Eletroterapia - Resumos de eletroterapia

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Olá, 
Muito obrigada por se inscrever na lista de e-mails e fazer parte dessa nova fase do perfil. Espero que 
continue pois haverão muitas outras novidades. Por quase duas semanas produzi posts relacionados com a 
eletroterapia como forma de cumprir uma promessa que fiz nos stories. 
Várias pessoas votaram e aguardaram pacientemente pelo pdf de eletro, espero que gostem. 
 
 Algumas possíveis dúvidas que podem ter: 
- Aplicativos usados para produzir: Adobe Draw, Canva, Word, Good Notes 5. 
- Fontes: Please write me a song e mountecarlo (baixei direto do site DaFont) 
- Referências bibliográficas principais: 
* Livro: Eletrotermofoterapia da Daniela Pereira 
* Lista de pdfs e slides no passei direto: https://www.passeidireto.com/lista/79578945-
eletrotermofototerapia/arquivo/17449569-corrente-faradica 
 
Agradeço com carinho a todos vocês, Thalia (@fisiolia) 
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Sumário
Tema Página 
Introdução .......................................................................................................................................................................................................................................................... ........................................ 4 
Corrente Galvânica ............................................................................................................................. ......................................................................................................................................... 6 
Iontoforese .......................................................................................................................................................................................................................................................... .................................... 9 
Corrente Farádica ........................................................................................................................................................................................................................................................................ 10 
Eletroestimulação Funcional (FES) ......................................................................................................................................................................................................................... 11 
Corrente Interferencial ....................................................................................................................................................................................................................................................... 14 
Corrente Russa ................................................................................................................................................................................................................................................................................ 17 
Corrente Aussie ....................................................................................................................................................................... ....................................................................................................... 18 
TENS ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 19 
Microcorrente ............................................................................................................................. ............................................................................................................................. .......................... 21 
 
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O estudo das correntes elétricas pode ser dividido de acordo com a frequência: 
- Baixa frequência: corrente farádica, corrente galvânica, Tens, FES, microcorrente 
- Média frequência: corrente interferencial, corrente russa, corrente aussie 
- Alta frequência: Aparelhos como o ondas curtas 
 
O pdf não foi organizado segundo a classificação das frequências e sim planejado segundo as similaridades das 
correntes, por exemplo, a corrente Aussie possui características semelhantes com a corrente russa e 
interferencial por isso se encontra depois delas. 
 
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 História da eletroterapia
Existem relatos desde 2750 a.C com histórias sobre os peixes elétricos usados para minimizar as dores 
no corpo. 
De 200 a 130 a.C Galeno também indicou a utilização do peixe elétrico para reduzir o quadro álgico e 
entre 10 a 54 a.C Largo usou o mesmo peixe para tratar a demência. 
Em 1789 Luigi Galvani experimentou uma corrente que produzia contração no músculo da perna de uma 
rã e assim a eletroterapia passou a ser vista como ciência. 
Hans Christian (1820) descobriu a relação da eletricidade o magnetismo e Faraday descobriu que um 
campo magnético é capaz de induzir uma corrente em um fio condutor. Toda a história levou a produção 
do que se sabe hoje. 
 
 Conceitos da eletroterapia: 
Corrente elétrica: É mensurado em Volt. Definida como o fluxo ordenado de elétrons que surge por meio 
de uma diferença de potencial elétrico dos extremos do condutor. Os elétrons se impulsionam de um 
lado ao outro pela força eletromotriz (um material tem um dos polos com escassez e outro o excesso 
de elétrons). 
 
 
Resistência: Dificuldade oferecida pelo condutor à passagem da corrente elétrica quanto maior a 
resistência mais calor é gerado. Essa resistência pode ser a pele, músculos. 
Frequência: Depende do tempo e é medida em Hertz a frequência que os elétrons passam na corrente 
ou o número de pulsos por segundo. 
 
 
 
Largura de pulso: O tempo de passagem dos elétrons nos tecidos (medido em milissegundos). 
 
 
1 segundo 
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Intervalo interpulso: Distância entre os pulsos 
 
 
Intensidade: Quantidade de elétrons que passa por um condutor. Depende da largura e amplitude do 
pulso sendo medida em ampere (A). 
 
Formato do pulso: Onda retangular, triangular, trapezoidal, quadrada e senoidal. 
 
Representação gráfica das correntes: cada corrente possuirá suas próprias características de largura 
de pulso, intensidade, frequência. 
Classificação das correntes: Elas podem ser contínuas quando a corrente é unidirecional ou alternada 
quando a corrente é bidirecional. 
 
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É uma corrente direta, constante ou contínua com fins terapêuticos. Dizemos 
contínua pois o valor é constante em direção e considerada de baixa frequência. 
Como aplicar: 
- Quanto menor a área do eletrodo maior concentração de energia 
- Verificar polos positivos e negativos 
- Dose: aproximadamente de 0,5 a 1 mA por cm2 de área do eletrodo ou de 2 a 20 mA, dependendo da 
sensação de formigamento referida pelo paciente. 
- Tempo: 15 a 30 minutos 
Indicações: 
- Diminuir edemas 
- Patologias estéticas 
- Algias (no sinal positivo) 
- Lesão de nervo periférico (polo negativo) 
- Transtornos circulatórios 
- Estimular a irrigação sanguínea 
- Iontoforese 
 
Contraindicações: 
- Crianças ou idosos (extremos cronológicos) 
- Neoplasias 
- Pacientes com dificuldade de sensibilidade 
- Feridas abertas 
- Região de gônadas e dos olhos 
- Confusão mental 
- Implantações metálicas no campo da aplicação 
- Marca-passo 
Quais o efeitos fisiológicos e terapêuticos? 
* Efeito polar (reação ácida no polo positivo e reação alcalina no polo negativo) 
* Produção de calor entre 1 a 3ºC 
* Efeito de vasoconstricção e vasodilatação 
* Eletrólise 
* Aumenta o metabolismo 
* Aumenta o aporte do O2 
* Fenômeno de eletrotônus: esse tipo de corrente altera a excitabilidade e a condutibilidade do tecido tratado; A 
depressão da excitabilidade, leva a redução da dor propagada no polo positivo e o no polo negativo há o aumento 
da excitabilidade que facilita as atividades específicasdo tecido nervoso. 
* Aumenta a ação de defesa (elementos do sistema imune chegam com a vasodilatação); Efeito anti-inflamatório 
 
Característica dos polos e eletrodos: 
Quando aplicamos um potencial elétrico em nossas células e tecidos, provocamos uma dissociação iônica, 
fenômeno em que as moléculas se dividem em seus diferentes componentes químicos, pelo fato de cada um 
apresentar carga elétrica diferente. Após a dissociação eletrolítica, esses íons sofrem ainda influência da 
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passagem de corrente contínua, e reações químicas secundárias acontecem sob os eletrodos: no cátodo, 
ocorrerá uma reação básica (alcalina); no ânodo, uma reação ácida. 
O polo do ânodo é positivo e: 
- sedante e analgésico, 
- vasoconstrictor e coagulador 
- desidratante e atrativo de O2 
- ácido 
O polo do cátodo é negativo e: 
- estimulante e irritante 
- causador de sangramento e vasodilatador 
- hidratante 
Cuidados: 
- Colocar esponjas de 1 cm nos eletrodos metálicos 
- Não cruzar os cabos 
- Não aplicar em áreas sem sensibilidade 
- Ver a intensidade da corrente compatível com que o paciente tolera 
- Eletrodos iguais com uma gaze molhada em solução salina e levemente espremida 
- Aplicar na pele intacta 
Atendimento: 
-> Eletrodos 
- Longitudinal: Eletrodos na mesma face anatomia 
 
 
- Transversal: Eletrodo em faces anatômicas 
diferentes 
 
As esponjas podem ser molhadas para aumentar o campo de atuação. 
 
-> Parâmetros: 
1) Higienizar a área e definir o posicionamento do eletrodo 
2) Configurar o aparelho 
- Modo: Corrente polarizada 
- O polo dos eletrodos 
- Intensidade aumenta de acordo com o paciente 
- Tempo: 15 a 20 minutos 
3) Pressionar start 
 
 
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Iontoforese 
É a introdução de íons medicamentosos na pele humana usando uma corrente de baixa voltagem, por exemplo a 
corrente galvânica. 
Que tipo de medicamentos? Anestésicos, analgésicos, anti-inflamatórios. 
Pontos positivos: O medicamento não passa pelo fígado e produz sobrecarga no trato gastrointestinal sendo 
menos traumático, doloroso e pontual; Além de podermos usar por muito tempo. 
Pontos negativos: a incerteza do medicamento ter chego na dose e profundidade corretos. 
Tratamento é individual e indica que use em dias alternados. 
Indicações: 
- Algias 
- Processos inflamatórios 
- Para aumentar a condução nervosa 
- Diminuir o tônus 
- Melhorar a cicatrização 
- Vasodilatação periférica 
- Reduzir edemas 
- Doenças reumáticas 
- Artrite 
- Úlceras crônicas 
Contraindicações: 
- Cefaleias e vertigens 
- Colapso circulatório 
- Alergia ao medicamento 
- Próximo ao coração 
- Feridas abertas 
- Gônadas e olhos 
- Útero gravídico 
- Confusão mental 
- Diminuição de sensibilidade
Atendimento: 
1- Aparelho com corrente galvânica 
2- Limpar a pele do paciente 
3- Escolher o medicamento e molhar um pedaço de algodão ou esponja protetora com o medicamento 
4- O polo ativo com o medicamento fica na área e o outro polo próximo para dispersar a corrente (esse 
eletrodo deve ter água salina) 
5- Durante 20 a 30 minutos em 2 a 4 mA para eletrodos pequenos e 10 a 15 mA de eletrodos grandes. 
 
 
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É um modelo de corrente alternada de baixa frequência capaz de produzir 
contrações musculares úteis para estimular pequenos músculos e tratar a 
atrofia por desuso. A contração muscular que surge é mantida por alguns 
segundos (trens de pulso) com um intervalo de repouso em seguida. 
Esse aparelho é pouco discutido pois existem outros com capacidades 
melhores e configurações aprimoradas. 
Efeitos: 
- Leve estimulação das terminações nervosas 
- Vasodilatação 
- Analgesia 
- Trocas iônicas do ambiente intersticial 
- Relaxamento muscular 
- Nevralgias 
Contraindicações: 
- o estado febril 
- extrema idade 
- paralisia espástica 
- degeneração de axônio 
- perda de sensibilidade
Aplicações: 
-> Tipos de eletrodos: 
* Esponjoso: 
 
* Silicone 
-> Posicionamento dos eletrodos: 
De forma cruzada e interferir os tecidos ou dois a dois sem 
cruzar seguindo os músculos. Algumas fontes também indicam 
o modo bipolar. 
 
-> Parâmetros 
1) Frequência: a 50 Hz ativa as fibras vermelhas e a 80 – 100 Hz ativa as fibras 
brancas 
2) Tempo 
3) Intensidade 
 
Indicações: 
- paresia 
- atrofias 
- contrações 
dolorosas 
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Usa estimuladores elétricos de canal múltiplo controlado por um 
microprocessador que recruta músculos em uma sequência sinérgica e 
programada permitindo que o paciente execute um padrão de movimento 
funcional específico. Está no grupo das correntes elétricas de baixa frequência. 
A excitabilidade ocorre com base da produção de contração por meio da 
estimulação elétrica que despolariza o motoneurônio que produz uma resposta 
sincronizada em todas as unidades motoras musculares. 
 
Aparelho: 
- Podem ser portáteis ou clínicos com controle de ajustes de intensidade, 
frequência dos pulsos, duração, sustentação e repouso. 
- Para interruptores existem os automáticos, de palmilha e o disparador 
manual 
 
Atendimento: 
-> Eletrodos: 
 
Um eletrodo fica ativo e outro é indiferente, o ativo fica sob o ponto motor do músculo e o atendimento é feito 
em pares. 
-> Parâmetros: 
o Intensidade: Ajustada com os objetivos 
o Frequência: Variável de 5 Hz a 200 Hz 
Na frequência mais baixa (30 a 50 Hz) selecionam a fibra vermelha tipo 1 e entre 50 a 80 Hz trabalha 
a fibra branca tipo 2. 
o Duração do pulso/Largura do pulso: variável de 50 µs a 400 µs; 
o Tempo de subida (rise) entre 1 a 10 segundos, quando o tempo é alto a contração é lenta e quando o 
tempo é rápido produz uma contração repentina. É o tempo desde o começo até a máxima contração 
muscular. 
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o Tempo de descida (decay): Quando o pulso desce, de 1 a 10 segundos, ocorre desde a máxima contração 
até o relaxamento muscular. Tempos altos produzem um relaxamento lento e tempos baixos 
relaxamento repentino. 
o Ciclo on: Tempo de contração máxima entre 0 a 30 segundos, é o período em que a corrente circula 
pelo eletrodo durante o ciclo. 
o Ciclo off: tempo que há repouso da contração muscular, entre 0 a 60 segundos. Regula o tempo em 
que a corrente não circula pelos eletrodos; 
o Modos: Sincronizado: Os dois canais funcionam, ou seja, ciclo in e off selecionado/ Recíproco: Quando os 
canais funcionam de forma alternada (ora ciclo on, ora ciclo off) 
Indicações: 
- Uma estimulação de músculos desprovidos de controle motor ou com insuficiência contrátil. 
- Facilitação neuromuscular 
- Fortalecimento muscular 
- Ganho ou manutenção da amplitude de movimento articular 
- Controle de contraturas e espasticidade 
- Escoliose idiopática 
- Subluxação de ombro 
- Esclerose múltipla 
- Hemiplegia: Paralisia de um lado do corpo, é um sinal de uma doença neurovascular, a estimulação elétrica 
funcional irá ajudar na reeducação e recondicionamento muscular, redução da espasticidade e reorganizar o 
padrão motor. 
- Lesão medular: Recondicionamento muscular, transferência da posição sentada para a de pé, treinar a posição 
ortostática e a deambulação. 
Contraindicações: 
- Disritmia cardíaca 
- Marca-passo 
- Região dos olhos 
- Região das mucosas 
- Útero gravídico 
- Lesão nervosa periférica 
 
Cuidados: 
- Certificar de condições que interferem a estimulação: obesidade, presença de neuropatias periféricas, 
distúrbios sensoriais 
- Avaliar a articulação usando a movimentação passiva e goniometria. 
Não é possível obter o movimento funcional de um membro paralisado usando simples pulso elétrico, é 
necessário ocorrer uma série de estímulos com duração, frequência e repetição apropriados. Damos a uma 
sequência de estímulos o nome de trem de pulsos, entre dois trens de impulsos devemos observar o paciente 
para evitar fadiga muscular. 
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É uma corrente de média frequência e que apresenta pulsos (como corrente 
alternada) por isso passa com efetividade pela pele. Ela é interrompida para 
produzir uma estimulação debaixa frequência de 50 Hz. Tem uma onda senoidal com 
frequência de 2500 Hz e batimento de 50 Hz. Os trens de pulso (Burst) tem a 
duração de 10 milissegundos e com intervalo do mesmo tempo 
 
 
Efeitos: 
- Mudanças na capilaridade 
- Altera a resposta do motoneurônio 
- Reduz a velocidade de condução 
- Aumenta a excitabilidade 
- Faz com que quase todas as unidades motoras do musculo se contraiam de 
forma sincronizada, tornando uma contração muscular forte e com isso uma 
hipertrofia muscular 
- Pode modificar a composição das fibras musculares se expostas por um período prolongado (é reversível); A 
possibilidade de se ativar 30 a 60% a mais das unidades motoras com a corrente russa que nos exercícios 
comuns e tratamentos convencionais 
Indicações: 
- Incremento de força muscular 
- Modificar o tecido muscular 
- Melhorar a estabilidade articular 
- Aprimorar o rendimento físico em esporte de alto 
nível 
- Mantém a qualidade e quantidade do tecido 
muscular 
- Aumenta a circulação sanguínea no músculo 
- Recupera a sensação de contração 
- Incontinência esfincteriana 
- Estética 
Contraindicações: 
- Lesões musculares, tendinosas e ligamentares; 
- Inflamações agudas em articulações 
- Fratura não consolidadas 
- Espasticidade 
- Patologias que impeçam a contração muscular 
fisiológica 
- Lesão nervosa periférica 
- Diminuição de sensibilidade
Dose e atendimento: 
- É parecido com a configuração da corrente interferencial (com ciclo on e off). 
- A frequência obedece a característica da fibra (fásica ou tônica) 
- Porcentagem obedece a situação do paciente. 
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Também chamada de corrente australiana, 
pesquisas apontam que 10 minutos sob a 
corrente Aussie é equivalente a 400 abdominais. 
Ela produz uma contração muscular no local onde 
é aplicada, melhorando o tônus e a flacidez da 
pele. 
É uma corrente muito recente e com mais vantagens que as tradicionais, possuem uma frequência fixa 
(frequência portadora) há 1000 Hz para estimulação motora e assim fortalecer e tonificar os músculos ou de 
4000 Hz para estimulação sensorial ajudando a drenagem e analgesia. Além da corrente fixa (1000 Hz ou 4000 
Hz) há uma variável (1 a 120 Hz) como da corrente interferencial. 
Os trens de pulso desse tipo de corrente são de curta duração (2 ms para 1000 Hz e 4 ms para 4000 Hz). 
A intensidade varia entre 1 a 180 mA. 
 
Efeitos: 
- Melhora o tônus muscular 
- Trata a flacidez da pele 
- Estimula a circulação sanguínea e linfática 
 
Tempo: O tratamento dura entre 20 a 30 minutos. 
Indicação: 
- Fortalecimento muscular e ajudar após a atrofia 
por desuso 
- Reeducação motora 
- Estimulação elétrica funcional após acidente 
vascular cerebral 
- Redução de edema 
- Modulação da dor 
Contraindicações: 
- Marca-passo 
- Problemas cardíacos 
- Hipertensão/hipotensão não controlada 
- Problemas renais 
- Varizes 
- Gestantes 
 
Atendimento: 
-> Eletrodos: 
Os eletrodos de borracha nas inserções dos músculos a 
serem estimulados. Pode ser usada uma cinta elástica 
para aumentar a fixação. 
 
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-> Parâmetros: 
* Modo: 
Contínuo: Indicado para estímulo sensorial 
Pulsado: Fibras sensoriais, motoras e nociceptivas 
Recíproco: Estímulo motor 
O restante da configuração é dividida pelas frequências portadoras. 
 
Estimulação motora: 
* Frequência portadora: 1000 Hz 
* Duração dos bursts: 2 ms 
* Frequência de modulação dos bursts: 
- Abaixo de 50 Hz ativa as fibras vermelhas 
(resistência) 
- Acima de 50 Hz ativa as fibras brancas 
(contração rápida) 
- 10 Hz para drenagem 
 
Estimulação sensorial: 
* Frequência portadora: 4000 Hz 
* Duração dos bursts: 4 ms 
* Frequência de modulação dos bursts: 
- 10 a 30 Hz eletrolipólise 
- 10 Hz drenagem linfática e dor crônica 
- 100 a 120 Hz – dor aguda.
 
A estimulação elétrica transcutânea ou eletroestimulação transcutânea é uma 
abordagem eletroterapêutica específica para o controle da dor, alterando a 
percepção que temos sobre ela, por meio da redução da condutividade e a 
transmissão dos impulsos dolorosos das pequenas fibras de dor para o sistema 
nervoso central. A aplicação do TENS é capaz de ativar neurônios pré e pós-
ganglionares e provocar leves vasoconstrições, quando há aplicações mais 
prolongadas podem modular as atividades dos neurônios do corno dorsal e a 
estimulação dos nervos periféricos e promover a estimulação química dos órgãos 
viscerais. Ele também pode provocar contrações musculares. 
¾ Embora o TENS atue na percepção de dor ele exerce pouco tratamento sobre a patologia, por isso é 
associado a outros recursos. 
Indicações: 
- Processos dolorosos (dor aguda e crônica) 
- Dor pós-cirúrgica e fraturas 
 
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Contraindicações: 
- Dor de origem desconhecida 
- Marca-passo 
- Cardiopatias e disritmias 
- Três primeiros meses de gestação 
- Região da boca 
- Seio carótico 
- Feridas de pele 
- Região próxima aos olhos 
- AVC 
- Ataque isquêmico transitório 
- Cabeça e face 
 
Atendimento: 
->Eletrodos 
Os eletrodos para aplicação são de borracha de silicone impregnada com carbono, maleáveis. Usamos um gel 
condutor, para diminuir a resistência da pele. 
A maioria dos aparelhos possuem dois canais e cada um tem a capacidade ter 2 eletrodos. 
 
-> Para posicionar o eletrodo: 
- Cercando o ponto de dor 
- Seguindo o trajeto nervoso 
- No tronco nervoso 
- Sob os dermátomos 
- Nos pontos motores 
- Nos pontos de acupuntura. 
-> Parâmetros: 
Configuramos a frequência, duração, pulso e intensidade de acordo com as modulações: 
- Convencional: Para dor aguda e crônica, aplicado com pulsos curtos com 40 a 150 Hz, estimulação com alta 
frequência e baixa intensidade. 
- Acupuntura : Com pulsos em torno de 2 Hz, com intensidades que provocam contrações musculares visíveis. A 
estimulação é aplicada nos pontos de acupuntura. 
TENS convencional quanto a de acupuntura e, portanto, propicia alívio de dor por duas rotas. A 
- Burst (em pulso): Pulsos repetidos de 1 a 5 vezes por segundo, geralmente em duas sequências. Cada trem 
com número de pulsos individuais, nas frequências de TENS convencionais (40 a 150 Hz), mas com intensidade 
mais alta. 
- Breve e intensa: pulsos com duração maior, frequências mais altas com 100 Hz na intensidade mais alta, o 
tempo deve ser até 15 minutos. . 
 
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Esse tipo de estimulação é aplicado em um nível subsensorial ou sensorial muito 
baixo, com uma corrente que opera menos que 1000 µA. Liberam uma corrente 
elétrica com amperagem de 1/1000 do TENS, mas pulso 2500 vezes maior. 
Os estimuladores podem liberar correntes diretas, alternadas e em pulso. 
 
 
Efeitos: 
- Analgesia 
- Aceleração do processo de reparação tecidual 
- Reparação de fraturas 
- Aumenta osteogênese 
- Efeito anti-inflamatório 
- Acelera a produção de ATP que ajuda na síntese 
proteica e regeneração tecidual 
Contraindicações: 
- Síndromes dolorosas de origem desconhecida 
- Gravidez 
- Marca-passo 
- Região com feridas infectadas 
- Tumores 
- Globo ocular 
 
Indicações: 
- Dor aguda e crônica 
- Inflamação 
- Edema 
- Sinovite 
- Disfunções musculoesqueléticas 
- Síndrome pré-menstrual 
- Lesões esportivas 
- Condições artrites 
- Osteoartrite 
- Disfunções tempormandibulares 
- Lombociatalgia 
- Fibromialgia 
- Síndrome do túnel do carpo 
 
Atendimento: 
1) Tipo: Mens 
2) Frequência: de 0,5 Hz a 900 Hz. Alguns podem chegar a 1000 Hz 
3) Tempo: 1 min até 1 hora 
4) Intensidade: Os controles de intensidade normalmente permitem ajustes de 10 a 900 uA. 
 
Exemplo: Bioestimulação de feridas. 
Frequência: 1 Hz 
Intensidade: 50 uA 
Tempo: 30 minutos.