, exclusiva, concorrente ou supletivamente, as competências que lhe são 
reservadas pela Constituição da República, sem prejuízo de todas as demais que lhe não sejam 
expressamente excluídas. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
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GABARITO
1. E 
2. CERTO 
3. CERTO 
 
 
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1 
 
SUMÁRIO 
DIREITO CONSTITUCIONAL ................................................................................................................................ 2 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO PARÁ – AL/CE ............................................................................................. 2 
DO ESTADO .................................................................................................................................................... 2 
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (DISPOSIÇÕES GERAIS i) ............................................................................... 3 
LEGALIDADE: .............................................................................................................................................. 3 
IMPESSOALIDADE: ..................................................................................................................................... 3 
MORALIDADE: ............................................................................................................................................ 4 
PUBLICIDADE: ............................................................................................................................................ 4 
Princípio da continuidade dos serviços públicos: ...................................................................................... 4 
Exercícios ........................................................................................................................................................... 5 
Gabarito ......................................................................................................................................................... 6 
 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO PARÁ – AL/CE 
DO ESTADO 
Art. 8º Incluem-se entre os bens do Estado: 
 I – As águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em 
depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de 
obras da União; 
 II – As áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu 
domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, dos Municípios ou 
de terceiros; 
III – as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União; 
IV – As terras devolutas não compreendidas entre as da União. 
Parágrafo único. Os bens integrantes do patrimônio imobiliário do 
Estado não poderão ser objeto de alienação ou aforamento senão em 
virtude de lei. Art. 
 
VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS 
 
9º É vedado ao Estado de Alagoas e aos Municípios: 
I – Estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, 
embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou suas 
representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na 
forma da lei, a colaboração de interesse público; 
 
 A República Federativa do Brasil é leiga, laica ou não confessional, isto é, não 
podem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios estabelecer uma 
religião oficial. 
II – Recusar fé aos documentos públicos; 
 É também vedado não só ao Estado de Alagoas, como também a União, os demais 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios recusar fé aos documentos (CF. art. 19,II). 
Os entes federativos compõem um único Estado que é a República Federativa do 
Brasil, e, em consequência, não poderá um ente federativo recusar fé a documentos 
públicos reconhecidos como tais por órgão ou entidade competentes de outra 
entidade federativa, em razão de sua procedência. 
III – criar distinções entre brasileiros, em razão de credo, cor, raça, 
sexo, condição social ou origem; 
 Veda-se qualquer tipo de discriminação, pois todos são iguais sem distinção de 
qualquer natureza. 
IV – Estabelecer preferências entre si. 
 Em respeito à paridade jurídica existente entre os diferentes entes federativos, 
veda-se, aqui, a criação de preferências entre a União, os estados, o Distrito Federal 
e os Municípios. Se não há subordinação, se não existe relação de hierarquia entre 
eles, não há razões para o estabelecimento de preferências entre si. 
 
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DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (DISPOSIÇÕES GERAIS I) 
Art. 42. A Administração Pública, estadual e municipal, observará os princípios 
fundamentais de prevalência do interesse público, legalidade, impessoalidade, moralidade, 
economicidade, publicidade, planejamento e continuidade, além de outros estabelecidos nesta 
Constituição. 
LEGALIDADE: 
 O princípio da legalidade impõe um dever de observância à lei. Entretanto, esse 
princípio funciona de maneira diferente para os particulares e para a Administração 
Pública, podendo ser visto sob duas perspectivas distintas. 
 
1) EM RELAÇÃO AO PARTICULAR (Princípio da autonomia da vontade): 
 
Art. 5º da Constituição Federal: 
 
II - Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa 
senão em virtude de lei. Segundo esse dispositivo constitucional, o 
particular pode fazer tudo aquilo que a lei não proíba. Nesse caso, a 
regra é a autonomia da vontade. 
 
2) EM RELAÇÃO À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (princípio da subordinação à lei) 
 
De acordo com o Art. 37 da Carta Magna, a Administração Pública somente fazer 
aquilo que a lei ordena (atuação vinculada) ou autoriza (atuação discricionária). Ela 
jamais pode agir na omissão da lei. O desrespeito a esse princípio torna o ilegal (que 
deve ser anulado). 
IMPESSOALIDADE: 
 Este princípio se traduz na ideia de que a atuação
do agente público deve-se pautar 
pela busca dos interesses da coletividade, não visando a beneficiar ou prejudicar 
ninguém em especial, ou seja, a norma prega a não discriminação das condutas 
administrativas que não devem ter como mote a pessoa que será atingida pelo seu 
ato. Com efeito, o princípio da impessoalidade reflete a necessidade de uma atuação 
que não discrimina as pessoas, seja para benefício ou para prejuízo. 
VEDAÇÃO AO NEPOTISMO 
Súmula Vinculante 13 - A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente 
em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade 
nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de 
direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão 
ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública 
direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações 
recíprocas, viola a Constituição Federal. 
 
 
 
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VEDAÇÃO A PROMOÇÃO PESSOAL (OU PARTIDÁRIA) 
Sob essa ótica, o princípio da impessoalidade veda que o administrador utilize 
obras públicas para fins de promoção pessoal ou partidária. 
CF, Art. 37, § 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e 
campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou 
de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que 
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. 
MORALIDADE: 
 Trata-se de princípio que exige a honestidade, lealdade, boa-fé de conduta no 
exercício da função administrativa, ou seja, a atuação não corrupta dos gestores 
públicos, ao tratar com a coisa de titularidade do Estado. Esta norma estabelece a 
obrigatoriedade de observância a padrões éticos de conduta, para que se assegure o 
exercício da função pública de forma a atender às necessidades coletivas. 
PUBLICIDADE: 
 Trata-se de premissa que proíbe a edição de atos secretos pelo poder público, 
definindo a ideia de que a Administração deve atuar de forma plena e transparente. 
 
 Entretanto, nem todos os atos praticados pela Administração pública devem 
ser publicados em meio oficial, sendo que em determinadas situações prevalecerá 
o sigilo, como nos casos em que for imprescindível para a segurança nacional ou em 
situações em que deverá haver a preservação da intimidade dos administrados. É o 
que está previsto no art. 5º, XXXIII da Constituição Federal. 
 
Art. 5º da Constituição Federal: XXXIII - todos têm direito a receber 
dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de 
interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob 
pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja 
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. 
ECONOMICIDADE 
 O princípio da economicidade vem expressamente previsto no art. 70 da CF/88 e 
representa, em síntese, na promoção de resultados esperados com o menor custo 
possível. É a união da qualidade, celeridade e menor custo na prestação do serviço 
ou no trato com os bens públicos. 
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS: 
 Estabelece que a prestação dos serviços públicos aos cidadãos deve acontecer de 
maneira contínua e regular. Por isso, os serviços públicos não devem ser 
interrompidos 
PLANEJAMENTO 
 A Constituição Federal de 1988 instituiu a integração de instrumentos de 
planejamento governamental e orçamento público como o PPA, a LDO e a LOA 
(Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual) como 
peça fundamental de planejamento público. 
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http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10631436/artigo-70-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
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 É necessário o mínimo de planejamento para que o gestor público possa ter 
condições de atender as demandas e as necessidades da população com eficiência, 
maximizando resultados evitando os desperdícios de tempo e de recursos públicos. 
EXERCÍCIOS 
1. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: IDURB Prova: Técnico Administrativo 
 
A atuação administrativa deve ser pautada pela indisponibilidade do interesse público. A 
fim de balizar essa atividade, existem os princípios orientadores das normas de conduta 
do Estado. Acerca dos princípios de direito administrativo, julgue o item. 
 
O princípio da publicidade ensina que a transparência dos atos da Administração Pública 
serve para possibilitar seu controle pelos cidadãos. Assim, não é admissível se socorrer 
a fundamentos como segurança nacional e relevante interesse coletivo para excepcionar 
tal princípio. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
2. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: IDURB Prova: Técnico Administrativo 
 
Segundo o princípio da legalidade, o agente estatal está livre para praticar condutas que 
considere como corretas, a partir de seus valores pessoais, mesmo sem embasamento 
legal. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
3. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: Prefeitura de Canaã dos Carajás – PA Prova: Analista 
Administrativo 
 
Julgue o item a respeito da organização do estado na Constituição Federal de 1988. 
 
Os entes federativos, ainda que não possam estabelecer cultos ou religiões oficiais, 
podem com eles estabelecer cooperações para a consecução de fins de interesse público. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
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GABARITO
1. ERRADO 
2. ERRADO 
3. CERTO 
 
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SUMÁRIO 
DIREITO CONSTITUCIONAL ................................................................................................................................ 2 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO PARÁ (CE/AL) .............................................................................................. 2 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: DISPOSIÇÕES GERAIS II ................................................................................. 2 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO ...................................................................................................... 4 
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 6 
GABARITO ...................................................................................................................................................... 7 
 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO PARÁ (CE/AL) 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: DISPOSIÇÕES GERAIS II 
Art. 43. A Administração Pública, estadual e municipal, orientar-se-á 
pela desconcentração e pela descentralização, compreendendo as 
administrações direta, indireta e fundacional pública. 
 
 
 
 
 
 A Administração direta é o conjunto de órgãos que integram a pessoa federativa com 
competência para determinado exercício, sendo constituída dos serviços que 
integram a estrutura da Presidência da República e seus ministérios e, pelo Princípio 
da Simetria, as esferas estaduais, municipais e distritais seguem a mesma estrutura. 
Por isso, a prestação direta é feita pelos próprios entes políticos da administração, 
sendo uma prestação designada centralizada do serviço. Surge, desta forma, a 
denominação administração direta ou administração centralizada. 
 A Administração Pública Indireta decorre da descentralização de serviços 
(descentralização administrativa). Consiste na instituição, pelo Estado, por
meio de 
lei, de uma pessoa jurídica de direito público ou privado à qual se atribui a 
titularidade e execução de determinado serviço público. 
 A descentralização trata da repartição de competência entre pessoas físicas e 
jurídicas. Ocorre porque, tendo em vista a necessidade de especialização dos 
serviços, o Estado pode transferir a responsabilidade dos exercícios que lhes são 
pertinentes, criando pessoas jurídicas especializadas, autorizando que elas 
executem a prestação dos serviços. Isso é feito porque a transferência a pessoa 
especializada na prestação de determinado serviço garante uma maior eficiência no 
desempenho da atividade administrativa, sempre na busca do melhor ao interesse 
da coletividade. 
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
DIRETA
órgãos que, em uma pessoa 
política, exercem função 
administrativa;
INDIRETA
Autarquias
empresas 
públicas
Sociedade de 
Economia Mista
Fundações 
Públicas
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VAMOS FIXAR!!!!!!!!!!! 
São entes da Administração Indireta: 1. Autarquias, inclusive as 
associações públicas. 2. Fundações públicas. 3. Empresas públicas. 4. Sociedades de 
economia mista. 
EMMANOEL, TEM BIZU PARA DECORAR OS ENTES DA ADMINISTRAÇÃO 
DIRETA E INDIRETA? 
 
ADMINISTRAÇÃO DIRETA: 
M UNICÍPIO 
U NIÃO 
D ISTRITO FEDERAL 
E STADO 
 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
F UNDAÇÃO 
A UTARQUIA 
S OCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
E MPRESA PÚBLICA 
 
MUDE de FASE 
§ 1º Integram a Administração Direta as unidades administrativas 
setoriais desconcentradas, na conformidade do que a lei disciplinar. 
§ 2º Compõem a Administração Indireta as autarquias, as sociedades 
de economia mista e as empresas públicas. 
§ 3º Constituem a Administração Fundacional Pública as fundações 
instituídas e mantidas pelo Poder Público, destinadas à execução de 
serviços estatais. 
Art. 44. São diretrizes específicas de observância obrigatória pela 
Administração Pública: 
I – Acessibilidades aos cargos, funções e empregos públicos a todos os 
brasileiros que satisfaçam os requisitos estabelecidos em lei; 
A nacionalidade brasileira é requisito básico para ingresso em cargos, 
empregos ou funções públicas. Ressalte-se que a lei não pode distinguir entre 
brasileiros natos e naturalizados. Somente a Constituição Federal pode fazer 
distinção. Neste sentido, para ingressar em cargo público federal, o candidato deve 
ser brasileiro (nato ou naturalizado). As exceções ficam a cargo do próprio estatuto 
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dos servidores públicos civis da União que, em respeito ao disposto no art. 37, I, da 
Carta Magna prevê que as universidades públicas e instituições de pesquisa científica 
e tecnológica poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas 
estrangeiros. 
II – Publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos 
órgãos públicos, através de divulgação de caráter educativo, 
informativo ou de orientação social, vedada a inclusão de imagens, 
nomes e símbolos que caracterizem promoção pessoal de autoridade 
ou de servidores públicos; 
VEDAÇÃO A PROMOÇÃO PESSOAL (OU PARTIDÁRIA) 
Sob essa ótica, o princípio da impessoalidade veda que o administrador 
utilize obras públicas para fins de promoção pessoal ou partidária. 
CF, Art. 37, § 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e 
campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou 
de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que 
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
III – responsabilidade, pelas pessoas jurídicas de direito público, bem 
assim pelas de natureza privada prestadores de serviços públicos, 
pelos danos que seus agentes, nesta qualidade, causarem a terceiros, 
assegurado o direito de regresso contra o agente direto, nos casos de 
culpa ou dolo; 
 
 A responsabilidade civil do Estado, também chamada de responsabilidade 
extracontratual do Estado é o dever que tem o Estado de indenizar os danos 
patrimoniais e morais que os seus agentes, atuando em seu nome, causarem à esfera 
jurídica de terceiros. A ideia é que a atuação do Estado não pode causar prejuízo 
indevido aos particulares e, caso isso ocorra, o Estado deverá ser responsabilizado 
a ressarcir o prejuízo sofrido pelo particular. 
 
 Esse dispositivo regula a responsabilidade objetiva da administração, na 
modalidade risco administrativo, pelos danos causados por atuação de seus 
agentes. Não alcança, os danos causados por omissão da administração pública, cuja 
indenização, se cabível, é regulada pela teoria da culpa administrativa. 
IV – Indispensabilidade de prévio processo de licitação pública para 
contratação de obras, serviços, compras e alienações, ressalvados os 
casos específicos na legislação ordinária; 
V – Asseguramento aos ofertantes em licitações de iguais condições 
de participação, mediante exclusivo estabelecimento de exigências 
referentes às qualificações técnicas e econômicas indispensáveis à 
garantia do cumprimento do contrato, bem como de cláusulas que 
prescrevam obrigações do pagamento segundo os efetivos termos da 
proposta, na forma da lei; 
VI – Exigibilidade de comprovação da efetiva e regular aplicação dos 
dinheiros públicos na realização de despesas de qualquer natureza; 
 
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 VII – imprescindibilidade de lei para criação de cargos, funções e 
empregos públicos nas administrações direta, autárquica e 
fundacional pública, bem como para a fixação dos respectivos 
quantitativos e padrões remuneratórios; 
VIII – garantia aos cidadãos, sempre que o requeiram, a informações 
sobre o andamento dos processos em que sejam diretamente 
interessados, bem como sobre as decisões nestes proferidas; 
IX – acesso de qualquer cidadão a todos os dados e informações 
relativas às licitações públicas, em todas as suas modalidades, bem 
como às autorizações concernentes a contratações diretas. 
Parágrafo único. A licitação e a contratação de bens, serviços e obras 
públicas, assim como os convênios deverão atender ao disposto na 
legislação pertinente, ficando vedado o aumento da despesa com 
pessoal, expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do 
mandato do titular do respectivo Poder ou órgão, a realização de 
operação de crédito por Antecipação de Receita Orçamentária – ARO 
e obrigação de despesa nos últimos dois quadrimestres, que não 
possa ser cumprida integralmente dentro do próprio mandato, ou 
que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte, sem que haja 
suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. 
Art. 45. Os órgãos da Administração Direta e Indireta Estadual e 
Fundacional Pública Estadual, na execução de suas atividades 
administrativas observarão rigorosamente os seguintes princípios: 
 
I – Divulgação prévia, no órgão de imprensa oficial do Estado, para 
conhecimento público, de todos os atos ou contratos que celebrem, 
como condição essencial a que tenham validade; 
II – Publicação mensal de demonstrativo de todos os recursos que, no 
mês anterior, tenham sido arrecadados pela Fazenda Estadual ou 
por ela recebidos em razão de transferências do Governo Federal ou 
ainda de contratos, convênios, ajustes e acordos; 
III – prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado, de todas 
as despesas realizadas pelos órgãos da Administração Pública, 
inclusive daquelas de qualquer natureza referentes à manutenção do 
Palácio do Governador, compreendendo alimentação, conservação e 
limpeza, diárias de viagens, passagens aéreas ou terrestres e ajudas 
e contribuições; 
IV – Apresentação, à Assembleia Legislativa Estadual, até o dia dez 
de cada mês, do demonstrativo de todas as despesas realizadas no 
mês anterior, com indicação dos recursos
realizados; 
V – Irrestrito impedimento, aos órgãos da Administração Direta, 
Indireta e Fundacional Pública, da celebração de contrato com 
pessoas jurídicas de que sejam sócios, administradores ou gerentes, o 
Governador e o Vice-Governador do Estado, ou ainda qualquer de 
seus parentes até o terceiro grau, em linha ascendente, descente ou 
colateral. 
Parágrafo único. O impedimento de que trata o inciso V deste artigo 
aplica-se ainda aos órgãos da Administração Direta, Indireta, 
Autárquica e Fundacional Pública, em relação ao seus titulares ou 
dirigentes e seus parentes até o terceiro grau, em linha ascendente, 
descendente ou colateral. 
 
 
 
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EXERCÍCIOS 
1. Segundo a Constituição de Alagoas são órgãos da administração indireta: 
 
a) Órgãos, empresas privadas e empresas públicas; 
b) União, Estados, Municípios e Distrito Federal; 
c) Empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações e autarquias; 
d) Empresas públicas, sociedades de economia mista, Estados e Municípios. 
 
2. Segundo a Constituição de Alagoas, julgue o item a seguir: 
Garantia aos cidadãos cadastrados nos órgãos públicos, sempre que o requeiram, a 
informações sobre o andamento dos processos em que sejam diretamente interessados, bem 
como sobre as decisões nestes proferidas. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
3. Segundo a Constituição de Alagoas, julgue o item a seguir: 
Responsabilidade, pelas pessoas jurídicas de direito público, bem assim pelas de natureza 
privada prestadores de serviços públicos, pelos danos que seus agentes, nesta qualidade, 
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o agente direto, nos casos de 
culpa ou dolo; 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO
1. C 
2. ERRADO 
3. CERTO 
 
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SUMÁRIO 
DIREITO CONSTITUCIONAL ................................................................................................................................ 2 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE ALAGOAS (CE/AL) ........................................................................................ 2 
DOS SERVIDORES EM GERAL (PARTE I) ...................................................................................................... 2 
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 5 
GABARITO ...................................................................................................................................................... 6 
 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE ALAGOAS (CE/AL) 
DOS SERVIDORES EM GERAL (PARTE I) 
Art. 46. São servidores públicos os ocupantes de cargos, funções e 
empregos permanentes ou temporários nas Administrações Direta, 
Autárquica e Fundacional Pública, estadual e municipal. 
 
 Os servidores estatais, também chamados de Agentes Administrativos, têm vínculo 
com o Estado, no exercício da função administrativa. Estes servidores, normalmente, 
têm sua definição por critério de exclusão, compreendendo todos aqueles que 
possuem vínculo com a Administração Pública e que exercem função pública, não 
ostentando qualidade de agentes políticos ou particulares em colaboração com o 
ente público. Possuem vínculo de dependência e sua natureza de trabalho é não 
eventual, haja vista possuírem relação de trabalho de natureza profissional com os 
entes da Administração Pública, seja da Administração Direta, tais como União, 
Estados, Municípios e Distrito Federal, seja da Administração Indireta, como 
autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. 
Art. 47. São princípios genéricos aplicáveis aos servidores das 
Administrações Direta, Autárquica e Fundacional Pública: 
I – Admissão, em cargos ou empregos permanentes, condicionada a 
prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e 
títulos, respeitada a ordem final de classificação, fixada a validade 
das seleções em prazo correspondente a dois anos, e permitida a 
prorrogação, uma única vez, por igual período; 
O requisito básico para garantia de impessoalidade, moralidade e isonomia no 
acesso a cargos públicos é a realização de concurso público, de provas ou de provas 
e títulos. 
II – Preferencial exercício de cargos de provimento em comissão ou 
de funções de confiança por servidores ocupantes de cargos de 
carreira técnica ou profissional, nas condições e nos casos previstos 
na lei; 
 As funções de confiança somente serão preenchidas por servidores de carreira e 
se limitam às atribuições que exigem a confiança direta da autoridade pública. 
 O cargo em comissão é a unidade indivisível de atribuições, prevista na estrutura 
organizacional do estado, para execução de atribuições de direção, chefia ou 
assessoramento, ou seja, funções que exigem a confiança direta e pessoal da 
autoridade pública. Em virtude desta situação, tais cargos podem ser preenchidos 
por quaisquer pessoas, integrantes ou dos quadros da administração pública, são de 
livre nomeação e exoneração. 
III – reserva de percentual de cargos e empregos públicos para 
preenchimento por pessoas portadoras de deficiência, respeitados os 
critérios de admissão que a lei estabelecer; 
 
 
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 É importante ressaltar que as pessoas portadoras de necessidades especiais não 
devem, por esta razão, estar impedidos de exercerem funções públicas, haja vista a 
plena possibilidade de compatibilização desta limitação com as funções inerentes às 
atividades de interesse da coletividade. Sendo assim, uma pessoa que tenha 
deficiência visual, por exemplo, poderá exercer as atribuições definidas para os 
cargos públicos, a despeito de sua limitação física e qualquer limitação de ingresso 
configuraria violação direta aos princípios da impessoalidade e isonomia, em 
virtude da garantia de ampla acessibilidade às carreiras públicas. 
 
 Neste sentido, a lei 8.112/90 reserva até 20% das vagas aos portadores de 
deficiência, desde que essa deficiência não impeça o exercício da função do cargo a 
ser assumido. Sendo assim, a lei não dispõe acerca do percentual, definindo somente 
um percentual máximo a ser garantido, competindo ao edital do concurso definir 
com exatidão a quantidade de vagas que serão destinadas a estes candidatos. 
 SE LIGA GALERINHAAAAAA!!!!!!!!!! 
Uma vez que a legislação pertinente definiu somente o percentual máximo a 
ser garantido pelo edital, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, por sua 
vez, em julgados esparsos, estabeleceu que o edital deve respeitar um percentual 
mínimo de 5% das vagas destinadas a estes candidatos. 
IV – Exclusividade das contratações por tempo determinado para o 
atendimento de necessidades temporárias de excepcional interesse 
público, desde que suficientemente comprovada esta pré-condição, 
respeitados os requisitos estipulados em lei; 
 Servidores Temporários: ao dispor acerca da contratação de servidores para 
prestação de serviços temporários de excepcional interesse público, a Constituição 
da República não estabelece o concurso público como exigência para ingresso. De 
fato, por tratar-se de situação excepcional, transitória e pela necessidade de se 
atender uma situação urgente, a realização de procedimento seletivo poderia 
ensejar prejuízos aos interesses da Administração. 
V – Revisão geral periódica da remuneração na atividade e dos 
proventos dos servidores inativos, sem distinção entre civis e 
militares, na mesma proporção e na mesma data; 
VI – Extensibilidade aos servidores públicos inativos, civis e militares,
de vantagens ou benefícios concedidos aos servidores públicos ativos, 
inclusive quando decorrente de reclassificações, reestruturações, 
transformações ou quaisquer outras mutações do cargo ou função 
em que foram inativados; 
VII – isonomia de vencimentos para os servidores do mesmo Poder, 
ou entre servidores dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, 
ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à 
natureza e ao local de trabalho, quando ocupantes de cargos de 
idêntica natureza ou assemelhados, compreendidos como tais 
aqueles a que correspondam iguais ou similares conteúdos 
ocupacionais ou para cujos desempenhos se exija a mesma 
qualificação profissional ou habilitação técnica específica, 
respectivamente; 
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VIII – impossibilidade de fixação, para os cargos, empregos ou 
funções dos Poderes Legislativo e Judiciário, de remuneração 
superior à devida pelo Poder Executivo, vedadas, para qualquer 
outro efeito, a vinculação e a equiparação de vencimentos ou 
salários; 
IX – Precedência da administração fazendária e seus servidores 
fiscais sobre os demais setores administrativos, na forma da lei. 
§ 2º O prazo para inscrição em concurso público será de pelo menos 
trinta dias, contados da primeira publicação do ato convocatório. 
Art. 48. A autoridade que, direta ou indiretamente, contribuir para o 
pagamento de vantagens indevidas a servidores públicos ou que, de 
alguma forma, determine a ruptura da isonomia remuneratória 
estabelecida entre os servidores dos três Poderes, será 
responsabilizada pelos prejuízos impostos ao erário, obrigando-se a, 
pessoalmente, proceder aos ressarcimentos devidos. 
Art. 49. São direitos comuns assegurados aos servidores da 
Administração Direta, Civis ou Militares, Autárquica ou Fundacional 
Pública: 
I – Irredutibilidade de remuneração, salvo nas hipóteses de 
extrapolação do limite remuneratório superior, violação à paridade 
com o Poder Executivo ou descontos decorrentes de obrigações 
tributárias ou previdenciárias, ou de ordem judicial, ressalvados os 
casos de retenções autorizadas pelo servidor, resguardados os limites 
e as condições que a lei estabelecer; 
 A remuneração do servidor público, conforme disposto no art. 37, XV da 
Constituição da República, é irredutível. Trata-se de prerrogativa decorrente da 
natureza alimentar da qual se reveste a verba remuneratória. Com efeito, o servidor 
depende destes valores para pagamento de seus débitos pessoais e suas despesas 
regulares. Permitir a diminuição deste valor de forma inesperada ensejaria 
prejuízos incalculáveis à vida deste sujeito. 
 Importante salientar que a irredutibilidade garantida pelo texto constitucional e 
pela lei é nominal, ou seja, não há garantia de irredutibilidade real. Em outras 
palavras, a irredutibilidade não garante a remuneração dos servidores das perdas 
decorrentes de aumentos inflacionários. 
II – Piso vencimental nunca inferior a 1/40 (um quarenta avos) da 
maior remuneração estadual fixada em lei; 
III – previsão, por lei, de todos os acréscimos pecuniários auferíveis a 
qualquer título, bem assim dos critérios de cálculo das 
correspondentes parcelas, vedada a computação ou a acumulação 
destas para fins de concessão de acréscimos posteriores, sob o mesmo 
título ou idêntico fundamento; 
IV – Décimo terceiro salário, em valor apurado com base na 
retribuição integral devida no mês de dezembro, aos servidores 
ativos, inativos e pensionistas; 
V – abono-Família, pago em razão do dependente do trabalhador de 
baixa renda nos termos da lei; 
VI – Gozo de férias anuais remuneradas com pelo menos um terço a 
mais do que a remuneração do período correspondente, paga a 
vantagem até a data do início do período repouso; 
VII – licença à maternidade sem prejuízo do cargo, de função ou de 
emprego ocupado, com duração de cento e oitenta dias, a contar da 
data do parto, ou, se o requerer a servidora, a partir do oitavo mês de 
gestação, ou ainda da data em que aceitar a guarda de criança de 
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idade inferior a trinta dias, por determinação judicial ou recebê-la 
como filho adotivo; 
 
VIII – licença à paternidade, nos termos que a lei especificar; 
EXERCÍCIOS 
1. Segundo a constituição do estado de Alagoas, julgue o item seguinte: 
Licença à maternidade sem prejuízo do cargo, de função ou de emprego ocupado, com 
duração de cento e vinte dias, a contar da data do parto. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
2. Segundo a constituição do estado de Alagoas, julgue o item seguinte: 
O preenchimento de cargo público deve ser através de concurso público de provas ou de 
provas e títulos, com exclusividade das contratações por tempo determinado para o 
atendimento de necessidades temporárias de excepcional interesse público. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
3. Segundo a constituição do estado de Alagoas, julgue o item seguinte: 
O prazo para inscrição em concurso público será de pelo menos quarenta e cinco dias, 
contados da primeira publicação do ato convocatório. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
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GABARITO
1. ERRADO 
2. ERRADO 
3. ERRADO 
 
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1 
 
SUMÁRIO 
DIREITO CONSTITUCIONAL ................................................................................................................................ 2 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE ALAGOAS (CE/AL) ........................................................................................ 2 
DOS SERVIDORES EM GERAL (PARTE II) ..................................................................................................... 2 
ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS .......................................................................................................... 3 
AFASTAMENTO DO SERVIDOR PARA O EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO ............................................. 4 
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 5 
GABARITO ...................................................................................................................................................... 6 
 
 
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2 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE ALAGOAS (CE/AL) 
DOS SERVIDORES EM GERAL (PARTE II) 
IX – licença especial, com duração correspondente a três meses ao fim de cada 
qüinqüênio de efetivo exercício do cargo público permanente, facultada a opção pela 
conversão em abono pecuniário ou pela contagem dobrada do período não gozado, para 
fins de aposentadoria e adicionais por tempo de serviço; 
 
X – transposição, a pedido, de um para o outro cargo público permanente, para cujo 
exercício haja obtido qualificação profissional suficiente, desde que, existente a vaga, 
comprove sua aptidão em exame seletivo interno; 
 
XI – percepção dos vencimentos e salários até o dia 10 (dez) do mês subsequente ao 
vencido. 
 
XII – repouso semanal remunerado; 
 
XIII – computação, para efeito de aposentadoria, do tempo de serviço público federal, 
estadual e municipal, bem como do prestador em atividade privada, de acordo com a lei 
pertinente; 
 
XIV – participação nos colegiados dos órgãos públicos em que seus interesses 
profissionais, remuneratórios ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação, 
através de representantes devidamente indicados pelos correspondentes órgãos de classe; 
 
XV – adicional por tempo de serviço, observados uniformes critérios de concessão e 
cálculo para os servidores públicos em geral. 
 
XVI – o valor bruto da remuneração e do subsídio dos ocupantes de cargos, funções e 
empregos públicos da
administração direta, indireta e fundacional pública e dos proventos ou 
qualquer outra espécie remuneratória, excluídas as vantagens de caráter individual, 
observarão como limite máximo, em cada Poder, o valor devido, em espécie, a título de 
remuneração mensal, ao Secretário de Estado, ao Deputado Estadual e ao Desembargador do 
Tribunal de Justiça. (Redação acrescentada pela Emenda Constitucional nº 28/2003). 
 
§ 1º Sempre que ocorrer vaga em cargo público permanente, inicial de carreira ou 
isolado, dar-se-á preferência ao preenchimento mediante provimento de quem já seja 
servidor público estadual, desde que, satisfazendo os requisitos indispensáveis fixados 
em lei, obtenha aprovação em exame seletivo interno, observada a ordem de 
classificação. 
 
§ 2º Nenhuma vantagem pecuniária, exceto adicional por tempo de serviço e gratificação 
de representação, prêmio de produtividade fiscal e aqueles de que trata o inciso VII, do art. 55, 
será concedida por prazo superior a seis meses, admitida à renovação, desde que devidamente 
motivada. 
 
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§ 3º Para os fins do inciso XVI deste artigo, consideram-se vantagens de caráter individual 
exclusivamente os adicionais por tempo de serviço, até o limite total de 35% (trinta e cinco por 
cento) sobre a remuneração do servidor. (Redação acrescentada pela Emenda Constitucional 
nº 28/2003). 
 
§ 4º Além do disposto no parágrafo anterior e observado o § 5º, excluem-se do limite 
previsto no inciso XVI deste artigo, apenas: 
 
I – a gratificação natalina; (Redação acrescentada pela Emenda Constitucional nº 
28/2003). 
 
II – o adicional de férias; (Redação acrescentada pela Emenda Constitucional nº 28/2003). 
 
III – a ajuda de custo, as diárias e a indenização de transporte, vedada qualquer espécie 
de incorporação; (Redação acrescentada pela Emenda Constitucional nº 28/2003). 
 
IV – o valor devido, ao servidor efetivo, pelo exercício de função gratificada e pela opção 
de que trata o art. 7º da Lei Estadual nº 5.665, de 18 de janeiro de 1995, com a redação dada 
pela Lei Estadual nº 5.698, de 2 de junho de 1995, vedada qualquer espécie de incorporação. 
(Redação acrescentada pela Emenda Constitucional nº 28/2003). 
 
§ 5º Consideradas individualmente ou somadas, as vantagens mencionadas ao inciso IV 
do parágrafo anterior e no § 3º deste artigo, não poderão exceder a 35% (trinta e cinco por 
cento) do limite máximo fixado para cada Poder. (Redação acrescentada pela Emenda 
Constitucional nº 28/2003). 
 
§ 6º As vantagens a que se referem os incisos I e II do § 4º não poderão ser calculadas com 
base em valor superior ao limite máximo previsto no inciso XVI deste artigo, excetuando-se, 
para os fins de base de cálculo, a aplicação dos adicionais por tempo de serviço a que fizer jus o 
servidor, na forma e limites do § 3º. (Redação acrescentada pela Emenda Constitucional nº 
28/2003). 
ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS 
Art. 50. É vedada a acumulação remunerada de cargos, funções e empregos públicos, na 
Administração Direta, Indireta e Fundacional Pública, exceto, quando houver compatibilidade 
de horários: 
 
 a) a de dois cargos de professor; 
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
c) a de dois cargos privativos de médicos. 
 SE LIGA GALERINHA!!!!!!!! 
Comentário: a proibição de acumular se dá em toda a Administração Pública 
Direta (União, estados, DF, municípios) e Indireta (autarquias, fundações, 
empresas públicas e sociedades de economia mista). 
Parágrafo único. Os proventos da inatividade e as pensões previdenciários não serão 
considerados para efeito de acumulação de cargos. 
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AFASTAMENTO DO SERVIDOR PARA O EXERCÍCIO DE MANDATO 
ELETIVO 
Trata-se de afastamento regulamentado no art. 94 da lei 8112/1990, assim 
como no art. 38, da Constituição Federal, que permite o afastamento do exercício de 
atividades em cargos efetivos aos servidores eleitos para funções com 
representatividade popular. A intentio legis é permitir que a vontade do povo se 
sobreponha às necessidades da Administração Pública considerada individualmente 
em relação a um determinado órgão estatal. 
Nem sempre haverá afastamento do servidor efetivo de seu cargo, porque é 
possível a acumulação com o exercício das funções em mandato eletivo, · sempre 
que o texto constitucional autorizar. 
Art. 51. Ao servidor público em exercício de mandato eletivo aplicam-se as disposições a 
saber: 
I – tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu 
cargo, emprego ou função; 
II – investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-
lhe facultado optar por sua remuneração; 
III – investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá 
as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, 
e, caso não haja compatibilidade, aplicar-se-á a norma do inciso anterior; 
SE LIGA NO INCISO IV!!!!!!! 
IV – em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, 
seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção 
por merecimento; 
 V – para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão 
determinados como se no exercício estivesse; 
 
Parágrafo único. No caso do inciso III, a compatibilidade horária haverá de ser 
reconhecida pelo plenário da Câmara Municipal. 
 
 Art. 52. As pensões pagas pelo Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do 
Estado de Alagoas – IPASEAL – serão iguais ao valor dos proventos do servidor falecido ou ao 
valor dos proventos a que teria direito o servidor em atividade na data de seu falecimento, 
observando-se, como limite máximo o estabelecido para o Poder Executivo, previsto no inciso 
XVI do art. 49 desta Constituição. 
 
Parágrafo único. Excetuam-se do limite de que trata o caput deste artigo as pensões que 
vierem a ser pagas, nos termos de lei específica, diretamente pelos Poderes Legislativo e 
Judiciário. 
 
Art. 53. Os vencimentos, proventos, pensões, gratificações e vantagens de quaisquer 
natureza, pagos fora dos prazos previstos nesta Constituição, serão, obrigatoriamente, 
corrigidos monetariamente de acordo com os índices oficiais. 
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EXERCÍCIOS 
1. Ano: 2019 Banca: COVEST-COPSET Órgão: UFPE Prova: Assistente em Administração 
De acordo com a Constituição Federal, é correto afirmar, em relação ao servidor público 
no exercício de mandato eletivo: 
a) Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, não ficará afastado de seu 
cargo, emprego ou função. 
b) Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, podendo 
acumular suas remunerações. 
c) Investido no mandato de Vereador, mesmo havendo compatibilidade de horários, 
perceberá apenas as vantagens de seu cargo, emprego ou função. 
d) Investido no mandato de Vereador, mesmo havendo compatibilidade de horários, 
perceberá apenas a remuneração do cargo eletivo. 
e) Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu 
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por 
merecimento. 
 
2. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-AL Prova: CESPE - 2012 - TJ-AL - 
Analista Judiciário - Área Judiciária - Conhecimentos Básicos 
Com relação aos servidores públicos em exercício de mandato eletivo, assinale a opção 
correta, nos termos da Constituição do estado de Alagoas. 
a) Se for investido no mandato de vereador, o tempo de serviço do servidor será contado 
para todos os efeitos legais, inclusive para promoção por merecimento. 
b) Se for investido no mandato de prefeito, havendo compatibilidade de horários, 
reconhecida
pelo plenário da Câmara Municipal, o servidor perceberá as vantagens do 
seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo. 
c) Se for investido no mandato de prefeito, o servidor perceberá as vantagens do seu cargo, 
emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, independentemente 
de haver compatibilidade de horário. 
d) Se for investido no mandato de senador da República, o servidor perceberá as vantagens 
do seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, 
observado o limite constitucional estabelecido. 
e) Se for investido no mandato de deputado estadual, o servidor ficará afastado do seu 
cargo, emprego ou função. 
 
3. De acordo com a Constituição do estado de alagoas, o servidor público que ocupar um 
mandato eletivo: 
 Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo 
de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
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GABARITO
1. E 
2. E 
3. CERTO 
 
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1 
 
SUMÁRIO 
DIREITO CONSTITUCIONAL ................................................................................................................................ 2 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE ALAGOAS (CE/AL) ........................................................................................ 2 
DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS (PARTE I) ............................................................................................. 2 
REGIME ESTATUTÁRIO ............................................................................................................................... 2 
DIREITO A SINDICALIZAÇÃO ....................................................................................................................... 3 
DIREITO DE GREVE ..................................................................................................................................... 3 
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 5 
GABARITO ...................................................................................................................................................... 6 
 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE ALAGOAS (CE/AL) 
DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS (PARTE I) 
Art. 54. O Estado e os Municípios, no âmbito de suas competências, instituirão regime 
jurídico único, comum a todos os seus servidores, e estabelecerão planos de carreira para os 
servidores da Administração Direta, Autárquica e Fundacional Pública. 
REGIME ESTATUTÁRIO 
O regime estatutário é próprio das pessoas de direito público. A nomeação do 
servidor é um ato unilateral que se destina a efetivar a inserção dele no âmbito de 
um regime jurídico preexistente, inteiramente estabelecido pela Lei. A manifestação 
de vontade do servidor, na relação jurídica estatutária, só é necessária para formação 
do vínculo jurídico-funcional entre ele e a administração pública; essa manifestação 
de vontade ocorre no momento da posse no cargo para o qual o servidor foi nomeado. 
 Art. 55. São direitos especificamente assegurados aos servidores públicos civis: 
 
I – piso vencimental ou salarial nunca inferior ao valor correspondente ao salário mínimo 
nacionalmente unificado; 
 
II – duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta horas 
semanais, facultada a compensação de horários e a redução de jornada mediante acordo entre 
a Administração e o órgão representativo da categoria funcional; 
 
III – repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
 
IV – remuneração, por serviços extraordinários e noturnos, em valor superior em 
cinqüenta por cento, no mínimo, à devida pelo trabalho normal e diurno; 
 
 V – proteção do mercado de trabalho da mulher mediante incentivos específicos, na 
forma da lei; 
 
VI – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e 
segurança; 
 
VII – adicional de remuneração para atividades penosas, insalubres ou perigosas, na 
forma da lei; 
 
VIII – proibição de diferença de remuneração, de condições de exercício de função e de 
critério de demissão por motivos de sexo, idade, cor, estado civil, religião, ideologia ou filiação 
político-partidária; 
 
IX – livre associação sindical e ingresso em estado de greve, na última hipótese exercitado 
o direito nos termos e limites definidos em lei complementar; 
 
 
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DIREITO A SINDICALIZAÇÃO 
 Com a ressalva feita em relação aos servidores militares, submetidos a regime 
especial em que se veda a possibilidade de sindicalização, com esteio na disposição 
do art. 142, IV, da Constituição Federal, aos servidores públicos, em geral, é 
garantido o direito, não somente à greve, mas também à sindicalização. 
 Com efeito, dispõe o art. 37, VI, que ao servidor público é garantida a livre associação 
sindical. A regra constitucional veio alterar o entendimento anterior, regulamentado 
pelo art. 566 da Consolidação das Leis do Trabalho que dispunha que "Não podem 
sindicalizar-se os servidores do Estado e os das instituições paraestatais". Dessa 
forma, diante da redação do texto da Carta Magna, os servidores públicos podem se 
organizar em sindicatos, como forma de travarem diálogo com o ente público' na 
busca por melhores condições de trabalho. 
DIREITO DE GREVE 
 Por sua vez, em relação aos servidores públicos civis, o direito de greve está 
garantido pelo art. 37, VII da Constituição Federal e será exercido nos limites 
definidos em lei específica. Ressalte-se que, ao tratar de lei específica, o texto 
constitucional se refere à edição de lei ordinária para tratar do tema, definindo os 
contornos e forma de exercício deste direito pelos servidores públicos civis, não 
sendo matéria afeta à lei complementar. A dependência de previsão legal para tratar 
da matéria enseja a discussão acerca da natureza jurídica da norma constitucional. 
Isso porque, caso se entenda tratar de norma de eficácia contida, o direito de greve 
poderá ser exercido, de imediato, devendo a lei ordinária, posteriormente, definir 
regras e conter os efeitos da norma. 
 A doutrina majoritária, acompanhada da jurisprudência do Supremo Tribunal 
Federal adota a segunda posição, no sentido de que o direito de greve dos servidores 
públicos é norma de eficácia limitada, sendo assim, embora tenha direito 
constitucional, o exercício desta garantia fica limitado à edição de lei específica que 
a regulamente. Ocorre que, na situação atual, não há qualquer norma 
infraconstitucional a regulamentar o direito de greve dos servidores estatais, o que 
enseja a impossibilidade de se exercer esta prerrogativa e torna qualquer 
movimento grevista realizado pelos agentes absolutamente ilegal. 
 NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA? 
As normas de eficácia limitada são aquelas que só produzem seus plenos 
efeitos depois da exigida regulamentação. Elas asseguram determinado direito, mas 
este não poderá ser exercido enquanto não for regulamentado pelo legislador 
ordinário.
Enquanto não expedida a regulamentação, o exercício do direito 
permanece impedido. 
 
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 SE LIGA GALERINHA!!!!!! 
A matéria vem sendo alvo de discussão, por se tratar de situação de 
inconstitucionalidade por omissão legislativa e o Supremo Tribunal Federal 
determinou, ao julgar Mandado de Injunção referente à matéria que, enquanto não 
houver lei específica a regulamentar a greve dos servidores, será utilizada a lei geral 
de greve (Lei 7.783/89) para o exercício deste direito. Tal entendimento visa a 
garantir que a omissão legislativa não cause prejuízos a direito constitucional, 
impedindo seu exercício pelos legitimados; 
 
Ementa: MANDADO DE INJUNÇÃO. DIREITO DE GREVE DO SERVIDOR 
PÚBLICO. ARTIGO 37, VII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. NECESSIDADE DE 
INTEGRAÇÃO LEGISLATIVA. OMISSÃO DO CONGRESSO NACIONAL. 1. Servidor 
público. Exercício do direito público subjetivo de greve. Necessidade de integralização 
da norma prevista no artigo 37, VII, da Constituição Federal, mediante edição de lei 
complementar, para definir os termos e os limites do exercício do direito de greve no 
serviço público. Precedentes. 2. Observância às disposições da Lei 7.783/89, ante a 
ausência de lei complementar, para regular o exercício do direito de greve dos 
serviços públicos. Aplicação dos métodos de integração da norma, em face da lacuna 
legislativa. Impossibilidade. A hipótese não é de existência de lei omissa, mas de 
ausência de norma reguladora específica. Mandado de injunção conhecido em parte 
e, nessa parte, deferido, para declarar a omissão legislativa. MI 485 I MT - MATO 
GROSSO MANDADO DE INJUNÇÃO Relator(a): Min. MAURÍCIO CORRÊA Julgamento: 
25/04/2002 Órgão Julgador: Tribunal Pleno 
 
X – transferência para o quadro de pessoal de outro Poder, mediante solicitação daquele 
para o qual pretenda ser transposto e anuência daquele em que for originariamente lotado; 
 
XI – criação, modificação e extinção de direitos exclusivamente através de lei 
complementar ou ordinária; 
 
XII – piso salarial profissional para as categorias com habilitação profissional específica; 
 
XIII – proibição de dispensa, remoção ou transferência, sem justa causa ou por motivos 
políticos e ideológicos ou por discriminação de qualquer espécie. 
 
Art. 56. Os cônjuges e companheiros, quando ambos servidores públicos estaduais, terão 
lotação e exercício em repartições situadas na mesma localidade. 
 
Parágrafo único. Sendo ambos membros da Magistratura ou do Ministério Público, apenas 
se aplicará a regra deste artigo no caso de Comarca que compreenda mais de uma Vara. 
 
 
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EXERCÍCIOS 
1. Ano: 2020 Banca: FAPEC Órgão: UFMS Prova: Assistente Administrativo 
Considerando as disposições constitucionais acerca da Administração Pública, a greve do 
servidor público civil é inconstitucional, pois depende de lei regulamentadora. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
2. Ano: 2020 Banca: FAPEC Órgão: UFMS Prova: Assistente Administrativo 
Considerando as disposições constitucionais acerca da Administração Pública, a alteração 
da remuneração do servidor público dispensa a edição de lei, podendo ser realizado por ato do 
chefe do Poder Executivo. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
3. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CREFONO - 1ª Região Prova: Agente Fiscal 
 
Julgue o item no que se refere à Administração Pública. 
Os servidores públicos civis e militares têm direito garantido à sindicalização. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
 
 
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GABARITO
1. ERRADO 
2. ERRADO 
3. ERRADO 
 
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SUMÁRIO 
DIREITO CONSTITUCIONAL ................................................................................................................................ 2 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE ALAGOAS (CE/AL) ........................................................................................ 2 
SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS (PARTE II) .................................................................................................... 2 
ESTABILIDADE ............................................................................................................................................ 2 
PERDA DO CARGO PÚBLICO .......................................................................................................................... 3 
REINTEGRAÇÃO ......................................................................................................................................... 3 
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 4 
GABARITO ...................................................................................................................................................... 6 
 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE ALAGOAS (CE/AL) 
SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS (PARTE II) 
Art. 57. Os servidores públicos civis serão aposentados: 
 I – Por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando a 
aposentação decorrer de acidente em serviço, moléstia profissional 
ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei, e 
proporcionais nos demais casos; 
II – Compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de 
contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade ou aos 75 (setenta e 
cinco) anos de idade, na forma da Lei Complementar; 
III – voluntariamente: 
a) aos trinta e cinco anos de serviço, se homem, e aos trinta anos, se mulher, com 
proventos integrais; 
b) aos trinta anos de efetivo exercício em funções de magistério, se professor, e vinte e 
cinco anos, se professora, com proventos integrais; 
c) aos trinta anos de serviço, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher, com proventos 
proporcionais ao tempo de serviço; 
d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta anos, se mulher, com 
proventos proporcionais ao tempo de serviço. 
 
IMPORTANTE!!!!! 
A Constituição tratou APENAS da UNIÃO, deixando os estados e municípios a 
cargo de editarem suas próprias emendas às constituições estaduais ou leis 
orgânicas, por isso que comumente se fala que “Estados e Municípios ficaram de fora 
da reforma da previdência. 
 § 1º Lei complementar poderá estabelecer exceções ao disposto no 
inciso III, a e no caso de exercício de atividades consideradas penosas, 
insalubres e perigosas. 
§ 2º A Lei disporá sobre a aposentadoria em cargos ou empregos 
temporários. 
§ 3º Decorrido o prazo de trinta dias a contar da data da 
protocolização do pedido de aposentadoria voluntária, sem que a 
Administração conceda ou motivadamente negue a transferência 
para a inatividade, ficará o servidor automaticamente desobrigado 
da prestação de serviços, sem prejuízo de sua remuneração, até que 
publicada a decisão definitiva. 
ESTABILIDADE 
Art. 58. São estáveis, após dois anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em 
virtude de concurso público. 
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 SE LIGA GALERINHAAAA!!!!!!!!! 
Pode-se, assim, conceituar a ESTABILIDADE como uma prerrogativa 
constitucional atribuída aos SERVIDORES PÚBLICOS, detentores de cargos de 
PROVIMENTO EFETIVO, após aprovação em concurso público de provas ou de 
provas e títulos e de TRÊS ANOS de permanência no serviço público desde que não 
advenha alguma das situações regulamentadas pelo próprio texto da carta Magna. 
Com efeito, após a aquisição da estabilidade, o servidor público somente 
perderá o cargo nas hipóteses previamente definidas em disposição constitucional. 
Nesse sentido, a estabilidade
não poderá ser adquirida pelos agentes detentores de 
empregos públicos, sob o regime da CLT. 
Isso porque, nos termos do art. 41 da CF/88, a estabilidade é adquirida pelos 
detentores de CARGO público EFETIVO, não sendo também prevista para os 
detentores de EMPREGO PÚBLICO ou para aqueles detentores de CARGOS EM 
COMISSÃO. 
ANOTA AÍ QUE É IMPORTANTE!!!!! 
PERDA DO CARGO PÚBLICO 
§ 1º O servidor público estadual só perderá o cargo mediante processo administrativo 
disciplinar em que lhe seja assegurada ampla defesa. Havendo pedido de revisão 
administrativa, a autoridade, no prazo de trinta dias, a contar da data de autuação do pleito, 
decidirá fundamentalmente sobre o acolhimento ou não, publicado o correspondente despacho 
no Diário Oficial. 
REINTEGRAÇÃO 
§ 2º Invalidada, por sentença judicial, a demissão do servidor estável, 
será ele reintegrado e o eventual ocupante da vaga reconduzido ao 
cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro 
cargo ou posto em disponibilidade. 
REINTEGRAÇÃO? 
A reintegração é o provimento derivado que enseja o retorno do servidor 
público estável ao cargo que ocupava anteriormente, em virtude da anulação do ato 
de demissão. Ocorre, portanto, quando invalidada a demissão do servidor estável por 
decisão judicial ou administrativa, sendo que o reintegrado será indenizado por tudo 
que deixou de ganhar em virtude da demissão ilegal. 
§ 3º Extinguindo a lei o cargo ou sendo este motivadamente 
declarado desnecessário, o servidor estável ficará em disponibilidade 
remunerada, com proventos integrais, até o seu obrigatório 
aproveitamento em outro cargo. 
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Art. 59. Os servidores públicos do Estado, civis e militares, bem como 
aqueles das autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades 
de economia mista, não poderão fazer parte de mais de um órgão de 
deliberação coletiva, com direito a remuneração, seja qual for a 
natureza desta. 
Art. 60. Lei complementar estabelecerá critérios objetivos e 
uniformes de classificação dos cargos públicos de todos os Poderes do 
Estado, de forma a garantir a isonomia de vencimentos, com a 
apresentação dos limites mínimo e máximo de remuneração e das 
vantagens de caráter individual. 
Art. 61. O servidor público que for revertido à atividade, após 
cessação dos motivos que determinaram a sua aposentadoria por 
invalidez, terá direito a contagem do tempo para fins de 
aposentadoria, adicionais por tem de serviço e progressão 
horizontal, relativamente ao período em que esteve aposentado. 
Art. 62. Aos empregados das empresas públicas e sociedades de 
economia mista estadual é assegurada a participação nos lucros e na 
gestão da empresa. 
§ 1º A participação no lucro de exercício à conta do resultado 
superavitário dos balanços financeiros, terá o seu percentual 
estabelecido pelo órgão superior da administração da empresa, 
respeitado critério definido em lei. 
§ 2º Na composição dos órgãos colegiados das Autarquias, Fundações 
Públicas, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista, um dos 
cargos será preenchido por servidor de seus Quadros de Pessoal, de 
notório merecimento e ilibada idoneidade moral, com, pelo menos, 
cinco anos de efetivo exercício, indicado pelas associações de classe, 
em lista tríplice constituída mediante eleição. 
EXERCÍCIOS 
1. Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal Provas: FCC - 
2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - Técnico Legislativo - Técnico de Arquivo 
e Biblioteca (questão adaptada) 
Com base na Constituição de Alagoas, julgue o item a seguir. 
a) Adquirem estabilidade após três anos de efetivo exercício e só perdem o cargo mediante 
decisão judicial transitada em julgado. 
b) Estáveis podem perder o cargo por meio de processo administrativo em que seja 
garantido contraditório e ampla defesa, bem como por sentença judicial, após trânsito 
em julgado. 
c) Cuja decisão administrativa de perda do cargo tenha sido anulada serão reintegrados 
aos cargos que ocupavam, desde que existentes e vagos, posto que a extinção dos 
mesmos acarretará a aposentadoria dos servidores. 
d) Ocupantes de cargo efetivo, ou seja, que tenham cumprido estágio probatório de dois 
anos, têm assegurado o regime próprio de previdência social. 
e) Ocupantes de cargo ou emprego público podem perder sua estabilidade se contratados 
mediante concurso público e submetidos a outra relação empregatícia com a 
Administração pública sem formalização. 
 
 
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2. Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEDF Provas: 26 (questão adaptada) 
Com base na Constituição de Alagoas, julgue o item a seguir. 
O servidor estável cuja demissão for invalidada por sentença judicial será readaptado. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
3. Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEDF Provas: CESPE - 2017 - SEDF - 
Conhecimentos Básicos - Cargos 36 e 37 (questão adaptada) 
Com base na Constituição de Alagoas, julgue o item a seguir. 
O servidor público somente perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada 
em julgado. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
 
4. Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEDF Provas: CESPE - 2017 - SEDF - 
Conhecimentos Básicos - Cargo 38 (questão adaptada) 
Com base na Constituição de Alagoas, julgue o item a seguir. 
Se um cargo for extinto, o servidor público estável de Alagoas que o ocupava ficará em 
disponibilidade, com remuneração integral, independentemente do tempo de serviço, até seu 
adequado aproveitamento em outro cargo. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
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GABARITO
 
1. B 
2. ERRADO 
3. ERRADO 
4. ERRADO 
 
 
 
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SUMÁRIO 
DIREITO CONSTITUCIONAL ................................................................................................................................ 2 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE ALAGOAS (CE/AL) ........................................................................................ 2 
DO PODER LEGISLATIVO: DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................ 2 
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 5 
GABARITO

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