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PIM II

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UNIVERSIDADE PAULISTA
Guilherme Sancassani, RA 0523099
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS – UNICAMP
PIM II
Campinas/SP
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA
Guilherme Sancassani, RA 0523099
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS – UNICAMP
PIM II
Projeto Integrado Multidisciplinar II para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Pública apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
Campinas/SP
2021
RESUMO
Este Projeto Integrado Multidisciplinar visa a identificação e análise das matérias abordadas no curso, relativamente aos recursos materiais e patrimoniais, economia e mercado e da matemática aplicada. A entidade analisada atua no seguimento de ensino superior público, sendo instituída oficialmente em 05 de outubro de 1966. Porém, a lei que cria esta autarquia é datada de dezembro de 1962, sob o número 7.655/62. Ademais, a atual gestão é comandada pelo Professor Doutor Antônio José de Almeida Meirelles – Tom Zé, exercendo a função de Reitor da Universidade.
Esta renomada instituição de ensino desenvolve muito bem os temas que serão tratados neste projeto, embora a atividade fim da autarquia seja o ensino, pesquisa e extensão, a atividade meio é essencial para o bom atendimento dos seus objetivos.
	
Palavras Chave: Recursos materiais e patrimoniais, economia e mercado e matemática aplicada.
ABSTRACT
This Integrated Multidisciplinary Project aims at the identification and analysis of the subjects covered in the course, in relation to material and patrimonial resources, economics and market and applied mathematics. The analyzed entity operates in the segment of public higher education, being officially instituted on October 5, 1966. However, the law that creates this autarchy is dated December 1962, under number 7,655 / 62. In addition, the current administration is led by Professor Doctor José José de Almeida Meirelles - Tom Zé, exercising the role of Rector of the University.
This renowned educational institution develops very well the themes that will be treated in this project, although the main activity of the municipality is teaching, research and extension, the middle activity is essential for the good fulfillment of its objectives.	
Keywords: Material and patrimonial resources, economics and market and applied mathematics.
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	6
2.	RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS	7
2.1. Gestão de recursos na Unicamp	8
2.2. AEPLAN (Assessoria de Economia e Planejamento)	8
2.3. Compras de Materiais e Serviços	9
2.4. Gestão dos Recursos Humanos	10
3.	ECONOMIA E MERCADO	11
3.1. Conceitos básicos	11
3.2. Macroeconomia	11
3.3. Microeconomia	11
3.4. Economia e Mercado na Unicamp	12
4.	MATEMÁTICA APLICADA	13
4.1. Matemática Aplicada na Unicamp	13
4.2. Matemática aplicada para controle de estoque	14
5.	CONCLUSÃO	16
6.	REFERÊNCIAS	17
INTRODUÇÃO
A Universidade Estadual de Campinas, instituída oficialmente em 05 de outubro de 1966 foi legalmente criada através da Lei 7.655/62 do Estado de São Paulo. Atualmente os Campus da Universidade é distribuído em 3 cidades do Estado de São Paulo, sendo o principal e com maior número de cursos superiores, projetos extensão comunitária e o Hospital das Clínicas em Campinas, mas também há campus em Limeira e Piracicaba, esta última somente com o curso de Odontologia.
Este projeto integrado multidisciplinar tem por finalidade analisar esta instituição com enfoque dos aspectos dos recursos materiais e patrimoniais, economia e mercado e a matemática aplicada.
Será abordado os conceitos dos recursos materiais e patrimoniais, apresentando formas eficientes de administrá-los, lembrando que administrar recursos é prever, organizar, comandar, controlar e coordenar.
No que tange a economia e mercado, falaremos de micro e macro economias e seus fundamentos. Explicaremos os conceitos de economia para melhor entendimento do assunto. Uma vez que a economia é a ciência social que estuda a produção, distribuição e consumo de bens e serviços.
Por fim, com a matemática aplicada temos a ideia de que modelos matemáticos podem auxiliar em situações empresariais e ajudar os administradores em suas decisões. Uma visão ampla de como os temas abordados nas tele aulas são abordados na prática dentro da Universidade Estadual de Campinas.
RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
A gestão de recursos materiais e patrimoniais está definida como sendo um conjunto de atividades desenvolvidas dentro de uma empresa ou organização.
Recursos são os meios empregados por uma organização para alcançar seus objetivos. São ferramentas que servem de base para o desempenho organizacional.
“Recurso é tudo aquilo que tem capacidade de gerar riqueza, no sentido econômico do termo. (Martins, 2006)”
Para melhor definição de recurso, podemos dizer que é tudo aquilo que gera ou pode gerar riqueza. Para gerir esses recursos é necessário haver a previsão, organização, comando, coordenação e controle.
A gestão de recursos compreende três pilares basilares: Pessoal, Material e Financeiro.
Dentro dos recursos pessoais, podemos fazer o destaque para os Recursos Humanos, pois são as maiores riquezas das organizações atuais. São as pessoas que atuam nas empresas ou organizações e são detentoras das competências (conhecimentos, habilidades e atitudes). Esse recurso deve ser bem gerido para que gere resultado, comprometimento e alcancem os resultados pretendidos pela empresa/organização.
Já dentro de recursos materiais, podemos apontar os recursos materiais e patrimoniais, o primeiro refere-se a componentes que a empresa utiliza nos seus processos do dia a dia para elaboração do seu produto final. Já o segundo, pode se considerar o conjunto de riquezas da empresa, tais como prédios, maquinários, veículos de podem ser classificados em Tangíveis e Intangíveis:
a) Bens Tangíveis: Aqueles que podem ser tocados, exemplo de máquinas, prédios, etc;
b) Bens Intangíveis: Aqueles que não podemos tocar, exemplo logotipo, reputação, marcas e patentes, etc.
Agora, os recursos financeiros são o dinheiro que é investido na empresa, ou disponível em caixa, bem como demais fontes de financiamento das atividades organizacionais. Nos órgãos públicos, em sua maioria, os recursos estão consignados na LOA (Lei Orçamentária Anual) receita orçamentária, não obstante, os órgãos podem firmar Parcerias Público Privadas (PPA) ou convênios para arrecadação, neste caso, são considerados como receitas extraorçamentárias.
2.1. Gestão de recursos na Unicamp
	A Universidade Estadual de Campinas administra seus recursos, independentemente de autorização do Governo Estadual, uma vez que é Autarquia e goza de prerrogativa autonomia de gestão, administrativa e financeira.
	No tocante aos recursos, a Unicamp recebe uma cota do Governo Estadual advindo da contribuição de ICMS, e está previsto sempre no encerramento do exercício do ano anterior. Trata-se dos recursos orçamentários. É de utilização obrigatória para o custeio (dívidas com funcionários, por exemplo) e investimentos na educação, pesquisa e extensão.
	Ainda podemos computar nas receitas, as verbas advindas de convênios com instituições, tanto públicas como privadas. Neste caso, a destinação de verbas é firmada no convênio. Exemplo disso é a PETROBRÁS que tem convênio com a Universidade exclusivamente para pesquisas na área de Petroquímica, não sendo possível a utilização destes recursos para outros fins.
	
2.2. AEPLAN (Assessoria de Economia e Planejamento)
	O órgão interno responsável pelo controle orçamentário e a gestão de recursos da Unicamp é a AEPLAN – Assessoria de Economia e Planejamento – coordenada pelo Sr. Thiago Baldin.
A Proposta de Distribuição Orçamentária 2021 sintetiza a forma como a UNICAMP planeja utilizar os recursos financeiros que receber ao longo do ano do Estado de São Paulo e de suas outras fontes de financiamento. Nela estão discriminadas todas as receitas e despesas previstas para o período, bem como as quantias que a Universidade pretende destinar para cada um de seus diversos órgãos e unidades de ensino e pesquisa.
A distribuiçãoreflete o resultado de amplas discussões ocorridas no âmbito das principais instâncias deliberativas da UNICAMP. Os debates tiveram início na Comissão de Orçamento e Patrimônio (COP), prosseguiram na Câmara de Administração (CAD) e foram concluídos no Conselho Universitário (CONSU), que aprovou o conteúdo final da proposta em 15 de dezembro de 2020. Esse orçamento será objeto ainda de revisões trimestrais em 2021, feitas com o propósito de ajustar as estimativas iniciais de receitas e despesas ao volume de recursos que efetivamente ingressar no caixa da Universidade.
Tanto a proposta para 2021 como os demonstrativos das revisões periódicas permanecerão disponíveis para consulta no site da Assessoria de Economia e Planejamento (AEPLAN) da UNICAMP (http://www.aeplan.unicamp.br/). O site também mantém à disposição do público as propostas orçamentárias elaboradas em anos anteriores e suas respectivas revisões. Em 1989, a conquista da autonomia financeira garantiu à Universidade o recebimento de um percentual fixo de 2,1958%, do que o Estado de São Paulo arrecada com a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Sendo assim, depois de distribuídos os recursos financeiros, cada Faculdade ou unidade dá a destinação que melhor agrade o interesse público. Esta destinação é discricionária, sendo facultado ao gestor da unidade a destinação que julgar prioritária. A seguir, veremos como a Unicamp realiza suas compras, para manter atualizado seus recursos patrimoniais.
2.3. Compras de Materiais e Serviços
	É importante que, para a correta gestão dos recursos materiais e patrimoniais, a Universidade disponha de uma equipe de compras. Por se tratar de uma Autarquia Estadual, a Unicamp deve observar os limites legais, como por exemplo a obrigatoriedade de licitação, salvo os casos que a lei permite a dispensa de licitação e os casos de inexegibilidade. 
	Órgão responsável pelas compras da Universidade é a DGA – Diretoria Geral de Administração, onde as unidades geram uma solicitação eletrônica de compras e a envia para a DGA. Ao receber a solicitação, aos responsáveis procedem com os trâmites para instauração de certame licitatório.
	
A tela acima é a demonstração de como os solicitantes de compra inserem as propostas no sistema e enviam para prosseguimento.
Atendendo ao princípio constitucional da publicidade, as licitações da Unicamp são disponibilizadas no site da BEC (Bolsa Eletrônica de Compras) sitio: www.bec.sp.gov.br, onde são negociados os itens e os interessados em vender para a Universidade incluem suas propostas.
Após realizada a aquisição, caso o item seja permanente (existem itens permanentes como computadores, bebedouros, mesas e cadeiras, etc. e existem itens de consumo, como água, lápis, borracha, etc.), ele é patrimoniado, gerando assim uma identidade para o item.
À Universidade ainda, cabe as licitações para formação de Ata de Registro de Preços, sendo itens de consumo ou permanentes que têm previsões de utilizações constantes no decorrer do ano, são exemplos disso, materiais de escritório, itens de copa e cozinha, entre outros. 
No caso acima, a gestão dos recursos materiais e patrimoniais é ainda mais importante, pois cabe ao gestor do contrato fazer um planejamento anual, bem como coordenar e executar as ordens de compra. Caso falte material para Universidade pode atrapalhar e muito a condução das atividades.
2.4. Gestão dos Recursos Humanos
Vimos anteriormente como ocorre a gestão dos recursos materiais e patrimoniais na Universidade, agora veremos a importância da gestão dos recursos humanos na Universidade.
O ingresso de servidores na Universidade ocorre, nas atividades meio e fim, através de concursos públicos de provas, como prevê a Constituição Federal. 
Uma vez ingresso, o servidor submete-se ao ESUNICAMP (Estatuto dos Servidores da Unicamp), sendo considerado assim, um Estatutário. Cada unidade/faculdade/órgão da Unicamp tem sua ADP (Área de Departamento de Pessoal), responsável por rotinas como manutenção do cartão ponto, controle de frequência e ausência entre outros.
Porém a Gestão de Recursos Humanos da Universidade é de responsabilidade de um órgão da administração central que se chama Diretoria Geral de Recursos Humanos (DGRH).
A DGRH é responsável pelo recebimento das rotinas de cada ADP e posteriormente controle e gestão da Universidade como um todo. Caso ocorra alguma infração disciplinar de algum servidor, técnico ou docente, é de responsabilidade deste órgão a apuração e possível solicitação de instauração de Sindicância e/ou Processo administrativo, pré-requisitos para possível sanção ao infrator.
Por fim, cabe ressaltar que este importante órgão não é responsável apenas pelas deliberações de possíveis investigações, mas são eles os responsáveis pela gestão dos contratos de convênios que beneficiam os servidores, a exemplo dos planos de saúde, auxílios diversos e vale-alimentação.
 
ECONOMIA E MERCADO
3.1. Conceitos básicos
	Economia é uma ciência que estuda os processos de produção, distribuição, acumulação e consumo de bens materiais. Também pode ser entendida como moderação ou contenção de gastos. Economia significa o controle para evitar desperdícios em quaisquer atividades ou serviços.
	Em termos técnicos, entende-se que a economia é a ciência que estuda a produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Já a economia no serviço público, fornece uma base para a tomada de decisões sobre a participação do governo nos mercados e até onde ela deve ou deveria participar.
Para tal efeito, a microeconomia é utilizada para analisar se os mercados são capazes de fornecer um produto eficiente sem a interferência do governo. Isso envolve uma análise da tributação e gastos governamentais. A economia do setor público se desenvolve junto com a economia do bem estar e é usada como ferramenta para melhorar a qualidade de vida.
Já a economia de mercado é um sistema econômico em que as organizações – bancos, empresas, etc – podem atuar com pouca interferência do Estado.
3.2. Macroeconomia
	É um ramo das ciências econômicas que estuda a economia em um sentido amplo, analisando os aspectos econômicos globais de uma sociedade ou nação, desconsiderando as particularidades dos seus membros.
	Ao falar de macroeconomia, estamos nos referindo sobre a vida de cada um de nós, sobre a solução dos problemas nacionais e a eliminação daqueles aspectos que mais nos incomodam, como a desigualdade de renda no Brasil e os processos marcados por momentos de euforia ou de crise.
3.3. Microeconomia
	É uma área de estudo que aborda o oposto da macroeconomia. Este estudo visa analisar o comportamento econômico individual, focados em produtores e consumidores dentro de um grupo específico.
Microeconomia, também conhecida como a Teoria dos Preços que estuda o fenômeno da formação de preços dos bens de consumo e serviços, bem como os fatores da produção, a partir da análise de mercados específicos e o comportamento das unidades de consumo.
Para conseguir explicar a geração de preços, a microeconomia baseia-se principalmente na variável “oferta e demanda”. Todo agente produtor visa maximizar seus lucros, sendo assim, quanto maior for a demanda de seus produtos, maior será o preço atribuído a ele. Por outro lado, caso a produção seja maior do que a procura por um determinado item ou serviço, a tendência é que o preço dele caia.
3.4. Economia e Mercado na Unicamp
	Dentro do universo da Unicamp, faz-se necessário a análise macroeconômica para adequação das contratações de bens de consumo e serviços. A área de compras da Diretoria Geral de Administração – DGA é responsável pela consulta de mercado para estas aquisições.
	Grande quantidade de itens adquiridos pela Universidade tem seus insumos atrelados ao dólar, pois são produtos com derivados de importação. Neste aspecto é fundamental uma análise macroeconômica, principalmente para a alocação dos recursos públicos. Não obstante, deve ser analisada com cautela a situação microeconômica, uma vez que muitos fornecedores sãomicro e pequenas empresas atuantes no segmento pertinente ao da compra.
Sem a análise dos dois cenários, não é possível se falar em economia, que por sinal é um princípio constitucional (princípio da economicidade). Ademais, a lei de licitações, Lei nº 8.666/93 prevê a realização de pesquisa de mercado, a fim de obter no mínimo três orçamentos para verificar se os itens estão dentro do praticado pelo mercado fornecedor.
Um estudo inédito desenvolvido pela Coordenadoria Geral da Universidade (CGU) mostra que a Unicamp foi responsável pela geração de R$ 13,8 bilhões em riqueza para a região de Campinas em 2019, número que corresponde a 21% do Produto Interno Bruto (PIB) da cidade. O valor considera toda a cadeia direta e indireta de empregos e de movimentação financeira e inclui o dinamismo econômico proporcionado pelas empresas-filhas. Em relação a postos de trabalho, a Universidade e as empresas-filhas criaram 170.914 empregos diretos e indiretos. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (24) em uma live transmitida pelo canal da TV Unicamp no YouTube.
Participaram do lançamento Teresa Atvars, Coordenadora-Geral da Unicamp, Mariano Laplane, Diretor Executivo de Relações Internacionais, Marcelo Cunha, professor do Instituto de Economia (IE) e membro da Diretoria Executiva de Planejamento Estratégico (DEPI) e Gian Santos, assessor da CGU. O estudo completo já está disponível para consulta. 
MATEMÁTICA APLICADA
A matemática é extrema importância, tanto no ambiente de trabalho quanto nas nossas vidas. A matemática aplicada é uma vertente da matemática que trata da aplicação das funções matemáticas em cálculos numéricos, nas áreas administrativas, compras, vendas, logística, tecnologia da informação, recursos humanos ou qualquer outra área de atuação da empresa ou organização.
As funções da matemática aplicada são ferramentas valiosas utilizada no dia a dia das organizações, especialmente para os cálculos de custos, receitas e lucros. Muitas vezes, o operador administrativo terá de elaborar orçamentos para projetos, planejar e coordenar pesquisas, além de resolver situações que envolvam cálculos específicos.
O trabalho, por diversas vezes está ligado à exatidão de números, tanto para encontrar, como para resolver erros e por isso precisa do domínio da matemática aplicada para ser bem sucedido.
O mercado, atualmente é fortemente competitivo e saber calcular os custos, receitas, despesas e lucros é fundamental, tanto no mercado privado quanto no mercado público. Não se trata apenas de montar uma empresa, fabricar e vender itens.
É preciso muito mais que isso. É fundamental planejar, pesquisar o mercado que se pretende adentrar, aceitação do seu produto entre outros fatores. Em suma, a matemática surgiu pela necessidade do homem em controlar e registrar números, enquanto isso, a matemática aplicada surgiu para resolver problemas específicos do dia a dia das organizações.
 
4.1. Matemática Aplicada na Unicamp
Na Universidade Estadual de Campinas não é diferente. Faz-se necessário uma análise criteriosa para melhor escolha da aplicação dos recursos advindos do Tesouro Estadual, parte da contribuição do ICMS recolhido pelo Estado de São Paulo.
Quando falamos da matemática aplicada no âmbito da Universidade, estamos falando de cálculos específicos para este universo, uma vez que a Unicamp é uma Autarquia Estadual e presta serviços de educação, pesquisa e extensão. Ela não vende produtos, portanto não tem a preocupação de formar preços, apenas se encarrega de utilizar os recursos de maneira eficiente, eficaz e efetivo.
A principal área da Autarquia responsável por essa tomada de decisões é a DGA. Mais especificamente a área de finanças. É neste departamento que se encontra um pessoal que cuida das áreas fiscais e contábeis.
4.2. Matemática aplicada para controle de estoque
	Por ser parte da administração pública indireta, a Unicamp está obrigada a licitar os itens que deseja adquirir. Contudo seria muito complicado (além de não permitido pela Lei nº 8.666/93) cada vez que a Universidade precisar, por exemplo de papel higiênico, abrir uma nova licitação.
Por isso, anualmente é lançada uma licitação com bens de consumo recorrente, o que é exemplo do material acima. O chamado Registro de Preços é um contrato firmado entre a Unicamp e a empresa que vai distribuir os itens e tem validade de 12 meses. Mas como saber a quantidade exata para aquisição anual?
Este é um exemplo prático da utilização da matemática aplicada. O almoxarifado central da Unicamp possui ferramentas de análise estatística da utilização média mensal dos itens que deseja adquirir. Dessa forma, é gerado um relatório mensal, tanto de estoque, quanto da utilização e previsão dos próximos pedidos.
	Podemos ver grifado com marca texto, que existem quatro abas: Movimento, Planejamento, Administração e Relatório. Por trás deste site, os desenvolvedores de sistemas da Unicamp utilizaram fórmulas de matemática aplicada para obtenção dos resultados desejados.
No campo “movimento” são incluídas as entradas e saídas de materiais. Já no campo “planejamento”, aparecem sugestões de quantidades que poderão ser solicitadas pelas unidades da Universidade, baseando-se na média de consumo mensal anteriores. Na aba “administração” temos os pedidos de reposição de estoque, bem como reserva de materiais para futuras solicitações. Por fim, na aba “relatório” o usuário pode solicitar um relatório das movimentações do item que deseja, seja para acompanhamento, para ver a quantidade em estoque dentre outras pesquisas a fim de tomar decisões.
CONCLUSÃO
O presente projeto integrado multidisciplinar teve por objetivo analisar a entidade autárquica Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP.
Verificou-se que a entidade apresenta, no tópico recursos materiais e patrimoniais, a Universidade apresenta um departamento voltado exclusivamente para gerenciamento e distribuição dos recursos advindos do Tesouro Nacional, que é a AEPLAN (Assessoria de Economia e Planejamento) e que além disso, cada unidade cuida da destinação de seus recursos de forma discricionária, atendendo o interesse público da forma mais adequada ao seu dia a dia. 
Já no que tange o tema economia e mercado, resta comprovado que, embora seja uma Autarquia sem fins lucrativos, a Universidade gerou grande riqueza em sua região, analisando sempre o mercado de forma ampla, macroeconômico, como de forma mais específica, microeconômico. Além disso, direta ou indiretamente foi responsável por aproximadamente 21% do PIB – Produto Interno Bruto – da cidade de Campinas, onde está sediada.
Por fim, no tema de matemática aplicada, vimos os conceitos, bem como a aplicação na Universidade. Embora hoje exista um sistema para controle de estoque, bem como a distribuição dos materiais e serviços contratados, os gestores devem tomar as decisões se baseando nos sistemas; sistemas estes que foram desenvolvidos utilizando-se a matemática aplicada para cada caso.
REFERÊNCIAS
https://www.aeplan.unicamp.br/
BATISTA, Antonio Eduardo. Matemática Aplicada. São Paulo: Sol.
CAVALEIRO, Jean Carlos. Recursos Materiais e Patrimoniais. São Paulo: Sol, 2011
MANZALLI, Mauricio Felippe; DITTICIO, Claudio. Economia e Mercado. São Paulo: Sol, 2018.
https://www.siad.unicamp.br
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