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Responsável Técnico - Avicultura

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UNIVERSIDADE DE SOROCABA 
MEDICINA VETERINÁRIA- TURMA B 
 
 
ALEX DINIS JÚNIOR- RA: 85927 
ANA BEATRIZ FRANCISCO SANTANA- RA: 101090 
ISABELLE SOARES GAEM- RA: 99709 
JULIA CIASULLI- RA: 100292 
LARISSA MILENA DOS SANTOS- RA: 98748 
VITÓRIA ALVES GARCIA- RA: 99378 
 
 
 
 
 
 
 
RESPONSÁVEL TÉCNICO NA MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOROCABA 
2020 
 
2 
 
ALEX DINIZ JÚNIOR 
ANA BEATRIZ FRANCISCO SANTANA 
ISABELLE SOARES GAEM 
JULIA CIASULLI 
LARISSA MILENA DOS SANTOS 
VITÓRIA ALVES GARCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESPONSÁVEL TÉCNICO NA MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Deontologia e Ética Animal do curso de 
Medicina Veterinária da Universidade de Sorocaba 
com o requisito de Responsabilidade Técnica. 
 
 
Orientado por: Ma. Claudia Leschonski 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOROCABA 
2020 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………...04 
2. DEFINIÇÃO E FUNÇÕES DO RESPONSÁVEL TÉCNICO………………...…….…...05 
3. COMO SE DEFINE A ATIVIDADE DO RT…………………………………...………...05 
3.1 Definições de acordo com o Manual…………………………………………………………....06 
4. JORNADA DE TRABALHO, DISTÂNCIA E CAPACITAÇÃO…………………...…..06 
5. ENTREVISTA………………………………………………………………………....…….07 
5.1 A empresa…………………………………………………………………………………….…..07 
5.2 Perguntas …………………………………………………………………………………….…..08 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................................10 
REFERÊNCIAS...................................................................................................................................11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A Responsabilidade Técnica é uma das atividades da Medicina Veterinária que contribui para garantir 
ao consumidor a qualidade e a inocuidade dos produtos, além da excelência nos serviços prestados 
pelos estabelecimentos que exercem atividades ligadas à profissão. 
 
O responsável técnico (RT) é o profissional que responde técnica, ética e legalmente pelos seus atos 
profissionais e pelas atividades peculiares à Medicina Veterinária exercidas pelas empresas nas quais 
atua. 
 
A avicultura é o ramo dedicado a criação de aves para produção de alimentos, em especial carne e 
ovos. Entre as espécies criadas na avicultura destaca-se o frango. Dentro do complexo brasileiro de 
carnes, a avicultura é considerada por muitos como a atividade mais dinâmica. O desenvolvimento 
dessa atividade ocorreu a partir do final da década de 1950, nos estados da Região Sudeste, 
principalmente em São Paulo. 
 
O trabalho realizado refere-se aos animais de produção, tendo como o objetivo entender e analisar a 
atuação do responsável técnico nas propriedades avícolas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. DEFINIÇÃO E FUNÇÕES DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 
 
O responsável técnico é um agente da legalidade, que tem como função garantir a saúde única 
(animal, pública e ambiental) e o bem estar animal. Deve agir de forma que prevaleça o interesse 
público em detrimento do privado no local em que atua. 
 
Para atingir com efetividade sua função necessita seguir as normas de conduta ética e profissional, 
assim tendo a consciência da sua função, e não atendendo apenas uma formalidade administrativa, 
pois é designado para proteger a sociedade de questões que agridam sua natureza e saúde. A fim de se 
obter uma maior efetividade no trabalho do RT, o Conselho Regional de Medicina Veterinária 
(CRMV), deverá fiscalizar e acompanhar suas atividades. 
 
O trabalho de responsável técnico é visto como relevante e com valor social, pois compete a ele 
acompanhar todas as atividades desenvolvidas por uma empresa e cuidar de toda parte técnica. 
Portanto, o profissional tem o dever de aprovar ou rejeitar os produtos que serão destinados ao 
consumidor. 
 
Caso exista algum caso de negligência, imprudência ou imperícia por parte do RT, deverá ser aplicada 
uma penalidade pelo Conselho de Fiscalização, que tem penas leves, como advertência e podem ir até 
as mais severas, como cassação do direito de exercer a profissão, fato que pode ser explicado através 
da LEI Nº 5.517, DE 23 DE OUTUBRO DE 1968, pelos artigos 32 e 33. 
 
Art. 32. “O poder de disciplinar e aplicar penalidades aos médicos-veterinários compete 
exclusivamente ao Conselho Regional, em que estejam inscritos ao tempo do fato punível. 
 Parágrafo único. A jurisdição disciplinar estabelecida neste artigo não derroga a jurisdição 
comum, quando o fato constitua crime punido em lei.” 
 
 Art. 33. “As penas disciplinares aplicáveis pelos Conselhos Regionais são as seguintes: 
a) advertência confidencial, em aviso reservado; 
b) censura confidencial, em aviso reservado; 
c) censura pública, em publicação oficial; 
d) suspensão do exercício profissional até 3 (três) meses; 
e) cassação do exercício profissional, "ad referendum" do Conselho Federal de Medicina 
Veterinária.” 
 
 
 3. COMO SE DEFINE A ATIVIDADE DO RT 
 
A responsabilidade técnica deve ser entendida como o processo que materializa conceitos, sendo o RT 
a figura central que responde ética, legal e tecnicamente pelos atos profissionais, devendo ter 
capacitação para planejar, orientar e coordenar processos e cadeias de produção, ocupando posições 
de interação entre as instituições públicas de fiscalização (Ministérios, Secretarias Estaduais e 
Municipais), entidades de fiscalização e prevenção da saúde humana (Anvisa, Nasf, CCZ), entidades 
de proteção ao consumidor (Procon, MP) e o CRMV. 
 
 
 
 
6 
 
3.1 Definições de acordo com o Manual 
 
Art. 1º. “Consideram-se estabelecimentos veterinários para os 
efeitos desta Norma Técnica Especial: 
XVIII. granja de criação: o estabelecimento onde são criados animais de 
pequeno e médio porte destinados ao consumo (aves, coelhos, suínos, e outros); 
161. Portaria Mapa n° 210/98 – Aprova o regulamento técnico da inspeção tecnológica e higiênico-
sanitária de carne de aves.” 
 
 4. JORNADA DE TRABALHO, DISTÂNCIA E CAPACITAÇÃO 
 
Existem determinações legais referentes à jornada de trabalho do responsável técnico. Elas estão 
embasadas nas Resoluções CRMV n° 02/2005, n° 13/2010 e nº 16/2012, e garantem melhor 
desempenho da função perante a empresa e o consumidor. O profissional não deve ultrapassar 56 
horas semanais de trabalho. Assim, o número de empresas que o profissional poderá assumir como 
responsável técnico (RT) dependerá da quantidade de horas que consta no contrato de cada uma, bem 
como do tempo gasto para deslocamento entre uma empresa e outra. 
A determinação da jornada de trabalho deve ser estabelecida entre o profissional e a empresa que o 
contratar. O período deverá atender as necessidades técnicas das atividades a serem desenvolvidas. A 
área de atuação do responsável técnico deve ser, preferencialmente, no município onde reside ou, no 
máximo, num raio de até 120 quilômetros deste. O CRMV pode, a seu juízo, conceder a Anotação de 
Responsabilidade Técnica (ART) em situações excepcionais, desde que plenamente justificada. A 
Responsabilidade Técnica deve ser assumida na área de pleno conhecimento e formação específica. A 
melhoria da capacitação técnica para o exercício da função deve ser uma preocupação constante do 
profissional. Os Seminários de Responsabilidade Técnica promovidos pelo CRMV são o passo inicial 
para o efetivo desempenho da atividade. Sobre jornada de trabalho, o CRMV publicou a Resolução nº 
16, que trata sobre a atividade de responsabilidade em estabelecimentos avícolas. 
 
Em estabelecimentos avícolas de reprodução, como é o caso da propriedade de nosso trabalho, as 
atividades do médico veterinário responsável técnico deve ser: 
 
●Ter conhecimento e estabelecer normas de biosseguridade, fazendo cumprir a legislação 
vigente; 
● Manter registro de todos os dados relativos à produção, especialmente no que se refere aos 
índices zootécnicos e medidas sanitárias; 
● Orientar os funcionários encarregados sobre as melhores condições de manejo com foco no 
bem-estar animal; 
● Garantir o correto manejo sanitário do plantel, bem como a adoção de medidas de higiene das 
instalações e adjacências com utilização de produtos e diluições adequadas; 
● Orientar sobre a importância da higiene e saúde dos responsáveis pelo manuseio de aves e 
ovos, incluindo exames médicos periódicos previstos nas legislações de trabalho e sanitária, 
também relacionados à proteção individual dos trabalhadores; 
● Elaborar plano de capacitação para todos os aspectos envolvidos na atividade da equipe; 
● Informar sobre a necessidade de isolamento da granja para evitar possíveis contatos externos 
e/ou com outros animais domésticos e silvestres; 
● Orientar sobre a manutenção, controle rigoroso de acesso de pessoas e veículos ao interior da 
granja; 
7 
 
● Monitorar o controle microbiológico e de contaminantes da água de abastecimento e de 
dessedentação dos animais; 
● Orientar sobre controle e destino correto dos dejetos; 
● Garantir que a área de produção seja mantida limpa e livre de animais sinantrópicos; 
● Orientar quanto ao controle e/ou combate de vetores e pragas; 
● Informar sobre o tratamento dos resíduos orgânicos; 
● Utilizar, quando necessário, somente medicamentos e drogas permitidas, respeitando os 
períodos de carência regulamentares; 
● Monitorar o plantel, realizando necropsias quando necessário; 
● Ter conhecimento sobre Defesa Sanitária, observando o cumprimento da legislação em vigor; 
● Elaborar e fazer cumprir o programa de sanidade avícola, qual inclui o cronograma de 
vacinação das aves; 
● Garantir a aplicação das vacinas exigidas pelas normas do Serviço Veterinário Oficial; 
● Fazer cumprir as monitorias quanto à certificação para salmonelas e micoplasmas; 
● Cumprir a legislação sanitária e as exigências estabelecidas pelo Serviço Veterinário Oficial; 
● Notificar e garantir a ação do Serviço Veterinário Oficial quando da ocorrência de doenças; 
● Atender normas técnicas e documentais para o transporte dos animais; 
● Comunicar os órgãos competentes quando da alteração da Responsabilidade Técnica; 
● Manter-se atualizado quanto aos aspectos técnicos, éticos e legais relacionados à conduta 
profissional e quanto às regras gerais que regulam os estabelecimentos sob sua 
responsabilidade técnica; 
● Comunicar ao CRMV qualquer ato ou situação que infrinja a legislação que rege o exercício 
da Medicina Veterinária. 
 
 
 5. ENTREVISTA 
 
O entrevistado foi Júlio César Leite Gonçalves, que atua como responsável técnico na empresa Céu 
Azul Avicultura Ltda. 
 
5.1 A empresa 
 
 
 
A Céu Azul é uma empresa localizada no município de Cesário Lange. É responsável pela produção 
de frangos de corte. E atua em diversas regiões do Brasil. 
 
 
 
 
8 
 
5.2 Perguntas 
 
1. Como você escolheu trabalhar como responsável técnico? 
R: “Antes eu trabalhava no laboratório fazendo a parte de análise clínica da empresa, e quando surgiu 
a oportunidade de trabalhar a campo, tendo contato com os produtores eu decidi ir.” 
 
2. Como são as funções na prática? 
R: “O meu trabalho é dar todo suporte técnico aos granjeiros. Cuido da parte de biosseguridade, que é 
a parte para controlar os patógenos e se algum animal estiver doente ele será isolado para que a 
doença não se dissemine na granja. Essa parte tem muita coisa envolvida, para o lugar ser limpo é 
necessário que exista uma integração entre sanidade, bem estar. Acredito que ao cuidar disso garante 
uma boa produtividade e qualidade dos animais.” 
 
3. Vi que você falou acerca das doenças, poderia falar um pouco sobre elas e como afetam 
os animais? 
R: “Existem doenças que o animal adquire da própria mãe, como é o caso da Salmonella por 
exemplo. Mas também podemos ter doenças caso o local não seja higienizado, pode ser através dos 
maquinários, de agentes biológicos, como pragas, roedores.” 
 
4. O que você precisa saber para atuar na área? 
R: “É necessário ter um conhecimento amplo, sobre as questões de bem estar, sanidade, manejo, 
biosseguridade. Usar seu conhecimento para cuidar desses animais da melhor forma possível.” 
 
5. Quais são as funções gerais exercidas por você? 
R: “Então, como eu falei a questão de biosseguridade é um fator muito importante, mas além disso, 
sou responsável por realizar toda a parte dos dados da produção nas questões sanitárias e de higiene, 
ensino como deve ser realizado o manejo com os animais e o local. Também instruo os granjeiros 
sobre como atuar de forma que garanta o bem estar do animal. Toda a parte de fiscalização das 
condições ambientais são realizadas por mim.” 
 
6. Quais são as vantagens e desvantagens da área? 
R: “Para mim, a maior vantagem é ver que o animal está recebendo os devidos cuidados, em relação a 
saúde, sanidade, formas de transporte. Não vejo desvantagens.” 
 
7. Com qual frequência as atividades são exercidas? 
R: “ Procuro acompanhar a primeira semana indo três vezes até o aviário, pois quando chegam é o 
período que mais necessita de cuidados. Após isso acompanho os animais uma vez por semana, dando 
todo suporte necessário. E caso o produtor tenha alguma dúvida ou necessidade vou até o local.” 
 
8. Como a granja é preparada para receber o animal? 
R: “O aviário deve desinfectar a granja e todos os equipamentos que já foram utilizados, assim como 
trocar a cama sobre a qual esses animais ficam. Assim que chegam na granja, os pintinhos precisam 
manter-se aquecidos, e a temperatura varia ao longo dos dias de vida, indo de 32° a 28° 
(progressivamente). Além desses cuidados é importante que o animal seja vacinado antes de serem 
instalados na granja. “ 
 
 
 
9 
 
9. Com quanto tempo os pintinhos vão para a granja? 
R: “Geralmente vão no dia que nascem, ou no máximo em 24 horas. Por exemplo, nós temos uma 
distribuidora no Paraná, e os animais são encaminhados para cá após o nascimento.” 
 
10. Por ser uma empresa grande e que atinge várias áreas, como é definida a atuação de 
cada RT? 
R: “Bom, cada responsável técnico atua perto do seu raio de moradia, e isso acontece para facilitar o 
deslocamento até as propriedades. “ 
 
11. Como garantir uma boa carcaça? 
R: “Para que o animal tenha um bom rendimento é necessário um cuidado especial, se ele não tiver 
um bom desenvolvimento, com as condições fornecidas, não conseguirá ser um animal saudável e 
ganhar o peso necessário.” 
 
12. Quando os pintinhos morrem qual é o procedimento realizado? 
R: “ Então, alguns animais acabam morrendo mesmo, não resistem. É esperado que morra de 1 a 5% 
da criação, e se esse valor for maior, deverá ser feito a necropsia dos pintinhos, a fim de saber se 
morreram por algum motivo que pode afetar a população.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Sabemos que o responsável técnico tem como objetivo garantir a saúde única (animal, pública e 
ambiental) e o bem estar animal. Para que isso ocorra, deve seguir normas de conduta ética e 
profissional. 
 
Através da entrevista com o responsável técnico Júlio César Leite Gonçalves, que atua como RT na 
empresa Céu Azul Avicultura LTDA, podemos observar que ele atua nas devidas normas, em que 
qualquer tipo de granja de produção, a presença de um responsável técnico é essencial para que o 
produto final seja de boa qualidade, além de todo o suporte que é necessário ser mantido para agregar 
o produtor. 
 
Também conseguimos ver que suas funções na produção vem desde o nascimento das aves até o 
momento do abate, lidando com procedimentos como vacinação, cuidadossanitários, transporte, 
informações, doenças e tudo o que se relaciona com o bem estar animal, além disso, eles auxiliam os 
produtores em como deve ser realizado o manejo com os animais, instruindo os granjeiros a atuar de 
uma forma que garanta o bem estar animal. 
 
Ele conta na entrevista que, para ele, não existe desvantagens, e a maior vantagem que ele diz é ver 
que os animais estão recebendo os devidos cuidados – podendo-se entender que ele realmente faz um 
trabalho que gosta e se preocupa. Vemos que o RT é uma das peças-chaves para que a produtividade 
seja alcançada com poucos prejuízos e perdas, sendo assim, gerando bem estar animal até o dia do 
abate. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
REFERÊNCIAS 
 
Conselho Regional de Medicina Veterinária, Estado de São Paulo. Manual de Responsabilidade 
Técnica e Legislação. 4ª Edição Revisada. São Paulo: CRMV SP, 2019. 
 
LORENZONI, Rodrigo. Guia Básico de Responsabilidade Técnica em Estabelecimentos Avícolas. 1ª 
Edição Revisada. CRMV RS, 2014. 
 
Legislação Responsável Técnico. CRMV-MG. Disponível em: 
<http://www.crmvmg.gov.br/manualrt/legislacao-interesse-rt.html>. Acesso em: 24 Mai 2020. 
 
O Que é Ser Um Responsável Técnico? CRMV-MG. Disponível em: 
<http://www.crmvmg.gov.br/manualrt/o-que-e-ser-responsavel-tecnico.html>. 
Acesso em: 23 Mai 2020. 
 
Legislação Avicultura. Câmara Legislativo. Disponível em: 
<https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1960-1969/lei-5517-23-outubro-1968-375057-
publicacaooriginal-1-pl.html> Acesso em: 26 Mai 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.crmvmg.gov.br/manualrt/legislacao-interesse-rt.html
http://www.crmvmg.gov.br/manualrt/o-que-e-ser-responsavel-tecnico.html
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1960-1969/lei-5517-23-outubro-1968-375057-publicacaooriginal-1-pl.html
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1960-1969/lei-5517-23-outubro-1968-375057-publicacaooriginal-1-pl.html

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