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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
 
PARTIDO POLITICO PXZ , pessoa jurídica de direito privado, ora representado por seu Presidente (NOME COMPLETO), nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no RG nº (...) e CPF nº (...), endereço eletrônico, residente e domiciliado (endereço completo), por seu advogado, devidamente constituído (NOME COMPLETO E OAB), com endereço profissional (endereço completo) para fins do artigo 1 06, inciso I do CPC, vem perante Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 102, I, a; 103, VIII; da CRFB/88, propor: 
 
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALID ADE COM MEDIDA LIMINAR 
 
em defesa da LEI COMPLEMENTAR 135/2010, conforme especificará ao longo desta petição, nos termos e motivos que passa a expor, esperando que seja recebida e seguindo as formalidades de estilo do Regimento Interno do STF, seja distribuída, e ao final declarada a constitucionalidade da referida lei. 
 
DA LEGITIMIDADE 
A legitimidade ativa do partido político para a propositura da presente encontra assento no artigo 103, VIII, da CRFB/88, e conforme pacificado por esta corte, segundo o Ministro Celso de Mello, independe de pertinência temática “...os partidos políticos têm legitimidade para ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade, independentemente da matéria versada na norma atacada”. “O reconhecimento da legitimidade ativa das agremiações partidárias para a instauração de controle normativo abstrato, sem as restrições decorrentes do vínculo de pertinência, constitui natural derivação da própria natureza e dos fins institucionais, que justificam a existência em nosso sistema normativo, dos partidos políticos.” (STF – AD I 1396). 
Portanto, o Requerente por ser considerado Autor Neutro e Universal encontra-se dispensado de demonstrar Pertinência Temática. 
 
DA COMPETÊNCIA 
Na forma do artigo 102, I, “a”, CRFB/88 é de competência originária do STF o processamento e julgamento da Ação Declaratória de Constitucionalidade de lei ou ato normativo federal. 
No caso em tela, o princípio da proporcionalidade resta prestigiado pela Lei Complementar nº135/10, na medida em que: 
(i) atende aos fins moralizadores a que se destina; 
(ii) estabelece requisitos qualificados de inelegibilidade e impõe sacrifício à liberdade individual de candidatar-se a cargo público eletivo que não supera os benefícios socialmente desejados em termos de moralidade e probidade para o exercício de referido “múnus” público. 
Assim, o exercício do “ius honorum” (direito de concorrer a cargos eletivos), em um juízo de ponderação no caso das inelegibilidades previstas na Lei Complementar nº135/10, opõe-se à própria democracia, que pressupõe a fidelidade política da atuação dos representantes populares. 
Portanto, a Lei Complementar nº 135/10 também não fere o núcleo essencial dos direitos políticos na medida em que estabelece restrições temporárias aos direitos políticos passivos. 
 
DA CONCESSÃO DA MEDIDA CAUTELAR 
Torna-se imprescindível, “in casu”, a concessão de medida cautelar inaudita altera pars (com fulcro no artigo 21, da Lei Federal nº 9.868/99, para que seja declarada a aplicabilidade das hipóteses de inelegibilidade previstas na lei objeto da presente ação. 
 	O “fumus boni iuris” reside nas razões expendidas, que demonstram a discussão acerca da Lei Complementar. O periculum in mora surge em perfunctória análise. 
Trata-se de aplicação de norma que diz respeito a cidadania, sendo que sua aplicação exige segurança e certeza, deforma a evitar divergências e descredito a Lei Complementar 135/2010. 
 
DOS PEDIDOS 
Ante o exposto, requer: 
1) a CONCESSÃO DA MEDIDA CAUTELAR para, liminarmente, suspender os efeitos de quaisquer decisões que, direta ou indiretamente, neguem vigência à lei complementar 135/2010 por considerá-la inconstitucional, até o julgamento em definitivo da presente ação; 
2) a oitiva do Procurador-Geral da República; 
3) que sejam solicitadas informações as autoridades competentes; 
4) a procedência do pedido com a declaração de constitucionalidade da Lei Complementar 135/2010, no que tange a sua aplicação à fatos ocorridos anteriores a sua existência, com efeitos ex-tunc, erga omnes e vinculante;
 
 DAS PROVAS 
 Requerer a produção d as provas admitidas em direito na forma do artigo14º, parágrafo único, da Lei 9.868/99, em especial documental (em anexo cópia das decisões judiciais). 
 
DO VALOR DA CAUSA 
Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais), para fins procedimentais. 
 
 
Nestes termos 
P. deferimento 
 
Local e data 
Advogado 
OAB 
 
 
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